Este ano, a AGC participou do projeto de revitalização do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp), na capital paulista. Para essas obras, realizadas de janeiro a março deste ano, a usina vidreira doou cerca de 2,2 t de espelho Mirox Premium incolor 6 mm — o material foi usado na reforma dos banheiros e vestiários do museu. O espelho apresenta alta resistência a manchas, corrosão e produtos de limpeza ao longo do tempo.
No fim de março, a Saint-Gobain Glass anunciou Gabriel Zanatta como seu novo coordenador de Marketing. Formado na área de gestão de negócios, o profissional atua no Grupo Saint-Gobain há seis anos, cinco deles dedicados ao setor de vidros. Experiente em assuntos da indústria vidreira, Zanatta chegou a participar de grupos de estudo de normas técnicas, além de já ter trabalhado na especificação de fachadas de vidro junto a arquitetos e construtoras.
Mais informações: www.saint-gobain.com.br
Cursos e palestras com os mais diversos temas foram realizados ao longo de março em quatro Estados do País. Em comum, a apresentação de informações que fazem toda a diferença para profissionais do nosso setor, seja na redução de custos, seja na qualificação de pessoal ou no planejamento de seus negócios. Veja a seguir quais foram
essas atividades!
Adivipar-PR, em Guarapuava Vidraceiros paranaenses recebem primeira capacitação do ano No dia 17 de março, a Adivipar realizou seu primeiro Treinamento para Vidraceiros do ano. O local escolhido para o evento, que teve cerca de 140 participantes, foi a Churrascaria Dom Nunes, em Guarapuava (PR). As usinas vidreiras AGC, Cebrace, Guardian, Saint-Gobain Glass, União Brasileira de Vidros (UBV) e Vivix patrocinaram o treinamento e realizaram palestras. O apoio ficou por conta das empresas Lopes Máquinas e Metalkit. O evento também contou com a participação do administrador de empresas e consultor empresarial Júlio Reis. Professor em cursos de pós-graduação na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Instituto Superior de Administração e Economia da Fundação Getúlio Vargas (Isae/FGV) e ESIC Business & Marketing School, ele fez duas apresentações no evento com foco em gestão e novas estratégias de negócios.
Sindividros-RS, em Porto Alegre Instalação de sacada é ensinada com transmissão ao vivo
O primeiro treinamento do ano do projeto Qualividros — Qualificar para Transformar foi realizado no dia 25 de março. A aula, sobre sacada europeia, reuniu dezessete participantes e também contou com transmissão ao vivo do treinamento. O evento foi patrocinado pelas usinas vidreiras AGC, Cebrace, Guardian, Saint-Gobain Glass, UBV e Vivix — todas também forneceram materiais institucionais, enquanto a Guardian sorteou amostras de seus vidros.
Amvid-MG, em Belo Horizonte Normas técnicas para vidro em foco
A primeira turma do curso Normas Técnicas – Sistemas com uso de Vidro Plano na Construção Civil e Arquitetura foi realizada de 27 a 31 de março pela Amvid — juntamente com o Sindicato das Indústrias de Beneficiamento e Transformação de Vidros e Cristais Planos do Estado de Minas Gerais (Sinvidro-MG) e Sindicato do Comércio Atacadista e Varejista de Cristais Planos do Estado de Minas Gerais (Vidrosind-MG) — na Escola Senai Paulo de Tarso. O treinamento, apoiado pela Abravidro e patrocinado pela AGC, Cebrace, Guardian, Saint-Gobain Glass, UBV e Vivix, teve como foco normas para a aplicação do vidro, como a NBR 7199 — Vidros na construção civil – Projeto, execução e aplicação. Também em março, a Amvid concluiu a primeira turma do ano no curso de Medição e Instalação de Vidros Temperados – Nível II : Guarda-corpos e Envidraçamento de Sacada.
Abravid-DF, em Brasília Sem intermediários na negociação da energia A última semana do mês levou um evento para a capital do País: o Encontro sobre o Mercado Livre de Energia foi realizado no dia 30 de março pela Abravid e pela Ecom Energia, empresa especializada no comércio direto de energia entre gerador e consumidor final. Os benefícios de migração para esse mercado foram apresentados a profissionais brasilienses do nosso setor, como a redução de custos, escolha dos fornecedores e a previsibilidade do custo de compra. Para ajudar a atingir esses resultados, a Ecom chamou a atenção para a importância da gestão por uma empresa especializada
.
Se existe um setor que não se incomodou com a crise econômica do País, foi o de energia solar fotovoltaica: de 2015 para 2016, os projetos de pequeno e médio portes instalados pelo território brasileiro aumentaram 300%, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). E a maior demanda por painéis solares significa maior demanda por vidro — já que o material é fundamental para o funcionamento do sistema.
Por isso, as empresas vidreiras precisam estar atentas aos movimentos desse segmento. Nas páginas a seguir, confira um panorama do mercado fotovoltaico nacional e veja as inúmeras possibilidades que se abrem para nosso setor.
O que é energia solar fotovoltaica?
Nas usinas fotovoltaicas, os painéis são instalados no chão, em uma grande área voltada para a produção em grande escala.
As células fotovoltaicas existentes nos painéis solares captam a luz solar, produzindo energia. Essa energia é convertida por um aparelho chamado inversor e introduzida na rede de distribuição de eletricidade. Se o gerador consumir mais do que produziu, ele paga a diferença. Se produzir mais do que consumiu,fica com créditos para serem utilizados nos meses seguintes. E onde entra o vidro? Ele é aplicado na parte externa dos painéis, com a missão de proteger as células fotovoltaicas.
Produção de energia solar
Não basta apenas instalar um painel no telhado para se ter energia solar. É preciso entender como se dá a produção. Existem dois tipos de geração solar no Brasil:
– Geração centralizada
Voltada para a produção e venda de energia elétrica. Ou seja, a eletricidade não é para consumo próprio, mas para distribuição. Esse é o tipo de geração encontrado em usinas fotovoltaicas.
– Geração distribuída
Realizada por geradores independentes para o próprio consumo. É regulamentada pela Resolução Normativa nº 687/2015, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
O documento define dois tipos de produção:
* Microgeração: gera até 75 kW;
* Minigeração: acima de 75 kW e menor ou igual a 5 MW;
Consumo próprio: geração distribuída está em residências, empresas ou condomínios.
Dentro desse tipo de geração, há mais três possibilidades:
– Autoconsumo remoto: a energia produzida em uma área é usada para abater o consumo de um edifício em outro local. Isso só é válido se os dois terrenos pertencerem ao mesmo dono — e também se estiverem dentro da região atendida pela mesma distribuidora;
– Geração em múltiplas unidades consumidoras: um edifício ou condomínio gerador reparte a energia entre os moradores. As porcentagens são definidas por eles mesmos;
– Geração compartilhada: reunião de consumidores em cooperativa (composto por pessoas físicas) ou consórcio (pessoas jurídicas) que instala uma unidade de geração para benefício de todos os envolvidos.
Os três tipos de tecnologia fotovoltaica O vidro está presente em todas elas, protegendo as células fotovoltaicas. A diferença está no tipo de célula. Silício monocristalino ou policristalino — 1ª geração
– Tecnologia mais utilizada atualmente (cerca de 85% dos casos)
– Eficiência de produção de energia de 13% a 21%;
– Instaladas em painéis rígidos;
– Maior peso dos painéis limita as aplicações possíveis.
Células fotovoltaicas orgânicas (OPV) — 3ª geração – Filme plástico com tinta líquida semicondutora;
– Eficiência de produção de energia de 3,5% a 5%;
– Apelo estético: garante soluções flexíveis, com cores,transparência etc.;
– Indicado para locais com incidência de luz direta ou indireta;
– Tecnologia recente e ainda pouco difundida.
Filmes finos — 2ª geração
– Feitos de materiais inorgânicos;
– Eficiência de produção de energia de 7% a 15%;
– Indicado para locais com menor incidência de luz direta;
– Instalados em painéis rígidos ou flexíveis.
Qual o vidro ideal?
