A nova menina dos olhos japonesa

Poucos prédios podem representar uma mudança de conceito na arquitetura de determinado tipo de empreendimento. O Hulic & New Shibuya é um deles: com formas angulosas, revoluciona o aspecto padrão dos edifícios comerciais. Como se não bastasse, ainda possui fachadas envidraçadas que fornecem um nível alto de transparência, permitindo total integração com o ambiente externo. E isso tudo só acontece graças ao vidro. Saiba por que a seguir:

2FICHA TÉCNICA
Autor do projeto: Tatehito Sakurai, do escritório Ethnos
Local: bairro de Shibuya, Tóquio
Área construída: 2121 m²
Tamanho: dez andares
Conclusão: final de 2017

 

Caixas empilhadas
1Prédios comerciais não são muito diferentes uns dos outros, não importa se estão no Japão ou no Brasil — basta passear por grandes cidades para se perceber um padrão muito semelhante: torres bem altas, cilíndricas ou retangulares. Por isso mesmo, o formato do Hulic & New Shibuya traz um sentimento de novidade para a arquitetura desse tipo de empreendimento. Seus andares parecem empilhados um em cima do outro, como se fossem blocos de montar encaixados em ângulos diferentes, aleatoriamente. “Nossa proposta era visualizar cada andar como um volume único. Dessa forma, as pessoas vão reconhecer o prédio não pelo visual, mas por suas formas”, comenta o arquiteto Tatehito Sakurai.

Interior é o exterior

A escolha por uma fachada totalmente envidraçada veio muito da vida vibrante presente na vizinhança, cheia de restaurantes, casas noturnas, luzes e painéis com propagandas. Transferir esse sentimento para dentro, assim como permitir a entrada de luz natural em abundância, era garantir qualidade de vida aos trabalhadores das empresas que ali se instalam. Quem está de fora, em outros prédios ou simplesmente passeando pelas ruas, também tem contato com o que ocorre nos escritórios. É um conceito de integração bastante extremo — e que pode sugerir uma tendência para os próximos anos da arquitetura em relação ao uso de nosso material.

6ESPECIFICAÇÃO DA FACHADA
Vidros usados: insulados de low-e. Algumas partes da fachada possuem placas de 8 mm + câmara de 16 mm + 6,8 mm, enquanto outras são mais robustas, com 10 mm + câmara de 16 mm + 10 mm.
Fornecedor da matéria-prima: Nippon Sheet Glass
Processador: Sanshiba Co. Ltda.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Este texto foi originalmente publicado na edição 542 (fevereiro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Em casa de vidreiro, estande segue as normas

As normas técnicas são um tema com enorme visibilidade hoje em dia — seja pela presença em reportagens na imprensa ou pelo interesse dos profissionais vidreiros no assunto, especialmente os vidraceiros. E, em uma feira sobre vidro, ganham ainda mais importância. Por isso, a NürnbergMesse Brasil, organizadora da Glass South America, e a Abravidro, parceira exclusiva, trabalham juntas para o uso correto de nosso material nos estandes.

Segurança e ética
Durante a última edição da mostra, em 2016, vidraceiros perceberam que alguns expositores aplicaram vidros fora das normas em seus estandes.

“Após uma conversa com a Abravidro, decidimos que precisávamos agir, pois algumas empresas expositoras realmente não respeitaram as regras de instalação”, explica Diego Carvalho, diretor de Portfólio da NürnbergMesse Brasil. “Como somos uma feira de negócios que representa o setor, vamos adotar medidas mais rígidas de montagem e fiscalização, para garantir um evento seguro, ético e sem riscos de acidente.”

Fiscalização
Assim, para tornar correta a aplicação do material, foi produzido o Guia de aplicação do vidro, documento baseado na ABNT NBR 7199 — Vidros na construção civil — Projeto, execução e aplicações, o qual deverá ser seguido por todas as participantes da mostra. O guia, exclusivo para essas empresas, é enviado por e-mail, junto com o Manual do expositor.

Fiscais da NürnbergMesse Brasil terão apoio e orientação do corpo técnico da Abravidro durante todos os dias de montagem no pavilhão. Esse grupo será responsável por encontrar erros de instalação e notificar o expositor. É importante ressaltar que as empresas que não estiverem de acordo com as normas relacionadas no guia estarão passíveis de multa.

Cadastre-se já na Glass South America 2018!
Sua participação na maior feira vidreira da América Latina pode ser feita em www.glassexpo.com.br/pt/credenciamento. O evento este ano acontece em casa nova: no São Paulo Expo, na capital paulista, de 9 a 12 de maio.

Requisitos para instalação de vidros nos estandes da Glass South America 2018
regras_glass

REGRA GERAL
Os vidros verticais instalados abaixo de 1,1 m em relação ao piso, seja interno ou externo, em qualquer pavimento, devem ser de segurança.

Para cada aplicação, é preciso verificar quais são os tipos de vidro de segurança (temperado, laminado ou aramado) exigidos pela norma NBR 7199, pois, em algumas, somente o laminado e o aramado são permitidos.

PORTAS, VITRINES E DIVISÓRIAS (vidros verticais suscetíveis ao impacto humano)
Abaixo da cota de 1,1 m em relação ao piso, todos os vidros devem ser de segurança, independente do pavimento em que estejam instalados.

Os vidros permitidos são:

– Temperado
– Laminado
– Aramado
– Insulado (composto com os vidros acima)

Acima da cota de 1,1 m em relação ao piso, além dos vidros de segurança citados, podem ser aplicados o float ou impresso, desde que encaixilhados ou colados em todo o perímetro.

GUARDA-CORPOS
Os vidros permitidos são:

– Laminado
– Aramado
– Insulado (composto com os vidros acima)

Em instalações que exijam maior resistência mecânica do vidro, como aplicação autoportante, o laminado deve ser composto por temperados.

Além de utilizar apenas os vidros permitidos, listados acima, os guarda-corpos devem atender a NBR 14718 — Guarda-corpos para edificação, que especifica as condições mínimas de resistência e segurança para o sistema.

FACHADAS (vidros verticais)
Abaixo da cota de 1,1 m em relação ao piso

A partir do 1º pavimento (incluindo o próprio) e no pavimento térreo dividindo ambientes com desnível superior a 1,5 m, são permitidos somente os seguintes vidros:

– Laminado
– Aramado
– Insulado (composto com os vidros acima)

No pavimento térreo, quando não houver desnível superior a 1,5 m, além dos vidros de segurança laminado e aramado, também é permitido utilizar o temperado.

Acima da cota de 1,1 m em relação ao piso
Além dos vidros de segurança citados, também são permitidos utilizar o float ou o impresso, desde que encaixilhados ou colados em todo o perímetro.

BOXES DE BANHEIRO
Conforme a NBR 14207 — Boxes de banheiro fabricados com vidros de segurança, os vidros permitidos são:

– Temperado
– Laminado
– Temperado com película de segurança

Importante: a NBR 14207 determina que, em caso de quebra, o boxe de vidro temperado com película de segurança deve permitir pelo menos um movimento de abrir e fechar da porta e os fragmentos do vidro devem permanecer presos à estrutura por, no mínimo, duas horas após a quebra.

