Arquivo da tag: Energia solar

Parque solar para fábrica da Vivix entra em funcionamento

Já está funcionando o projeto Unidade Geradora Fotovoltaica Maravilhas I, parque solar construído pela Atiaia Renováveis (empresa do Grupo Cornélio Brennand) para atender de forma exclusiva a fábrica da Vivix, em Goiana (PE). A obra se localiza a 1,6 km da usina, em um terreno com área útil de 85 ha. Os equipamentos para a construção da unidade foram importados da China e Espanha, contando ainda com peças produzidas no Brasil. Com 27,5 MW de potência instalada, o parque solar está apto a atender todo o consumo da Vivix com energia 100% limpa, reforçando o alinhamento da empresa com a agenda ESG (Environmental, Social and Governance).

Este texto foi originalmente publicado na edição 614 (fevereiro de 2024) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Foto de abertura: Divulgação Atiaia Renováveis

Guardian traz ao Brasil a primeira solução nacional de Integração Fotovoltaica em Edificações

A Guardian, em parceria com a Garantia Solar, trouxe ao Brasil a primeira solução nacional de Integração Fotovoltaica em Edificações. Conhecida como sistema BIPV – sigla em inglês para Building Integrated PhotoVoltaics, funciona da seguinte forma: em vez de adicionar módulos solares convencionais a um edifício após a conclusão, a solução (um sistema fotovoltaico revestido por células fotovoltaicas) permite a integração dos elementos de geração de energia solar ao próprio design da obra. De acordo com Fábio Reis, gerente de Desenvolvimento de Produtos da Guardian, os sistemas BIPV podem ajudar a reduzir os custos de eletricidade e as emissões de carbono operacionais das edificações, bem como aumentar o valor do empreendimento, além de acrescentar uma estética inovadora – combinando funcionalidade e design arquitetônico no mesmo projeto. O lançamento terá vidros de controle solar e pode ser adquirido em opções com módulos coloridos, sendo totalmente customizado para cada projeto, sejam comerciais ou residenciais, além de retrofits.

Este texto foi originalmente publicado na edição 614 (fevereiro de 2024) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Foto de abertura: Divulgação Guardian

Workshop da Absolar debate oportunidades no Brasil

A Absolar promoveu no dia 6 de julho, no teatro B32, em São Paulo-SP, o workshop Mercado Livre Absolar. O evento visou a discutir a participação e o potencial da energia solar no mercado livre de energia, e contou com a Abravidro como uma das apoiadoras. O encontro reuniu tanto lideranças da Absolar quanto representantes da indústria, do comércio, players do setor fotovoltaico e entidades de classe. Um dos destaques da programação foi o matchmaking, espaço para interessados em energia solar e fornecedores conhecerem potenciais parceiros.

Este texto foi originalmente publicado na edição 607 (julho de 2023) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Crédito da foto de abertura: Divulgação Absolar

Governo federal inclui segmento fotovoltaico no Padis

No dia 29 de março, o governo federal publicou um decreto que inclui o segmento de painéis fotovoltaicos no Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria (Padis). Com a ação, os painéis solares e os materiais que os compõem, incluindo vidros temperados, passarão a contar com alíquota zero do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto de Importação e PIS/Cofins. A medida é mais um estímulo à importação de vidros pelo setor de energia solar, o que faz com que o setor de vidros planos brasileiro não se beneficie do ciclo virtuoso da energia solar no Brasil.

Este texto foi originalmente publicado na edição 604 (abril de 2023) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Crédito da foto de abertura: anatoliy_gleb/stock.adobe.com

Vivix instalará parque solar em Goiânia

A Vivix instalará um parque solar para abastecer 100% do consumo de energia elétrica em sua usina em Goiana (PE). Nomeada de Unidade Geradora Fotovoltaica Maravilhas I, a usina estará situada a 1,6 km da planta e terá 27,5 MW de potência instalada. A meta é garantir que o parque solar, a ser construído pela Atiaia Renováveis (empresa do mesmo grupo da Vivix, o Cornélio Brennand), esteja apto para operar em janeiro de 2024.

Vidros pelo Brasil
Diversas edições da mostra de arquitetura e design de interiores Casa Cor brilharam com a aplicação de vidros e espelhos da Vivix, que forneceu os materiais para alguns ambientes em diversos Estados.

Entre os destaques, na Bahia, a arquiteta Celeste Leão assinou a Casa de Saúde Solange Fraga, onde utilizou espelhos Spelia Incolor e Decora Nude. Em Pernambuco, no Living Oculum Deca, os arquitetos Luiz Dubeux e João Vasconcelos escolheram peças de Vivix Lamina Translúcido, Decora Efeito Bronze e espelhos Spelia Incolor.