Temperado de baixo teor de ferro, com espessura de 2 a 4 mm. Esse tipo de vidro (também conhecido como extra clear, por ser mais transparente) é fabricado no Brasil pela Cebrace (Diamant).
A máxima transparência é para que haja a maior passagem de luz possível, explica o engenheiro Luís Augusto Knorst, diretor de Projetos da DVM Vidros, processadora maranhense que possui uma divisão fotovoltaica, a DVM Solar. Assim, mais radiação solar é captada pelas células fotovoltaicas. Além disso, o vidro precisa garantir a integridade do painel durante condições climáticas ruins (chuvas de granizo, por exemplo).
Quanto ao processamento desses vidros, o que muda? Para Márcio Sato, especialista de produtos para a América Latina da Glaston, o controle de qualidade das peças deve ser preciso em todas as etapas. “Afinal, são necessárias chapas seriadas sem ondulações, empenos etc., para não influenciar negativamente na eficiência do painel.”
À beira da lagoa: a Creche Municipal Hassis, em Florianópolis, recebeu fotovoltaicos da Engie. A energia solar ajudou o projeto a receber a certificação Leed para edificações sustentáveis. Segundo a prefeitura da capital catarinense, a economia média mensal na conta de luz chega a R$ 2,5 mil.
Por que investir em energia solar fotovoltaica?
– Potencial gigante: a região menos ensolarada do Brasil possui radiação solar maior que a região mais ensolarada da Alemanha, um dos países líderes no uso da energia fotovoltaica;
– O Brasil está entre os 10 mercados mais atraentes para painéis solares até 2020;*
– Investimentos no setor vão aumentar: 45% da geração de energia no País até 2030 precisará ser oriunda de fonte renovável, de acordo com as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), metas voluntárias estipuladas por cada país e submetidas à Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de reduzir emissões de gases de efeito estufa;
– 72% dos brasileiros comprariam um sistema de energia solar;**
– O custo de produção está se tornando menor que o do gás natural e das usinas de carvão, seus concorrentes.
(* Fonte: Agência Internacional para as Energias Renováveis/** Fonte: Datafolha/Greenpeace 2016)
Painéis solares vidro-vidro já são realidade
Como visto na imagem acima, o painel tradicional possui uma lâmina de vidro na parte externa. Porém, já existem módulos com nosso material em ambas as faces, de forma a encapsular as células fotovoltaicas dentro de uma peça laminada — são conhecidos como painéis vidro-vidro. Em relação aos fotovoltaicos comuns, possuem algumas diferenças:
– Maior vida útil: fabricantes já fizeram testes para garantir trinta anos de vida útil dos sistemas;
– Dispensa o uso de suporte de alumínio.
A Lisec, fabricante de maquinários para processamento, produz esses módulos utilizando temperados com 2 mm de espessura — por enquanto, apenas em sua fábrica na Áustria. Segundo a empresa, equipamentos para a produção desses painéis estão sendo negociados com clientes brasileiros.
Oportunidade para o setor vidreiro O mercado de fotovoltaicos no Brasil está se desenvolvendo. Nos últimos tempos, surgiram fabricantes nacionais de painéis (veja quais são as empresas na página 19). Para Rodrigo Lopes Sauaia, presidente-executivo da Absolar, “as empresas vidreiras precisam estudar a oportunidade, pois ela é bastante significativa em termos financeiros”.
Sauaia comenta ainda um dado impressionante: a geração centralizada de energia irá aumentar dez vezes neste ano em relação a 2016.
Incentivo para a cadeia nacional
No entanto, apesar do momento favorável, ainda existem barreiras. Pelo fato de poucas processadoras
estarem envolvidas no setor solar, importar o vidro ainda é mais barato — o que é um paradoxo, já que produtos nacionais possuem isenções diferenciadas de impostos. “Já usamos vidro que foi temperado e lapidado aqui no Brasil, mas o preço ficou muito superior”, relata Marcos Torrizella, da Dya Energia Solar, empresa do Grupo Tecnometal, produtora de painéis.
Para a Absolar, são necessárias três ações estratégicas para mudar esse cenário:
– Criação de novas linhas de financiamento para facilitar o acesso a crédito por pessoas físicas e jurídicas interessadas na tecnologia. Quanto mais pessoas usando energia fotovoltaica, mais barata ela será;
– Equalização da carga tributária para a cadeia produtiva, trazendo competitividade ao mercado
interno. Isso irá acabar com o problema de os vidros importados serem mais em conta que os nacionais;
– Ações de fomento ao mercado, visando à educação da população, como o estabelecimento de
metas de geração e inclusão da energia solar em programas habitacionais.
Fabricação de painéis na planta da Globo Brasil: empresas vidreiras precisam se aproximar do setor solar para o desenvolvimento de um mercado viável para todos
Nicho para ser explorado
Com maior presença de nosso setor junto à produção de painéis, o uso de vidro nacional se tornará regra.
“As empresas vidreiras podem deixar o processo mais fácil e barato. Hoje, a demanda é maior e já compensa a produção.” A análise é de José Renato Colaferro, sócio e diretor da Blue Sol, empresa que oferece soluções para instalações solares. “Isso facilitaria a inclusão dos fabricantes nacionais no mercado e iria alavancar todos os fornecedores de materiais para montagem dos módulos”, opina Rodolfo Souza Pinto, presidente da Engie Solar, maior geradora privada de energia do País.
OPV: solução versátil e tecnológica com vidro
Os OPVs (organics photovoltaics) são filmes plásticos impressos com tinta líquida semicondutora e orgânica. A tecnologia é a mais recente, e versátil, para os fotovoltaicos: é usada em vidros de qualquer estrutura (fachadas, coberturas, claraboias etc.) que receba incidência da luz solar direta e indireta, praticamente sem interferir na questão estética de nosso material.
Aplicação
– Para novas edificações: o filme OPV vai no meio de um laminado, juntamente com o interlayer. O vidro do lado externo, que ficará exposto à luz, deve sempre ser de baixo teor de ferro;
– Para prédios já existentes: o filme é colado na face interna dos vidros instalados (os vidros devem ser incolores).
Principais características
– Espessura menor que 1 mm;
– Leveza: menos de 500 g por m²;
– Oferece diferentes graus de transparência (até 50%).
A brasileira Sunew é uma das líderes mundiais na pesquisa e desenvolvimento do OPV. Sua fábrica, em Belo Horizonte, pode produzir até 400 mil m² de filme por ano. Para a gerente-comercial Verena Greco, a tecnologia irá colocar a energia próxima dos centros consumidores, diminuindo as perdas no sistema de transmissão. Diz ela: “Ainda são pouco explorados os espaços urbanos que poderiam receber intervenções de energia solar, como pontos e tetos de ônibus, postes de luz, coberturas de galpões e outros”.
A maior fachada fotovoltaica orgânica do mundo A construtora Inovalli está erguendo, em São Paulo, um prédio com fachadas com aplicação de OPV da Sunew. Os filmes foram instalados pela SolarVolt em laminados extra clear 12 mm da Cebrace e processados pela Unividros. Ao todo, a estrutura tem potência instalada de 2 kWp. O projeto teve a Avec Design como responsável, usando-se a técnica ecoglazing (caixilho sintético de silicone) para a instalação.
Thatiane Roberto, gerente de Marketing da fabricante de painéis Globo Brasil, diz: “Ter a opção de comprar um vidro nacional gera mais segurança e estabilidade às empresas. Estas ficariam livres das variações cambiais e dificuldades com a logística de importação”. Por isso, o ideal é seguir o conselho de Sauaia, da Absolar: “Devemos criar uma cadeia, uma rede de negócios, envolvendo o setor solar e o vidro,
com o intuito de desenvolver um mercado viável para todos. A Absolar está de portas abertas para as empresas vidreiras que quiserem conhecer melhor esse mercado”. A processadora Penha Vidros, por exemplo, já faz isso: oferece vidros para painéis em parcerias com empresas fabricantes desses equipamentos, sempre para projetos especiais e customizados.
