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Norma para laminados entra em nova consulta nacional

A segunda consulta nacional para a norma ABNT NBR 14697 — Vidro laminado teve início no dia 14. O novo texto pode ser acessado no site da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) até o dia 12 de janeiro de 2023 – para opinar sobre ele, basta criar um cadastro e fazer login.  A revisão da norma foi realizada pelo Comitê Brasileiro de Vidros Planos (ABNT/CB-37) e tem como objetivo atualizar seu conteúdo.

Este texto foi originalmente publicado na edição 600 (dezembro de 2022) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Crédito da foto de abertura: Magnetu/stock.adobe.com

 

Mudança no transporte de vidros

Você está por dentro da Resolução Nº 552 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), de 17 de setembro de 2015? Se não está, deveria: o texto, que entrou em vigor no dia 1º de janeiro deste ano, estabelece novas regras para o transporte de carregamentos em veículos rodoviários de carga, como caminhões, caminhonetes e picapes.

Segundo o Contran, as mudanças são válidas para o transporte de vidro. Por isso, saiba a seguir o que deve ser feito para atender a resolução na hora de carregar seu veículo.

Cintas: não saia sem elas
Embora muitos profissionais utilizem cordas para amarrar as cargas, seu uso é proibido pela resolução. Em vez delas, são permitidas somente cintas têxteis, correntes ou cabos de aço. Mas, atenção: no caso específico do nosso material, Cláudio Lúcio da Silva, instrutor técnico da Abravidro, ressalta que apenas as cintas podem ser utilizadas, pois o vidro não pode ser colocado em contato direto com materiais metálicos.

Na hora de comprar as cintas, é necessário ter em mente que elas precisam apresentar resistência total à ruptura por tração de, no mínimo, duas vezes o peso da carga. Além disso, seu mecanismo de tensão (que mantém a cinta presa e esticada) precisa ser verificado periodicamente durante o trajeto — e reapertado quando necessário.

Apesar de tudo, não precisa jogar fora as suas cordas: Cláudio Lúcio aponta que seu uso ainda é permitido para amarrar a lona de cobertura, quando isso for necessário. Ele também dá outra dica para o transporte do vidro: “A resolução não cita nem impede o uso de materiais de proteção, como espuma ou película de EVA entre a cinta e as chapas. Então, se considerar mais adequado usá-los para garantir a segurança das peças, não precisa pensar duas vezes”.

Carga presa na madeira? Também não pode!
O texto do Contran proíbe de igual modo a fixação das cintas nas partes de madeira da carroceria ou em ganchos metálicos presos a ela. Onde prender a cinta, então? Segundo o documento, os pontos de amarração devem estar fixados na parte metálica da carroceria ou no próprio chassi. Da mesma forma, os cavaletes em que os vidros são acondicionados não podem ser fixados exclusivamente no piso de madeira da carroceria, e sim em sua estrutura metálica.

Veículos fabricados a partir de 1º de janeiro de 2017 já saem de fábrica com esses dispositivos em concordância com a nova resolução. Os mais antigos precisam passar por essa adequação. Não se esqueça de pedir que seja colocada uma placa ou adesivo de identificação em local visível, contendo:

– Nome e CNPJ do fabricante dos dispositivos;
– A frase: “Veículo com dispositivos de ancoragem para amarração de carga de acordo com a Resolução Contran 552/2015

Devo amarrar por dentro ou por fora?
Outra prática que deve ser abandonada imediatamente é a amarração dos vidros pelo lado externo da carroceria: agora, isso só pode ser feito quando a carga ocupar totalmente o espaço interno entre suas laterais. Se a carroceria do veículo for aberta e houver espaço entre a carga e as guardas laterais, as cintas só podem ser presas a pontos de fixação que estejam do lado interno.

