Dias de feira

E eis que no mês em que completo um ano de Abravidro, chegou a hora de participar de um dos principais eventos do mercado vidreiro: Glass South America. Tenho certeza de que será uma oportunidade incrível para profissionais e empresas que atuam em nosso setor conferirem novos produtos, soluções e tecnologias.

Será muito bom também representar a Abravidro, apresentando nossos projetos, ações e ideias aos visitantes da feira. A equipe estará completa para conversar, demonstrar, explicar e orientar vidraceiros, processadores e os mais diversos públicos a respeito dos mais variados temas. Isso tudo enquanto os repórteres de O Vidroplano registram todas as informações, lançamentos e bastidores da Glass que serão publicados em junho.

Sobre a edição que você tem em mãos: nós antecipamos o processo de fechamento para entregar a revista durante a mostra, com matérias que merecem sua atenção. No mês em que se celebra o Dia da Indústria (25 de maio), destacamos a tão falada Indústria 4.0 e seus impactos no mundo vidreiro. Será que sua empresa está preparada?

Outro destaque é o Panorama Abravidro 2018, encartado nesta edição, com os números do setor vidreiro em 2017. O estudo traz novidades e tem conteúdo obrigatório para quem atua em nosso mercado. Não perca!

Boa leitura!

Iara Bentes
Editora de O Vidroplano

Este texto foi originalmente publicado na edição 545 (maio de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Panorama Abravidro 2018

Em um inédito esforço para mapear as ações do setor vidreiro nacional, a Abravidro criou em 2012 o Panorama Abravidro. O documento, editado pela entidade, é publicado anualmente. Ele traz dados atualizados do mercado brasileiro, incluindo informações sobre as indústrias de base e de transformação, assim como os números do consumo aparente de vidro no País, capacidade nominal de produção de vidros planos das fábricas, balança comercial internacional, entre outras.

Para se chegar aos dados divulgados no documento, a Abravidro convida empresas a participarem de uma pesquisa. Os resultados são consolidados pela GPM Consultoria Econômica, contratada para apurar as informações do setor e relacioná-las com a Pesquisa Industrial Anual do IBGE, números oficiais de importação e exportação do governo, além de declarações da indústria de base à revista O Vidroplano.

Muito trabalho e aprendizado

Há um ano eu assumia a presidência da Abravidro. Estar à frente da principal entidade do setor vidreiro tem sido um grande aprendizado e um desafio de igual tamanho. Nesses doze meses, tive a oportunidade de conhecer os bastidores do Simpovidro, representar a Abravidro em reuniões com parceiros e representantes de diferentes esferas do governo em diversos pleitos. Passamos também pelo longo desgaste do desabastecimento de vidro float no mercado doméstico, com paradas de fornos para manutenção a quente e a frio. Tivemos troca de comando em algumas de nossas entidades regionais afiliadas e lançamento de uma importante campanha para estreitar o relacionamento entre processadores e vidraceiros. Até anúncio de fechamento de uma das usinas de base nacionais ocorreu nesse período.

Para passar por tudo isso em tão pouco tempo, foi fundamental contar com o apoio e presença dos vice-presidentes Emerson Arcênio, Rafael Ribeiro e Alexandre Pestana, os quais participam ativamente do dia a dia da Abravidro e me dão todo o suporte de que preciso. Também tenho a sorte de contar com a Iara Bentes, superintendente que, em curtíssimo tempo, assumiu nossas causas e vem trabalhando com garra e determinação — características da Abravidro.

Passado esse primeiro ano tão intenso, fico feliz em observar os sinais de que a economia começa a se recuperar enquanto nosso setor, por sua vez, dá indícios de que o pior já passou. No Panorama Abravidro 2018, que chega a você encartado nesta edição de O Vidroplano, vemos que o faturamento caiu novamente em 2017, mas na casa de um dígito apenas, o que é um alívio. Já o consumo do vidro processado se estabilizou após dois anos de queda. A expectativa do empresário vidreiro para 2018 é majoritariamente positiva, apesar de o nível de endividamento ainda ser significativo. Portanto, não deixe de ler o estudo, ele é um importante aliado para o seu sucesso nos negócios.

Falando em informação e negócios, não tem como não pensar na Glass South America. O mercado vidreiro em peso estará no evento — e ele mais uma vez promete apresentar o que há de melhor em nosso segmento. A Abravidro estará na feira com um estande em que os visitantes poderão conferir os destaques da campanha #TamoJuntoVidraceiro, um showroom com peças de vidro em instalações diversas e, claro, todos os serviços e produtos da entidade apresentados por nossa valorosa equipe. Uma bela maneira de comemorar esse aniversário!