Este texto foi originalmente publicado na edição 600 (dezembro de 2022) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Crédito da foto de abertura: evoks24/stock.adobe.com

Processadora instala painéis fotovoltaicos em seus galpões

A Santa Rita Vidros Especiais, de São José (SC), instalou 532 painéis fotovoltaicos nos galpões de sua unidade. Segundo a processadora especializada na produção de vidros laminados, o objetivo é tornar-se uma empresa ecologicamente correta e gerar sua própria energia por meio de fontes renováveis, após ter observado a posição solar privilegiada da região. A Santa Rita informa também que seu sistema fotovoltaico gerará cerca de 266 mil kWh por ano – com isso, a fábrica deixará de emitir, aproximadamente, 30 t de CO2 por ano, o equivalente a 4 mil árvores.

Este texto foi originalmente publicado na edição 588 (dezembro de 2021) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Alíquota de importação para temperados para painéis fotovoltaicos é zerada

A Resolução Gecex Nº 217, publicada no Diário Oficial da União (DOU) em 20 de julho, zerou a alíquota do Imposto de Importação para vidros temperados com espessuras de 2 a 4 mm direcionados a módulos solares fotovoltaicos. A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) é a responsável por esse pleito junto ao governo federal. A decisão por essa redução tarifária considera a indisponibilidade do vidro com as características necessárias para a produção dos painéis no Brasil. A Abravidro e a Associação Brasileira das Indústrias de Vidro (Abividro) atuaram junto ao governo para mostrar que o setor vidreiro nacional é capaz de processar o material conforme as especificações necessárias e conseguiu reduzir a quantidade de vidro que será beneficiada pela medida à metade. Vale destacar que a medida é temporária, com vigência de 12 meses contados a partir de 27 de julho deste ano e limitada à importação de 70 mil toneladas dos referidos vidros.

Este texto foi originalmente publicado na edição 584 (agosto de 2021) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Mercado de energia solar traz oportunidade para setor vidreiro

Se alguns dos principais clientes de nosso segmento, como a construção civil, ainda sofrem as graves consequências do coronavírus na economia (veja como se comporta o setor automotivo clicando aqui), um deles não tem do que reclamar: o ramo de energia solar fotovoltaica cresce a olhos vistos há anos no Brasil – e números recentemente divulgados mostram que a pandemia não o freou. Por isso, as empresas vidreiras precisam ficar ligadas: a demanda por vidros para painéis fotovoltaicos pode ajudar nosso setor na retomada das atividades.

Dados impressionantes
Levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) divulgado em setembro mostra que o País ultrapassou a marca de 300 mil conexões de geração distribuída – esse é o tipo de energia gerada no próprio local de consumo ou próximo a ele. Nos últimos 12 meses, foram adicionados cerca de 162 mil novos sistemas como esse, o que representa um crescimento de mais de 130% em relação ao mesmo período anterior. Ou seja, nem a pandemia conseguiu frear a busca por essa tecnologia.

Outros dados relevantes:

Mais de 370 mil unidades consumidoras utilizam os 300 mil sistemas conectados à rede;

– São 6,4 GW de capacidade instalada no território nacional;

– Os consumidores residenciais são os líderes do número de sistemas: representam 72,5% do total. Na sequência, vêm as empresas dos setores de comércio e serviços (17,7%) e consumidores rurais (6,8%);

– Já no quesito potência instalada, os setores de comércio e serviços ficam na frente, com 39,1% do total. Em seguida estão os consumidores residenciais (38,0%) e rurais (12,7%);

– A tecnologia solar fotovoltaica está presente em mais de 5 mil municípios e em todos os Estados brasileiros;

Os cinco Estados com mais potência instalada: Minas Gerais, Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná e Mato Grosso.

 

vp_mercado2O Centro de Pesquisas e Eficiência Energética do Grupo Caoa, localizado no Distrito Agroindustrial de Anápolis (GO), tem, instalada pela Sunew, uma das maiores aplicações de OPV do mundo em um prédio. A fachada conta com mil m² de laminados com esse filme – e, em uma parte da estrutura, os fotovoltaicos ajudam a formar a logomarca da empresa.

 

Matéria-prima nacional
O vidro aplicado nos painéis fotovoltaicos deve ser o de baixo teor de ferro, conhecido como extra clear. Atualmente, apenas a Cebrace fabrica o produto no País – as demais usinas o importam. Segundo um estudo da Greener, consultoria do setor energético, os módulos nacionais representam apenas 4,4% do mercado. “Infelizmente, as tributações sobre a indústria os deixam, em média, 20% mais caros do que os importados. Praticamente todas as instalações este ano utilizaram produtos estrangeiros”, revela Luís Augusto Knorst, diretor da DVM Solar, divisão da processadora DVM Vidros.