Quer uma ajuda? Veja nas ilustrações o que pode e o que não pode ser feito:

Transporte2

ATENÇÃO!
Fabrício Luquetti, consultor jurídico da Abravidro, alerta que veículos flagrados desrespeitando essas determinações podem sofrer uma série de punições:

Para o motorista: perda de pontos na Carteira nacional de habilitação (CNH), variando de acordo com o número de infrações cometidas;
Para o proprietário do veículo: multas com valores de até R$ 195,23;
Para ambos: retenção do veículo (caso não seja possível regularizar a situação no local), e responsabilização civil e criminal por qualquer acidente causado pela irregularidade(como a queda de peças de vidro na via).

Segundo Luquetti, caso o comprador seja o responsável pelo carregamento feito de modo incorreto, a processadora ou vidraçaria está isenta de penalidades, mesmo que tenha permitido a retirada dos seus produtos dessa forma. Mesmo assim, ele orienta que, nesse caso, a empresa coloque na nota fiscal que o cliente está ciente dos termos da resolução e que ela não tem qualquer responsabilidade quanto ao transporte — acrescente-se ainda um campo para que o comprador preencha com sua assinatura e data.

Este texto foi originalmente publicado na edição 543 (março de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Valorizando os vidraceiros

Os vidraceiros são parte fundamental para a realização de inúmeros projetos arquitetônicos impressionantes. Buscando dar visibilidade e reconhecimento ao trabalho e talento desses profissionais, Gabriel Batista, diretor do Grupo Setor Vidreiro, criou o campeonato Os Melhores Vidreiros do Brasil. A competição, realizada em parceria com a Abravidro, teve seus vencedores anunciados no fim de fevereiro. Confira detalhes dos projetos a seguir.

Campeões dos campeões

Os primeiros colocados de todas as categorias da premiação, eleitos por votação popular, disputaram o título de Campeão dos Campeões. A escolha dos vencedores (conheça-os nas páginas seguintes) foi feita por um júri técnico composto por projetistas, coordenadores técnicos, fornecedores e, claro, proprietários de vidraçarias (não disputando o prêmio), todos com grande conhecimento das aplicações do nosso material. “Fui surpreendido tanto pela qualidade como pela originalidade e diversidade dos trabalhos. Eles vão desde pequenos objetos a obras grandiosas”, revela Batista.

Sobre a criação do campeonato, ele diz: “Precisávamos fazer algo para despertar o orgulho dos vidraceiros, mostrando a eles mesmos o que outros profissionais estão fazendo em diferentes regiões”. A ideia era reforçar a necessidade de se reinventar e sair da zona de conforto diariamente.

Troféu vidreiro

Para fazer jus ao setor, os troféus do campeonato (foto no início da reportagem) foram feitos com vidro extra clear Diamant, da Cebrace, com espessura de 12 mm, impressão digital e pintura feitas pela Color Vidros. A base, também de Diamant 12 mm, recebeu lapidação reta e é colada com cola ultravioleta, além de suporte de silicone.

Os vencedores

 

Cubo de vidro na entrada do Edifício Comercial Prime Tower

vp_melhoresvidreiros-cubo1Santa Rita Vidros Especiais

Florianópolis

– Conclusão da obra: 2014

– Vidros: temperados incolores 10 mm na fachada, temperados laminados incolores 30 mm (10+10+10 mm) nas colunas e vigas e temperados laminados incolores 16 mm (8+8 mm) na cobertura

– Diferenciais: “É um cubo feito completamente de vidros especiais, inclusive em sua sustentação”, descreve o arquiteto André Athayde, do Departamento de Obras e Projetos da Santa Rita.

– Desafios: para adaptar o cubo à arquitetura do prédio, foram feitos estudos preliminares em computador e consulta às fabricantes vidreiras e normas técnicas. Os spiders e ferragens para fixação dos vidros foram produzidos especialmente para a obra.

vp_melhoresvidreiros-santaritaGabriel Batista, do Grupo Setor Vidreiro, em São José (SC): troféus e prêmios (84 ferramentas Bosch e Starrett e R$ 1.250,00) foram entregues à equipe da Santa Rita Vidros Especiais

Contato: www.vidroslaminados.com.br

Fechamento de piscina

vp_melhoresvidreiros-piscinaR4 Tecnologia em Vidros

Salvador

– Conclusão da obra: 2015

– Vidros: temperados multilaminados 30 mm (10+10+10 mm)

– Diferenciais: José Romão da Silva Neto, proprietário da R4, ressalta a variedade de aplicações do vidro, “possível graças ao trabalho junto ao arquiteto Cássio Ribeiro, um admirador do vidro”.