Microgeração para cooperativa No RS, a Usina Solar Boa Vista, da distribuidora Creluz, teve investimento de R$ 4 milhões. O espaço funciona em ciclo combinado com usina hidrelétrica, atingindo potência de pico de 257kWp, o suficiente para abastecer trezentas famílias. A Globo Brasil é a fornecedora dos painéis.
Mobiliários solares Por que não captar energia solar em mobiliários urbanos? A OPTree é um projeto da Sunew, em parceria com a Metalco do Brasil, voltado para praças públicas, parques e calçadão de praias, entre outros locais. A estrutura, em formato de árvore, é de aço inox escovado e possui 3,38 m de altura. As folhas possuem filmes OPV. O produto concorre a um prêmio mundial de inovação na Lopec, maior feira de eletrônica orgânica do mundo, na Alemanha.
Simpósio do Sinduscon-SP aborda soluções para energia solar No fim de março, o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) organizou em sua sede em São Paulo o workshop técnico Energia solar fotovoltaica e suas aplicações nas edificações. O evento contou com apoio institucional da Abravidro e reuniu especialistas no assunto e membros do setor vidreiro, além de arquitetos e estudantes da área. Segundo informações divulgadas durante o encontro, edifícios (sejam residenciais ou comerciais) consomem 51% da energia gerada no Brasil. Por isso, a energia solar não deve ser encarada mais como aposta, mas, sim, como realidade para o presente e futuro da construção civil.
Quais são as fabricantes brasileiras de equipamentos fotovoltaicos?
Segundo a Absolar, as empresas do setor credenciadas no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) são:
FABRICANTES DE MÓDULOS (painéis fotovoltaicos) Canadian Solar/ Globo Brasil/Minasol / Multisolar / Dya Energia Solar / Sunew
FABRICANTES DE SISTEMAS (sistema completo, incluindo inversores e demais equipamentos para a produção de energia solar)
Globo Brasil/ Hidrosp / Minasol / PHB / Multisolar / Sanardi / Solar Energy / Dya Energia Solar / Turboferro / WEG
Para conferir as disciplinas do módulo de PPCPE, clique aqui!
Por que fazer?
Entre as vantagens oferecidas, podem-se destacar:
– Melhoria de qualidade dos produtos
– Otimização dos processos produtivos
– Maximização de horas trabalhadas
– Aproveitamento dos insumos e redução de perdas
Informações gerais
Duração: cada módulo tem 8 horas de duração, divididas entre as aulas teóricas e práticas (depois das aulas, o aluno pode solucionar dúvidas enviando e-mails ao instrutor)
Local das aulas: dentro da própria empresa
Número de alunos por turma: no máximo, 12
Estrutura necessária: espaço para as aulas teóricas, equipamentos de produção disponíveis, matéria-prima e ferramentas básicas adequadas a cada módulo, e EPIs para os alunos
Quem deve fazer: profissionais da área de processamento e seus gestores
Material didático: fornecido inteiramente pela Abravidro. Inclui:
– Literatura técnica
– Eslaides (com vídeos, fotos e figuras que facilitam a compreensão da teoria)
– Tabelas de consulta rápida para o chão de fábrica
– Modelos de formulários de controle para a produção
– Avaliações dos alunos antes e depois do curso
Certificado de participação: ao final do curso, cada aluno recebe o seu
Agregando valor à marca: caso a empresa tenha contratado três ou quatro módulos, ela também recebe uma placa atestando a especialização de sua equipe.
Responda rápido: você já visitou um zoológico ou aquário? Muito provavelmente, a resposta é “sim”. Esses espaços reúnem educação, lazer e contato com a natureza, permitindo conhecer de perto animais de várias partes do mundo, seus hábitos e origens.
Crianças e adultos ficam fascinados a cada visita, mas o encontro entre humanos e animais também pode parecer distante e triste, com barras de ferro e grades protetoras dando ao ambiente o aspecto de uma prisão. Felizmente, esses espaços estão aos poucos ganhando uma cara nova e acessível, sem deixar de lado a segurança — cortesia do vidro, como era de se esperar.
Zoológicos: transparência com proteção para todos
Walmir Lopes, diretor-administrativo e proprietário da beneficiadora e laminadora Resinal, destaca que os visores de vidro em zoológicos já são bastante usados. “Aqui no Brasil, essa prática ainda é relativamente nova, mas vem crescendo”, observa.
Para o oceanógrafo Ricardo Cardoso, diretor-técnico do Aquário de São Paulo (que também conta com áreas para animais terrestres), o uso de visores de vidro é uma alternativa para substituir barras ou telas nas jaulas: “Eles permitem conforto acústico e são barreiras físicas mas não visuais, trazendo maior proximidade entre os animais e visitantes sem risco para ambos.”
Isso ficou claro com um vídeo que ganhou atenção no mundo inteiro este ano (você pode assistir a ele na versão mobile da revista). Pois é, trata-se de um leão dócil no Chiba Zoological Park, no Japão (saiba mais sobre ele abaixo), filmado no momento em que tentou saltar sobre uma criança para brincar com ela. O impacto do animal poderia ter machucado o garotinho, mas o visor de vidro não só bloqueou sua passagem como não sofreu uma única trinca. Isso comprovou para o mundo que esse zoológico pode ser visitado tranquilamente — todos estão protegidos pelo vidro.
SOLUÇÃO DE PESO PARA VIDROS DE PESO: Onças-pintadas, primatas, leões-marinhos e serpentes: esses são apenas alguns dos habitantes do Zoológico de São Paulo (São Paulo) separados dos corredores do local apenas por visores de vidro. A Resinal foi responsável pelo fornecimento das peças (laminadas ou laminadas temperadas), especificadas em conjunto com o departamento responsável do zoológico, e as instalou em parceria com a Antovan, empresa de esquadrias. “O transporte e a instalação foram difíceis por conta do peso de cerca de 390 kg por peça de vidro”, conta Walmir Lopes, da Resinal — esse obstáculo foi vencido com o uso de um caminhão munck para transportar as peças até os caixilhos.
Aquários: visibilidade sem riscos Em grandes aquários e oceanários, a responsabilidade dos visores não é só impedir a passagem dos animais, mas também suportar toda a pressão feita pelo volume de água contido nessas estruturas.
O vidro não é o único material que pode ser usado para visores, mas quem apostar nele vai encontrar uma série de vantagens: “O vidro, além de durável, é mais resistente ao surgimento de riscos em sua superfície e não amarela com o tempo, como o acrílico”, explica Remy Dufrayer, gerente de Desenvolvimento de Mercado da Cebrace.
Quanto aos habitantes deles, uma curiosidade: engana-se quem pensa que eles não percebem a mudança de casa. “Logo que introduzidos em um aquário, os peixes podem tentar nadar ‘através’ do vidro, ou ficar incomodados com a presença de pessoas olhando pelo lado de fora”, conta Thiago Carvalho, biólogo da Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte. Com o tempo, eles se adaptam ao novo ambiente, mas Carvalho alerta que a ajuda dos visitantes é fundamental para isso: atitudes como bater nos vidros ou tirar fotos com flash causam estresse aos animais.
CONSCIENTIZAR PARA CONSERVAR: O Aquário da Bacia do Rio São Francisco (Belo Horizonte), inaugurado por iniciativa da Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte, é o lugar certo para pesquisar e conhecer mais sobre as espécies da bacia, como a pirambeba, cascudo e surubim, além de mostrar a importância da conservação e revitalização do rio São Francisco. São 22 tanques com um total de 1 milhão de litros d’água. Os peixes são vistos através de 42 visores de vidro trilaminados temperados, com espessuras de até 40 mm. Os visores foram instalados pela Avec Design, empresa que também projetou e providenciou todos os seus componentes, dos vidros às interlayers para laminação. A Avec superou a ameaça de vazamentos com sua tecnologia de vidro encapsulado em silicone (VES) e a dificuldade de transporte dos vidros (alguns com até 3 x 2 m e mais de 1/2 t) com o uso de ventosa capaz de suportar até 1.000 kg. A resistência dos visores é reforçada pelas camadas de SentryGlas Plus, da Kuraray, entre as peças de vidro.