Esses números têm explicação: ainda não existe a fabricação integral dos módulos no Brasil. “Somos um grande importador de painéis, mas, ao longo dos anos, conseguimos fortalecer cada vez mais a cadeia produtiva”, reflete Bárbara Rubim, vice-presidente de Geração Distribuída da Absolar. Hoje, é possível encontrar várias empresas que montam esses equipamentos no território nacional.

Para incentivar o segmento, em agosto, o governo federal decidiu zerar a alíquota de importação de diversos equipamentos de energia solar – a decisão é válida até o fim de 2021. Segundo reportagem do site da revista Veja, publicada no início deste mês, algumas empresas receberam a notícia de forma positiva, pois a mudança deverá provocar redução de custos. Porém, os críticos afirmam que os produtos beneficiados são voltados para projetos de geração centralizada, como as fazendas solares de grande porte, o que vai gerar pouco benefício aos pequenos consumidores.

 

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Os vidros da claraboia central do Morumbi Shopping, em São Paulo, ganharam adesivação do produto Sunew Flex, indicado para obras com vidro já existentes. Além de produzir energia, a solução melhora a gestão da luminosidade e proporciona maior conforto térmico ao interior do ambiente

 

Demanda a ser explorada
Apesar do crescimento expressivo, ainda é uma parcela minúscula da sociedade que utiliza energia solar: apenas 0,4% dos 84,4 milhões de brasileiros consumidores de eletricidade. Para Filipe Ivo, diretor de Novos Negócios da Sunew, fabricante de tecnologia fotovoltaica orgânica (OPV, saiba mais a seguir), a expansão em massa desse número passa pela conscientização das vantagens ambientais e econômicas da solução. “Estamos presentes em eventos e nos canais digitais com grande foco na educação do público, divulgando dados de relevância como grandes marcos do mercado, sua história e detalhes do funcionamento”, explica o diretor enfatizando a importância do diálogo direto com o consumidor.

Por ser uma tecnologia competitiva, garante a produção de energia a preços menores do que de outras matrizes energéticas, como a hidrelétrica. Prova disso está nos planos para a instalação desses sistemas nas residências do programa Casa Verde e Amarela, anunciado pelo governo federal para substituir o Minha Casa, Minha Vida.

No entanto, antes de a conta de luz diminuir, é necessário investir no sistema fotovoltaico a ser instalado em sua casa ou empresa. Mesmo assim, é algo mais simples do que parece. “Nos dias atuais, o acesso a linhas de crédito com taxas atrativas e prazos alongados é fundamental para o aumento do número de usuários”, afirma Luís Knorst, da DVM Solar. “Nós montamos uma equipe que auxilia o cliente na escolha da linha que melhor se adequa à necessidade dele, ajudando com a documentação requisitada pela instituição bancária e até mesmo entrando em contato com ela para atualizar o processo”, comenta. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por exemplo, criou o Finame – Energia Renovável, financiamento voltado tanto para pessoas jurídicas como físicas. E vale reforçar a queda de preço dos módulos: nos últimos dez anos, caiu cerca de 80%.

 

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Mobiliários urbanos também podem gerar energia fotovoltaica, basta ver exemplos como as “árvores solares” (foto), instaladas ao redor do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, e em pontos de ônibus. A energia produzida é usada na iluminação e também habilita o carregamento de smartphones por meio de entradas USB

 

Por que investir?
A Absolar aposta que o setor fotovoltaico será importante na retomada econômica nacional. “A energia solar terá função cada vez mais estratégica para atingirmos as metas de desenvolvimento, sobretudo neste momento, já que se trata da fonte renovável que mais gera empregos no mundo”, analisa Bárbara Rubim, da Absolar. De fato, o Brasil está bem nesse quesito: segundo ranking da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena), terminamos 2019 como o 8º país que mais gerou empregos no setor de energia solar fotovoltaica, à frente de líderes históricos desse mercado, como Alemanha e Reino Unido.

A arquitetura moderna também se beneficia de seu uso, comenta Ivo, da Sunew.

“Quando se fala em planejamento urbano, é impossível evitar o tema da verticalização. A tendência mundial de construção de arranha-céus tem a vantagem de abrigar mais pessoas, mas pode levar à formação de ilhas de calor”, reflete. “O OPV é uma forma de minimizar esses efeitos, visto que pode ser aplicado em fachadas de vidro e outras superfícies em que as tecnologias fotovoltaicas tradicionais são incapazes de alcançar.” O OPV é a terceira geração de células solares: um filme flexível e semitransparente, que pode ser laminado entre vidros, permitindo diversas aplicações envolvendo nosso material.