– Desafios: segundo Romão, todas as técnicas para o projeto já haviam sido usadas pela empresa em outras obras. Mesmo assim, houve emprenho na execução do serviço.

Claraboia de vidro na Academia Infinity

vp_melhoresvidreiros-claraboia

R4 Tecnologia em Vidros

Salvador

– Conclusão da obra: 2014

– Vidros: temperados laminados 12 mm (6+6 mm)

– Diferenciais: a grande cobertura envidraçada da academia conta com nada menos que 319 m² de temperados laminados.

– Desafios: a R4 já teve outras experiências na instalação de coberturas de vidro – dessa forma, focou-se na especificação dos temperados laminados para garantir a segurança dos usuários da piscina logo abaixo dela.

vp_melhoresvidreiros-r4Equipe da R4 Tecnologia em Vidros, de Salvador, recebe seus troféus e prêmios de Gabriel Batista. Pela segunda colocação, a empresa ganhou 80 ferramentas Starrett e R$ 500,00. A recompensa pelo terceiro lugar foram mais 80 ferramentas Starrett, além de R$ 250,00

Contato:

r4tecnologiaemvidros.com.br

Vencedores por voto popular!

A primeira etapa do campeonato Os Melhores Vidreiros do Brasil contou com nove categorias, decididas por votação popular no site da premiação. Os três primeiros colocados em cada uma foram anunciados no dia 15 de fevereiro. O 1º lugar de cada categoria, então, disputou o prêmio Campeão dos Campeões, decidido por um júri técnico composto por especialistas de diferentes Estados. Conheça a seguir todas as empresas que conquistaram as primeiras, segundas e terceiras colocações na opinião dos milhares de votantes pelo Brasil!

tabela

Os Melhores Vidreiros do Brasil em números

– 54 empresas participantes;

– 89 trabalhos inscritos;

– 10 categorias, sendo 9 definidas por votação popular e a décima, Campeão dos Campeões, decidida por um júri técnico;

– 9 Estados do Brasil tiveram projetos premiados: Bahia, Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Fale com eles!

Abravidro — www.abravidro.org.br

Campeonato — www.melhoresvidreirosdobrasil.com.br

Grupo Setor Vidreiro — www.setorvidreiro.com.br

Este texto foi originalmente publicado na edição 531 (março de 2017) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Beneficiamento moderno = produção eficaz

Sabe aquela tecnologia que você já ouviu falar, mas ainda não instalou em sua empresa? Ela pode ser uma importante aliada para fazer seu beneficiamento mais eficiente, além de garantir que seu vidro tenha valor agregado — duas condições básicas para uma processadora se manter competitiva nos tempos atuais. Por isso, nesta reportagem de O Vidroplano, conheça algumas tecnologias já disponíveis no Brasil que podem te ajudar no dia a dia e saiba quais os benefícios de cada uma.

CONTROLE DO PROCESSO
system control room

– Sistemas de supervisão e qualidade: controle eficiente
O que é?
Softwares e aparelhos especializados no gerenciamento da produção de uma processadora. Existem vários tipos diferentes disponíveis no mercado, incluindo aqueles que permitem customização.
Vantagens
Alguns incluem módulos administrativos e financeiros. Outros focam na qualidade do vidro, checando fatores como:
– dimensional das peças;
– empenamento;
– ondulação devido a marcas dos rolos de têmpera;
– anisotropia — fenômeno físico no qual a superfície do vidro aparenta ter manchas semelhantes a um arco-íris.

Claro que essas soluções não descartam a existência de um setor de qualidade nas empresas.

