Por dentro do 12º Simpovidro

As edições do Simpovidro vão muito além do que consta na agenda oficial. Há sempre boas histórias nos bastidores, além de acontecimentos que merecem registro jornalístico. A seguir, alguns detalhes que muito provavelmente você não ficou sabendo.

A foto da capa: treino é treino e jogo é jogo…
Já virou tradição: logo após o Simpovidro, O Vidroplano traz na capa o enorme grupo de participantes do evento. Esse momento é um grande desafio para a organização, pois precisa-se reunir muitas pessoas, tem de ser rápido e o ângulo deve registrar todo mundo. Depois de muitas discussões de planejamento, estava tudo pronto: guindaste hidráulico testado e posicionado no lugar certinho, na altura ideal para o enquadramento dos fotógrafos; bombeiros civis de prontidão; turma toda reunida na saída da cerimônia de encerramento e… a plataforma do guindaste resolveu não funcionar, numa cena assistida por centenas de participantes. Mas como sempre temos o famoso plano B, a equipe foi rápida e trouxe um andaime. A tarefa mais difícil ficou a cargo dos fotógrafos Cris Martins e Vinícius Buarque, que, inesperadamente, tiveram de escalar o equipamento. Apesar do sufoco, o resultado valeu a pena, como pode ser visto na capa desta edição.

‘Relaxa, vai dar tudo certo’
Um evento do tamanho do Simpovidro é composto de inúmeros checklists — aquelas listas constando tudo que precisa ser verificado em cada área para obtermos os melhores resultados. Nesse processo, a coordenadora de Comunicação da Abravidro, Geisa Barsotti, precisava entrar em contato com cada palestrante tendo a certeza de que as exigências de cada um deles estavam sendo atendidas. Nessa troca de e-mails, depois de um longo questionário respondido positivamente pelo economista Paulo Rabello de Castro, ele não resistiu e concluiu com um sinal da cordialidade característica que todos conferiram depois: “Relaxa, Geisa, vai dar tudo certo”. Em meio ao estresse das vésperas do Simpovidro, a mensagem despertou uma gargalhada geral da equipe.

Olha a Geração Z aí!
Quem vê aquele senhor careca de 54 anos nem de longe imagina o que passa pela cabeça do publicitário Dado Schneider, um dos palestrantes que mais impressionaram o público deste 12º Simpovidro. Em determinado momento da apresentação, ele apresentou e defendeu os comportamentos da “geração z”, aquela das pessoas nascidas depois da década de 1990. Mal sabia ele que na plateia estava sendo ouvido atentamente por seus legítimos representantes vidreiros: os gêmeos Luiz Henrique e Pedro Henrique Egito Chaves (doze anos), da Vitrium de João Pessoa (PB), e Arthur Martins Ribeiro (treze anos), da Viminas, de Serra (ES). Ao final, coube aos pais conter a euforia dos filhos — “viu, pai, eu te falei!” — foi o mínimo que eles diziam. Mas que dá orgulho ver participante dessa idade assistindo a palestras, isso dá!

Estrela da música
Sim, Fafá de Belém fez várias solicitações à organização do simpósio, como a maioria dos músicos renomados antes de um show. Camarim prontinho, produtor dela conferiu e aprovou, quando, minutos antes da apresentação, surge uma necessidade de última hora: mousse de cabelo. As linhas de rádio usadas pelo estafe ficaram congestionadas, todo mundo mobilizado para conseguir o produto de beleza e, enfim, alguém da própria equipe ofereceu um óleo disciplinador e o problema foi resolvido!

Paranaenses reunidos durante o Simpovidro
Eles formaram a segunda maior delegação estadual nesse Simpovidro — atrás apenas de São Paulo — e não perderam a oportunidade: na sexta-feira, dia 27, os vidreiros paranaenses organizaram-se em uma reunião da Adivipar-PR, a associação que os representa. Em pauta, a agenda de trabalho para 2016, a estruturação da nova sede da entidade em Curitiba e seus próximos passos. E por falar em agenda, já podemos adiantar: a cerimônia de posse da nova diretoria e seu primeiro treinamento do ano foram definidos para março, em Foz do Iguaçu.

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