Da escolha à manutenção: todo cuidado é pouco! Que o vidro pode garantir a proteção necessária em zoológicos e aquários, já está claro. Porém, esse tipo de aplicação não abre margem para qualquer tipo de erro, por menor que seja. Por isso, fique atento.
Tipo de vidro
Clélia Bassetto, consultora de Normalização da Abravidro, aponta que a NBR 7199 — Vidros na construção civil – Projeto, execução e aplicações define que os vidros para isolamento de jaulas precisam ser, no mínimo, laminados de segurança ou insulados compostos por laminados. No caso de aquários, Vanessa Santos, especialista de especificação de projetos da Kuraray para a América Latina, acrescenta que o ideal é a instalação de multilaminados.
Especificação
Remy Dufrayer, da Cebrace, apresenta as seguintes orientações:
Para zoológicos: os vidros devem suportar uma carga de, no mínimo, o dobro do peso do animal e considerar as dimensões físicas dele;
Para aquários: devem ser consideradas as dimensões do visor, a coluna d’água (pressão constante) e o número de apoios.
VITRINAS PARA ESPÉCIES DO BRASIL E DO MUNDO: Considerado o maior aquário da América do Sul, o Aquário de São Paulo (São Paulo) conta com cerca de 3 mil exemplares representando centenas de espécies de peixes e outros animais de ambientes de várias partes do Brasil e do mundo. O local conta com visores de vidro laminados e multilaminados (que, juntos, correspondem a uma área de cerca de 300 m²), processados pela Cyberglass e instalados pela Avec Design — para o manuseio das peças (algumas das quais chegavam a 360 kg), foram usadas ventosas especiais, enquanto a tecnologia de VES foi aplicada em todas as bordas dos vidros.
Vedação
“Não há receita consagrada para a vedação de aquários: é necessário muito cuidado, testes e uso de materiais compatíveis”, observa José Guilherme Aceto, diretor da Avec Design. Algumas dicas para essa etapa são:
A espessura mínima para a aplicação do silicone é de 3 mm, indica Emerson da Silva, responsável pelo departamento financeiro da Silva Selantes;
Para aquários, o ideal é que os vidros sejam encaixilhados e bem-protegidos, para evitar contato das bordas com a água e a delaminação das peças — Aceto lembra que nenhuma fabricante de silicones selantes garante a durabilidade de juntas em contato permanente com a água;
O silicone não deve possuir antifungos — segundo Emerson, da Silva Selantes, eles podem liberar toxinas durante seu processo de cura capazes de matar os peixes.
‘TEM CERTEZA QUE TEM VIDRO AQUI?’: Essa é uma pergunta que pode facilmente ser feita por quem passar pela área dos leões no Detroit Zoo (Royal Oak, Estados Unidos). O efeito é obtido pelo envidraçamento ao redor: são multilaminados compostos por quatro peças de extra clear temperado (cada uma com quase 13 mm de espessura), intercaladas pelas películas estruturais SentryGlas, da Kuraray. Os números impressionam: a muralha de cerca de 73 m de vidro é capaz de resistir ao impacto de um caminhão de 2,5 t a mais de 60 km por hora. Mas, além da segurança, houve também o desafio de impedir que pássaros sobrevoando o local não percebessem os vidros extra clear e se chocassem contra eles — a solução encontrada foi a colocação de desenhos de aves e barras metálicas em partes da muralha.
Sistema Visores de vidro são parte de um conjunto, que também envolve caixilhos, silicones selantes e componentes secundários específicos para cada caso. Nesse sentido, Vanessa Santos, da Kuraray, alerta: “Não adianta se preocupar com o vidro e se esquecer do resto: o sistema inteiro precisa ser eficiente”.
Após a instalação
Por mais segura que a instalação seja, é ideal que as empresas aconselhem os zoológicos e aquários a chamá-las periodicamente para avaliar os sistemas e realizar sua manutenção preventiva.
RESITÊNCIA ATÉ A TERREMOTOS: Para aproximar ao máximo seus visitantes dos animais expostos, como o leão brincalhão que é capa desta edição de O Vidroplano e os recintos das criaturas aquáticas, o Chiba Zoological Park (Chiba, Japão) aplicou visores de laminados temperados 15+15 mm com filme antiestilhaço em diversas de suas áreas de exibição. Houve um trabalho extenso de especificação e instalação das peças, pois era preciso levar em conta não só a possibilidade de impacto dos animais contra o vidro, mas também a de danos causados por terremotos. Outro desafio foi a redução da reflexão de luz para não atrapalhar a visibilidade, problema resolvido com a colocação de tetos nos corredores por onde os visitantes passam.
Em um inédito esforço para mapear as ações do setor vidreiro nacional, a Abravidro criou em 2012 o Panorama vidreiro, rebatizado em 2015 como Panorama Abravidro.
Em 2016, o documento, que é editado pela entidade e publicado anualmente no mês de maio, chega a sua quinta edição.
O Panorama Abravidro é o único no Brasil a trazer um retrato econômico e produtivo do setor vidreiro, incluindo informações sobre indústrias de transformação confrontadas com dados oficiais do Governo e também com os cedidos pela indústria de base.
Para se chegar aos dados divulgados no documento, a Abravidro convida empresas a participarem de uma pesquisa. Os resultados são consolidados pela GPM Consultoria Econômica, contratada para apurar as informações do setor e relacioná-las com a Pesquisa Industrial Anual (PIA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), números oficiais de importação e exportação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), além de declarações da indústria de base à revista O Vidroplano.
A 22ª edição da Feicon Batimat, Salão Internacional da Construção, foi realizada nos dias 12 a 16 de abril no Pavilhão de Exposições Anhembi, em São Paulo. Como em todos os anos, fomos até a mostra verificar como o vidro foi apresentado aos visitantes. Já adiantamos que ele não foi dos materiais mais vistos nos corredores, já que poucos estandes eram de empresas vidreiras. Por outro lado, as expositoras de nosso setor destacaram o material e fizeram com que chamassem a atenção do público.
Companhias que de alguma forma se relacionam com o nosso segmento — fornecedoras ou clientes — também foram alvo de nossa atenção. Buscamos ainda soluções que podem ser interessantes para o trabalho dos vidraceiros. O resultado você confere nas páginas a seguir. Boa leitura!
Eventos simultâneos Encontro de Negócios — Promovido no dia 12, reuniu 39 empresas de compradores e 19 expositores do evento Ilha de Eficiência Energética e Ilha de Sustentabilidade da Água — Espaços organizados pelo Sindicato da Indústria de Artefatos de Metais Não Ferrosos de São Paulo (Siamfesp) e, no primeiro caso, em parceria com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), apresentando soluções para a geração de energia fotovoltaica e para a economia de água, respectivamente 12° Simpósio Sincomavi — Atividade promovida dia 14 pelo Sincomavi-SP, associado à Abravidro e membro do conselho consultivo da mostra, no hotel Holiday Inn, ao lado do Pavilhão de Exposições Anhembi (saiba mais clicando aqui).