Soluções disponíveis

sistema_keraglassSupervision Intelligent 
Fabricante: Keraglass
Características técnicas: Sistema de controle para fornos de têmpera. Tem o objetivo de “levar” o operador para dentro do equipamento, oferecendo diagnósticos para problemas. Um modelo já está presente no Brasil.
– possui controle de aquecimento dinâmico;
scanner para detecção da temperatura do vidro;
– faz monitoramento de consumo.

sistema_glastoniLook (foto 2)
Fabricante: Glaston
Características técnicas: Sistema integrado online de qualidade do vidro, seja em cargas completas ou peças individuais, incluindo onda de rolete (empenamento das bordas) e anisotropia. No Brasil, são três sistemas instalados, além de quatro na América do Sul.
– detecção antecipada de problemas;
– retorno imediato do vidro para o operador fazer correções rápidas;
– medição instantânea de anisotropia.

Insight
Fabricante: Glaston
Características técnicas: Linha de softwares para gerenciamento de empresas, incluindo automação das máquinas. Possui ainda um aplicativo para dispositivos móveis. Segundo a Glaston, um Insight está instalado em nosso País — e mais dois chegarão em breve.
– indicação do consumo elétrico de cargas;
– faz autocorreções em aspectos como temperatura do forno.

 

PRÉ-PROCESSAMENTO

– Movimentação de chapas com robôs: eficiência e economia
O que é?
Tecnologia dominada na Europa, é utilizada para o trabalho em processadoras em turnos com alta produtividade e grande volume de vidros com tamanhos e formas variadas.
Vantagens
– dispensam operador, diminuindo o risco de acidentes;
– diminuem o tempo de trabalho, já que o processo se torna automatizado e menos suscetível a erros humanos.

Solução disponível

bovone_robôsBovone Robotic System — BRS
Fabricante: Bovone
Características técnicas: Movimenta e rotaciona o vidro. Formado por grandes robôs, permite o carregamento de lapidadoras verticais sem operador. A tecnologia é fornecida pela italiana Comau. No Brasil, três empresas possuem o sistema instalado.
– funciona a partir de sistema de código de barras;
– os robôs também podem ser operados de forma manual.
– Automatização da entrada e saída do vidro durante furação/recorte
O que é?
Visa à otimização do processo, utilizando técnicas computadorizadas e mecânicas para garantir a padronização do trabalho.
Vantagens
– sem necessidade de operadores;
– elimina falhas e esforço físico dos funcionários;
– garante um processo mais veloz.

Solução disponível

sglassAlpha Jet 2500
Fabricante: SGlass
Características técnicas: Executa furos e recortes em chapas de vidro plano. Combina eficiente sistema a jato d’água com movimentação do vidro de forma totalmente automática.
– produtividade três vezes maior do que ferramentas;
– mesa de entrada possui esquadrejador automático;
– alta produtividade e baixo custo operacional.

 

Colchão de água: firmeza sem perder a maciez
O que é?
O colchão de água se move horizontalmente sobreposto à cabine de processamento, girando em torno da ferramenta. Fica a uma distância de cerca de 0,5 mm do vidro, fornecendo pressão suficiente para evitar vibrações durante o beneficiamento.
Vantagens
– garante melhor apoio para o vidro;
– impede marcas na peça;
– revestimentos do vidro permanecem intocados por roletes ou guias que poderiam danificá-los.

Solução disponível
lisec
KBF
Fabricante: Lisec
Características técnicas: Centro vertical de processamento de bordas. Totalmente automático, o maquinário conta com funções integradas de furação e fresa. Diferente dos centros de usinagem tradicionais, trabalha somente com ferramentas (quarenta posições, no total), sem o uso de jato d’água. A Lisec já vendeu unidades do equipamento para empresas nacionais — e até o fim deste ano estarão em funcionamento.
– faz o processamento de temperados e laminados;
– é adequado também para vidros com revestimentos, pois a superfície frontal da peça permanece intocada;
– conta com posicionamento automático das chapas.