Este texto foi originalmente publicado na edição 542 (fevereiro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Precisamos falar sobre anisotropia

Anisotropia não é uma questão nova para o nosso setor. Estudos, análises e descobertas em relação ao assunto têm sido feitos ao longo dos anos. O Vidroplano esteve com especialistas nacionais e estrangeiros, além de fabricantes de maquinários, com o objetivo de trazer aos leitores um panorama completo sobre o tema. O resultado está nas páginas a seguir, imperdível para os processadores que estão sempre à procura do beneficiamento perfeito. Confira as características desse fenômeno, por que ele existe e como identificá-lo. Saiba também se pode ser controlado e conheça ainda a visão do mercado sobre o assunto.

O que é?
oqueé
Antes, alguns conceitos para entendermos: a anisotropia ocorre quando as propriedades físicas de um material se tornam diferentes dependendo da direção em que são analisadas. Existem vários tipos de anisotropia, como a elétrica e a magnética, por exemplo. No caso do vidro, ela é óptica.

Na prática, ela se manifesta como manchas em nosso material, visíveis em determinadas condições de luz e posições de observação.

Mas, atenção: não confunda anisotropia com irisação, que também forma manchas (aquelas “coloridas”, parecidas com óleo derramado), mas é causada a partir da degradação alcalina da superfície do vidro.

Todo vidro pode ter anisotropia?
Ela ocorre em todos os vidros que possuam diferenças significativas de densidade em seu interior (ao longo da sua espessura), decorrência do beneficiamento por tratamento térmico, como têmpera convencional, e curvação, entre outros.

Por que as manchas aparecem?
As causas são múltiplas — e existe uma hierarquia entre elas. Como explica Cláudio Lúcio da Silva, instrutor técnico da Abravidro, a causa inicial e mais relevante é a velocidade de aquecimento da peça de vidro durante o processo de têmpera térmica convencional, dentro da faixa de 490 ºC até 550 ºC (medida na massa do vidro). Quanto maior a velocidade de aquecimento, mais as manchas poderão aparecer, tendo maior intensidade — conforme mostra a tabela abaixo.

Velocidade de aquecimento em ºC/s dentro da faixa de 490 ºC até 550 ºC(temperatura medida na massa do vidro)
Intensidade da mancha
Frequência da mancha
Até 0,3 Indetectável
Maior que 0,3 a 0,6 Muito baixa Muito baixa
Maior que 0,6 a 0,9 Baixa Baixa
Maior que 0,9 a 1,2 Presente Média
Maior que 1,2 a 1,5 Intensa Alta
Maior que 1,5 a 1,8 Muito intensa Muito alta
Maior que 1,8 a 2,1 Severa Plena

Fonte: Cláudio Lúcio da Silva

Outros fatores se somam a essa causa inicial, contribuindo para a formação dos vários formatos característicos desse efeito:

IMG_1754– Homogeneidade dos irradiantes de infravermelho, faixa de emissão de infravermelho e ajuste adequado do perfil térmico;
– Condições técnicas do sistema de aquecimento, conservação dos rolos do aquecedor e refratários;
– Temperatura final alcançada pelo vidro que sai da zona de aquecimento. Deve ser sempre maior que 620 ºC e menor que 640 ºC (medido na massa da peça). Atenção ainda para o adequado ajuste de emissividade do medidor de temperatura a laser em função do tipo, cor e espessura da peça a ser medida;
– Tipo de bico, características dimensionais do leque, ângulo e altura de incidência do leque do ar no isolante utilizado (encordoado em aramida ou kevlar) no rolo do resfriador. Considerar também a limpeza do sistema e a desobstrução dos bicos, assim como a geometria e a qualidade do isolante utilizado no rolo do resfriador;
– Redução significativa da velocidade de oscilação, ou mesmo a paralisação da peça, sob a ação do jato de ar do resfriador se a temperatura medida na massa do vidro ainda não está abaixo de 490 ºC.

Como identificar a anisotropia?
Ela é mais perceptível quando se observa uma instalação envidraçada sob certas condições:

– Pela manhã, ou duas a três horas antes do pôr do sol;
– A um ângulo próximo a 30 graus em relação ao observador e a fonte de luz incidente.

Qual a explicação? As manchas são visíveis quando há muita luz polarizada, (aquela que não é direta, mas sim refletida pelo ambiente ao redor), exatamente a encontrada nesses horários. Ocorre, então, o efeito de dupla reflexão (ou dupla refração) no vidro, fazendo com que se enxerguem as manchas dependendo do ponto de vista do observador e da fonte de luz — e também se são vistas do lado de dentro ou de fora da instalação.

As manchas podem ser ainda mais facilmente vistas nos vidros com películas antivandalismo aplicadas em sua superfície interna e/ou com películas refletivas ou coloridas na superfície externa, em instalações com incidência de luz ambiente polarizada.

comoidentificar
Anisotropia é defeito de qualidade?

A NBR 14698 — Vidro temperado define a anisotropia como “característica óptica do vidro temperado inerente ao processo de têmpera”. O documento também diz que:

“O processo de têmpera produz áreas com esforços diferentes na seção transversal do vidro, produzindo um efeito de dupla reflexão, que é visível sob luz polarizada. Esse efeito manifesta-se sob a forma de manchas coloridas. A luz polarizada ocorre durante o dia e sua quantidade depende da estação climática do ano e do ângulo do sol.”

Reginaldo Moreira, da Teknokilns, frisa que “sua presença de forma alguma afeta a qualidade da têmpera ou outra característica das chapas, como a segurança”. Alfredo Bresciani, da TK, segue a mesma linha e lembra que a norma europeia UNE-EN 12150-1 indica que as manchas desse tipo não devem ser consideradas defeito.

O problema está na aparência das peças manchadas, as quais podem dar a entender que são de má qualidade. Como a estética é um dos principais argumentos para o uso do material, isso pode afetar seu uso em determinados projetos. Para Marcio Sato, supervisor de Pesquisa e Desenvolvimento da Glaston South America, o que se tem percebido é que o mercado se tornou mais exigente. “Acredito que não vá demorar muito para que seja feita uma norma específica a respeito”, analisa.

“O problema da anisotropia é inerente ao temperado, mas também já se sabe que podemos diminuir ou quase eliminá-lo com técnicas na fabricação do equipamento de têmpera”, revela Sandro Henriques, diretor da brasileira SGlass.

A visão do mercado
“A anisotropia foi tema recente de estudos, além de estar em workshops e palestras como as do GPD”, comenta Saverio Pasetto, diretor técnico da construtora Skanska Building.

Em 2014, para realizar uma monografia para a Universidade de Bath (Inglaterra), Pasetto entrevistou 35 arquitetos, consultores e especialistas em fachadas. Uma das perguntas era se a anisotropia pode ser considerada um defeito do vidro — 26% responderam “sim”. Quase metade desses profissionais afirmou ainda que teve problemas do tipo em mais de 50% dos projetos nos quais trabalhou nos três anos anteriores à pesquisa.