DomingosJosé Domingos Seixas
Presidente da Abravidro
seixas@abravidro.org.br

Este texto foi originalmente publicado na edição 545 (maio de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Adivipar-PR sob nova direção

A entidade paranaense empossou sua nova diretoria no dia 13 de abril, em cerimônia realizada no Vila Velha Hotel, em Ponta Grossa. O novo presidente, Jaime de Paula Peicher (5º, da esq. para a dir.), ressaltou em seu discurso a importância de que a associação continue oferecendo cada vez mais informações e atividades de qualificação para os profissionais do ramo, o que, segundo ele, permitirá a prestação de serviços de maior qualidade envolvendo nosso material.

José Domingos Seixas, presidente da Abravidro, esteve na solenidade, assim como Rafael Ribeiro (presidente do Sindividros-RS), Sandro Henrique Rensi (diretor-regional da Ascevi para a Grande Florianópolis) e representantes das usinas vidreiras AGC, Cebrace, Guardian, Saint-Gobain Glass e Vivix.

Direto ao ponto
A associação também organizou, no dia 14 de abril, o 1º Workshop Adivipar. Contando com cerca de 120 participantes, o evento substitui o antigo Treinamento para Vidraceiros. Agora ele tem formato mais dinâmico: apresentações breves e diretas de representantes das cinco usinas nacionais sobre seus produtos, como vidros impressos, refletivos e espelhos, além de dicas para os vidraceiros oferecerem soluções corretas e personalizadas aos clientes. Houve espaço ainda para uma palestra ministrada por Marcos Antônio de Sousa, diretor da Superação Treinamentos e Consultoria, cujo tema era ajudar os participantes a diferenciar profissionais que realmente se destacam em suas atividades.

Diretoria – 2018-2019
Presidente
Jaime de Paula Peicher

Vice-presidente
Lucas Bremm

Segundo-vice-presidente
Alairton Antônio Estevão

Tesoureiro
Daniel Vanderline

Diretora de Eventos
Rosemari Bremm Oliveira

Secretário
Thiago Timbó

Conselheiros fiscais
Marco Antônio Ramos
Marcus Aurelius Pezotti
Percival Yamashita

Suplentes
Emerson Arcenio
Marcelo Duarte

Este texto foi originalmente publicado na edição 545 (maio de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Proteção garantida

Não é segredo para os leitores de O Vidroplano que existem vários tipos de vidro plano, cada um com suas características e finalidades. Alguns deles são classificados como vidros de segurança, e esse nome não é dado à toa: são peças especiais, cujo uso é obrigatório em estruturas que precisam garantir a proteção de quem se encontra perto deles. Nas próximas páginas, conheça um pouco mais sobre esses materiais e saiba onde aplicá-los.

O que é um vidro de segurança?
vp_casetempNOVASegundo Vera Andrade, coordenadora técnica da Abravidro, a norma NM 293 — Terminologia de vidros planos e dos componentes acessórios à sua aplicação define esse produto como um “vidro plano cujo processo de fabricação reduz o risco de ferimentos em caso de quebra”. A associação, vale lembrar, sedia o Comitê Brasileiro de Vidros Planos (ABNT/CB-37).

São três os modelos de vidro que se encaixam nessa definição: o temperado, o laminado, e o aramado. Conforme comenta Samuel Toffoli, professor do Departamento de Engenharia Metalúrgica e Materiais da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), “são obrigatórios em diversas aplicações na construção civil, como fechamento de sacadas ou guarda-corpos”. Outro segmento em que os produtos são fundamentais, ele acrescenta, é no automotivo, que requer o uso de laminados em todos os para-brisas de veículos, e de temperados em todas as outras janelas.

Se não é de segurança, não entra!
Embora as informações sobre o vidro correto estejam cada vez mais presentes no dia a dia do nosso setor, ainda há quem use produtos inadequados em instalações. “Quando se instala um float em um guarda-corpos, por exemplo, o vidro pode quebrar-se em pedaços cortantes que podem cair sobre quem estiver abaixo dele”, alerta Raphael Gallegos, gerente-comercial da processadora Reflex Tempervidros, de Contagem (MG).

Para Leandro Gonçalves, gerente de Projetos da beneficiadora paulistana Divinal Vidros, quem não usa o tipo certo na instalação não pode ser chamado de profissional. “Essa prática seria de uma imensa irresponsabilidade e a empresa ou profissional autônomo podem até ser responsabilizados criminalmente em caso de acidente envolvendo lesão corporal”, observa. Ele tem razão: o artigo 39 do Código Brasileiro de Defesa do Consumidor informa que os fornecedores são proibidos de colocar no mercado qualquer produto ou serviço em desacordo com as normas.

A opção correta

Uso de vidro aramado na cobertura do ambiente Varanda Kashmir, de Valéria Leão e Marina Pimentel, na Casa Cor Brasília 2016
Uso de vidro aramado na cobertura do ambiente Varanda Kashmir, de Valéria Leão e Marina Pimentel, na Casa Cor Brasília 2016

Para a instalação de um guarda-corpos, então, devemos usar nele um dos três tipos de vidro de segurança, certo? Errado: a NBR 7199 — Vidros na construção civil – Projeto, execução e aplicações veta o uso de temperados nesses sistemas. O motivo para isso é que, se ele quebrar, o vão que deveria proteger quem está próximo ficará aberto, oferecendo risco de queda.