Um estudo de caso que revela como o negócio pode trazer grande retorno às empresas vidreiras é o da DVM. Sua divisão de energia começou a operar em 2016, na matriz da processadora, em Imperatriz (MA). Hoje, conta com três filiais – em Balsas e São Luís, ambas no Maranhão, e Teresina, no Piauí – e mais de 200 projetos instalados em funcionamento nos Estados do Maranhão, Pará, Tocantins e Piauí. “Nossa gestão foca principalmente no atendimento ao cliente e no pós-venda, pois vimos certa deficiência em relação a esse tipo de suporte”, afirma Knorst. “Prevíamos um aumento considerável da demanda, porém nossas expectativas foram superadas. As novas possibilidades de financiamento possibilitaram que uma gama maior de clientes tivesse acesso à tecnologia, deixando de ser restrito a um grupo seleto com dinheiro guardado.”

Este texto foi originalmente publicado na edição 574 (outubro de 2020) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Pernambuco ganhará novo parque de energia solar

A cidade pernambucana de São José do Belmonte receberá o maior complexo solar fotovoltaico do Brasil e um dos maiores do mundo, fruto do acordo fechado entre o governo do Estado e a empresa Solatio Energia. Com investimento de R$ 3,5 bilhões, o empreendimento terá sete usinas, distribuídas em 2.270 ha, com capacidade instalada para gerar 1,1 GW — o que permitiria fornecer energia elétrica para 670 mil residências —, e deve entrar em operação comercial em 2021, com plena operação em 2022. Estima-se que, aproximadamente, mil postos de trabalho diretos serão gerados durante a fase de construção.

Este texto foi originalmente publicado na edição 558 (junho de 2019) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Pele de vidro fotovoltaica no Brasil

O uso de filmes fotovoltaicos em vidros para geração de energia está ganhando espaço no Brasil. O Centro Administrativo Tatuapé do Itaú-Unibanco, em São Paulo, está entre as obras que os utilizam: uma de suas faces é toda revestida com uma fachada de vidro fotovoltaico. A estrutura, montada este ano, é composta por trilaminados com espessura de 12,72 mm — as folhas externa e interna de cada painel são temperadas, enquanto a do meio é uma peça float com aplicação de filme fino de silício amorfo, que permite a geração de eletricidade. Segundo Reinaldo Chohfi, desenvolvedor do projeto e diretor da GeoDesign Internacional, a geração total estimada de energia do sistema é de mais de 6.300 kWh/ano.

A pele de vidro tem 232,26 m² de área e os painéis posicionados em frente às janelas têm semitransparência de 20%; os colocados entre elas são opacos (todos foram produzidos pela empresa Onyx Solar). Além da geração de energia, a estrutura reduz a passagem de calor para o interior do edifício em 68% (em frente às janelas) e 78% (nas paredes de alvenaria) e atenua a passagem de som em 34 dB. O vão entre a pele de vidro fotovoltaica e a fachada de alvenaria do edifício também contribui para o conforto térmico, possibilitando ventilação natural entre elas.

Este texto foi originalmente publicado na edição 552 (dezembro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

A luz que faltava para o crescimento

Em abril do ano passado, O Vidroplano publicou uma reportagem, que estampou a capa daquela edição, apontando o segmento fotovoltaico como uma grande oportunidade de negócios para o setor vidreiro nacional. Afinal, o vidro é essencial para os módulos que captam a luz solar e geram energia.

Hoje, esse mercado está ainda mais propício para investimentos: o número de fabricantes de módulos no País cresceu, foram criados canais de financiamento para fomentar esse ramo e a produção de energia é cada vez maior. Por isso, decidimos voltar ao tema.

Como é a presença de nossas companhias nesse setor? Será que estamos prestando atenção a esse mercado? O que fazer para atuar nele? Essas e outras respostas, você confere a seguir.

Os motivos do crescimento
DCIM100MEDIADJI_0311.JPGUma explicação bastante óbvia é a quantidade de Sol que o Brasil recebe: a região menos ensolarada por aqui possui radiação maior que a região mais ensolarada da Alemanha — uma das nações que mais usam esse tipo de energia. Temos um potencial gigante que já começou a ser aproveitado.

A Resolução Normativa nº 687/2015, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que atualizou a nº 482/2012, foi o marco regulatório do segmento, consolidando o interesse das empresas em investir. Marcas líderes do mercado mundial, como a alemã Calyxo e a chinesa Trina Solar, possuem representações no País e companhias brasileiras que atuam no desenvolvimento de projetos ganham espaço — a Blue Sol Energia Solar já conta com dez unidades franqueadas no interior de São Paulo.

Incentivos de redução tributária, como o Convênio ICMS nº 16/2015, que autoriza governos estaduais a isentar o Imposto sobre mercadorias e serviços (ICMS) de energias renováveis, são mais comuns, embora ainda não seja o ideal (como se verá mais para frente nesta matéria). E vale citar ainda a maior presença de grandes usinas, como a presente em João Pinheiro (MG), considerada a primeira fazenda solar do Brasil.