Graças a esse senso comum dos clientes, as fabricantes de equipamentos estão desenvolvendo tecnologias. “Visando à homogeneidade da produção, investimos em controles de aquecimento e resfriamento”, revela Sandro Henriques, da SGlass.

Uso de convecção ou câmaras de pré-aquecimento são outras soluções viáveis, assim como sistemas de colchão de ar, resolvendo alguns dos fatores que permitem a anisotropia. “Diferente dos equipamentos tradicionais, o vidro não entra em contato com rolos, pois flutua sobre jatos de ar”, comenta Leandro Barreta, engenheiro de Vendas da Lisec. A Keraglass também possui diferenciais: “Os furos para a saída do fluxo de ar dos bicos de resfriamento são de diâmetros diferentes, e deslocados uns dos outros, reduzindo drasticamente o efeito”, explica a assistente de Vendas, Orietta Gualtieri.

 

É possível controlar a anisotropia?
Para o instrutor técnico Cláudio Lúcio, a melhor vacina para minimizar e reduzir a situação é:

– Conhecer tecnicamente toda a física envolvida na têmpera térmica convencional;
– Utilizar parâmetros técnicos de processos corretos;
– Ter maquinários com tecnologias, conservação e manutenção adequadas;
– Operá-los corretamente.

“A falta de conhecimento adequado por parte de agentes do mercado fez com que, ao longo do tempo, soluções com vidro tivessem a reputação comprometida”, explica Cláudio Lúcio. Felizmente, o setor como um todo está interessado em reverter o cenário.

O diretor de Negócios da Glaston, Miika Äppelqvist, aponta em um artigo, com o título O que é anisotropia e cinco formas de reduzi-la no vidro temperado, dicas para a redução:

1- Identifique o que causa o problema — aquecimento ou resfriamento;
2- Diminua a temperatura do forno e aumente o tempo de aquecimento. Isso fará com que as chapas sejam aquecidas mais uniformemente;
3- Minimize os pontos de parada da chapa dentro do forno — tenha certeza de que o equipamento suporta isso;
4- Limpe os bicos de ar do sistema de resfriamento. Nenhum deles pode estar entupido ou bloqueado;
5- Ajuste a velocidade de transferência para o resfriamento, fazendo com que o primeiro ponto de parada na área tenha a menor temperatura possível.

 

Como medir a anisotropia?
tiposdemancha

O nível do efeito é difícil de ser quantificado, ao contrário de outras marcas que podem surgir nas peças durante o beneficiamento (como ondulações causadas por rolos). A anisotropia se apresenta em variados formatos, como os abaixo:

Porém, começam a surgir formas de medi-la. A Glaston, por exemplo, possui o iLooK Anisotropy, uma solução online que digitaliza as chapas e permite a visualização das manchas. Sabendo o nível de anisotropia de seus produtos, as empresas poderão ajustar os processos produtivos.

20170628_170143No Glass Performance Days 2017, maior congresso vidreiro do mundo, a palestra de Romain Decourcelle (Saint-Gobain Glass), Guillaume Kaminski (Eckelt Glas) e Francis Serruys (Saint-Gobain Building Glass Europe) abordou um viés importante da questão: com informações coletadas a partir dessas medições, será possível definir classes de anisotropia e padronizar referências.

Este texto foi originalmente publicado na edição 542 (fevereiro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Para facilitar a vida

Hoje, felizmente, não é preciso procurar e comprar peça por peça para montar um boxe ou uma janela de correr, por exemplo: elas já são fornecidas dentro de kits, o que torna o trabalho do instalador vidraceiro muito mais prático.

O Vidroplano conversou com especialistas e fabricantes de kits com nosso material para explicar os principais tipos e indicar os pontos importantes na hora de escolher a melhor opção. Além disso, apontamos as novidades desse mercado.

Eficiência e economia no mesmo pacote
O que é um kit para vidraceiro? Sérgio Reino Júnior, professor do curso de vidraceiro do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), responde: “Trata-se de um conjunto de ferragens ou perfis, com todos os componentes acessórios necessários para uma determinada instalação envolvendo o vidro”. Gabriel Rosa, gerente-comercial da Luxsol Glass, complementa: um conjunto de itens pode ser considerado um kit quando o instalador não precisa comprar mais nenhum item avulso (além do nosso material) para executar determinado projeto ou instalação.

Para Sérgio, esses kits trazem uma série de benefícios para o trabalho do vidraceiro:

Otimização do tempo: basta uma compra para ter em mãos todos os componentes que serão usados na instalação do vidro;
Sob medida: os kits já são fabricados para atender dimensões específicas de vão;
Sem desperdícios: não há perdas e sobras significativas de material após a instalação — por exemplo, o vidraceiro não precisa comprar barras de tamanho padrão e cortar boa parte delas por estarem acima do tamanho necessário.

O professor aponta ainda que, atualmente, há dois tipos mais comuns: aqueles voltados para instalação de boxe de banheiro e os desenvolvidos para o envidraçamento de sacadas. Mas os vidraceiros também podem encontrar kits para outros trabalhos, como instalação de portas e janelas, gabinetes de pia com portas de vidro, e até para certos projetos de fachada.

Qualidade em primeiro lugar
Para Vinicius Braga, gerente-comercial da Tec-Vidro, uma boa instalação depende de três elementos: o vidro, a mão de obra e o kit. “Tanto o vidro como o kit precisam estar dentro das normas vigentes, então é importante que o vidraceiro conheça o fabricante do produto que está adquirindo para saber se ele atende os requisitos básicos e quais são as instruções para sua instalação”, informa.

É por isso que, na hora da compra, o vidraceiro precisa estar atento ao que escolhe. Érico Miguel, gerente de Planejamento da Ideia Glass, dá algumas dicas:

– Antes de fechar a compra, confira a embalagem do produto para saber se ela não está violada;
– Preste atenção se o produto vem junto com um manual de montagem que mostre todos os itens que o compõem e como cada um deve ser montado;
– Cheque se há alguma indicação de contato com a central de assistência técnica da fabricante, para consultá-la se houver qualquer dúvida durante a instalação.

Glória Cardoso, gerente de Marketing da Blindex, dá mais um conselho: “É importante conhecer profundamente os diferenciais competitivos que o kit escolhido irá oferecer aos clientes. Assim, o vidraceiro poderá oferecer produtos com maior valor agregado, superar as expectativas dos clientes e gerar maior receita”.

Por fim, use o item que adquiriu somente para a finalidade dele: Sergio Koloszuk, diretor-comercial da Alclean, ressalta que um kit para gabinete de pia nunca pode ser usado no lugar de um para envidraçamento de varandas, por exemplo, pois ele não foi desenvolvido para suportar as pressões de vento.

Trabalhando com a fabricante
Algumas empresas que produzem kits para vidraceiros, como a Alclean e a dormakaba, oferecem a oportunidade de ter sua vidraçaria licenciada para o trabalho com eles.