Onde, então, posso usar cada tipo de vidro de segurança? Em caso de dúvida, vale a pena consultar sua processadora de confiança. A paulistana Conlumi, por exemplo, criou o Departamento de Respaldo Técnico: “A iniciativa visa a evitar que os projetos tenham vidros aplicados de forma inadequada, protegendo tanto o cliente final como quem está prestando o serviço”, comenta Cláudio Passi, diretor-geral da empresa. Você também pode saber quais vidros podem ser aplicados em cada caso consultando os materiais do #TamoJuntoVidraceiro (veja mais no final desta reportagem).

Temperado: resistência trazida pela temperatura
vp_temperadoCOMO É FEITO — O processo de produção consiste no aquecimento da chapa a até cerca de 700 °C. Quando a temperatura se torna homogênea em todos os pontos da chapa, o produto é retirado do forno e passa por um rápido resfriamento, por meio de jatos de ar de alta pressão. “O interior do vidro se resfria mais lentamente que sua superfície, o que cria tensões térmicas residuais que permanecem no produto à temperatura ambiente, aumentando sua resistência mecânica”, aponta Toffoli, da Poli-USP.
SEGURANÇA — O temperado tem resistência até cinco vezes maior que a do comum. “Além disso, em caso de quebra, a peça se estilhaça em fragmentos pequenos, diminuindo a chance de ferimentos das pessoas ao redor”, ressalta Vera, da Abravidro.

Você sabia?
A primeira patente conhecida para o processo de têmpera foi concedida em 1874 ao parisiense François Barthélémy Alfred Royer de la Bastie. Na época, ele mergulhava as chapas quase derretidas em óleo quente.
Fonte: Jonathan Barr, The Glass Tempering Handbook

Laminado: proteção na camada intermediária
vp_laminadoCOMO É FEITO — Duas peças de vidro são intercaladas por uma camada intermediária, que pode ser uma película de polivinil butiral (PVB) ou de etil vinil acetato (EVA), ou uma resina. Em seguida, o conjunto é submetido a uma ação de pressão (no caso de laminação com PVB) e temperatura elevadas, dando-se como resultado a adesão entre as chapas e a transformação em uma única peça.
SEGURANÇA — “Em caso de quebra do laminado, seus cacos ficam presos à camada intermediária”, explica Vera, da Abravidro. Com isso, o risco de ferimentos por cortes é bastante reduzido. Mas essa não é a única proteção conferida pelo produto. Mesmo após quebrado, o conjunto ainda impede a passagem de objetos grandes, evitando a abertura do vão e mantendo a área fechada por tempo suficiente para que seja substituído.

Você sabia?
A primeira patente para vidro laminado foi concedida em 1909 ao químico francês Édouard Bénédictus, inspirado em um acidente de laboratório: ao derrubar um frasco envidraçado revestido com nitrato de celulose, constatou que o objeto se manteve inteiro mesmo com a quebra.
Fonte: Enciclopédia Britânica

Aramado: segurança na malha de aço
vp_aramadoCOMO É FEITO — Ao contrário do temperado e do laminado, o aramado ganha suas propriedades ainda no processo de fabricação. Antes de a chapa ficar sólida, logo após sair do forno de fusão, ela recebe uma malha de aço no interior de sua massa. Por ser um tipo de vidro impresso, apresenta-se como uma solução interessante na área de arquitetura e design de interiores.
SEGURANÇA — Vera explica que, se o vidro quebrar, a maior parte dos fragmentos permanece presa à tela metálica. Isso impede que objetos ou pessoas o atravessem, mantendo o vão fechado.

Você sabia?
A primeira menção ao aramado foi feita no ano de 1892 em Dresden, Alemanha. O produto surgiu como uma forma de superar as quebras em construções e evitar problemas de segurança e manutenção.
Fonte: Konstandena Keffallinus, Wire glass: History of technology & development

Unindo qualidades
vp_foto-conlumiExistem também os vidros temperados laminados — ou seja, feitos com a laminação de duas chapas temperadas. Essas peças trazem tanto a resistência mecânica dos primeiros como a aderência dos fragmentos à camada intermediária dos segundos em caso de quebra.

Outra vantagem é que, ao contrário dos laminados comuns, eles podem ser furados (antes de passar pelos processos de têmpera e laminação) para a instalação de ferragens, sem necessidade de caixilhos.

Tire suas dúvidas sobre os vidros para cada aplicação!
Os materiais da campanha #TamoJuntoVidraceiro, lançada este ano pela Abravidro, apresentam todos os tipos de vidro — de segurança ou não — e os locais e formas como cada um pode ou não pode ser instalado.