Para o alto e avante
Todo esse cenário contribuiu para que o Brasil garantisse um lugar entre os trinta maiores produtores desse tipo de energia no mundo. Falta bastante para atingir os líderes do setor, como a China, que conta com cerca de 130 GW instalados. Mas o cenário é promissor: dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) revelam que a produção cresce 100% ao ano desde 2012 — e nos últimos tempos deu-se um salto ainda maior:

– Em 2016, o Brasil gerou 90 MW;
– Um ano depois, passou a gerar 1.150 MWaumento de mais de doze vezes.

Para 2018, a projeção da entidade é que tenhamos 2.400 MW operacionais (mais uma vez, crescimento superior a 100%).

Desse total:
85% virão da geração centralizada, voltada para a produção em grande escala (como em usinas fotovoltaicas);
15% da geração distribuída, direcionada ao consumo próprio (residências, empresas e condomínios).

Isso, no entanto, equivale a menos de 1% da potência instalada na matriz elétrica brasileira. Por outro lado, o viés de alta se manterá: números da Empresa de Pesquisa Energética, do Ministério de Minas e Energia, indicam que a energia solar chegará a 10% da potência instalada em 2030.

Esses atuais 1.150 MW representam, grosso modo, segundo as contas da Absolar, cerca de 3 milhões de módulos — ou 5 milhões de m² de vidro aplicados. Isso sem levar em consideração o aumento deste ano e dos próximos. O número também não inclui o maior uso do módulo vidro-vidro (nosso material está em ambas as faces, de forma a encapsular as células fotovoltaicas dentro de uma peça laminada), que tem tudo para se tornar um padrão de aplicação arquitetônica dos fotovoltaicos. Ou seja, a demanda só vai se multiplicar.

É hora do vidro nacional

Algumas companhias vidreiras já se beneficiam desse crescimento e atuam de maneira sólida nesse negócio. A DVM é um exemplo: criou, em 2016, uma divisão especializada, a DVM Solar. “A empresa atua na elaboração de projetos, instalação dos sistemas fotovoltaicos, monitoramento e suporte pós-venda”, explica o diretor Luís Augusto Knorst. Para isso, compram os módulos de fornecedores nacionais ou estrangeiros e os revendem aos clientes, já que a tecnologia empregada para sua montagem é bem específica.

DCIM100MEDIADJI_0290.JPGO negócio deu tão certo que a processadora montou uma usina de geração (foto ao lado) para alimentar sua planta: com 648 módulos instalados, produz mais de 25 mil kWh por mês, sendo a maior usina em atividade no Maranhão (e essa pode ser uma solução interessante para nosso setor).

A Penha Vidros, de São Paulo, também trabalha com fotovoltaicos. Ela oferece vidros em parceria com empresas fabricantes desses equipamentos com o foco em projetos especiais e customizados. Vale citar ainda uma empresa brasileira que não é de nosso setor, mas tem tudo a ver com vidro. A Sunew é uma das líderes mundiais na pesquisa dos fotovoltaicos orgânicos (OPV) — filmes plásticos impressos com tinta semicondutora usados nos modelos vidro-vidro. Sua fábrica, em Belo Horizonte, pode produzir até 400 mil m² de OPV por ano, que já foram aplicados em obras grandiosas.

Mercado: um problema a solucionar…
Existe um entrave, no entanto: o vidro processado em nosso país é mais caro que o importado. Nossa reportagem de maio de 2017 já mostrava isso — a Dya Energia Solar, produtora de módulos, relatou na época que chegaram a usar temperados brasileiros, mas o valor era “muito superior”.

Quando a equipe de O Vidroplano visitou a feira Intersolar South America 2018, no fim de agosto deste ano, algumas empresas relataram não existir perspectiva, em curto prazo, de usarem o material fabricado por aqui. As justificativas para isso eram o preço maior e também a necessidade de homologar novamente os sistemas em caso de troca de qualquer componente, processo muito custoso às companhias.

“O principal papel do governo seria o de incentivar a instalação de novas fábricas e diminuir os impostos incidentes sobre as matérias-primas”, analisa Luís Knorst, da DVM. Segundo ele, os módulos nacionais são em torno de 20% mais caros se comparados aos produzidos no exterior.

Para Thiago Mattar, responsável pelo setor de Business Inteligence da Sunew, a concorrência com os produtos chineses é desleal. “A política estatal de subsídios e os custos reduzidos com mão de obra e energia fizeram com que a China dominasse e concentrasse o mercado mundial de módulos. Existe hoje praticamente um monopólio chinês.” Isso explica o fato de a maioria dos equipamentos instalados aqui ser chinesa ou possuir tecnologia desse país.