Feicon 2016 em números
96 mil visitantes
Cerca de 2 mil marcas expostas Presença de empresas de
12 países (incluindo o Brasil)
Mais de R$ 10 milhões gerados durante o Encontro de Negócios, no primeiro dia da mostra
Empresas do vidro
Assim como no ano passado, os vidros Habitat foram o grande destaque da Cebrace. Linha da empresa para vidros de proteção solar para residências, capaz de barrar quase 100% dos raios UV e até 70% do calor, ela esteve presente em mostruários, nas versões Refletivo e Neutro. A interação era a palavra de ordem do espaço: com a ajuda de óculos de realidade virtual, uma cabina 4D “transportava” os clientes para uma casa com diferentes aplicações de vidro, reproduzindo diferentes sensações térmicas. Displays manuais também estavam por lá — o usuário sentia na pele os benefícios do Habitat em comparação com vidros comuns. Mais informações: www.cebrace.com.br
A Mansur Vidros marcou presença este ano com várias soluções inovadoras com nosso material. Destaque-se o SEALEDbox, 100% vedado para impedir a saída de vapor e a entrada de ar frio, com portas de laminados 12 mm que vão do piso ao teto (veja mais na página 29). A empresa também mostrou o sistema Vão Livre para envidraçamento de sacadas, cujos diferenciais incluem tampas de acabamento (evitando vãos entre as folhas) e trava de segurança que impede que a roldana se solte do leito, e o Invisible Shield, produto aplicado sobre a superfície do vidro que repele o acúmulo de água e sujeira. Mais informações: www.mansurvidros.com.br
O espaço da Unividros era um colírio para o entusiasta de nosso material, pois o vidro estava presente em suas mais variadas formas. Havia, por exemplo, um mostruário com garrafas de bebida, formado por quinze chapas de extra clear temperado 10 mm. A escada com multilaminado era outra peça chamativa: seus degraus ganharam serigrafia antiderrapante e os guarda-corpos, temperados incolores 10 mm. Vale citar ainda o grande painel formado por vidros impressos com tecnologia digital (tinta cerâmica vitrificável). Mais informações: www.unividros.com.br
As soluções de vidros insulados (duplos) com persianas blindadas (entre os vidros) da Rohden podem ser instaladas em diversas edificações (residenciais, hospitalares, escritórios). Em seu estande, a empresa mostrou uma porta com persiana de acionamento automático ou manual, fabricada pela Screenline. O produto permite entrada de luz natural e também privacidade de acordo com a necessidade do cliente. Mais informações: www.rohdenvidros.com.br
Esquadrias
A Esquadrix apresentou um modelo de porta bastante interessante: ela possui um grande painel de insulado da Blindex, com uma grade decorativa presente entre as duas peças temperadas de vidro. A duplagem foi feita pela Divinal Vidros — também instaladora do insulado no sistema Invisible, que permite abertura lateral ou em sua parte superior e proporciona isolamento acústico e térmico. Mais informações: www.esquadrix.com.br
O grande destaque (grande mesmo) do estande da Weiku era a MaxSlider, porta de correr de PVC indicada para vidros jumbos de até 4,5 m de altura. Apesar do tamanho, é simples de se manusear: quem abrir ou fechar o sistema não precisa usar força (ainda bem!). Estavam expostas ainda janelas acústicas com vidros duplos e esquadrias para vidros curvos. Mais informações: www.weiku.com.br
Uma das novidades da Adere este ano foi o lançamento da fita adesiva dupla face Adermax Glazing. O produto foi criado para a fixação estrutural do vidro em caixilhos de alumínio anodizado ou com pintura eletrostática em fachadas. A empresa também comercializa alicates e roletes de pressão para aplicação do produto, proporcionando mais produtividade e qualidade ao trabalho. Mais informações: www.adere.com.br
Conhecida por suas fechaduras e cadeados, a Gold News surpreendeu ao apresentar o Kit Box Supreme, para temperados 8 mm: o produto é de aço inox 304 e conta com roldanas aparentes, perfil de tubo oval com alta resistência e acabamento cromado. Mais informações: www.goldnews.com.br
A Quality Sol, nova linha de portas e janelas de aço com vidro do Grupo Ramassol, foi lançada oficialmente na Feicon 2016. Eram várias as soluções disponíveis: janelas venezianas, de correr e maxim-ar, além de portas com postigo (quadro que pode ser aberto de forma independente da estrutura principal), todos disponíveis com vidro float ou Mini-Boreal, da UBV. Mais informações: www.gruporamassol.com.br
A 3F reapresentou sua linha de ferragens para vidro disponíveis tanto no padrão de furação Blindex como no de recorte Santa Marina. Embora não tenha sido mostrado na feira, o lançamento do cilindro para fechaduras na cor branca foi anunciado pela empresa (antes, os cilindros só eram disponibilizados nas cores preta ou cromada). Mais informações: www.3f.com.br
A linha de silicones e adesivos para vidros da Tekbond esteve em peso na feira. O Cola Tudo é indicado para pequenos reparos com nosso material — em mobiliários, por exemplo. O PU Fix deve ser usado no setor de engenharia e construção, graças à sua flexibilidade e resistência às vibrações. Outros destaques: EspelhoFix, para fixação de espelhos, e Fix Cuba, para a instalação de cubas e pias. Mais informações: www.tekbond.com.br
A Stam apresentou ao público sua linha de miolos de fechadura para portas e janelas de vidro. Disponíveis em cilindros e meio-cilindros (oval e redondo), dividem-se em duas grandes famílias: padrão de recorte Santa Marina (como os modelos 601/10, 2001 e 2003) e Blindex (2002 e 2004). Os acabamentos de ambas podem ser acetinado, branco, cromado e grafite. Mais informações: www.stam.com.br
Gabinetes
A Mimex, estreante na Feicon, mostrou ao público seus gabinetes de vidro temperado, como o Arkansas, com 22 mm de espessura. Os produtos são importados da China e estão disponíveis em tamanhos de 60 a 90 cm de comprimento, em variadas cores. Mais informações: www.mimex.com.br
Dentre os lançamentos da Cris Metal na Feicon deste ano, destaca-se o gabinete Cris-Duo: além da cuba (temperado 10 mm incolor), ele traz tampo de temperado metade branco, metade preto e uma porta de vidro de cada cor, por meio de película interna. Outra novidade foi o lavabo Cris-Onix, com cuba moldada de temperado 10 mm preto sobreposta a um tampo de temperado incolor, trazendo ainda uma prateleira de temperado 6 mm e porta-papel de alumínio. Mais informações: www.crismetal.com.br
Coletores solares
Os coletores solares da Rinnai possuem vidro temperado com baixo teor de ferro, o que garante maior desempenho dos produtos, segundo a empresa. A linha Titanium Plus, de classificação A no Inmetro, é formada por oito aletas com revestimento seletivo. A Black Tech, mais econômica, é indicada para residências populares. Mais informações: www.rinnai.com.br
Este texto foi originalmente publicado na edição 521 (maio de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui
Para os profissionais do vidro, o que não falta são oportunidades de capacitação para o setor no Brasil. Nos Estados da Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, as entidades regionais filiadas à Abravidro organizaram uma série de palestras e cursos sobre o nosso material ao longo do mês de abril e no começo de maio. Veja a seguir o que foi apresentado em cada um desses eventos e programe-se para junho.
Santa Catarina: aprendendo a enfrentar a crise…
No dia 12 de abril, a Ascevi levou alguns de seus associados ao prédio da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) para assistir à palestra Inovar para vencer na crise — construindo soluções para a sua empresa. A apresentação, realizada pelo Sebrae, incentivou os empresários a apostar em inovações para superar a crise, aproximando o cliente da empresa e oferecendo serviços de qualidade.
…e a importância das normas técnicas
A Ascevi-SC também promoveu cinco palestras ministradas pela consultora de Normalização da Abravidro, Clélia Bassetto, com o tema O vidro na construção civil, nos dias 25 a 28 de abril, em universidades das cidades de Blumenau, Joinville, Palhoça e Tubarão. Além de falar sobre vidros de segurança e resistentes ao fogo, Clélia apresentou a mais de quinhentos participantes (número total de pessoas nas cinco palestras) as principais exigências presentes na NBR 7199 — Projeto, execução e aplicações de vidros na construção civil e em normas para espelhos, guarda-corpos e envidraçamento de sacadas.
Discutindo a eficiência empresarial em São Paulo
A Feicon Batimat 2016 (veja nossa reportagem sobre o evento) também teve uma atividade simultânea organizada pelo setor vidreiro — no caso, pelo Sincomavi-SP. Trata-se do 12º Simpósio Sincomavi, realizado no dia 14 de abril no hotel Holiday Inn, na capital paulista. O evento contou com mais de duzentos participantes e deu lugar a palestras sobre os critérios do Modelo de Excelência em Gestão (MEG). A programação do simpósio foi encerrada com um debate sobre a percepção de valores pelos clientes e problemas frequentes com prestadores de serviços.