Por isso, não deixe de consultá-los sempre que possível: eles estão disponíveis para download gratuito em www.abravidro.org.br/tamojuntovidraceiro-materiais

Este texto foi originalmente publicado na edição 545 (maio de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

O futuro chegou. E agora?

Há uma revolução acontecendo no mundo. E o que nosso setor tem a ver com isso? Tudo! O conceito de “digitalização industrial” veio para ficar. Nas feiras estrangeiras de alcance mundial, como Glasstec (Alemanha) e Vitrum (Itália), ou em fóruns vidreiros, como o Glass Performance Days (GPD), o tema é tratado como realidade: expositores fazem questão de divulgar que seus equipamentos atendem esses requisitos.

Segundo o estudo Tendências mundiais e nacionais com impacto na indústria brasileira, produzido este ano pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI), o desenvolvimento da Indústria 4.0 no País é fundamental para a competitividade das companhias, tanto no mercado interno como externo. Afinal, o Brasil ainda está atrás de nações estrangeiras na questão tecnológica. Quem não acompanhar essas mudanças ficará com os negócios estagnados por conta de processos obsoletos e desperdício de recursos. Por outro lado, quem embarcar terá maior produtividade e mais capacidade de gerir sua infraestrutura, ficando passos à frente dos concorrentes.

Por isso, chegou a hora de conferir por que será necessário abraçar esse novo momento da indústria mundial. Veja nas próximas páginas os benefícios que podem ser gerados e noções gerais de como o empresário deve se preparar.

O que é a Indústria 4.0?
O nome vem do fato de ser considerada a Quarta Revolução Industrial, consistindo no uso de maquinários automatizados e conectados por tecnologias digitais. Essa conexão entre sistemas, máquinas e pessoas permite a coleta e a troca de dados entre eles (é a tão falada Internet das Coisas).

As empresas brasileiras estão preparadas?
A revolução ainda está acontecendo e está longe de terminar. Mesmo os países mais avançados, como a Alemanha e os Estados Unidos, ainda se adaptam às mudanças, conforme revela Vinícius Fornari, especialista em Políticas e Indústria da CNI. “Seria especulação dizer quando isso pode se tornar realidade por aqui. No entanto, é uma situação que deve ser encarada como oportunidade para o mercado se desenvolver”, afirma.

Porém, a relevância de se usar tecnologia precisa estar presente na cultura industrial. Pesquisa realizada em 2016 pela entidade, envolvendo mais de duas mil companhias nacionais de todos os portes, revela que apenas 58% delas conhecem a importância do digital — e pouco menos da metade utiliza recursos desse tipo.

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Afinal, o que as empresas vidreiras precisam fazer para serem 4.0?
Caso não tenham maquinários automatizados e softwares que gerenciem processos (chamados ERPs), as companhias terão de se adaptar. O fundamental para estar na Indústria 4.0 é:

– Possuir equipamentos controlados por tecnologias digitais;
– Adaptar layouts e processos;
– Desenvolver competências para lidar com novos modelos de negócio.

Segundo Vinícius Fornari, da CNI, os gestores precisam conhecer seus empreendimentos, com atenção a dois fatores essenciais:

– Tamanho dos negócios;
– Necessidades da produção (capacidade, consumo de energia, prazos de entrega, turnos de funcionários etc.).

A partir disso, será possível traçar metas. O ideal é desenvolver um plano empresarial estratégico de longo prazo, analisando o tipo de investimento a ser feito.

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Os segredos das máquinas

Atualmente, instalar um sistema ERP tornou-se fundamental para a produtividade. Mas só isso não basta. Cláudio Lúcio da Silva, instrutor técnico da Abravidro, afirma que não é qualquer maquinário automático que pode ser considerado 4.0. Existe uma série de fatores que devem ser atendidos pelos equipamentos.

O mais importante deles é a conexão e o acesso à nuvem (forma de armazenar dados na Internet ao invés de local físico). Com ela, será possível gerar relatórios em tempo real com dados da produção, permitindo acompanhar todo o beneficiamento, transporte e entrega, com o objetivo de evitar erros e retrabalhos. “Isso vai reduzir drasticamente o famoso ‘jeitinho’, tornando as etapas transparentes”, destaca Cláudio Lúcio.

Outros requisitos básicos:

Set up autônomo;
Sistema de autocorreção e adequação de processos;
Sistema de monitoramento de perdas (para analisar tempo de processamento, desempenho e qualidade dos produtos).

A tecnologia vidreira evoluiu bastante nos últimos anos — e soluções próprias para atender esses novos desafios industriais já são fornecidas por fabricantes de maquinários. “Hoje, podemos disponibilizar linhas integradas completamente automáticas em qualquer tamanho de instalações e com flexibilidade de opções, permitindo maior otimização da mão de obra”, comenta Gianluca Ceriani, diretor da Bottero do Brasil.