…e suas possíveis soluções
A Absolar trabalha em uma proposta que pode ajudar a atual situação: a inclusão dos insumos produtivos do setor fotovoltaico, abrangendo o vidro, no Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis), do governo federal. Isso permitiria diminuir a tributação e assim reduzir o preço do módulo produzido no Brasil, aumentando a competitividade nos mercados interno e externo.

“O setor vidreiro, como potencial fornecedor, pode ajudar a avançar esse tema, para que tenhamos uma presença maior da fabricação nacional no mercado, fazendo frente aos importados”, reflete o CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia. A proposta ainda não tem data para ser publicada na forma de decreto ou portaria. Por isso, segundo Sauaia, a entidade está de portas abertas para empresas vidreiras interessadas em conhecer melhor esse mercado. “O networking e a troca de experiência entre os dois setores são essenciais.”

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Incentivos para investir…

Este ano, algumas linhas de financiamento públicas e privadas foram criadas para o fortalecimento desse segmento, o que pode ajudar nossas companhias a entrar de vez no segmento. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) possui o Finame Energia Renovável, com verba de R$ 2 bilhões, voltado para pessoas físicas e jurídicas. O objetivo é fomentar a aquisição e comercialização de sistemas de geração, incluindo serviço de instalação e capital de giro associado.

Já o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) disponibilizou um produto que une linhas de créditos de US$ 25 milhões a uma cobertura securitária para riscos de desempenho, indicado para pequenas e médias empresas interessadas no assunto.

…e para usar a energia solar
O mercado vidreiro, portanto, tem incentivos para atuar nesse negócio — e não só como fornecedor de matéria-prima, mas também como usuário. Da década de 1970 para cá, o preço de 1 watt de energia fotovoltaica caiu de US$ 76 para menos de US$ 0,30, segundo dados da Absolar. Enquanto isso, outros tipos de energia só aumentaram.

Com a solar, é possível controlar custos, já que os sistemas geradores têm vida útil longa, acima dos dez ou quinze anos. “Permite ainda o planejamento orçamentário de custos de insumos. E isso com sistemas instalados nas fábricas ou contratando no mercado livre”, afirma Sauaia. Um exemplo concreto: a já citada usina da DVM, que alimenta a própria planta, garante a incrível economia de 40% nos custos de energia da empresa.

 

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A fachada do Centro Empresarial Sêneca, em São Paulo, cujo projeto foi desenvolvido pela Avec Design, possui laminados de controle solar com células OPV (da Sunew) em determinadas áreas da estrutura — os vidros foram fornecidos pela Cebrace e processados pela Unividros. Segundo o diretor da Avec, José Guilherme Aceto, “essa solução é versátil e representa o futuro da aplicação dos fotovoltaicos no Brasil”, não mais como algo adicionado aos edifícios, mas sim como elemento arquitetônico

 

O tipo de vidro ideal
A função básica do vidro é proteger as células fotovoltaicas contra chuva, granizo, sujeira etc. e garantir que a luz solar entre em contato com elas.

Dessa forma, por ser mais transparente que outros tipos, o temperado de baixo teor de ferro é o indicado para uso nos módulos. Esse vidro, mais conhecido como extra clear, atualmente é fabricado no Brasil pela Cebrace (Diamant) e importado pela AGC (Planibel Clearvision) e Guardian (UltraClear).

Existem no mercado equipamentos especiais para o processamento dos vidros destinados à energia solar. A Lisec, por exemplo, tem o forno de têmpera Aeroflat, com sistema de flutuação de ar, e o de laminação VPL, que trabalha em módulos vidro-vidro. A Glaston também oferece fornos de laminação para trabalhar com esse tipo de módulo (o ProL), assim como os de têmpera da linha RC e FC.

Este texto foi originalmente publicado na edição 550 (outubro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Conectando o vidro a mentes criativas

A Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) lançou este ano o Programa Indústria Solar, com apoio institucional da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). A iniciativa, focada nas médias, pequenas e micro-indústrias conectadas à rede elétrica de baixa tensão, oferece a adoção da energia solar fotovoltaica em conjunto com uma opção viável de financiamento, tornando o investimento autofinanciável e gerando economia na sua fatura de energia elétrica. O programa vai ao encontro do crescimento dessa fonte energética no País: espera-se que o Brasil atinja 2 GW de energia solar instalada até o final deste ano e, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), até o ano de 2030 o mercado de energia fotovoltaica deverá movimentar cerca de R$ 100 bilhões.

Este texto foi originalmente publicado na edição 548 (agosto de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Estreitando laços com a energia solar

José Domingos Seixas, presidente da Abravidro, esteve presente na cerimônia de posse do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), principal entidade nacional desse setor. O evento, realizado no dia 4 de julho na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na capital paulista, empossou a diretoria eleita para os próximos dois anos (2018 a 2020). Ronaldo Koloszuk (foto) é o presidente da nova formação do conselho.