Aprendendo a instalar boxes no Rio Grande do Sul
No dia 27 de abril, o Sindividros-RS organizou o curso Box Elegance no Sistema Ideia Glass no Milão Hotel, em Porto Alegre. A aula, parte do projeto Qualividros – Qualificar para transformar, foi patrocinada pelas empresas AGC, Cebrace, Guardian, Saint-Gobain Glass, União Brasileira de Vidros (UBV) e Vivix. Kleber Andrade, instrutor técnico-comercial da Ideia Glass, ensinou como vender produtos de valor agregado e explicou o processo de instalação não só do Box Elegance, mas também de outros kits da empresa.
Nova turma capacitada em Belo Horizonte
No dia 28 de abril, mais uma turma concluiu o Curso de Especialização em Medição e Instalação em Vidros Temperados e Especiais – Nível I – Boxe, Janelas e Pequenos Vãos. A Amvid e a Escola Senai Paulo de Tarso foram os responsáveis pelas aulas. Estas tiveram início em 28 de março e foram patrocinadas pelas empresas AGC, Alclean, Belga Metal, Cebrace, Guardian, Saint-Gobain Glass, Tec-Vidro, UBV e Vivix. Além de ensinar a instalar o vidro em aplicações como boxes e janelas, o engenheiro civil Wellington Castro alertou os alunos para a necessidade de, em tempos de crise, estar sempre capacitados e atualizados profissionalmente para continuar no mercado de trabalho.
Em Vitória: escolha sua capacitação!
Encerrando o mês de abril, nos dias 29 e 30, o Sindividros-ES realizou a primeira edição da Oficina do Vidro – Encontro de Capacitação em Vidro, tendo a Abravidro, Abividro, Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) e Sebrae entre seus apoiadores. A oficina reuniu 140 participantes na unidade Beira Mar do Senai, em Vitória, e, em vez de um, a entidade fez três treinamentos simultâneos — Envidraçamento de sacada, Fachada pele de vidro e Instalação de portas com molas dorma+kaba. Cada inscrito pôde escolher o tema que preferia cursar. O evento foi patrocinado pelas empresas AGC, Alclean, Cebrace, Diamanfer, dorma+kaba, Guardian, Perfil Alumínio do Brasil, Saint-Gobain Glass, Tec-Vidro, UBV e Vivix.
Fachadas envidraçadas em destaque em Salvador
Se abril foi um mês agitado para nosso setor, maio promete não ficar atrás: já nos dias 6 e 7, a Adevibase-BA/SE promoveu o curso Fachada de Pele de Vidro e Sistema Glazing. A atividade foi patrocinada pelas empresas AGC, Cebrace, Guardian, Saint-Gobain Glass, UBV e Vivix e apoiada pelo Senai, cuja unidade Dendezeiros, na capital baiana, foi o espaço usado para as aulas. O arquiteto Edgard Panzeri ensinou procedimentos para colagem de vidro (silicone estrutural e fita dupla face) e identificação do material usado na montagem das fachadas, além de demonstrar a instalação em um protótipo. Houve ainda tempo para palestras de representantes da Cebrace, Guardian e Vivix sobre seus produtos para esse tipo de aplicação.
Há mais de vinte anos, o surgimento do kit para boxe de banheiro aqui no Brasil ajudou a fazer do produto o item mais popular entre os que levam nosso material. Ao reunir todos os componentes para a instalação, o kit facilitou — e ainda facilita — a vida dos vidraceiros. Agora, um outro lançamento promete fazer a construção civil usar mais envidraçamento estrutural em obras de pequeno porte: a Alclean está colocando no mercado o Sistema Glazing Alclean, um kit para sistemas de pele de vidro.
Configurações
O sistema é indicado para edificações de até 15 m de altura ou cinco pavimentos. Ao todo, são quatro versões: Kit Coluna (nas configurações central, terminal, de canto, entre vãos e central sem travessas), Kit Quadro (fixo e maxim-ar), Kit Acabamento (com a função de fechar o espaço entre a frente de laje e o vidro) e Kit Showroom (fachada expositora de 1,2 x 1,8 m, com maxim-ar e três vidros fixos).
O produto será lançado oficialmente durante a Glass South America 2016, maior feira do segmento vidreiro na América Latina, a se realizar de 8 a 11 de junho, em São Paulo.
Pele de vidro sem complicações
O Sistema Glazing Alclean estava em desenvolvimento há vários anos. “O que muda é que os vidraceiros finalmente terão acesso à tecnologia”, analisa o diretor da empresa Sérgio Koloszuk. Além do produto, cursos serão oferecidos aos profissionais interessados em trabalhar com o kit. “Criamos uma forma de capacitação que oferecerá treinamento presencial em cada região do País, além de formarmos a Rede Credenciada Alclean, responsável pela venda do kit e dos vidros”, complementa o diretor. Com essa estrutura, segundo a empresa, será possível rastrear as obras e os responsáveis pelos projetos, garantindo que o produto seja aplicado respeitando as normas técnicas sobre o assunto, como as NBR 10821 — Esquadrias externas para edificações e NBR 6123 — Forças devidas ao vento em edificações.
Antes e depois: o que muda na hora do projeto Compra dos componentes — Um dos principais problemas encontrados pelo vidraceiro é a impossibilidade de encontrar todos os componentes a serem usados em um mesmo fabricante ou estabelecimento. Ele tem de entrar em contato com várias empresas diferentes (de perfis, selantes etc.). Além disso, existe a barreira do faturamento mínimo para alguns itens — quando a compra só é realizada se você levar um número mínimo de unidades. Como os kits da Alclean virão completos, incluindo perfis, juntas de dilatação, travessas, ancoragens, parafusos etc., essa procura não mais será necessária.
Selantes — Outra dificuldade: a aquisição dos selantes, sejam fitas adesivas ou silicones estruturais. As empresas fabricantes exigem analisar amostras dos perfis e o projeto da obra — e a aprovação para a venda pode demorar até trinta dias, tempo esse de que o vidraceiro, muitas vezes, não dispõe. Para evitar isso, a Alclean fechou parceria com a Adere e Sika para o fornecimento exclusivo de selantes aos clientes do produto.
Qualificação da mão de obra — Dependendo da região em que tem seu estabelecimento, o vidraceiro não conseguirá encontrar facilmente informação e treinamento para a instalação de uma pele de vidro. Por isso, a Alclean também criou um sistema de habilitação: somente profissionais que participarem de cursos presenciais, baseados nas normas técnicas do setor, estarão aptos a manusear o produto.
Este texto foi originalmente publicado na edição 521 (maio de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui
A economia chinesa já teve números melhores: o Produto Interno Bruto (PIB) do gigante asiático desacelerou se comparado aos últimos três meses de 2015, crescendo 6,7% no primeiro trimestre do ano — é o menor desempenho trimestral desde 2009. No setor de vidros planos, a alta do custo de mão de obra e a demanda abaixo da produção atual no país contribuem para um cenário diferente dos tempos áureos.
Apesar disso, parece que não houve sinais de desânimo na 27ª edição da China Glass. Uma das maiores para o setor vidreiro mundial, a mostra foi realizada de 11 a 14 de abril no Shanghai New International Expo Centre (SNIEC). O evento ocupou sete pavilhões inteiros (superando a área utilizada no ano passado) e, embora sua organização ainda não tenha divulgado seus números oficiais, estima-se que tenha recebido mais de 20 mil visitantes e cerca de novecentos expositores de várias partes do mundo. Ainda que de forma tímida, o Brasil não deixou de ser representado na feira.
Atualização e oportunidades de negócios
Pelo terceiro ano consecutivo, a brasileira Arbax esteve entre os expositores do evento. “Temos um representante que cobre o território da China”, explica Fúlvio Sirotto, diretor da empresa. Segundo ele, a China Glass foi bastante produtiva para a expansão de seus negócios no país.
Dentre nossos compatriotas que visitaram a mostra, Andrey Barbosa, diretor da Potencia (especializada em ferramentas diamantadas), disse não ter visto grandes destaques. Porém, ressalta: “Participar da China Glass é muito importante não só para nos atualizar sobre as novidades para o vidro, mas também para estabelecer novas relações internacionais e fortificar as já existentes”. Essa opinião é compartilhada por Helder de Oliveira. Gerente da processadora sorocabana Tempermax, ele visitou a feira juntamente com o CEO da empresa, Marcelo Kairis Antônio: “A participação foi extremamente produtiva — fizemos contato com empresas europeias que buscam expansão de mercado para máquinas, equipamentos, ferramentas de produção e polimento, entre outros segmentos”, comentou.