Preparando-se para o inevitável
As fábricas em geral vão adotar modelos 4.0 em um futuro próximo. Porém, não é necessário começar uma corrida maluca atrás de soluções imediatas. Como pudemos ver ao longo da matéria, o empreendedor vidreiro precisa:

– Preparar um plano estratégico para conferir que tipo de investimento terá de fazer;
– Saber em quais setores sua empresa pode evoluir tecnologicamente;
– Ficar atento às soluções em maquinários oferecidas pelo mercado.

Assim, estará pronto para entrar nessa nova fase da indústria mundial.

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O que a Indústria 4.0 vai trazer de bom para a produção vidreira?
Em artigo para o Glastory, site de conteúdo técnico vidreiro da Glaston, o diretor de Negócios da empresa, Miika Äppelqvist, explica que “o objetivo de automatizar uma linha de têmpera não é adicionar tecnologia ao processo apenas pelo bem da tecnologia. Na verdade, trata-se de eliminar ações e trabalhos que não agregam valor”. Markus Kerzendorfer, gerente de Projetos de Software da Lisec, aponta as mudanças que podem ocorrer:

– Aumento de velocidade da produção, devido ao controle online das máquinas (sem entrada manual de dados)
– Mais produtividade, pois o sistema assume o controle produtivo
– Menos erros, já que existe menor intervenção humana
– Integração automática de retalhos e menos chapas remanescentes no corte
– Rastreamento de dados. É possível registrar quais parâmetros para cada máquina foram usados para produzir determinado vidro

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Por que estar “sempre online
Riku Färm, engenheiro de Gestão de Produtos da Glaston, indica (em artigo no Glastory) os benefícios gerados a partir da perspectiva do profissional vidreiro:

ENGENHEIROS DE MANUTENÇÃO — poderão analisar falhas de máquinas a distância. Os equipamentos podem ainda detectar peças que estão em risco de falha iminente;
GERENTES DE PRODUÇÃO — terão menos trabalho manual, pois conseguirão retorno preciso sobre os produtos feitos e a capacidade de processamento;
OPERADORES — conhecerão os níveis de produção. Os equipamentos conseguem, automaticamente, sugerir configurações ideais para determinado tipo de vidro;
GERENTES DE FÁBRICA — terão à disposição a análise completa da fábrica, incluindo estado de maquinários.

 

IMG_8666PPCPE é 4.0!
Você quer modernizar sua empresa, mas não sabe como começar? Um importante primeiro passo para as processadoras é participar do módulo de Planejamento, Programação, Controle da Produção e Estoques, da Especialização Técnica Abravidro. Como explica Cláudio Lúcio, o treinamento está alinhado com esses conceitos: “Tem o foco nas necessidades imediatas das empresas, trazendo alto desempenho e excelência”.

No curso são apresentados:
– PCP profissional voltado ao beneficiamento de vidros para arquitetura e construção civil
– Capacidade efetiva do parque industrial e prevenção de problemas que afetam a produção
– Perdas geradas no processo de atendimento do pedido
Softwares de gestão: obtenha o melhor funcionamento do sistema
– Visualização do pedido perfeito

A próxima turma será realizada em 23 e 24 de agosto (mais informações no link bit.ly/próximoPPCPE).

 

A Indústria 4.0 na prática — estudo de caso: AGC
700409Empresas de qualquer tamanho deverão se adaptar à tecnologia digital, inclusive usinas vidreiras. A AGC, por exemplo, baseou sua planta no Brasil, inaugurada em Guaratinguetá (SP) em 2014, na ideia de “fábrica inteligente” desde o início da operação. “Esse modelo também será replicado em nossa segunda planta, que está em construção na mesma cidade”, revela Monica Gomes, gerente de Produção da companhia.

Segundo a AGC, dois passos foram fundamentais para utilização desse conceito:

– Pesquisa aprofundada por soluções inovadoras, realizada pelas áreas de engenharia e tecnologia da informação. No caso, a equipe nacional contou com apoio das holdings do grupo na Europa e Ásia para saber o que caberia ou não na sua produção;
– Formação de equipe de profissionais tecnicamente capacitados para trabalhar com as tecnologias. Assim, o treinamento da mão de obra se mostrou fundamental.

“Os investimentos valem muito, pois tornam os processos mais robustos, eficientes e seguros, contribuindo para a melhoria dos resultados globais e, consequentemente, tornando a AGC ainda mais competitiva no mercado brasileiro”, define Monica Gomes.

Este texto foi originalmente publicado na edição 545 (maio de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Como se preparar para o novo crescimento?

Escrito por Samantha Pacheco

Alguns indícios mostram que o pior da tempestade econômica está passando. Porém, já é possível se antecipar para um novo ciclo de crescimento. Como o empresário pode se planejar para isso?

– Mantenha o controle dos indicadores financeiros
Gerir uma empresa sem conhecer esses indicadores é pilotar um avião sem painel de controle. Eles podem te ajudar a entender resultados, perceber mudanças no comportamento dos clientes e fazer você se antecipar a novas necessidades do público-alvo.