Este texto foi originalmente publicado na edição 547 (julho de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Brasil em breve na Aliança Solar Internacional

O pedido de entrada nessa coalizão foi encaminhado pela presidência da República ao Congresso Nacional no dia 26 de fevereiro, em regime de prioridade, e aguarda a apreciação do plenário. A ASI reúne 121 nações e tem o objetivo de reduzir o custo da energia solar e estimular novas tecnologias usando o Sol como recurso primário.

Este texto foi originalmente publicado na edição 544 (abril de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Mais energia fotovoltaica no Brasil

Segundo o mapeamento feito este ano pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o Brasil alcançou a potência instalada de 200 MW em sistemas fotovoltaicos de microgeração e minigeração distribuídas. Trata-se de uma marca histórica no País, cuja potência instalada cerca de um ano atrás era de pouco mais de 60 MW. O País possui hoje 23.175 sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede.

Este texto foi originalmente publicado na edição 543 (março de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Energia fotovoltaica alcança primeiro gigawatt no Brasil

Segundo levantamento feito pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o Brasil acaba de ultrapassar a marca histórica de 1 GW em projetos operacionais de energia solar fotovoltaica conectados na matriz elétrica nacional. Esse número, explica a Absolar, é resultado do forte crescimento dos mercados de geração centralizada e geração distribuída solar fotovoltaica no ano de 2017, como noticiou O Vidroplano ao longo do ano passado.

De acordo com a Absolar, apenas 30 dos 195 países do mundo possuem mais de 1 GW de geração de energia fotovoltaica, potência suficiente para abastecer 500 mil residências do País. Apesar disso, Rodrigo Sauaia, presidente da entidade, considera que o Brasil ainda está bastante abaixo do seu potencial nessa área: “Os brasileiros estão mais de quinze anos atrasados no uso da energia solar fotovoltaica. Temos condições de ficar entre os principais países do mundo nesse mercado. Para isso, precisamos de um programa nacional estruturado para acelerar o desenvolvimento dessa energia no País”.

Investimentos do mercado
Uma iniciativa positiva para o crescimento da energia solar na matriz elétrica nacional foi anunciada pela empresa Blue Sol Energia Solar, que atua no desenvolvimento de projetos, instalação de sistemas fotovoltaicos e capacitação de empreendedores. Sua 10ª unidade franqueada, com atuação nas cidades paulistas de Jundiaí, Vinhedo, Louveira e Valinhos, entrou em operação este mês. Atualmente, a Blue Sol contabiliza mais de 9 mil profissionais capacitados e mais de oitocentos sistemas fotovoltaicos conectados e comercializados por todo o Brasil.

Este texto foi originalmente publicado na edição 542 (fevereiro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Incentivo para energia solar no ES

O Espírito Santo aderiu ao Convênio ICMS nº 16/2015, que autoriza governos estaduais a isentar do Imposto sobre mercadorias e serviços (ICMS) a energia produzida a partir de fontes renováveis, incluindo a solar fotovoltaica. Ao todo, 23 Estados e o DF já são signatários do convênio. “Com isso, os Estados se tornam mais competitivos na atração de investimentos, empresas e empregos de qualidade para a sua região”, explica Rodrigo Sauaia, presidente-executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

Este texto foi originalmente publicado na edição 541 (janeiro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Construção civil de olho nos fotovoltaicos

A construtora MRV Engenharia anunciou recentemente um investimento de R$ 800 milhões em energia solar. A partir de agora, a companhia aplicará, de forma gradativa, fotovoltaicos em suas obras residenciais. A empresa espera que até 2021 todos os seus empreendimentos desse tipo sejam adeptos da energia fotovoltaica. Por conta de seu ineditismo no Brasil, o projeto foi bem-acolhido pelo setor, vencendo até mesmo o Prêmio Pini Melhores da Construção 2017, na categoria Iniciativa Setorial. Para o coordenador de Desenvolvimento de Produto e Inovação da MRV, Felipe Cardoso, esse investimento poderá influenciar a indústria nacional a apostar ainda mais na geração solar.

Este texto foi originalmente publicado na edição 541 (janeiro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Absolar participa de evento sobre energia fotovoltaica

Rodrigo Sauaia, presidente-executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), participou de um evento oficial no pavilhão brasileiro da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP23), em Bonn, Alemanha. Em pauta, os avanços e perspectivas da energia fotovoltaica no Brasil. Segundo ele, o setor deverá movimentar mais de R$ 4,5 bilhões em 2017, além de atingir a marca de 1 gigawatt (GW) em projetos na matriz elétrica nacional até o final do ano.

Maior usina da América Latina
A cidade de Ribeira do Piauí (PI) abriga o Parque Solar Nova Olinda (foto), o maior do continente, que conta com 930 mil painéis, em um terreno de 690 ha. A companhia de energia italiana Enel é a responsável pelo local.