Nossa reportagem ainda conseguiu apurar que a China Glass recebeu representantes das processadoras Copperfree, Cyberglass e PKO.
Fale com eles!
Arbax — www.arbax.com.br
China Glass — www.chinaglass-expo.com
Potencia — www.potenciadiamante.com.br
Tempermax — www.tempermax.com.br
Como sabemos, a indústria da construção civil representa mais de 70% do mercado consumidor de vidros planos. Por isso, estamos sempre atentos aos números de seu desempenho, eles dizem muito sobre o vidro também. A Associação Brasileira da Indústria dos Materiais de Construção (Abramat) divulgou que o último mês de abril apresentou retração de 10,5% no faturamento das indústrias de materiais de construção em relação ao mesmo mês de 2015. Já na comparação com março deste ano, o período indicou queda de 1,2%. Não foi um mês fácil!
Mas agora vamos às boas notícias! A revista Caras fez uma reportagem sobre a última edição da Feicon e destacou quatro produtos inovadores da exposição. Entre eles estava um lançamento da Mansur Vidros, o SEALEDbox, fechado do piso ao teto para impedir a saída do vapor do chuveiro (saiba mais na reportagem da pág. 79). Vidro em destaque na Caras é puro glamour!
Por falar em novidades, a Disvidro colocou seu novo site no ar. E, olha, ficou bonito. Tem uma seção com fotos de obras cujos projetos tiveram participação da processadora, informações sobre os produtos comercializados e muito mais. Acessa lá: www. disvidro.com.br.
No dia 28 de abril, a 3ª Conferência Municipal sobre Ruído, Vibração e Perturbação Sonora foi realizada na Câmara Municipal de São Paulo pela Associação Brasileira para Qualidade Acústica (ProAcústica) e pelo gabinete do vereador Andrea Matarazzo. O evento, que teve a Abravidro entre seus apoiadores institucionais, buscou conscientizar a população sobre as principais fontes de poluição sonora na cidade e seus impactos sobre a população. Embora o vidro não tenha sido abordado na conferência, Edison Claro de Moraes, presidente da ProAcústica, explicou para O Vidroplano que o material ainda é muito mal-utilizado por ser pouco compreendido por parte da sociedade. Apesar disso, destacou que, se bem-aplicado, o vidro pode ser de grande ajuda para essa causa. Mais informações: www.conferenciaruidosp.com.br e www.proacustica.org.br
Em abril, a AGC Vidros do Brasil anunciou sua parceria com a Fiat na fabricação do novo automóvel da montadora, o Mobi. De acordo com Stephen Yoshida, gerente-executivo comercial automotivo da Fiat, o veículo é o único modelo atualmente desenvolvido e fabricado no Brasil em que toda a tampa do porta-malas foi substituída por vidro temperado (5 mm, verde, com opção de desembaçador e limpador de chuva). O material é fabricado na unidade da multinacional vidreira em Guaratinguetá (SP). Essa troca permite que o carro seja mais leve, gastando assim menos combustível e reduzindo suas emissões de gás carbônico. Representantes da Fiat também destacam que a manutenção da tampa de vidro é mais barata em relação ao conserto de uma tampa traseira convencional de metal. Mais informações: www.agcbrasil.com e www.fiat.com.br
Na terça-feira, dia 10 de maio, a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) identificou preliminarmente a existência de dumping nas exportações feitas para o Brasil de vidros automotivos temperados e laminados vindos da China. Também foi detectado que essas exportações são danosas à indústria doméstica. Os produtos em questão são comumente classificados nos itens 7007.11.00, 7007.19.00, 7007.21.00, 7007.29.00 e 8708.29.99 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM). Apesar das conclusões preliminares da investigação, a aplicação de direitos antidumping provisórios não foi recomendada. A expectativa é de que o parecer da determinação final da investigação seja expedido em dezembro de 2016. Mais informações: www.mdic.gov.br
Este texto foi originalmente publicado na edição 521 (maio de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui
Dá para afirmar que a ABNT NBR 7199 — Projeto, execução e aplicações de vidros na construção civil é a norma que mais influencia nossa rotina como profissionais do vidro. Afinal, é lá que encontramos todos os parâmetros para cálculo de espessura e os tipos de vidro que devem ser utilizados em cada aplicação. Por isso, a participação do setor na consulta nacional é muito importante — ela está em andamento e termina no dia 9 de junho.
Conteúdo renovado
Além de deixar o texto mais objetivo, a revisão focou em dois pontos importantes. O primeiro são os parâmetros e fórmulas de cálculo de espessura, agora alinhados com as mais recentes normas internacionais. O outro é a inclusão de uma tabela de aplicação, o que torna a consulta mais didática e fácil.
Reuniões
Ao longo dos encontros da comissão de estudo no Comitê Brasileiro de Vidros Planos (ABNT/CB-37), na Abravidro, tivemos a participação de todos os setores da cadeia do vidro, tais como fabricantes, processadores, instaladores, consultores, serralheiros, laboratórios e associações.
Como participar da consulta?
Para visualizar o conteúdo do projeto, é fácil: acesse o siteabntonline.com.br/consultanacional e cadastre-se gratuitamente. A consulta nacional da NBR 7199 vai até 9 de junho.
Carlos Henrique Mattar, coordenador da Comissão de Estudo
Fale com eles!
Abravidro — Tel. (11) 3873-9908 e cb37@abnt.org.br
ABNT — www.abnt.org.br
Este texto foi originalmente publicado na edição 521 (maio de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui
A processadora Star Temper atua desde 2008 no setor vidreiro oferecendo um mix de produtos para seus clientes de Bauru (SP) e região. Em agosto do ano passado, a empresa recebeu um grande incentivo para os negócios: o selo para temperados concedido pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e Instituto Falcão Bauer da Qualidade (IFBQ).
Eficiência comprovada
Para o gerente de Produção Fabio José Paludeto, a certificação comprova a eficiência da empresa. “Proporciona o estímulo para a prática da melhoria contínua da segurança e também do trabalho realizado por nossos colaboradores”. Um dos motivos da busca pela chancela, segundo Paludeto, foi fortalecer os laços de parceria com os clientes, garantindo confiança na segurança dos produtos oferecidos ao mercado.
Trabalho em equipe
Ao todo, quatro espessuras foram certificadas: 6, 8, 10 e 12 mm. A processadora se preparou com antecedência para a auditoria: treinou colaboradores e coletou dados durante três meses. O processo completo durou seis meses, tendo total participação dos funcionários, envolvidos diretamente na preparação dos documentos e no acompanhamento dos testes de qualidade.
Vale citar ainda a presença da Abravidro, que, por meio de uma consultoria oferecida aos seus associados, auxiliou a Star Temper desde a preparação da documentação até a realização dos testes.
Hora de colher os frutos
A empresa teve a oportunidade de realizar um simpósio regional, no qual divulgou aos clientes a conquista da certificação. Segundo sua diretoria, todos receberam a notícia com satisfação e orgulho.
Em relação ao futuro, a especialização da mão de obra será uma constante. “Buscaremos uma constante reciclagem do conhecimento dos colaboradores”, explica Paludeto.
Fale com eles!