– Use a tecnologia a seu favor
Hoje a tecnologia está em tudo o que fazemos e o empreendedor deve olhar para essa realidade e buscar como pode usá-la a seu favor. Existem diversos recursos que podem otimizar o trabalho, agilizar o atendimento e aumentar os resultados, desde o uso de ERP até de aplicativos mobile para se relacionar com os clientes. Basta pesquisar um pouco que você encontrará ótimas soluções para o seu negócio.

– Mantenha-se próximo do cliente
Somente interagindo com ele será possível criar vínculos. É importante entender o que o cliente precisa, como consome seu produto e, principalmente, como gostaria de consumir.

– Treine e valorize os colaboradores
São eles que estão na linha de frente, em contato com o cliente. Nem todo treinamento precisa ser terceirizado: você pode desenvolver conteúdos e apresentá-los à equipe em treinamentos relâmpagos de poucos minutos por dia.

– Entenda sobre pessoas
Todo empreendedor precisa entender sobre o comportamento humano. Seus clientes, seus colaboradores, seus fornecedores são pessoas que estão em contato com você o tempo tudo. Quem não entende de pessoas, não entende de negócios.

Samantha Pacheco
Gerente de Expansão de Franquias da Bubblekill e especialista em Marketing pela FGV, atua no setor de franchising desde 2007.

Este texto foi originalmente publicado na edição 545 (maio de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

De esquadrias a ferramentas e acessórios

A 24ª edição da Feicon Batimat — Salão Internacional da Construção e Arquitetura foi realizada de 10 a 13 de abril, no centro de eventos São Paulo Expo, na capital paulista. Segundo os organizadores, o evento recebeu mais de 80 mil visitantes e cerca de setecentos expositores nacionais e internacionais.

Novos produtos com vidro ou voltados para profissionais de nosso setor foram apresentados por diversas empresas, algumas delas participando da mostra pela primeira vez. Veja a seguir os destaques!

Conhecendo melhor o mercado
sincomavi1O Sincomavi foi um dos apoiadores da Feicon 2018. No dia 12, o sindicato promoveu o 14º Simpósio Sincomavi (foto): trazendo como tema A Re-Evolução do Varejo, o evento deixou claro ao público de mais de duzentos espectadores que, embora os varejistas ainda se sintam inseguros em marcar presença na Internet, ter uma atuação consistente no mundo digital é fundamental. As palestras aconselharam os lojistas a criar estratégias e ações que integrem todas as esferas do negócio se quiserem continuar com operações competitivas e saudáveis.

Além do simpósio, a entidade paulista também organizou na área de expositores o Espaço Sincomavi Escola de Negócios: lá, os visitantes puderam conferir apresentações sobre temas sensíveis ao varejo, como formação de preços, layout de loja, marketing e análise de crédito.

 

Portas e janelas
atenuasomA Associação Brasileira para a Qualidade Acústica organizou na Feicon a Ilha ProAcústica, reunindo empresas para apresentar o que há de mais avançado em soluções acústicas e de diminuição da vibração. Uma das expositoras nesse espaço foi a Atenua Som, que levou sua linha de janelas e portas de PVC (foto). Segundo a empresa, o material tem condutividade térmica mais baixa do que a do alumínio (com o qual já trabalhava antes), permitindo redução de até 40% no consumo de energia.

 

 

 

screenlineQuem também esteve na Ilha foi a Screenline, que destacou o sistema Twin (foto), formado por insulados com persianas blackouts internas, que permite o controle da entrada de luz. O acionamento pode ser feito tanto de forma manual como por controle remoto.

 

 

 

 

 

conmarfelFora da Ilha ProAcústica, o destaque nessa área foi o estande da Conmarfel Brasil. Criada a partir da parceria entre empresas portuguesas, ela fabrica esquadrias de alumínio e PVC para janelas oscilobatentes (foto) ou de correr e portas — e também beneficia os insulados aplicados. Além de apresentar esses produtos, a companhia demonstrou o isolamento térmico e acústico que os sistemas conferem aos ambientes.

 

 

 

 

 

Para o vidraceiro
boschO nível a laser GLL 3-80 CG (foto), da Bosch, só estará disponível no mercado em outubro, mas já se mostrou um sistema extremamente útil. Ele emite três linhas de luz (como pode ser visto na foto, na cor verde) para a verificação de nivelamento, com alcance de 80 m e cobertura de 360 graus, além de conexão via Bluetooth para checagem e ajuste por smartphone.

 

 

 

 

 

stanleyA Stanley apresentou a parafusadeira e furadeira SBD20S2K (foto). O produto chama atenção por seu tamanho compacto, capacidade de trabalhar com materiais de difícil perfuração e motor alimentado por bateria, o que permite o funcionamento sem fio. Além disso, traz uma lâmpada de LED embutida para aumentar a visibilidade do trabalho.