LAMINAÇÃO

Convecção: maior produtividade e menos consumo de energia
O que é?
A técnica de convecção, que consiste em rajadas de ar quente, é usada na têmpera há tempos — e também se aplica à laminação. Atualmente, o processo de laminação mais comum no Brasil é o baseado em fornos com radiação infravermelha — a camada intermediária, seja PVB ou EVA, adere ao vidro pelo calor de lâmpadas de alta potência. Existe ainda um sistema misto, com radiação e convecção, também encontrado em empresas brasileiras. Porém, na Europa, os mais usados são fornos que usam apenas convecção (chamados de convecção plena ou total), pois possuem vários benefícios em relação à radiação.
Vantagens
– economia de energia elétrica, pois a temperatura do forno é menor do que no sistema de radiação;
– maior produtividade em comparação com fornos de radiação;
– melhor processamento de vidros especiais. O low-e, por exemplo, absorve menos radiação por conta de sua superfície, fazendo o forno trabalhar ainda mais. Com a convecção plena, esse problema não ocorre.

Soluções disponíveis

tk_laminaçãoLamijet Convection
Fabricante: TK
Características técnicas: O forno da fabricante italiana possui aquecimento por circulação de ar quente de elevada capacidade, além de sistema de resfriamento forçado. Trabalha com laminação de PVB, EVA e SentryGlas (película estrutural da Trosifol, marca da Kuraray), e possui câmara com carrinho porta-travessas.
– máxima uniformidade de temperatura;
– regulagem da temperatura com termopar conectado a termorregulador digital;
– porta lateral para otimização dos espaços.

forno_glastonProL
Fabricante: Glaston
Características técnicas: O forno usa a convecção plena, que não faz distinção entre tipos de vidro. A tecnologia permite melhor controle sobre a temperatura da câmara, fazendo a transferência de calor de forma mais precisa. Vale lembrar que a Glaston oferece o ProL-zone, um sistema de upgrade para fornos de laminação que faz a troca da câmara de aquecimento.
– trabalha com qualquer vidro, como low-e e impressos;
– segundo a empresa, possui o dobro da velocidade de produção de fornos com radiação+convecção;
– processo livre de receita: é preciso apenas definir um parâmetro para a máquina trabalhar sozinha;
– economia considerável nos custos de energia.

 

TÊMPERA

Têmpera química: vidros até dez vezes mais resistentes
O que é?
O processo de têmpera química é baseado na troca de íons. Difícil de entender? Na verdade, é mais simples do que parece:
– O vidro é imerso em um tanque, recebendo um banho de sais de potássio a temperaturas maiores que 400ºC;
– Ocorre, então, a tal troca: íons de potássio, presentes no tanque, substituem os íons de sódio que estão na superfície de nosso material.
Vantagens
Com esse processo, a resistência do vidro aumenta: uma peça temperada quimicamente é de cinco a dez vezes mais resistente mecanicamente que um temperado pelo processo térmico tradicional, quando submetida à mesma força. É indicado para produções específicas, incluindo vidros finos (usados em celulares, por exemplo), curvos e blindados. Todos os float podem passar pela têmpera química, com exceção dos revestidos ou daqueles com composição química diferente do tradicional.

Uma curiosidade: o vidro Dragontrail X, da AGC, usado na cobertura dos bancos de reserva presentes nos estádios da Copa do Mundo de futebol em 2014, aqui no Brasil, era temperado quimicamente.

Solução disponível

tk_temperaCT
Fabricante: TK
Características técnicas: A linha CT de fornos para têmpera química da empresa italiana possui quatro modelos diferentes, cada um para dimensões de chapas diferentes, com capacidade máxima de até 15 toneladas.
– trabalha com espessura mínima de 0,5 mm;
– possui câmara de pré-aquecimento e sistema automático de carregamento;
– mantém alta qualidade óptica, garantindo chapas sem distorções;
– faz a têmpera de vidros voltados para vários setores, como eletrônicos, arquitetura, construção civil, automobilístico, entre outros.

Fale com eles!
Bovone — www.bovone.com
Comau — www.comau.com
Glaston — www.glaston.net
Keraglass — www.keraglass.com
Lisec — www.lisec.com
SGlass — www.sglass.com.br
TK — www.tkitaly.com

Este texto foi originalmente publicado na edição 531 (março de 2017) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.