Os profissionais interessados nesse modelo de negócio trabalham exclusivamente com os produtos da fabricante e contam com benefícios, como treinamentos regulares e contato direto com equipes técnicas para a elaboração dos pedidos. “Também oferecemos contratos de manutenção preventiva, garantindo maior vida útil ao sistema, e mantemos um canal de comunicação direto tanto para o usuário final do sistema como para nossos licenciados”, observa Tomas Catafay, vice-presidente da dormakaba para América Latina.

Já no caso das vidraçarias que preferem trabalhar de forma independente, é importante correr atrás da qualificação de seus funcionários. Paulo Franceschelli, diretor-comercial da Landy Kits, aponta que é possível encontrar pelo País instituições que disponibilizam cursos dedicados para diferentes soluções em sistemas de envidraçamento.

 

Para banhos sem preocupações
Em dúvida sobre qual kit oferecer para o boxe do banheiro de seus clientes? Opções não faltam, o segredo é conhecer as vantagens que cada uma traz para seu projeto!

vp_alclean-kitboxProduto: Kit Box
Fabricante: Alclean
Diferenciais:
– Tem versões disponíveis para vidros de 6 e 8 mm de espessura;
– Todos os componentes foram aprimorados em relação ao modelo antigo do produto, para garantir uma instalação rápida e segura;
– Parafusos de aço inoxidável, pouco comuns em kits para boxes, garantem segurança maior ao sistema;
– Atende integralmente a NBR 14207.

vp_blindex-boxeProduto: Box Blindex com Roldanas Aparentes
Fabricante: Roaplas (homologada pela Blindex)
Diferenciais:
– Roldanas aparentes feitas de latão fundido;
– Sistema mecânico de regulagem para correções eventuais de prumo;
Design diferenciado;
– Conta com três sistemas de segurança;
– Porta de correr pode ser montada do lado de fora do boxe.

vp_ideiaglass-boxcertoProduto: Kit Certo
Fabricante: Ideia Glass
Diferenciais:
– Permite a abertura das portas pivotantes em até 180 graus, com aproveitamento total do vão;
– Pode ser instalado tanto como boxe de canto como frontal;
– Acabamento de latão cromado;
– Garantia de cinco anos;
– Pode ser usado também como porta de vidro.

vp_ideiaglass-boxflexProduto: Kit Flex
Fabricante: Ideia Glass
Diferenciais:
– Conta com versões disponíveis tanto para vãos pequenos (a partir de 60 cm) como grandes;
– Portas sanfonadas sem trilho superior, para maior aproveitamento do vão do boxe;
– Acabamento de latão cromado;
– Garantia de cinco anos;
– Pode ser usado também como porta de vidro.

vp_landykits-boxeProduto: kits para boxe de banho
Fabricante: Landy Kits
Diferenciais:
– Roldanas excêntricas fabricadas nas opções com corpo de latão (¾” e 7/8”) ou náilon (7/8”);
– Pneus das roldanas com blindagem dupla feitos com náilon 100% natural prolongam sua vida útil;
– Garantia de cinco anos quanto a defeitos de fabricação;
– Batedor inferior para o vidro fixado com parafuso de aço inoxidável AISI-304, com guia e sistema de amortecimento.

vp_luxsol-boxeProduto: Kit Quadrado
Fabricante: Luxsol Glass
Diferenciais:
– Trilho inferior reto com uma guia, para melhor adaptação do sistema a qualquer local sem ajuste técnico;
– Vem com acessórios para acabamento superior;
– Possibilidade de troca do design da capa dos perfis.


vp_tecvidro-boxeProduto:
Kit Transfer Box
Fabricante: Tec-Vidro
Diferenciais:
– Tem 2/3 de abertura;
– Seu conjunto de engrenagens e cremalheiras contribui para uma movimentação mais suave da porta de correr.

 

De olho no kit… e no resto do boxe, também!
No caso de boxes de banheiro, Guilherme Flores, responsável pela área comercial da Roaplas, diz: “O vidraceiro precisa conhecer a norma regulamentadora do sistema”. Trata-se da NBR 14207 — Boxes de banheiro fabricados com vidro de segurança.

Para ajudar nisso, vale a pena conferir o programa De Olho no Boxe, da Abravidro: em seu site (www.deolhonoboxe.com.br), esses profissionais podem encontrar diversos materiais de apoio e dicas de instalação e manutenção, além de informações simplificadas sobre a norma técnica.

Ah, e não deixe de cadastrar sua empresa na página do De Olho no Boxe. Assim, sempre que um consumidor estiver buscando uma vidraçaria nas proximidades para instalar ou fazer a manutenção preventiva de seu boxe de banheiro, ele encontrará seus contatos.

 

Valorizando a vista do apartamento
O envidraçamento de sacadas exige sistemas resistentes, com componentes de boa qualidade que garantam a segurança tanto de seu usuário do lado de dentro como de quem passa do lado de fora do edifício.

vp_alclean-kitsacadaProduto: Kit Sacada Alclean
Fabricante: Alclean
Diferenciais:
– Alta capacidade de carga, possível por meio de seus perfis de alumínio mais grossos e mais bem-estruturados;
– Pode ser usado com vidros de 8 ou 10 mm.

 

vp_dormakabaProduto: BSW dormakaba
Fabricante: dormakaba
Diferenciais:
– Fornecido exclusivamente para profissionais licenciados pela fabricante;
– Permite grandes dimensões (para painéis de até 0,8 x 2,8 m, ou peso de até 56 kg para vidros com 10 mm de espessura);
– Pode ser usado com vidros de 8, 10 ou 12 mm;
– Acabamento em pintura eletrostática a pó;
– Todo o peso do sistema é suportado pelo trilho superior, o que evita o emperramento dos painéis quando deslizados.

vp_landykits-sacadaProduto: kits de roldanas e saída de roldanas
Fabricante: Landy Kits
Diferenciais:
– Roldanas com rolamentos blindados, pneus de náilon natural e opção de estrutura 100% de aço inoxidável AISI 304;
– Saída das roldanas sem mola guia, dispensando a interferência em caso da instalação de cortinas e persianas nas varandas;
– Garantia de cinco anos.

vp_roaplas-sacadaProduto: kit para sacadas
Fabricante: Roaplas
Diferenciais:
– Alta durabilidade dos componentes;
– Inclui estacionamento antiqueda, reforçando a segurança e praticidade do sistema.

vp_tecvidro-sacadaProduto: Kit Envidraçamento Sacada
Fabricante: Tec-Vidro
Diferenciais:
– Roldanas e perfis modificados para reduzir os esforços sobre os vidros ao abri-los;
– Acessórios com acabamento plástico que acompanham a cor do kit.

 

 

Para outros usos
Quer saber se existe um kit próprio para uma determinada instalação que você terá de fazer? Abaixo, trazemos alguns produtos que podem ajudá-lo:

Alclean_kitPiaProduto: Kit Pia
Fabricante: Alclean
Para: gabinetes com portas de correr de vidro
Diferenciais:
– Permite melhor regulagem dos vidros
– Deslizamento mais leve e suave
– Acabamento especial nas laterais do vão, com puxador linear.

vp_alclean-kitinstalaçãoProduto: Kit Instalação
Fabricante: Alclean
Para: portas e janelas de correr com vidro temperado
Diferenciais:
– Trilhos tubulares, com fixação frontal dos batedores;
– Versões disponíveis para vidros com espessura de 6, 8 e 10 mm;
– Alta resistência a cargas.