 

 

 

 

 

starrettUm dos lançamentos da Starrett foi o coldre para ferramentas (foto), com cinco bolsos para guardá-las e fivela para engate.

 

 

 

 

 

 

 

Gabinetes
crismetalA Cris-Metal é conhecida por lançar todos os anos gabinetes de vidro — e em 2018 não foi exceção. No Cris-Decor (foto), a pintura é fundida diretamente ao tampo de vidro, com 10 mm de espessura, aplicado sobre uma estrutura de MDF e acompanhado por um espelho hexagonal.

 

 

 

 

 

 

vbcristaisUma grande pia com tampo envidraçado (foto) chamava a atenção no espaço da VB Cristais, bem como o gabinete com portas do mesmo material logo acima dela.

 

 

 

 

 

 

Ferragens
3fA novidade da 3F é sua nova fechadura com maçaneta, para temperados com recorte Santa Marina (foto). Ela apresenta testa de aço inox, garantindo, segundo a empresa, maior resistência à corrosão.

 

 

 

 

 

padoA Pado disponibilizou novos acabamentos para fechaduras para portas e janelas de vidro: agora, todas estão disponíveis nas cores branca, preta ou de bronze oxidado (foto).

 

 

 

 

 

 

Para colagem e vedação
tekbondProdutos da Adespec (foto) no estande da Tekbond? Sim, é isso mesmo. Ambas as empresas foram adquiridas em 2017 pelo Grupo Saint-Gobain e, este ano, ocuparam o mesmo espaço na feira. Embora nenhuma delas tenha apresentado novos produtos para vidros e espelhos, a Tekbond destacou toda a linha da Adespec voltada para o nosso setor.

 

 

 

 

adereAs novidades da Adere para o nosso setor foram guardadas pela empresa para apresentação este mês, na Glass South America. Na Feicon, os produtos já conhecidos foram mostrados, como a fita dupla face Adermax Glazing XB-200 (foto), desenvolvida para a fixação do vidro em fachadas, coberturas e outras aplicações.

 

 

 

 

henkelO adesivo Cascola Monta & Fixa PL 700 Transparente (foto), da Henkel, é ideal para trabalhos com vidro, pois, mesmo após a secagem, o produto permanece completamente transparente. Outra vantagem é sua alta resistência a intempéries como chuvas fortes.

 

 

 

 

Este texto foi originalmente publicado na edição 545 (maio de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Em caso de dúvida, é só olhar!

A edição de abril de O Vidroplano apresentou a importância da cartilha Aplicação do vidro na construção civil, material da campanha #TamoJuntoVidraceiro, para auxiliar o trabalho correto do profissional e informar o consumidor. Embora ela seja bastante direta e didática, o vidraceiro pode precisar de uma referência ainda mais ágil, que permita consultar qualquer informação com um simples passar de olhos.

Por isso, a Abravidro desenvolveu a tabela Que vidro usar?, disponível para download gratuito na página do programa. A seguir, conheça um pouco mais sobre ela.

Pode ou não pode?
A tabela apresenta de forma fácil as regras de aplicação do vidro conforme as determinações da norma NBR 7199 — Vidros na construção civil – Projeto, execução e aplicações. Basta conferir o símbolo que aparece na linha do tipo de aplicação e na coluna do tipo de vidro considerado:

– O X significa que esse vidro não pode ser usado;
– O V significa que ele pode ser usado — mas atenção: em alguns casos, há um pequeno texto explicando como o vidro deve ser aplicado. Siga sempre essas instruções;
– No caso de janelas projetantes móveis, você encontra regras complementares às das janelas.

Use sem moderação!
Você não paga nada para fazer o download da tabela em www.abravidro.org.br/tamojuntovidraceiro. Por isso, vale a pena imprimi-la quantas vezes achar necessário.

O ideal é que cada profissional de sua equipe tenha uma cópia para consultar durante o trabalho. Também é importante afixá-la na área de atendimento da vidraçaria: assim, quando um cliente quiser comprar um vidro para uma aplicação, você terá como mostrar quais tipos devem ser usados. Além disso, poderá entregar um exemplar para ele, junto do orçamento.

Com a tabela e os outros materiais do #TamoJuntoVidraceiro, a expectativa é que as aplicações de acordo com as normas aumentem cada vez mais. Isso certamente contribuirá para o fortalecimento da imagem do nosso setor. Afinal, como sabemos, o vidro é um material seguro e confiável. Para isso, basta seguir as normas.

Processador, esse material também é para você!
Sempre que receber um pedido de uma vidraçaria, tenha por perto uma cópia da tabela para saber se o vidro encomendado realmente pode ser usado no projeto — e, se não puder, avise o seu cliente imediatamente. Todo o mercado vidreiro agradece a sua boa prática.