Este texto foi originalmente publicado na edição 540 (dezembro de 2017) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Workshop em São Paulo discute energia solar

Organizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em outubro, o workshop Energia solar fotovoltaica no Brasil discutiu as perspectivas desse mercado. De acordo com dados revelados, o setor cresceu 320% no ano passado. Por sua vez, o parque industrial nacional possui 43,5% de energia renovável instalada. “O Brasil pode inserir até 40% de fonte eólica e solar em sua matriz, mesmo sem uma estrutura técnica robusta. Os benefícios são maiores que os custos”, comenta o presidente-executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia.

Este texto foi originalmente publicado na edição 539 (novembro de 2017) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Energia solar fará parte do programa Minha Casa, Minha Vida

Um estudo desenvolvido pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) para implementação desse tipo de tecnologia no programa de moradia Minha Casa, Minha Vida será transformado em portaria — que determinará que, a partir de 2018, as unidades habitacionais sejam entregues com painéis fotovoltaicos. A confirmação foi dada pelo ministro das Cidades, Bruno Araújo, durante anúncio realizado à imprensa em São Paulo, em julho. Esses equipamentos costumam usar vidros especiais em sua composição e, com a portaria, abre-se um importante mercado para as empresas vidreiras. A iniciativa é fruto de análises de viabilidade e de modelos de negócio desenvolvidas por meio de um protocolo de intenções assinado em 2016 entre o Ministério das Cidades, Ministério do Trabalho e Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Para Rodrigo Sauaia, presidente-executivo da Absolar, a energia solar, que é uma tecnologia renovável, limpa e de baixo impacto ambiental, hoje já está acessível a todas as faixas de renda. Segundo ele, com um sistema de dois módulos e um microinversor, será possível reduzir em até 70% os gastos com a conta de energia da população de baixa renda.

Mais informações: www.absolar.org.br

Este texto foi originalmente publicado na edição 536 (agosto de 2017) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Vidro da Onyx que produz energia solar chega ao Brasil

A GeoDesign Internacional se tornou representante da espanhola Onyx Solar, fabricante do vidro fotovoltaico (foto). Com isso, a empresa nacional passa a distribuir o produto no País. Formado por placas de vidro laminadas com células solares, ele pode ser aplicado em fachadas ou coberturas.

Mais informações: vidrofv.geodesign.com.br

Este texto foi originalmente publicado na edição 536 (agosto de 2017) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Primeira fazenda solar do Brasil reforça potencial fotovoltaico do País

A cidade de João Pinheiro (MG) recebeu a primeira fazenda solar brasileira (foto), administrada pela Empresa Brasileira de Energia Solar (Ebes), sob concessão da Cemig. Esse empreendimento envolve um modelo de assinatura: os interessados em utilizar energia limpa, mais barata que a comum, pagam por planos de consumo. A eletricidade vem de usinas solares construídas pela Ebes, como a existente na cidade mineira.

Mais informações: fazendasolar.com e ebes.com.br

Este texto foi originalmente publicado na edição 536 (agosto de 2017) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

EnerSolar + Brasil traz inovação para fachadas fotovoltaicas

No 7º Ecoenergy, congresso realizado dentro da feira EnerSolar + Brasil, de 23 a 25 de maio, em São Paulo, a Sunew apresentou sua linha de filmes fotovoltaicos orgânicos (OPV) Sunew Glass. O produto tem diferentes opções de cores e pode ser laminado nos vidros de fachadas (mesmo em peças curvas) ou adesivado em sua face interna. Mais informações: www.enersolarbrasil.com.br e sunew.com.br

Este texto foi originalmente publicado na edição 534 (junho de 2017) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Acontece

Teve festa em abril! No dia 15, a União Brasileira de Vidros (UBV) completou sessenta anos de vida! Parabéns!

 

vp_acontece_eastmanA Internet se tornou o braço direito das empresas vidreiras quando o assunto é oferecer soluções para os clientes. Prova disso é a nova ferramenta da Eastman: ela serve como mostruário de cores das películas para laminados Vanceva. Lá no site www.vanceva.com/color-selector, é possível ainda personalizar cores!

 

 

 

vp_acontece_tek_energyLembra-se da reportagem de O Vidroplano sobre fotovoltaicos, na edição de abril de 2017? Mostramos um panorama desse setor e como ele pode ser importante para as empresas vidreiras. Agora, mais boas notícias: a brasileira Tek Energy se tornou distribuidora do Calyxo, painel fotovoltaico alemão de filme fino que deve ser laminado entre vidros temperados. Outra prova do crescimento desse mercado!

 

 

Este texto foi originalmente publicado na edição 533 (maio de 2017) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.