 

vp_tecvidro-pratikProduto: Kit Pratik
Fabricante: Tec-Vidro
Para: fechamentos de vitrines, balcões, pias e armários
Diferenciais:
– Acabamento aprimorado;
– Grande versatilidade de aplicações.

 

vp_tecvidro-versatikProduto: Kit Versatik Truck
Fabricante: Tec-Vidro
Para: portas de correr de vidro
Diferenciais:
– Sistema exclusivo de movimentação por engrenagens e cremalheiras, para movimentação suave das folhas;
– Pode ser aplicado em diferentes situações.

Este texto foi originalmente publicado na edição 542 (fevereiro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

A venda começa com um bom atendimento

Escrito por Gustavo Malavota

Ser um bom vendedor depende de habilidades que vão além de conhecer bem o produto, ser simpático ou ter boa apresentação. É necessário ter aptidão para fazer com que o cliente perceba valor no atendimento. Todo consumidor tem necessidades que ajudam o profissional a agregar valor durante a venda.

Entretanto, algumas necessidades não são explícitas e, por isso, o profissional precisa fazer perguntas que auxiliem o entendimento e os motivadores da busca.

Conheça o produto com intimidade
Procure se informar ao máximo sobre características, benefícios, diferenciais com relação aos concorrentes. Isso é fundamental para uma demonstração capaz de gerar valor.

Entenda o que é valor para o cliente
Cada pessoa tem uma percepção diferente. Converse com ela para entender o que gosta e valoriza, quais os diferenciais que está buscando.

Demonstre o valor da mercadoria
Toda solução tem características (aspecto físico) e benefícios (os ganhos que o cliente vai obter) que a tornam única. Explicar isso faz o consumidor perceber algo que nunca tinha pensado.

Complemente a venda
Poucos clientes gostam de gastar, mas todos adoram comprar. Ofereça mais produtos e serviços complementares, para lembrá-lo de necessidades que não tinha imaginado.

Fidelize a clientela
A boa venda faz o produto parecer o máximo. A ótima venda faz o consumidor se sentir o máximo. Com isso, ele volta, recomenda e torce pelo vendedor.

Investir no atendimento custa pouco e gera resultados. Não perca tempo e comece a mudar pequenas formas de atender os clientes todos os dias, cultivando esse hábito pelo resto da vida.

Gustavo Malavota
Consultor em educação empresarial e palestrante sobre vendas, comportamento e gestão, é fundador do Instituto Vendas, além de ser professor de MBA na Universidade Veiga de Almeida (UVA).

Este texto foi originalmente publicado na edição 542 (fevereiro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

No limite!

domingosNo exercício da nossa missão de zelar pelos interesses da indústria de transformação e distribuição de vidro plano no Brasil, a Abravidro tem atuado em diversas frentes na busca por uma solução para o maior problema que enfrentamos desde o mês de setembro de 2017: o desabastecimento de float.

As explicações fornecidas pelas usinas de base são insatisfatórias: atribuem a escassez a fatores “circunstanciais” e vêm sempre acompanhadas da promessa de que a situação estará normalizada em breve. É o que temos ouvido desde outubro de 2017. No entanto, a promessa não foi cumprida. E o mais grave é que o mercado não vê perspectiva de que a situação se normalize no médio prazo.

Como se não bastasse, o cenário de escassez coincidiu com três anúncios de aumentos de preços pela indústria de base em 2017, em um período de apenas seis meses!!

Apesar de todos os esforços da Abravidro até o momento, que incluíram reuniões individuais com cada uma das indústrias de base e repetidos apelos para que a situação fosse regularizada, isso não ocorreu e o desabastecimento vem se prolongando há cinco meses.

Diante disso, enviamos, no início deste mês, um ofício às usinas de base (AGC, Cebrace, Guardian e Vivix) com um ultimato para que o problema seja efetivamente solucionado até 20 de março.

Não voltando ao normal a situação até o prazo informado, a Abravidro não hesitará em agir na defesa dos interesses do setor vidreiro brasileiro, em qualquer âmbito ou esfera competente. No final de janeiro, contratamos a assessoria jurídica Nasser Sociedade de Advogados, com competência reconhecida e especializada em direito comercial, que, desde então, vem trabalhando no caso e tem nos orientado sobre o melhor caminho a seguir na busca de uma solução para o desabastecimento.

A Abravidro sempre buscou a solução de problemas por meio de negociação e diálogo, mas, se for necessário partir para o litígio, assim o faremos.

José Domingos Seixas
Presidente da Abravidro
seixas@abravidro.org.br

Este texto foi originalmente publicado na edição 542 (fevereiro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Esferas de transparência verde

As maiores empresas do mundo se renderam ao vidro faz tempo. A Apple, por exemplo, tem lojas envidraçadas e, recentemente, construiu uma sede com o material — como mostramos em O Vidroplano do mês passado. Agora, é a vez de a líder do e-commerce mundial levar transparência a suas dependências. A Amazon montou estufas gigantes, chamadas The Spheres, usando vidros de controle solar em sua sede americana. Lá dentro, os funcionários encontram um imenso jardim botânico.

FICHA TÉCNICA
Autor do projeto: escritório NBBJ
Local: Seattle, EUA
Conclusão: janeiro de 2018

The Spheres Opening Day

Novo conceito de trabalho
Imagine fazer pausas no trabalho para visitar casas nas árvores ou áreas próximas a quedas d’água em pleno horário de expediente. Esse é o The Spheres, projeto da Amazon que consiste em um ambiente envolto em natureza cujo objetivo é levar os funcionários da companhia para fora dos escritórios, que estão localizados em um prédio ao lado dessa estrutura.

Formado por três grandes esferas envidraçadas semelhantes a estufas gigantes, conta com mais de 40 mil plantas de 400 espécies, vindas de cinquenta países diferentes ao redor do mundo. As esferas compartilham um único espaço interno, o qual possui sistema de aquecimento e circulação de ar para balancear a temperatura, deixando o ambiente agradável tanto para as plantas como para as pessoas.

Aberto ao público
Escolas e universidades poderão fazer parcerias com o The Spheres para pesquisa. O centro de visitantes, chamado The Understory, ficará aberto ao público ao longo de todo o ano.

“Nosso objetivo com a obra era criar um local de encontro em que os funcionários possam colaborar e inovar juntos, além de oferecer à comunidade de Seattle uma experiência de biodiversidade no centro da cidade”, conta John Schoettler, vice-presidente global de Instalações e Imóveis da companhia.

Amazon's Seattle Campus 2017

ESPECIFICAÇÃO DAS FACHADAS DO THE SPHERES
Vidros usados: insulados compostos de: laminado com duas lâminas de extra clear (Starphire Ultra-Clear) 5 mm, com interlayer estrutural de 1,52 mm (SentryGlas, da Kuraray) + câmara de ar + laminado com low-e de controle solar 5 mm e extra clear (Starphire Ultra-Clear) 5 mm intercalados com SentryGlas de 1,52 mm
O vidro Solarban 60 é responsável por barrar 62% da radiação solar, ao mesmo tempo que permite a entrada de 70% da luz visível

Fornecedor da matéria-prima: Vitro Architectural Glass

Formas únicas: os números do The Spheres
– As fachadas têm estrutura de aço em formato geodésico (de globo);
– No total, foram instalados 2.643 paineis de vidro triangulares nas três fachadas;
– Por meio de uma estrutura especial, a carga de ventos que incide sobre essa estrutura é transferida para colunas no estacionamento subterrâneo. Isso garante resistência até mesmo a terremotos;
– A maior esfera possui 27,4 m de altura e 39,6 m de diâmetro.

Este texto foi originalmente publicado na edição 542 (fevereiro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Mudanças nos vidros automotivos

A Portaria nº 41, de 19 de janeiro, publicada pelo Inmetro, traz alterações relativas à certificação compulsória para vidros automotivos no Brasil. O novo documento, que revoga todas as portarias anteriores sobre o assunto (nºs 156, 157, 246 e 247), foi baseado na revisão das normas desse produto realizada em 2015 pelo Comitê Brasileiro de Vidros Planos (ABNT/CB-37). Confira a seguir o que muda.

Novo modelo de marcação
A principal alteração trazida pelo texto é a inclusão do “registro de objeto”. Ou seja, o número do certificado emitido pelo Inmetro deve estar marcado nos vidros — algo que não é feito atualmente. As empresas, portanto, deverão mudar o modelo atual de marcação. Para isso ser feito da forma correta, a Abravidro negociou diretamente com o instituto, garantindo a concessão de prazos e condições suficientes para que as fábricas se adaptem ao processo.

Prazos para adequações
As datas abaixo (agendadas a partir da data de publicação da portaria) consideram as peças já produzidas e em estoque.

– As fabricantes terão até o dia 25 de janeiro de 2023 (60 meses) para se adaptar aos processos;
– Após esse período, terão até 25 de janeiro de 2025 (24 meses) para o escoamento da produção com a marcação antiga;
– Paralelamente a isso, o mercado terá até 25 de janeiro de 2033 (180 meses) para comercializar esses vidros.

Quando esses prazos se encerrarem, as empresas deverão fabricar e vender somente produtos em conformidade com o documento.

Introdução do RTQ
A portaria ainda incluiu, como anexo, o Regulamento técnico da qualidade para vidros de segurança automotivos (RTQ). Trata-se de um documento de acesso público, também baseado na revisão das normas desses itens feitas em 2015, que resume todos os requisitos obrigatórios de qualidade referentes à segurança. O RTQ está disponível em www.inmetro.gov.br/legislacao.

Este texto foi originalmente publicado na edição 542 (fevereiro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Oportunidade de ouro

Transformadores vidreiros, uma boa notícia: a Abravidro realizará, nos dias 22 e 23 de março, mais uma edição do módulo de Planejamento, Programação, Controle da Produção e Estoques (PPCPE). As inscrições já estão abertas: as aulas serão na sede da associação, em São Paulo.

O PPCPE faz parte da Especialização Técnica Abravidro e é o único treinamento de PCP focado especificamente nas necessidades do beneficiamento do vidro, permitindo às empresas preparar seu planejamento estratégico completo e repensar sua estrutura — como o atendimento, produção, estoque e logística.

Para Cláudio Lúcio da Silva, instrutor técnico da Abravidro e responsável pelo curso, a receptividade do setor ao módulo é bastante positiva. “O mercado vidreiro começou a perceber sua importância. Seu conteúdo é elaborado para atender todas as necessidades específicas de atuação para as novas demandas do consumidor.”

Resultados comprovados
Para quem tem dúvidas sobre a eficácia do treinamento, Cláudio Lúcio aponta que alguns dos alunos contaram já ter observado uma série de benefícios nos negócios, de melhorias pontuais a mudanças radicais.

Um ponto importante destacado pelo instrutor é que os melhores resultados se deram em empresas cujos proprietários ou diretores participaram do curso com os gestores e membros da produção. “Quando quem decide participa do treinamento, seus funcionários que também estiveram nas aulas não precisam ter o trabalho de convencê-los da necessidade de se implementar as mudanças sugeridas.”

PPCPE em números
– O módulo foi lançado em setembro de 2016;
– Até o momento, dez turmas já foram formadas;
– O treinamento certificou cerca de 170 alunos;
– As aulas já foram realizadas em seis cidades pelo País: Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre e São Paulo.

Como participar?
As inscrições podem ser feitas com Rosana Silva, gerente de Atendimento da Abravidro:
Telefone: (11) 3873-9908
E-mail: rsilva@abravidro.org.br

Este texto foi originalmente publicado na edição 542 (fevereiro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Começando o ano a todo vapor!

As associações vidreiras regionais são conhecidas, entre outros motivos, por organizar frequentemente atividades para unificar e capacitar os profissionais em seus Estados — e 2018 não é exceção: o primeiro evento de uma delas no ano já aconteceu, e outros estão definidos para o mês que vem. Fique de olho!

 

sincomavi-palestra

Sincomavi-SP, em São Paulo
Cenário otimista para 2018!
O Sincomavi realizou no dia 30 de janeiro a palestra Panorama econômico e perspectivas para 2018. Nela, o economista Jaime Vasconcelos levou boas notícias: segundo ele, apesar da atual instabilidade política e de outros fatores que podem comprometer o desempenho do varejo este ano, a perspectiva nessa área se mostra favorável. O motivo para isso, apontou, é a melhora que a economia demonstrou a partir de julho de 2017. Com isso, a estimativa é que a recuperação de empregos continue e que o comércio retome lentamente os níveis alcançados antes da crise econômica.

 

Da Bahia ao Rio Grande do Sul
Para quem busca expandir seus conhecimentos, atenção: há uma série de atividades agendadas para o mês de março em quatro Estados do País. Confira:

– Dia 8
Adevibase
Vidrado no Papo
Salvador, BA
www.adevibase.org.br

Sindividros-RS
Vidro Delas — 1º Encontro Feminino do Setor Vidreiro do RS
Porto Alegre, RS
www.sindividrosrs.com.br

– De 13 a 15
Sincomavi
Liderança com Foco em Resultados
São Paulo, SP
www.sincomavi.org.br

– Dia 20
Amvid
1º Seminário de Vidros e Esquadrias
Belo Horizonte, MG
www.amvid.org.br

– De 23 a 24
Sindividros-RS
Fundamentos para Vidraceiros Iniciantes
Porto Alegre, RS
www.sindividrosrs.com.br

Este texto foi originalmente publicado na edição 542 (fevereiro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Começou pra valer!

E eis que num piscar de olhos já estamos no segundo mês de 2018. Há quem diga que o ano só começa depois do carnaval e… esse também já passou! Ou seja, as festividades ficaram definitivamente para trás e já é hora de se conectar no novo ano, que promete ser curto por conta da Copa do Mundo e das eleições. O que está na sua lista de prioridades?

Se quiser se qualificar — ou à sua equipe —, uma boa opção é o módulo de PPCPE que será realizado na sede da Abravidro, em São Paulo, no mês de março. Outras boas oportunidades de se manter atualizado com o que há de melhor e mais atual no mercado são as feiras Glass South America e Glasstec, que estão em nosso calendário de eventos para o ano.

E falando em Glass South America, não deixe de ler a reportagem sobre a decisão dos organizadores de passar a cobrar o cumprimento de normas técnicas relacionadas à aplicação de vidro nos estandes de expositores da feira. Ainda para quem quer se manter atualizado, publicamos os detalhes da nova portaria do Inmetro que altera o processo de certificação compulsória dos vidros automotivos.

Nossa pauta do mês traz também uma matéria sobre anisotropia, tema sempre polêmico no mercado vidreiro, e um guia com os principais kits disponíveis para tornar a vida dos vidraceiros mais prática.

Com tanto assunto rolando, dá pra ver que o ano aqui começou pra valer e há muito tempo, né?

Boa leitura!

Iara Bentes
Editora de O Vidroplano

Este texto foi originalmente publicado na edição 542 (fevereiro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Energia fotovoltaica alcança primeiro gigawatt no Brasil

Segundo levantamento feito pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o Brasil acaba de ultrapassar a marca histórica de 1 GW em projetos operacionais de energia solar fotovoltaica conectados na matriz elétrica nacional. Esse número, explica a Absolar, é resultado do forte crescimento dos mercados de geração centralizada e geração distribuída solar fotovoltaica no ano de 2017, como noticiou O Vidroplano ao longo do ano passado.

De acordo com a Absolar, apenas 30 dos 195 países do mundo possuem mais de 1 GW de geração de energia fotovoltaica, potência suficiente para abastecer 500 mil residências do País. Apesar disso, Rodrigo Sauaia, presidente da entidade, considera que o Brasil ainda está bastante abaixo do seu potencial nessa área: “Os brasileiros estão mais de quinze anos atrasados no uso da energia solar fotovoltaica. Temos condições de ficar entre os principais países do mundo nesse mercado. Para isso, precisamos de um programa nacional estruturado para acelerar o desenvolvimento dessa energia no País”.

Investimentos do mercado
Uma iniciativa positiva para o crescimento da energia solar na matriz elétrica nacional foi anunciada pela empresa Blue Sol Energia Solar, que atua no desenvolvimento de projetos, instalação de sistemas fotovoltaicos e capacitação de empreendedores. Sua 10ª unidade franqueada, com atuação nas cidades paulistas de Jundiaí, Vinhedo, Louveira e Valinhos, entrou em operação este mês. Atualmente, a Blue Sol contabiliza mais de 9 mil profissionais capacitados e mais de oitocentos sistemas fotovoltaicos conectados e comercializados por todo o Brasil.

Este texto foi originalmente publicado na edição 542 (fevereiro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Marca renomada de películas da Eastman chega ao Brasil

No final do ano passado, a multinacional Eastman, produtora de películas para vidros, trouxe para o Brasil a V-KOOL, marca reconhecida mundialmente como líder nesse segmento para os mercados automotivo e arquitetônico. Os produtos se destacam por sua claridade óptica excepcional e por oferecer benefícios agregados, como controle solar avançado, privacidade e segurança. “Enxergamos um enorme potencial de crescimento desse mercado no Brasil, especialmente nos Estados mais quentes do País”, afirma Luis Pagan, diretor de Negócios de Performance de Filmes para a Região da América Latina da Eastman.

Este texto foi originalmente publicado na edição 542 (fevereiro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Muro de vidro da USP começa a ser levantado

A instalação dos painéis de vidro que substituirão o muro de concreto separando a Cidade Universitária da Universidade de São Paulo (USP) da Marginal do Pinheiros, na capital paulista, teve início este mês. A obra, projetada pelo escritório da arquiteta Joia Bergamo, tem 2,2 km de extensão e levará cerca de 15 mil m² de peças incolores e verdes, cada uma com 3 m de altura e 10 mm de espessura. Os vidros foram especificados pela consultoria Ci & Lab, fabricados pela Guardian e temperados pela processadora Tempermax, de Sorocaba (SP), recebendo ainda a aplicação de uma película de segurança em suas superfícies. A entrega da obra, prevista inicialmente para 25 de janeiro, aniversário de São Paulo, agora é estimada pela prefeitura paulistana entre os dias 1º e 5 de abril.

Este texto foi originalmente publicado na edição 542 (fevereiro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Vidro da Guardian resistente a riscos ganha novas espessuras

Começando o ano com novidades no Brasil, a Guardian anunciou que seu vidro DiamondGuard agora está disponível também com opções de espessura de 4, 6 e 10 mm — antes, ele era produzido apenas em 12, 15 ou 19 mm. Segundo a fabricante, o produto é dez vezes mais resistente a riscos do que os vidros comuns devido a seu processo produtivo, em que átomos de carbono são implantados na superfície do vidro float e passam a fazer parte de sua estrutura molecular, criando resistência similar à do diamante e proteção permanente.

Este texto foi originalmente publicado na edição 542 (fevereiro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Lisec tem nova mesa de corte para o mercado

Em janeiro, a Lisec lançou a mesa de corte SprintCut, que realiza automaticamente o corte do vidro de forma extremamente rápida e eficiente: ela é capaz de trabalhar a velocidades de até 310 m/min, maximizando a produtividade da empresa. Outros diferenciais da SprintCut apontados pela companhia são sua durabilidade maior entre uma manutenção e outra (devido à máquina ter poucas partes que se movimentam), excelente precisão dos cortes e redução dos ruídos emitidos por ela.

Este texto foi originalmente publicado na edição 542 (fevereiro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Sincavesp-SP define sua nova diretoria

No mês de janeiro, o Sincavesp escolheu sua diretoria para o período de 2018 a 2022. Claudio Roberto Passi (foto, em pé à esq.), da Conlumi, é o novo presidente da associação.

Diretoria Sincavesp – 2018-2022

Presidente e primeiro delegado junto à Fecomércio-SP
Claudio Roberto Passi

Vice-presidente e segundo delegado junto à Fecomércio-SP
Heitor Domingues Failla Júnior

Tesoureiro e primeiro delegado suplente junto à Fecomércio-SP
Claudio Acedo

Segundo-tesoureiro e segundo delegado suplente junto à Fecomércio-SP
José Domingos Seixas

Primeiro-secretário
Fabio Lutke Martins

Segunda-secretária
Vanessa Kairis Antonio

Diretora de Promoções e Eventos
Adriane Schunck da Silva do Prado

Conselho fiscal
Alessandro Valentim
José Joaquim Miguel
Rafael Mateus

Conselho fiscal – suplentes
Ademir Borges de Freitas
Antonio Carlos Faustino da Silva
Valdemir Ramalho

Diretores-adjuntos
Ibelson Ferreira de Sousa
Jorge Benjamin Abduch

Este texto foi originalmente publicado na edição 542 (fevereiro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Sincomavi-SP reelege presidente para nova gestão

Reinaldo Pedro Correa (foto) foi reeleito no começo do ano presidente do Sincomavi, permanecendo à frente do sindicato paulista pelos próximos quatro anos.

Nova diretoria do Sincomavi – 2018-2022

Presidente
Reinaldo Pedro Correa

Diretoria efetiva
Amílcar José de Sá
Cláudio Araújo de Lima
Luiz Henrique Ayres Marques

Suplentes
Andréa Teixeira Ferraz
Cláudio Escudero
Edmar Moyorano
Ricardo Taishi Adachi

Conselho fiscal
Antonio Euclides Fappi
Hyppolito Martinez Trujillo
Lino Antonio Martins

Conselho fiscal – suplentes
José Luiz Pereira Teixeira
Luís Fernando Ferrari
Vitor Maione Samos

Delegados representantes
Lázaro Antonio Infante
Reinaldo Pedro Correa

Delegados representantes – suplentes
Amílcar José de Sá
Luiz Henrique Ayres Marques

Este texto foi originalmente publicado na edição 542 (fevereiro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Levando a acústica adiante

A Associação Brasileira para a Qualidade Acústica (ProAcústica) elegeu, no dia 31 de janeiro, seus gestores para os próximos dois anos. Edison Claro de Moraes (foto, terceiro da esq. para a dir.) reelegeu-se presidente-executivo da associação. Em sua pauta de trabalho, informou, estão a importância e o desafio de captar novos associados, a retenção dos atuais e a participação mais efetiva dos representantes das empresas nos projetos e ações da ProAcústica.

Nova diretoria da ProAcústica – 2018-2019

Presidente-executivo
Edison Claro de Moraes

Vice-presidente administrativo-financeiro
Alberto Safra

Vice-presidente de Atividades Técnicas
Marcos Cesar de Barros Holtz

Vice-presidente de Comunicação e Marketing
Luciano Nakad Marcolino

Vice-presidente de Relações com o Mercado
Carlos Gabriel Caruy

Vice-presidente de Recursos Associativos
José Carlos Giner

CONSELHO ADMINISTRATIVO
Presidente
Omair Roberto Zorzi

Vice-presidente
Fernando Medeiros Alcoragi

Conselho efetivo
Juan Frias Pierrard
Cândida de Almeida Maciel
Débora Miranda Barretto

Conselho (suplentes)
Davi Akkerman
Rafael Schmitt
Marcelo de Godoy

Este texto foi originalmente publicado na edição 542 (fevereiro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Fusão de associações vidreiras nos EUA é concluída

As duas maiores entidades vidreiras dos Estados Unidos, a National Glass Association (NGA) e Glass Association of North America (Gana), concluíram este mês seu processo de fusão anunciado em setembro de 2017. A resultante dessa combinação permanecerá atendendo por NGA no momento, mas informa que uma mudança de nome será considerada dentro dos próximos dois anos. Seus representantes também garantem que preservarão o trabalho e as contribuições de ambas as organizações para o setor vidreiro americano.

Este texto foi originalmente publicado na edição 542 (fevereiro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Dow Corning anuncia nova marca e site para seus produtos

Em fevereiro deste ano, os produtos que fazem parte do portfólio de silicones com a marca Dow Corning passaram a se chamar Dowsil. Segundo a fabricante, que em 2016 tornou-se uma subsidiária integral do Grupo Dow Chemical Company, trata-se apenas de uma mudança de nome, o que não altera suas formulações originais e o alto nível de desempenho. Também este mês, o Grupo Dow lançou um novo site que substitui a página da Dow Corning: consumer.dow.com.

Este texto foi originalmente publicado na edição 542 (fevereiro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Balcony Brasil lança sistema para controle da abertura de vidraças

Desenvolvedora de soluções para envidraçamentos, a empresa acaba de colocar na praça o sistema Anti-Travamento para vidraças. O produto inclui dispositivos capazes de impedir que os painéis de vidro sejam abertos nos pontos errados, evitando o desgaste prematuro do sistema de envidraçamento de sacada. Suas travas permitem também controlar a abertura dos painéis, podendo a vidraça ser parcial ou totalmente aberta.

Este texto foi originalmente publicado na edição 542 (fevereiro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Produtos conhecidos, soluções inéditas

Vidros e espelhos foram destaques das últimas exposições da Casa Cor em 2017, sendo usados como elemento de revestimento, de decoração e estrutural. Veja a seguir:

CASA COR ESPÍRITO SANTO
(11 de outubro a 29 de novembro, em Vitória)
Realizada no porto de Vitória, a mostra contou com vidros e espelhos em aplicações originais e sofisticadas. A processadora capixaba Viminas foi parceira do evento e forneceu peças para 20 dos 42 ambientes.

Mosaico de reflexos
vp_casacores-loftparisQuem se sentasse em frente à penteadeira do Loft Inspiração Paris, projetado pelas arquitetas Potira Manhães e Hellen Rocha, veria um verdadeiro mosaico de reflexos: cortesia do grande painel de madeira revestido com peças de espelho Cebrace bronze (foto), do piso ao teto, deixando o espaço mais nobre e aconchegante.

Rachaduras com segurança
Vidros craquelados (trilaminados em que a peça do meio é quebrada) não costumam ser vistos em boxes de banheiro, mas a arquiteta Ximene Villar mostrou, no Studio da Mulher Moderna, que vale a pena considerar essa opção. Além da beleza do efeito craquelê conferido pelos fragmentos da lâmina interna (que se juntam às películas de PVB), esse vidro garante a privacidade de seu usuário. E não se assuste com as rachaduras internas: por se tratar de um laminado, sua aplicação é perfeitamente segura.

Entretenimento para os dois lados
vp_casacores-loftmiamiEntre o quarto e o espaço do banho do Loft Inspiração Miami, o arquiteto Sérgio Palmeira colocou uma divisória de vidro temperado (da Cebrace) com uma película para dupla projeção (foto). Isso permite assistir ao conteúdo transmitido por meio da película nos dois espaços. Peças temperadas também foram usadas no guarda-corpos do pavimento superior do ambiente e no boxe do banheiro.

 

 

CASA COR MIAMI
(1º a 18 de dezembro, em Miami, EUA)
Também no final de 2017, de 1º a 18 de dezembro, a Casa Cor se expandiu para solos internacionais para a primeira edição da Casa Cor Miami, nos Estados Unidos.

Memórias refletidas
vp_casacormiami-multiusespacePrateleiras com fundo espelhado (foto), do chão ao teto, chamavam a atenção no ambiente Multi-use Space for the Modern Man, de Tatiana Moreira. Além de aumentar a percepção de espaço, as estruturas ajudam a ressaltar os livros e as fotografias nela expostos.

Este texto foi originalmente publicado na edição 541 (janeiro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.