Este texto foi originalmente publicado na edição 545 (maio de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

#TamoJuntoVidraceiro em Minas Gerais

Visando a discutir temas importantes para o setor e promover a troca de experiências e contatos entre os participantes, a Amvid realizou, no dia 19 de abril, o 1º Encontro Setorial de Vidreiros e Vidraceiros, em parceria com o Sindicato das Indústrias de Beneficiamento e Transformação de Vidros e Cristais Planos do Estado de Minas Gerais (Sinvidro-MG) e com o Sindicato do Comércio Atacadista e Varejista de Cristais Planos do Estado de Minas Gerais (Vidrosind-MG). Na ocasião, a associação mineira exibiu o vídeo institucional sobre a campanha #TamoJuntoVidraceiro (cujos objetivos são promover as boas práticas entre processadores e vidraceiros e reforçar a importância do cumprimento das normas técnicas para nosso material) e mostrou os materiais desenvolvidos para ela. No encontro, a Amvid também anunciou sua parceria com a empresa R5s Reciclagem para a destinação correta dos resíduos de vidros planos da Região Metropolitana de Belo Horizonte — mais detalhes serão anunciados pela entidade em breve.

Este texto foi originalmente publicado na edição 545 (maio de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Para ver e aprender

Faltam poucos dias para a Glass South America 2018. A maior feira vidreira da América Latina será realizada de 9 a 12 de maio no São Paulo Expo, na capital paulista.

Empresas de ponta relacionadas ao nosso material no Brasil e no mundo estarão presentes na mostra. E, como principal associação do setor no País e parceira exclusiva da NürnbergMesse Brasil na organização do evento, a Abravidro não poderia ficar de fora! Veja os detalhes sobre nossa participação.

Ainda mais junto do vidraceiro!
O espaço da Abravidro (estande nº 60, entre as ruas F e G) terá área de 120 m². Sua principal atração é o #TamoJuntoVidraceiro, lançado este ano pela associação. Ali os visitantes poderão conhecer melhor a campanha e os materiais que fazem parte da iniciativa.

O programa De Olho no Boxe, a Especialização Técnica Abravidro e os trabalhos do Comitê Brasileiro de Vidros Planos (ABNT/CB-37) também marcarão presença.

Escalação para ninguém colocar defeito
Iara_ok
Toda a equipe da Abravidro participará da Glass. Iara Bentes (foto ao lado), superintendente da entidade e editora da revista O Vidroplano, estará disponível para conversar sobre a atuação da Abravidro no setor, bem como as diversas frentes de trabalho em que atuamos. Especialistas em diferentes áreas estarão de plantão para tirar as dúvidas dos visitantes:

Normas técnicas: Silvio Carvalho, Clélia Bassetto e Vera Andrade

Area técnica

 

 

Consultoria para certificação: Edweiss Silva

Especialização Técnica Abravidro: Cláudio Lúcio da Silva

Certificacao_Especializacao

Atendimento: Rosana Silva e Juliana Xavier

Revista O Vidroplano: Geisa BarsottiAtendimento_OVP

 

 

 

 

 

 

Dando o exemplo
Na edição de fevereiro de O Vidroplano, informamos que o tipo de vidro instalado nos estandes dos expositores deverá estar dentro das normas técnicas da ABNT de acordo com sua utilização. No espaço da Abravidro, algumas das principais aplicações do nosso material poderão ser vistas:

– Boxe de banheiro
– Cobertura
– Guarda-corpos
– Porta de vidro
– Piso de vidro

O objetivo é mostrar o tipo de vidro correto para cada aplicação de acordo com as normas, principalmente a NBR 7199 — Vidros na construção civil – Projeto, execução e aplicações.

Vista privilegiada para os ensaios
vp_diretodaabravidro3As ações da Abravidro não se resumem ao seu estande! Ao lado, estará o Vidro em Ação (nº 50, entre as ruas G e I), com 300 m² de área. A iniciativa é uma realização da associação e da NürnbergMesse Brasil, organizada em parceria com o Falcão Bauer e o Grupo Setor Vidreiro. Conta ainda com apoio da ABNT, AGC, Agmaq, Cebrace, Divinal Vidros, Eastman/Saflex, Guardian, PKO do Brasil, Saint-Gobain Glass, Tec-Vidro e Tempermax.

Ali, serão realizados os testes dos vidros de segurança. Entre eles:

– Choque térmico (temperado)
– Fragmentação (temperado)
– Impacto para classificação de segurança (temperado e laminado)
– Resistência a impacto (guarda-corpos)
– Quebra (temperado, laminado e aramado)

E não perca: serão feitos sorteios de normas no espaço, ao longo dos quatro dias da mostra. Não deixe de passar por lá, e também pelo estande da Abravidro: estamos ansiosos pela sua visita!

Agenda das demonstrações dos testes
Dias 9, 10 e 11 (quarta, quinta e sexta-feira): 14h, 15, 16h, 17h e 18h
Dia 12 (sábado): 11h, 11h45, 12h30, 14h, 14h45, 15h30 e 16h15

Este texto foi originalmente publicado na edição 545 (maio de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.