Abravidro — www.abravidro.org.br
IFBQ — www.ifbauer.org.br
Inmetro — www.inmetro.gov.br
Star Temper — www.startemper.com.br
O Grupo dorma+kaba, fruto da fusão entre a alemã Dorma e a suíça Kaba, aproveitou a participação na Expo Seguridad, a maior feira no setor de segurança do México, para anunciar oficialmente o início de suas operações na América Latina. A companhia conta agora com um portfólio de produtos e soluções ainda mais amplo, incluindo fechaduras, sistemas eletrônicos de controle de acesso e portas automáticas. “Aproveitamos o evento para apresentar nossas operações em uma região que, além de importante para a companhia, apresenta um relevante mercado”, explica o diretor-regional para América Latina,Tomas Catafay. Mais informações: www.dormakaba.com
A nova linha de vidros de controle solar da Guardian atende por Residence. Voltada para uso residencial, como em janelas, fechamento de sacadas, parapeitos e portas, é formada por diferentes tipos de vidro: Neutral, Light Blue 52, Silver 32 e Reflect Guardian, todos disponíveis nas espessuras 3, 4, 6, 8 e 10 mm. “Queremos primeiro conscientizar os consumidores sobre a existência de vidros de controle solar e eficiência energética”, explica o coordenador de Marketing Gustavo Calegari. “Depois, nos diferenciarmos pela qualidade, design e conforto térmico”. Os vidros Residence garantem o bloqueio de até 77% na entrada do calor solar, além de proteger móveis, cortinas e pisos contra os efeitos dos raios UV. Mais informações: www.guardianbrasil.com.br
Nos dias 6 e 7 de abril, a processadora capixaba Viminas apresentou ao mercado uma linha totalmente automatizada para produção de vidros laminados. Instalada no parque industrial da empresa, em Serra (ES), a linha foi fabricada pela Bottero e inclui uma autoclave da Italmatic — o investimento total foi de R$ 7 milhões. Segundo o gerente-industrial da Viminas, Rafael Ribeiro, a linha permite laminar uma chapa de vidro em noventa segundos e tem capacidade de produção mensal de 35 mil m² de laminados por turno de trabalho. “A performance da empresa no mercado será otimizada, e o produto, graças à tecnologia empregada, ficará ainda melhor”, afirmou. Por sua vez, Maurício Ribeiro, diretor-presidente da processadora, destacou no evento a importância dessa iniciativa mesmo durante a crise: “Esse é um grande investimento, feito com recursos próprios, e consideramos que será um grande passo para que a empresa chegue ao final da crise com bases mais fortes”. Mais informações: www.viminas.com.br
De 3 a 5 de maio, no Congresso Brasileiro de Energia Solar (Cobes) e na Expo Solar Brasil (Feira Internacional de Tecnologia Solar), realizados em São Paulo, foram apresentaram produtos e se discutiram ações para o desenvolvimento das energias fotovoltaica e térmica no País. Markus Vlasits, diretor-comercial da Faro Energy, empresa especializada em distribuição de energia solar, apontou para O Vidroplano que a energia solar deve ter grande crescimento nos próximos anos, o que pode levar à expansão da cadeia produtiva local. “Como cada painel precisa de um tipo de vidro, isso abrirá oportunidades para os fabricantes nacionais de vidro plano”, opinou. A professora Elizabeth Pereira, do Centro Universitário UNA, localizado em Minas Gerais, explicou que é o vidro que define a porcentagem da radiação solar que atravessa o painel e é convertida em energia. Mais informações: www.exposolarbrasil.com.br
A edição de 2016 da EnerSolar + Brasil (Feira Internacional de Tecnologias para Energia Solar) ocorreu nos dias 10 a 12 de maio no São Paulo Expo (antigo Pavilhão dos Imigrantes), na capital paulista. Empresas nacionais e internacionais ligadas ao setor de energia solar apresentaram na mostra suas últimas novidades. Painéis fotovoltaicos foram os produtos mais destacados no evento e, embora nenhum deles levasse vidros nacionais, a perspectiva para nosso setor é promissora: a fabricante de painéis Globo Brasil informou que seria muito vantajoso se o produto de alguma fabricante brasileira atendesse às suas especificações, enquanto a Balfar Solar comunicou estar em contato com uma empresa vidreira para a preparação de um protótipo de vidro para seus módulos. O Ecoenergy, Congresso de Tecnologias Limpas e Renováveis para Geração de Energia, também fez parte da programação da EnerSolar + Brasil. Mais informações: www.enersolarbrasil.com.br
A marca Cascola está colocando na praça o selante acético Cascola Flexite Vidro & Alumínio. O produto pode ser usado para diferentes vedações com vidros comuns e temperados, como em boxes de banheiro, vitrinas, esquadrias e perfis de alumínio. Segundo a fabricante, o selante contém fungicida, não encolhe ou amarela com o tempo, é resistente a produtos químicos e apresenta durabilidade de dez anos. Sua cura total leva de 24 a 72 horas, dependendo do tipo do local em que é colocado, tamanho, quantidade aplicada e situação climática. Mais informações: www.cascola.com.br
Vidraceiro, atenção à dica: muitos profissionais costumam usar para a fixação de espelhos um produto da Cascola não adequado para o serviço. A própria empresa informa que o material correto para esse tipo de serviço é o Cascola Monta & Fixa Cuba & Espelho.
Este texto foi originalmente publicado na edição 521 (maio de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui
Escrito por Roger Maia
A diferença entre ganhar e perder em épocas de crise pode estar em como você enxerga e age nesse momento. A seguir, quatro dicas que podem ajudar no seu negócio.
1) Mantenha as contas em ordem e gerencie as dívidas
Por mais que seja difícil manter o caixa saudável, isso é o que vai definir como sua empresa sairá da crise. Acredite, essa crise, tal como as outras, vai passar! Então é hora de gerar e manter o máximo de caixa possível. Evite gastos desnecessários e avalie onde o dinheiro está sendo aplicado. Saiba em que as despesas e receitas têm seus fatos geradores. Se preciso, negocie e estenda as dívidas por mais tempo, mas com juros e taxas pré-fixados.
Outra dica importante é não se deixar abalar pela dificuldade do momento. Não erre economizando em setores cruciais, como, por exemplo, marketing e vendas. Sua empresa deve pensar sempre em crescimento.
2) Incentive sua equipe
A motivação de seus colaboradores influencia nos resultados das operações, seja na retaguarda ou no front de atendimento ao cliente. Mesmo em tempos menos privilegiados, incentive, motive e crie benefícios para a sua equipe. Fazendo isso, você passa segurança e garante que eles trabalhem para o crescimento da empresa.
3) Fidelize seus clientes
Quando conquistamos a fidelidade de nossos clientes, não há momento ruim que os faça abandonar a empresa. A demanda pode até diminuir, mas ela sempre existirá.
Não há nada que faça você ter uma venda tão lucrativa como uma venda por indicação. Não negligencie sua base instalada. Eles também estão passando pela mesma situação que você. Trate-os bem, tenha paciência com alguns dias de atrasos no pagamento. Você colherá grandes resultados nesta época de “vacas magras” e mais ainda num futuro melhor.
4) Invista no local certo
Priorize setores que irão gerar economia e rentabilidade. Faça uma lista com as suas necessidades de investimentos e o que cada uma delas irá gerar de rentabilidade. Classifique-as em ordem decrescente de rentabilidade, escolha as cinco primeiras e tente implementá-las num espaço de tempo curto, que chamaremos de ciclo. Logo depois de implementá-las, refaça a lista e implemente mais cinco delas, num novo ciclo de tempo. E assim sucessivamente.
E, não esqueça nunca, não corte toda a verba de publicidade e propaganda. Lembre-se do que Henry Ford disse e nos ensinou: “Se eu tivesse um único dólar, investiria em propaganda”.
Fale com eles!
Roger Maia é professor universitário, especialista em sistemas de informação e possui MBA em gestão empresarial e CEO da Vilesoft. portal.vilesoft.com
Apesar da crise econômica no País, o Grupo Tecnovidro, de Farroupilha (RS), fechou o primeiro trimestre de 2016 com crescimento de 11% em comparação ao mesmo período no ano passado. O dado positivo teve como principal apoio a linha de vidros automotivos da empresa. O grupo, vale citar, é composto pelas empresas Tecnovidro (que, além dos automotivos, também beneficia vidros para construção civil), Saint Claire (fabricante de portas de vidro e perfis de alumínio) e Casavitra (que produz cooktops, fornos de embutir, coifas e utensílios domésticos). Para Marco de Bastiani, presidente do Grupo Tecnovidro, o crescimento também foi possível por meio da adoção de políticas de controle de custos, realinhamentos de mercado, investimentos em novos produtos e ampliação dos canais de venda. Mais informações: www.tecnovidro.com.br
Associação Brasileira de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos