Guarda-corpos: o que não falta são soluções!

Este texto foi originalmente publicado na edição 517 (janeiro de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

 

Elementos constantes na arquitetura, os guarda-corpos têm como principal objetivo garantir a segurança tanto das pessoas que se encontram em sua proximidade, contra o risco de queda acidental, como de quem está no patamar abaixo, contra o risco de ser atingido pela queda de objetos.

A edição 505 de O Vidroplano (fevereiro de 2015) trouxe uma reportagem apontando as determinações presentes na norma ABNT NBR 14718:2008 — Guarda-corpos para edificação e orientações de especialistas quanto aos cuidados gerais para sua instalação. Porém, há uma considerável variedade de tipos de sistemas para guarda-corpos de vidro disponíveis no mercado, cada qual com suas próprias características quanto ao aspecto estético e ao método de instalação.

Por isso, procuramos especialistas para apresentar as principais soluções para guarda-corpos, seus diferenciais e como instalá-los.

 

Sistema de perfis
Nesse sistema, o vidro é colocado sobre perfis embutidos na própria laje ou fixado sobre o piso.

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS

  • Monise Carvalho, consultora-técnica da Vidratto (processadora de vidros e instaladora de guarda-corpos), explica que esse sistema apresenta a sensação de continuidade entre ambientes sem interferir na decoração e arquitetura do espaço;
  • Não requer a furação do vidro (este deve ser laminado ou aramado);
  • Godofredo Morelli, supervisor-comercial da Di Vero (que comercializa e instala sistemas de guarda-corpos), lembra que uma canaleta precisa ser feita no piso para o encaixe do perfil.

ETAPAS DE INSTALAÇÃO

  1. Marcação e corte do substrato (área que receberá a instalação), para o caso de perfis embutidos;
  2. Marcação e furação do substrato (dentro do espaço cortado, no caso de perfis embutidos);
  3. Colocação do perfil;
  4. Fixação do perfil com parabolts ou chumbamento químico no substrato;
  5. Colocação de calços para evitar contato entre o vidro e os parafusos;
  6. Inserção do vidro;
  7. Colocação das cunhas e guarnições para acabamento e estanquidade do conjunto.

 

Sistema de torres
ALGUMAS CARACTERÍSTICAS

  • São os sistemas mais robustos;
  • Podem ser fixados tanto na lateral como em cima da laje;
  • Claudemir Cirilo, diretor da Funisa, aponta que a instalação desse tipo de sistema demanda maior capacitação profissional e ferramentas específicas para evitar trincas ou quebras no piso, cuja furação muitas vezes é necessária;
  • A maioria dos modelos de torre requer a furação do vidro — nesse caso, ele deve ser temperado laminado. Contudo, segundo João Rett, responsável pelo Departamento Técnico da Glass Vetro, há modelos em que os vidros são encaixados nas torres e fixados por pressão, não precisando de furação.

ETAPAS DE INSTALAÇÃO

  1. Marcação e furação do substrato;
  2. Conferência do furo em relação à peça a ser fixada;
  3. Colocação dos parabolts ou chumbamento químico;
  4. Fixação da base da torre;
  5. Encaixe do vidro na torre com proteção de material flexível e não abrasivo (como cortiça ou cunha de náilon);
  6. Aperto e regulagem dos vidros para alinhamento do sistema.

 

Sistema de botões
Consiste na fixação de botões na lateral do patamar em que o sistema será instalado.

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS

  • Monise, da Vidratto, destaca que esse sistema conta com diferentes acabamentos (em formatos redondo e quadrado, entre outros) e possibilidade de revestimento com materiais que já compõem o ambiente;
  • Claudemir, da Funisa, também destaca o preço mais acessível dos botões e a maior valorização do vidro;
  • Requer a furação do vidro — por isso, as placas devem ser temperadas laminadas.

ETAPAS DE INSTALAÇÃO

  1. Marcação e furação do substrato;
  2. Fixação do parabolt e do berço do botão no substrato;
  3. Rosqueamento da base do vidro;
  4. Colocação de arruela de material não metálico (para evitar contato do vidro com o botão);
  5. Apoio do vidro sobre as bases do sistema;
  6. Colocação de mais uma arruela;
  7. Fixação da tampa do sistema;
  8. Fixação dos conectores entre as folhas de vidro.

 

Cuidados gerais
ANTES DA INSTALAÇÃO

  • Segundo Willmerson Ramos, diretor da WR Glass, todo projeto deve ter a consultoria e acompanhamento técnico de um engenheiro ou arquiteto especializado;
  • O protótipo do sistema a ser instalado (incluindo o vidro) precisa ser testado nos ensaios de esforços estáticos horizontal e vertical e resistência a impactos (previstos na NBR 14718) antes da instalação dos guarda-corpos;
  • Segundo Martin Mittelstaedt, diretor-geral da Q-Railing para a América Latina, deve-se estar sempre atento às cargas máximas recomendadas pelas fabricantes para cada tipo de sistema.

DURANTE A INSTALAÇÃO

  • Mittelstaedt lembra que o substrato ideal para a instalação é o composto por concreto de qualidade e o mais plano possível;
  • Alex Cardoso, técnico da Glasspeças, alerta que o primeiro passo é verificar se o vão em que o guarda-corpos será instalado está pronto para a medição que definirá as dimensões das peças e o posicionamento dos furos;
  • Os instaladores devem usar equipamentos de proteção individual (EPIs), como óculos de segurança, protetores auriculares, luvas (de aramida ou similar), botas com biqueira de aço e — para instalações em áreas com risco de queda — cinto de segurança;
  • Deve-se ter atenção especial para garantir que o vidro esteja devidamente fixado e a ancoragem das ferragens dimensionada e instalada da forma correta.

CHUMBAMENTO QUÍMICO

  • Para a fixação química das peças metálicas do sistema, a profundidade mínima da ancoragem no substrato deverá ser de 70 mm — Alex Cardoso, da Glasspeças, alerta ainda que é necessário aguardar a cura do produto antes da colocação do vidro;
  • Morelli, da Di Vero, lembra que é importante limpar os furos antes do chumbamento químico, para que o adesivo possa aderir ao substrato.

 

Segurança adicional
O mercado também disponibiliza selantes e silicones, alguns para a fixação estrutural do vidro, outros para a vedação do guarda-corpos (evitando ocorrências como vibração, deslocamento e passagem de água). Mas, atenção:

  • Willmerson Ramos, da WR Glass, observa que o uso desses produtos não é recomendável sem a análise técnica de um consultor adequado;
  • O produto deve passar primeiro por testes de compatibilidade e adesão com o vidro e os substratos, feitos diretamente na fábrica;
  • Segundo Valney Cavalcante, gerente-comercial da Terzian, os substratos em que o silicone será aplicado devem estar secos e isentos de sujeira;
  • Não confunda a função de cada produto: Larissa Andrade, gestora da linha de Químicos da Wurth, alerta que adesivos para vedação nunca devem ser usados para colagem estrutural do vidro — eles não possuem as características técnicas para a aderência e o suporte de seu peso.

 

Fale com eles!
Di Vero — acoinoxdivero.com.br
Funisa — www.funisa.com.br
Glasspeças — www.glasspecas.com.br
Glass Vetro — www.glassvetro.com.br
Q-Railing — www.q-railing.com.br
Terzian — www.terzian.com.br
Vidratto — www.vidratto.com
Wurth — www.wurth.com.br
WR Glass — www.wrglass.com.br

Fachadas de vidro: beleza somente com segurança

Este texto foi originalmente publicado na edição 517 (janeiro de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

 

As grandes cidades brasileiras estão mais transparentes. Hoje, é difícil encontrar um edifício comercial que não tenha revestimento de vidro em alguma parte de sua estrutura externa. Cresce também o uso do material em fachadas de residências, como forma de integração entre os ambientes internos e externos. A tecnologia do vidro, que oferece conforto térmico e acústico, assim como seu apelo estético, conquistou de vez os arquitetos.

Com obras desse tipo surgindo em todos os lugares, tem-se a necessidade de se conhecer os detalhes sobre os procedimentos de instalação e manutenção das fachadas envidraçadas. Por isso, conversamos com especialistas no assunto. Veja nas próximas páginas por que uma fachada começa a ser projetada antes dos canteiros de obras e algumas das técnicas utilizadas para a manutenção e limpeza dos vidros.

 

Uma boa fachada = um bom projeto
A instalação da fachada começa no escritório. Diversos problemas que podem ser encontrados no momento da construção e manutenção se resolvem no início do projeto, momento de escolher o vidro e a estrutura corretos. “É muito comum encontrar especificações de alta tecnologia desnecessárias às necessidades do cliente”, analisa o arquiteto e diretor-operacional da Avec Design, Felipe Aceto.

Para evitar situações como essa, veja o checklist abaixo com os pontos que devem ser discutidos ainda nas primeiras fases da obra.

SISTEMAS CONSTRUTIVOS COMPATÍVEIS
Todos os elementos do projeto precisam falar a mesma língua: não se pode conceber uma fachada de alta tecnologia para ser instalada sobre uma base de baixa precisão (como uma estrutura de concreto moldado). “As obras cada vez mais precisam acontecer em prazos menores e, para isso, é comum iniciar a fabricação de componentes antes da conclusão dos edifícios”, comenta Aceto.

ESPECIFICAÇÃO DO VIDRO
Adequar o vidro em termos de tamanho, espessura, cor e desempenho, de acordo com as necessidades do projeto. Como lembra Lamartiny Gomes, gerente de Produtos da Guardian: “Em algumas regiões, o uso de vidro de controle solar para empreendimentos comerciais já é quase obrigatório”. O dimensionamento errado dos vidros pode até mesmo encarecer o valor final do projeto, pois as peças não estarão adequadas às dimensões produzidas pelas fabricantes. Para evitar isso, empresas como Cebrace e Guardian oferecem consultoria com equipes técnicas especializadas.

ESCOLHA DO SISTEMA ESTRUTURAL
Fator a ser levado em consideração no dimensionamento estrutural do edifício como um todo, por conta do peso do vidro. “Deve-se avaliar como será a fixação do material e, eventualmente, de complementos como frisos e brises”, revela o arquiteto da Farkasvölgyi Arquitetura, Glauco Lúcio. Uma laje de concreto protendido (tipo de concreto armado), por exemplo, não pode receber parafusos e ancoragens dos perfis por possuir cabos.

ACONDICIONAMENTO DOS VIDROS
A construtora e a empresa que fará a instalação dos vidros precisam definir áreas do canteiro de obras para se acondicionar as peças e também checar quais os tipos de equipamentos necessários para a tarefa (como balancins, cremalheiras ou gruas). “No caso da escolha por vidros de grande dimensão”, aponta Remy Dufrayer, gerente de Desenvolvimento de Mercado da Cebrace, “não se esqueça de avaliar as limitações construtivas presentes no canteiro de obra para movimentação e instalação”.

 

Por uma instalação benfeita
Vários erros encontrados em fachadas são evitáveis. A seguir, são comentados os mais comuns, que podem surgir tanto na hora de especificar como na instalação da estrutura.

PERFIS
“Por serem responsáveis pela estrutura da fachada, devem resistir à pressão do vento e não podem apresentar deflexões permanentes ao receberem as instalações de vidros, silicones, gaxetas e outros elementos”, explica o engenheiro e consultor-técnico da Ci & Lab, Luiz Barbosa.

SELANTES
Durante a colagem do vidro, é recomendável seguir as instruções do fabricante de silicone referentes à quantidade e controle de partículas atmosféricas do ambiente no qual se dará a aplicação. Isso evitará o descolamento e destacamento das peças. Atenção também deve ser dada aos espaços adequados entre vidros e estrutura metálica, para que o material possa se dilatar e se contrair (influenciado pelas diferenças de temperatura entre o ambiente interno e externo).

INFILTRAÇÃO DE ÁGUA
Entre suas causas, estão projetos malfeitos e/ou mal-executados e utilização de material de baixa qualidade, como borrachas e gaxetas inapropriadas.

DIFERENÇA DE TONALIDADE DO VIDRO
“Deve-se identificar corretamente cada peça de vidro, bem como a face que ficará orientada para a parte externa do edifício”, comenta Barbosa. “Em caso de inversão da face, será comprometida não só a homogeneidade de cor, mas também o desempenho energético”.

MANCHAS
São inúmeras as causas. Porém, na maioria dos casos, têm origem no canteiro de obras: acondicionamento incorreto, exposição a produtos químicos ou utilização de produtos indevidos para limpeza (solventes, por exemplo).

FRATURAS
Quebras podem se iniciar por trincas ou fissuras nas bordas das peças, geralmente causadas no transporte, acondicionamento incorreto ou durante o manuseio. A absorção de calor pelo vidro é outro fator que pode gerar quebras — usa-se o termo “estresse térmico” para esses casos. Isso ocorre pela variação da temperatura na peça. Vidros coloridos e refletivos absorvem mais calor e estão mais propensos ao efeito. Para evitá-lo, voltamos aos ensinamentos já vistos na reportagem sobre a especificação do vidro: esse tipo de situação deve ser prevista e evitada. “Vidros que absorvem menos de 60% de calor não sofrem tanto risco, mas também depende da região do País em que serão instalados”, alerta a coordenadora-técnica da Abravidro, Vera Andrade.

DISTORÇÃO ÓPTICA
Segundo Luiz Barbosa, “toda fachada envidraçada apresenta naturalmente algum grau de distorção óptica”. Contudo, dois fatores podem deixá-la mais perceptível: a falta de prumo e a falta de alinhamento das estruturas (colunas e travessas, dependendo do tipo de sistema de escolhido). Vale ressaltar que isso também pode causar a quebra do vidro.

 

O que as normas falam?
“Não existe um documento próprio para a instalação de fachadas. Porém, várias normas podem ser consultadas sobre o tema”, explica a consultora-técnica da Abravidro, Clélia Bassetto. Veja a seguir algumas delas:

ABNT NBR 7199 — Projeto, execução e aplicações de vidros na construção civil – Mais importante do setor, fala sobre os elementos construtivos de fixação, o cálculo da espessura das placas e ainda determina o tipo de vidro adequado para as aplicações;

ABNT NBR 10821 — Esquadrias externas para edificações – Aborda as diferentes tipologias de esquadrias;

ABNT NBR 15737 — Perfis de alumínio e suas ligas com acabamento superficial – Colagem de vidros com selante estrutural – Traz requisitos para a colagem de vidro com selante estrutural;

ABNT NBR 15919 — Perfis de alumínio e suas ligas com acabamento superficial – Colagem de vidros com fita dupla-face estrutural de espuma acrílica para construção civil – Como o próprio nome diz, fala sobre a colagem de vidros com fita dupla-face estrutural de espuma acrílica.

Importante lembrar que não são apenas essas normas a serem consultadas: tudo vai depender do tipo do projeto.

“Seguir as normas vigentes para a concepção do projeto é obrigatório e reduzirá a probabilidade de problemas futuros por conta de aplicações inadequadas ou quebras por esforços não previstos”, reforça Remy Dufrayer, da Cebrace.

O cumprimento das normas é fundamental para evitar aplicações inadequadas que poderão comprometer a segurança dos usuários do edifício e transeuntes.

O Artigo 39 do Código de Proteção e Defesa do Consumidor diz claramente que toda a cadeia é responsável caso as normas técnicas não sejam seguidas.
Artigo 39 — “Das práticas abusivas”
É vedada ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas:
VIII – Colocar no mercado de consumo qualquer produto ou serviço em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se normas específicas não existirem, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – Conmetro.

 

A manutenção: dicas para não comprometer o vidro
Em qualquer tipo de projeto, o ideal é inserir pontos de fixação nas coberturas para a utilização de balancins ou fixação de cordas para profissionais praticando rapel. “Nos casos em que isso não é possível, existe a alternativa de se criar aberturas nas fachadas para acesso de manutenção”, afirma Glauco Lúcio, da Farkasvölgyi Arquitetura.

“Em se tratando de manutenção estrutural, que exige a verificação do comprometimento de componentes, tais como cabos, conectores de painéis, entre outros”, explica o engenheiro e diretor da RCM Estruturas Metálicas, Raimundo Calixto, “a empresa instaladora deve ser a indicada para o serviço”. Para Calixto, “a ausência de manutenção e limpeza, ou mesmo sua execução equivocada, certamente trará prejuízos à obra”.

A limpeza das fachadas também é uma forma de manutenção. Deixar o vidro sujo influi negativamente em seu desempenho, seja na capacidade de controlar o calor que entra no ambiente ou na incidência de luz natural. “É muito importante conversar com o instalador para saber a origem do vidro”, explica Aldo Pierrobon Júnior, diretor-proprietário da Alqleen, empresa especializada em limpeza de fachadas. “Diante dessa orientação, saberemos usar o produto correto”.

ÁGUA, SABÃO OU DETERGENTE?
Durante o processo de limpeza, é proibido agredir o vidro com produtos abrasivos ou que possam causar corrosão. E não é só o nosso material a ser danificado: tratamentos superficiais das esquadrias (como pintura eletrostática e anodização) também podem sofrer.

Simplicidade, essa é a chave do processo. Sabão neutro e água retiram grande parte das sujeiras. Diversos produtos para limpeza estão disponíveis no mercado, mas deve-se ficar atento às informações presentes nos rótulos das embalagens. Algumas empresas usam, por exemplo, água desmineralizada, de forma a potencializar a ação da tarefa. “Existem ainda itens à base de silicone e teflon que formam uma ‘camada’ invisível, tampando os poros do vidro”, revela Pierrobon Júnior, da Alqleen.

Para evitar ou diminuir o número de limpezas periódicas, uma solução é a instalação de vidros autolimpantes. A Cebrace, por exemplo, produz o Bioclean, que possui uma camada fotocatalítica e hidrofílica na superfície.

PERIODICIDADE
A quantidade de vezes que a fachada terá de ser limpa depende da localização do edifício. Se o prédio está próximo de locais como os citados abaixo, a limpeza poderá ser realizada mensalmente.

  • Trânsito: ruas movimentadas fazem com que o vidro se impregne de fuligem, culpa da fumaça com poluentes emitida pelos carros;
  • Parques e regiões costeiras: as fachadas podem sofrer corrosão por conta da maresia e ainda ficar cobertas de limo;
  • Chuva: quando a água da chuva possui alto teor de minerais, como cálcio e magnésio, podem-se formar manchas difíceis de serem retiradas.

TÉCNICAS PARA SUBIR PELAS PAREDES: COMO LIMPAR?

  • Prédios baixos ou residências: é possível realizar o trabalho a partir do chão, com a ajuda de escovas e rodos equipados com hastes de longo alcance. Deve-se evitar a utilização de máquinas que geram jatos d’água: a estanquidade das estruturas pode ser comprometida por conta da pressão pontual dos jatos;
  • Edifícios altos: aqui, a primeira regra é se preocupar com a segurança, tanto de quem irá limpar, como dos pedestres e do patrimônio em si. A Norma Regulamentadora 35 (NR35), do Ministério do Trabalho e Emprego, estabelece as medidas de proteção para o trabalho em altura — toda atividade executada acima de 2 m do nível inferior. Nesses casos, a limpeza deverá ser feita por meio de balancim ou corda (rapel).

 

Cuidados com as esquadrias
Assim como os vidros, as esquadrias também necessitam de atenção. A Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio (Afeal) desenvolveu o Manual de Uso e Conservação, publicação com diversas recomendações para a manutenção dessas estruturas. O documento indica que a limpeza deve ser feita usando-se uma solução de água e detergente neutro, com auxílio de esponja ou pano macio. “A Afeal trabalha em comissões de estudo com cada área de atuação que envolve o desenvolvimento de esquadrias de alumínio”, revela Luis Claudio Viesti, coordenador-técnico da entidade. “Assim, verificamos e atualizamos os períodos de manutenção do produto, já que a NBR 15575 indica que o prazo de vida útil das esquadrias será de até quarenta anos”.

 

Fale com eles!
Afeal — www.afeal.com.br
Alqleen — www.alqleenlimpezadefachadas.com.br
Avec Design — www.avec.com.br
Cebrace — www.cebrace.com.br
Ci & Lab — www.cielab.com.br
Farkasvölgyi Arquitetura — www.fkvg.com.br
Guardian — www.guardianbrasil.com.br
RCM Estruturas Metálicas — www.rcmproj.com.br

Prédio em chamas

Este texto foi originalmente publicado na edição 517 (janeiro de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

 

Sem fogo, não existe vidro. O primeiro passo na produção de nosso material é a fundição de matérias-primas como areia, barrilha, dolomita, calcário e feldspato a temperaturas elevadíssimas, acima dos 1.500º C. No Museum at Prairiefire, localizado na cidade de Overland Park, Estado do Kansas, Estados Unidos, a relação entre esses dois elementos virou conceito arquitetônico: as fachadas do espaço ganharam vidros insulados com películas dicroicas, que, por refletirem a luz em diferentes feixes, reproduzem os movimentos e a mudança de cores do fogo.

Símbolo local
Uma das principais características do Centro-Oeste americano é a pradaria, uma vegetação baixa, semelhante à encontrada nos pampas gaúchos, no Sul do Brasil. Nessa região dos Estados Unidos, ocorrem, periodicamente, queimadas controladas realizadas para a manutenção das condições ideais da pradaria — essas queimadas são chamadas de prairiefire. É daí que veio a ideia para o projeto do museu, desenvolvido pelo escritório Verner Johnson. “Geralmente, edifícios são desenvolvidos para evocar a missão ou a temática do empreendimento”, comenta Jonathan Kharfen, arquiteto responsável pelo design do prédio. “Como esse museu não teria um acervo permanente ou uma temática única, o mais apropriado era fazer referência ao local em que ele está”.

Como simular o fogo?
Quem caminha pelo lado de fora da fachada envidraçada verá a estrutura mudando de cor. Durante o dia, os vidros termoendurecidos insulados, fabricados pela canadense Goldray Industries e processados pela americana PPG Industries, possuem tons vermelhos, roxos e laranjas. À noite, matizes azulados e esverdeados.

A explicação está na solução aplicada ao conjunto: películas dicroicas, produzidas pela 3M, chamadas 3M Dichroic. O item possui camadas de poliéster e acrílico que refletem a luz e a divide em diferentes feixes de cor. Assim, a cor do vidro se altera dependendo do ângulo de visão — e também do ângulo em que os raios de luz batem nas placas.

Formas naturais
Ao olhar para a construção, o padrão dos vidros da fachada parece aleatório, sem formas definidas. Mas existe um sentido por trás do desenho, segundo o arquiteto Kharfen: “A intenção é transmitir a sensação de movimento de chamas e faíscas”. Os painéis de aço inoxidável presentes na estrutura também mudam de cor conforme a posição do observador. As formas da natureza estão ainda no desenho do prédio, o qual remete às pequenas colinas encontradas na região, locais em que crescem as pradarias.

Conheça o Museum at Prairiefire
Inaugurado em 2014, o museu foi construído pelo American Museum of Natural History, de Nova York. O objetivo era oferecer à população do Centro-Oeste americano um espaço tecnológico voltado a exposições temporárias sobre história natural, termo que define o estudo de tudo o que é vivo na Terra. Os temas das mostras variam de fósseis de dinossauros e criaturas míticas à importância das águas, entre outros.

Fale com eles!
3M — www.3m.com
American Museum of Natural History — www.amnh.org
Goldray Industries — www.goldrayindustries.com
Museum at Prairiefire — museumatpf.org
PPG Industries — corporate.ppg.com
Verner Johnson — www.vernerjohnson.com

Vidro ‘flutua’ com arte

Este texto foi originalmente publicado na edição 517 (janeiro de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

 

Imagine a cena: você entra em um museu e não há obras de arte nas paredes. Em vez disso, todas elas estão ao seu redor, no espaço de exposição — sem nada prendendo-as em cima, embaixo ou atrás —, como se estivessem flutuando. Quem visita, desde o dia 11 de dezembro, a pinacoteca do 2º andar do Museu de Artes de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp), na capital paulista, tem exatamente essa impressão.

O efeito visual é obtido pelo uso de 594 m² de vidro fabricado pela AGC e doado para os cavaletes da exposição fixa Acervo em transformação. As novas estruturas, planejadas pelo escritório Metro Arquitetos Associados, além do nosso material levam cubo de concreto (que compõe sua base), cunha de madeira e pele de borracha. As placas de vidro possuem furos em alturas padronizadas: os quadros são fixados neles por meio de barras metálicas inseridas atrás de suas contramolduras, permitindo ajustá-los a qualquer um dos cavaletes.

Como é possível perceber, o vidro é elemento de destaque nessa exposição: além de dar suporte às pinturas, ele ainda permite a integração visual do espaço e a aproximação entre elas e o público, que pode caminhar ao seu redor, conforme idealizado pela já falecida arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi.

Transparência integradora
O Planibel Clear, da AGC, foi escolhido para essa missão por ser um vidro bastante claro. Dessa forma, o material proporciona ampla transparência às estruturas. “Estamos muito orgulhosos por nossa parceria com o Masp e pretendemos expandir ainda mais nosso apoio cultural”, observa Denis Ramboux, diretor de Marketing e Vendas da AGC Vidros do Brasil.

Por sua vez, o processamento das peças ficou a cargo da Cyberglass, que cortou as unidades em quatro tamanhos diferentes (veja mais no quadro ‘Raio X dos cavaletes de vidro do Masp’). A processadora paulistana também foi responsável pela lapidação, furação e têmpera dos vidros.

A visão moderna de Lina Bo Bardi
A ideia dessas estruturas de vidro não é nova. Em 1968, Lina Bo Bardi projetou os “cavaletes de cristal”, como ela os chamava, para uso na inauguração da sede do Masp na icônica Avenida Paulista. Ela quis remover as obras de arte das paredes e espalhá-las pelo espaço da pinacoteca do Masp. Assim, elas pareciam suspensas no ar, flutuando e convidando o visitante a confrontá-las diretamente, sem obstáculos e livre para decidir seu próprio percurso pelo acervo exposto. Assim, como externamente a fachada envidraçada do edifício integrava-o à cidade, os cavaletes de vidro integravam trabalhos e enriqueciam as opções de leitura da arte.

Esse novo modo de exibir arte ao público foi mantido até o ano de 1996, quando a nova diretoria do museu colocou os cavaletes no depósito, além de cobrir as grandes janelas do local com painéis. O objetivo era restringir ao máximo a interferência externa durante a apreciação das mostras.

Resgate do vidro
Passaram-se quase vinte anos até que os cavaletes de vidro voltassem à pinacoteca do museu paulistano. A iniciativa foi tomada por Adriano Pedrosa, que assumiu a diretoria artística do local cerca de um ano antes, em 2014.

“Há um entendimento de que o espaço deve ser percebido de maneira inteira, clara e única pelo visitante que, assim, pode dominá-lo com sua visão e compreensão, e não ser submetido a ele”, define Pedrosa. “Desse modo, ao derrubar os painéis que recortavam os grandes espaços em salas menores e cobriam as janelas de vidro do museu, a arquitetura torna-se transparente, com múltiplas possibilidades de acesso e leitura.”

 

Raio X dos cavaletes de vidro do Masp
Unidades: 195
Dimensões:
– 20 unidades de 0,75 x 2,4 m;
– 90 unidades de 1 x 2,4 m;
– 60 unidades de 1,5 x 2,4 m;
– 25 unidades de 2,1 x 2,4 m
Vidro utilizado: Planibel Clear 10 mm
Fabricante: AGC
Processadora: Cyberglass

 

‘Acervo em transformação’
Duração: indefinida (exposição fixa)
Local: pinacoteca do 2º andar do Masp
Endereço: Avenida Paulista, 1.578, São Paulo, SP
Horários:
– Terça-feira a domingo: das 10 às 18 horas (bilheteria aberta até as 17h30)
– Quinta-feira: das 10 às 20 horas (bilheteria aberta até as 19h30)
Ingressos:
– Entrada inteira: R$ 25,00
– Meia-entrada: R$ 12,00
– Entrada gratuita às terças-feiras (a qualquer horário), quintas-feiras (a partir das 17 horas) e para menores de 10 anos
Classificação: livre
Inclui acesso para pessoas com deficiência

 

Fale com eles!
AGC — www.agcbrasil.com
Cyberglass — www.cyberglass.com.br
Masp — www.masp.art.br
Metro Arquitetos Associados —
www.metroo.com.br

Palavra do leitor

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Fachadas de vidro
Pele de vidro e structural glazing são a mesma coisa?
Cristiano Duarte
Vidraça Comércio de Vidros
Belo Horizonte

Ambos são modelos da chamada fachada cortina. Na pele de vidro, as colunas são fixadas nas vigas pelo lado interno. Depois, os vidros são encaixilhados, o que permite visualizar a marcação de linhas horizontais e verticais entre os vidros. No structural glazing, os vidros são colados nos quadros de alumínio com selante estrutural ou fita dupla-face estrutural (conforme a ABNT NBR 15.737). Nesse sistema, a estrutura fica toda escondida no lado interno.
Vera Andrade
Coordenadora-técnica da Abravidro
(11) 3873-9908

 

Privacidade com transparência
Gostaria que as janelas e a porta de correr da minha casa ficassem com vista de dentro para fora, mas que ninguém pudesse ver de fora para dentro.
Ana Maria Madeira
São Paulo, SP

Nota da redação: entramos em contato com as fabricantes vidreiras a fim de esclarecer a dúvida. Confira abaixo a resposta:

Vidros de proteção solar ou refletivos, quando montados nas janelas ou portas, refletem a luz natural durante o dia e dão privacidade ao ambiente. À noite, o efeito é contrário. Para atender a necessidade do leitor, é necessária a instalação de um holofote substituindo a luz natural, em frente às janelas, para manter a privacidade como acontece durante o dia.
Wagner Domingues
Engenheiro de Aplicação da Cebrace
w.domingues@cebrace.com.br

 

Pelo Twitter
@Ominidecor Obrigado Abravidro por nos escolher, na edição 514 de O Vidroplano (de outubro de 2015), como expositores importantes da GlassBuild America 2015.

Adeus, ano velho!

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Final de ano é aquele momento em que tudo entra em recesso e nada de interessante, além das festas de Natal e ano-novo, acontece, certo? Errado! Várias entidades regionais associadas à Abravidro não deixaram de mobilizar vidreiros com uma série de eventos em novembro e dezembro. Veja o que aconteceu:

 

Estudos, festa e futebol em Brasília
Novembro foi um mês bastante agitado para a Abravid-DF. No dia 12, ela promoveu o Ciclo de Palestras das Fábricas de Vidro do Brasil, reunindo 120 participantes para apresentações das empresas AGC, Cebrace, Guardian, Saint-Gobain Glass, União Brasileira de Vidros (UBV) e Vivix sobre suas respectivas trajetórias no mercado. O dia 14 foi de bola no pé: o Capital Park EPTG recebeu a grande final do 7º Campeonato de Futebol Society da associação brasiliense, vencido pela equipe da empresa Vidranno.

Entre os dois eventos, no dia 13, a entidade teve tempo ainda para sua confraternização de fim de ano no restaurante Coco Bambu. Ali se deu a passagem simbólica da gestão para a nova diretoria, com Adiney Jayme de Oliveira como presidente. A composição pode ser vista a seguir.

Diretoria Abravid-DF para o quadriênio 2016-2020

Presidente
Adiney Jayme de Oliveira

Vice-presidente
Rafael Tuma e Pupo

Primeiro-secretário
Rinaldo Augusto de Mattos Leite

Segundo-secretário
Higino Antonio Franca C. Magalhães

Primeiro-tesoureiro
Dimas Alves Pedro

Segundo-tesoureiro
Edgar Nunes Pereira Júnior

Conselho fiscal
Celso Azevedo Júnior
José Augusto de Oliveira
Sebastião Martins Moreira

 

No Espírito Santo, agradecimentos e otimismo
Quem também teve festa de confraternização em novembro foi o Sindividros-ES: foi no espaço de eventos Lareira Up, em Vitória, no dia 12. Mais de cem pessoas puderam conversar e celebrar as conquistas de 2015 de maneira informal, com música ao vivo. O presidente do sindicato, Arisson Rodrigues Ferreira, pediu, em seu discurso, que todos mantenham o otimismo para 2016, apesar da crise econômica que marcou o ano que passou. Ele também agradeceu aos associados pela cooperação e união nos serviços realizados pela entidade capixaba. Então já se sabe, nada de desânimo. Força para o ano que começa!

 

Última capacitação de 2015 em Minas Gerais
Ao longo de 2015, a Amvid-MG realizou vários cursos de capacitação. O final do ano não foi exceção: a entidade concluiu, no dia 9 de dezembro, sua última turma do ano de Medição e Instalação de Vidros Temperados e Especiais — Nível II: Guarda-Corpos e Envidraçamento de Sacada. As aulas tiveram lugar na Escola Senai Paulo de Tarso, em Belo Horizonte, e abordaram desde a medição detalhada de vãos até a instalação completa de sistemas de guarda-corpos e de envidraçamento de sacadas. É isso aí, qualificação é essencial para o fortalecimento do setor!

Inscreva-se em dois, pague um
Em 2016, a Amvid lançou uma promoção para as primeiras turmas do ano: aqueles que pagarem à vista a inscrição para o curso de Nível II de Medição e Instalação em Vidros Temperados e Especiais ganharão inscrição gratuita para o curso de Nível I.

 

Catarinenses conhecem fábrica de vidro
Antes de arrumar as malas para o 12º Simpovidro, no ano passado, 22 vidreiros catarinenses foram levados pela Ascevi-SC para uma visita guiada à unidade da Cebrace em Barra Velha (SC), no dia 17 de novembro. Essa foi a primeira vez que a maioria do grupo conheceu uma usina vidreira e acompanhou de perto todos os processos da fabricação do vidro. Antes do almoço, o grupo ainda assistiu à palestra ministrada pela engenheira Cristiane Duarte, coordenadora de Mercado da Cebrace, sobre a história da fabricante e seus produtos.

 

No Rio Grande do Sul, aulas para instalar boxes
Boxes de banheiro foram um dos principais assuntos do nosso setor, em 2015. O Sindividros-RS escolheu esse tema para o último curso do ano do programa Qualividros – Qualificar para transformar, que contou com a distribuição aos alunos do Manual de utilização, limpeza e manutenção dos boxes de banheiro, material do programa De Olho no Boxe, elaborado pela Abravidro. Entre os assuntos do treinamento, estiveram os principais modelos de boxe e o cálculo de folga para sua instalação, bem como a forma correta de cortar perfis e vedá-los. A iniciativa foi patrocinada pelas empresas AGC, Cebrace, Guardian, Saint-Gobain Glass, UBV e Vivix.

 

Definição de normas trabalhistas em São Paulo
Atenção, vidreiros de São Paulo: a Convenção Coletiva de Trabalho 2015/2016 foi assinada no dia 22 de dezembro pelo Sinbevidros-SP e pelo Sindicato dos Trabalhadores Vidreiros do Estado de São Paulo. Empregadores e empregados do setor nas cidades paulistas atendidas pelo sindicato dos trabalhadores (que não abrange as regiões de Campinas e Ribeirão Preto) devem estar atentos às normas de conduta presentes no documento para saber como agir em questões como aumento salarial, faltas abonadas, calendário de pagamentos, exames médicos e avisos prévios.

 

Fale com eles!
Abravid-DF — www.abravid.com.br
Amvid-MG — www.amvid.com.br
Ascevi-SC — www.ascevi.com.br
Sinbevidros-SP — www.sinbevidros.org.br
Sindividros-ES — sindividros@gmail.com
Sindividros-RS — www.sindividrosrs.com.br

Acontece

Este texto foi originalmente publicado na edição 517 (janeiro de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

 

Não foi só na Itália que tivemos mudanças (leu a nota sobre a aposentadoria da Renata Gaffo, nesta edição?). Na Alemanha, a Associação Federal da Indústria de Vidro (BV Glas) escolheu seu novo presidente: Frank Heinricht, diretor da Schott. Além de estar no cargo máximo da associação, ele também irá presidir a edição deste ano da feira Glasstec. Nos vemos durante a maior feira vidreira do mundo, caro presidente!

Voltando ao território nacional, más notícias para a construção civil em São Paulo. No ano passado, até outubro, quase 1.500 postos de trabalho no varejo de materiais na Região Metropolitana de São Paulo foram cortados, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego. Para piorar, a inflação nesse setor no Estado de São Paulo encerrou dezembro acumulada em 5,15%, segundo o Índice Nacional da Construção Civil (INCC/Sinapi), divulgado pelo IBGE. Esses números foram ressaltados em boletins divulgados ao setor pelo Sincomavi. O jeito é torcer por um 2016 diferente…

Vamos voltar aos assuntos positivos: a Cebrace (foto) continua mandando bem nas ações sociais que realiza em Jacareí, interior de São Paulo — a cidade abriga três unidades fabris da empresa. No fim do ano passado, a companhia faturou o Selo de Empresa Cidadã pela 13ª vez. Essa premiação acontece todo ano e é concedida pela Câmara Municipal de Jacareí. Dessa vez, a homenagem veio por conta da gestão sustentável na produção do vidro plano. Parabéns, Cebrace!

Renata Gaffo se aposenta e Gimav e Vitrum têm nova diretora

Este texto foi originalmente publicado na edição 517 (janeiro de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

 

Bastante conhecida do mercado vidreiro brasileiro, Renata Gaffo se aposentou no fim de 2015. Ela era diretora da Associação Italiana de Fornecedores de Máquinas, Acessórios e Produtos Especiais para o Processamento de Vidro (Gimav) e da Vitrum, principal mostra italiana do setor. A executiva iniciou a carreira no vidro em 1984. “Carregar ao redor do mundo a tecnologia das companhias italianas foi a experiência que mais contribuiu para meu crescimento pessoal até hoje”, escreveu em editorial presente na newsletter oficial da Vitrum, enviada em dezembro. Laura Biason, que até então era vice-diretora da Gimav, assumiu o cargo de Renata tanto na entidade como na feira.

Mais informações: www.gimav.it e www.vitrum-milano.it

Glass South America 2016: função estratégica diante da crise

Este texto foi originalmente publicado na edição 517 (janeiro de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

 

A Glass South America, principal feira do setor vidreiro na América Latina, acontecerá de 8 a 11 de junho, no Transamerica Expo Center, em São Paulo. São esperados 12 mil visitantes e duzentas marcas expositoras. “O principal objetivo é proporcionar um espaço para compartilhar conhecimento, conectar pessoas e criar experiências junto aos importantes players que buscam soluções e novas ideias para o uso do vidro”, afirma Ligia Amorim, diretora-geral da NürnbergMesse Brasil, que organiza o evento.

Para Celina Araújo, superintendente da Abravidro, a exposição deste ano terá uma função ainda mais estratégica, pois irá apresentar novas soluções a serem exploradas pelo mercado neste atual momento de baixa atividade. “Chegou a hora de o consumidor final conhecer a fundo os benefícios adicionais que o vidro pode proporcionar, gerando maior rentabilidade para as empresas que tenham foco nos produtos especiais.” Em 2014, ano da última edição da feira, 92% dos expositores relataram que a Glass South America contribui para que a empresa gere novos negócios e relacionamentos. Mais informações: www.glassexpo.com.br/br

#AbravidronaGlass
Mais uma vez, a Abravidro terá um amplo estande na mostra. Programe a sua visita, fotografe tudo e compartilhe em seu Facebook com a hashtag #AbravidronaGlass

Ideia Glass lança boxe com abertura em 180º

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No início de 2016, a Ideia Glass disponibilizou ao mercado o Box Certo, voltado para vidros temperados ou laminados de 8 mm. O grande diferencial é que ele permite a abertura de suas portas em 180º, ou seja, elas abrem tanto para fora como para dentro, proporcionando assim maior aproveitamento do espaço. Segundo a Ideia Glass, a única furação feita no vidro para o Box Certo é a do puxador. O produto pode ser instalado em cantos, espaços frontais ou mesmo em cima de banheiras, adaptando-se a diferentes tipos de ambientes. Mais informações: www.ideiaglass.com.br

Assa Abloy adquire Papaiz e Udinese

Este texto foi originalmente publicado na edição 517 (janeiro de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

 

O segmento nacional de acessórios e ferragens tem mudanças. A Assa Abloy Brasil anunciou, no final de 2015, a aquisição de duas empresas: Papaiz, reconhecida por produzir cadeados e fechaduras, e Udinese, fabricante de componentes para esquadrias — também parte do Grupo Papaiz. “Isso contribuirá para um aumento significativo da presença da Assa Abloy no mercado da construção”, afirma o presidente Luis Augusto Barcelos Barbosa. “Avaliamos que dobraremos nosso faturamento, passando para mais de R$ 400 milhões em 2016”, analisa. Mais informações: www.assaabloy.com, www.papaiz.com.br e www.udinese.com.br.

Guardian é premiada no Top of Mind pelo 13º ano seguido

Este texto foi originalmente publicado na edição 517 (janeiro de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

 

No dia 16 de dezembro, a cerimônia da 18ª edição do prêmio Top of Mind foi realizada na cidade de São Paulo. A Guardian conquistou o prêmio em três categorias: marca de vidro em geral, de vidro impresso e de espelhos — esta última pelo 13º ano consecutivo, aumentando a hegemonia da empresa na premiação, conforme citamos na reportagem Reflexos do setor, publicada em O Vidroplano de dezembro de 2015. O Top of Mind é concedido pela revista Casa & Mercado para as marcas mais lembradas por arquitetos, urbanistas, designers de interiores, designers de produtos e paisagistas de todo o País. A pesquisa é feita pelo Datafolha. Mais informações: www.casaemercado.com.br e www.guardianbrasil.com.br

Vidros da fabricante compõem fachada do maior prédio de uso múltiplo do Paraná
No final de 2015, foi inaugurado o empreendimento comercial e residencial Seventh Avenue Live & Work, maior prédio de uso múltiplo (isto é, usado para mais de uma função, como habitação e atividades comerciais), com área envidraçada do Paraná. A edificação recebeu 13 mil m² do vidro de controle solar Sunguard Silver 20 On Green, da Guardian, escolhido por proporcionar conforto térmico — reduz em 72% a transmissão do calor que incide sobre ele. O material foi processado pela Mannala Esquadrias de Alumínio, responsável também pela execução da fachada. Mais informações: www.mannala.com.br

Governo prorroga conclusão da investigação ‘antidumping’ dos espelhos e inicia novo processo para os vidros automotivos

Este texto foi originalmente publicado na edição 517 (janeiro de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

 

O mês de janeiro está marcado por duas novidades na área de defesa comercial dos vidros planos. No dia 11, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) a Circular Secex nº 1, que abriu um novo processo de investigação da existência de dumping nas exportações de vidros automotivos temperados e laminados da China para o Brasil. A determinação final é esperada para 11 de novembro, mas esse prazo pode ser prorrogado por seis meses.

Essa investigação é a segunda tentativa de a indústria nacional obter a aplicação de um direito antidumping para esses produtos. Na primeira vez, o processo iniciado em junho de 2015, que também contemplava as exportações de vidros automotivos do México, foi encerrado em agosto porque a indústria doméstica não apresentou informações suficientes dentro do prazo.

Espelhos
Já no dia 14, o DOU trouxe publicada a Circular Secex nº 4, que prorrogou por até oito meses o prazo para conclusão da investigação antidumping sobre as importações de espelhos não emoldurados vindos da China e do México, previstos inicialmente para janeiro.

A Nasser Sociedade de Advogados, escritório contratado pela Abravidro, esclarece que, como esse processo está em fase de conclusão, é possível que o governo emita seu parecer final antes destes oito meses.

Ambos os processos de investigação antidumping foram demandados ao governo pela Abividro, entidade que representa as usinas de base. As circulares Secex podem ser acessadas na íntegra no portal da Abravidro: www.abravidro.org.br. Mais informações: www.mdic.gov.br

Feliz norma nova

Este texto foi originalmente publicado na edição 517 (janeiro de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

 

As expectativas do Comitê Brasileiro de Vidros Planos (ABNT/CB-37) para o ano que começa não poderiam ser melhores: após um 2015 lotado de trabalhos com grande repercussão em toda a cadeia, nosso objetivo é fazer crescer ainda mais o acervo técnico vidreiro de nosso País.

Com a conclusão de projetos longos e complexos, como a revisão de dez normas referentes a vidros automotivos, abre-se espaço para novas frentes de trabalho. O principal objetivo para este ano, no entanto, é finalizar a nova versão da mais importante norma vidreira: a ABNT NBR 7199 — Projeto, execução e aplicações de vidros na construção civil.

O texto revisado, produzido pela comissão de estudos ao longo de 2015, já está nas mãos da ABNT. Ainda irão ocorrer mudanças na estrutura do documento para, então, ser finalmente colocado em consulta nacional. Esperamos que a publicação ocorra ainda no primeiro semestre.

Saldo mais do que positivo
No quesito técnico, o setor vidreiro conquistou diversas vitórias no ano passado. Intensificamos a participação do ABNT/CB-37 em projetos de outros setores e comissões especiais de estudo, como o automotivo, de esquadrias e ferragens, além de fazer uma nova versão, completamente atualizada, para a ABNT NBR 14696 — Espelhos de prata – Requisitos e métodos de ensaio.

Porém, não basta criar normas. A Abravidro, como sempre, continuou a incessante tarefa de divulgação desses documentos para a sociedade. Ao todo, ministramos quarenta palestras em 2015, nas mais variadas cidades. Esse número é o recorde absoluto desde que começamos esse trabalho tão importante. E aconteceu até mesmo uma apresentação online, durante treinamento produzido pela Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio (Afeal) em julho.

A parceria com os Bombeiros também segue como prioridade. Estivemos presentes mais uma vez no Seminário Nacional dos Bombeiros (Senabom), em novembro, realizado em Goiânia, de forma a incentivar a inclusão das determinações da NBR 7199 nas instruções técnicas das corporações espalhadas pelos Estados brasileiros. Somam-se a isso as atividades realizadas junto às entidades regionais, universidades e Senai.

Vamos trabalhar para que 2016 seja tão vibrante quanto 2015!

 

2015 em números
Os dados abaixo refletem a intensidade do trabalho da Abravidro e do ABNT/CB-37, sediado na entidade, na criação e divulgação das normas do setor.

40 palestras ministradas
19 reuniões realizadas pelo ABNT/CB-37
11 revisões de normas publicadas
10 projetos de interesse com a participação do ABNT/CB-37

 

Clélia Bassetto, consultora de Normalização da Abravidro

Fale com eles!
Abravidro — Tel. (11) 3873-9908 e cb37@abnt.org.br
ABNT — www.abnt.org.br

No caminho da segurança

Este texto foi originalmente publicado na edição 517 (janeiro de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

 

Situada na cidade de Açailândia, no interior do Maranhão, a 600 km da capital São Luís, a VitralLux surgiu em 2014 com o propósito de atender à demanda por vidro na Região Tocantina (que engloba municípios à beira do Rio Tocantins). Com menos de dois anos de vida, a processadora já tem clientes em mais de cinquenta cidades em três Estados do Nordeste. Para expandir sua atuação ainda mais, era preciso um diferencial — que acabou de ser conquistado: a chancela para temperados concedida pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e Instituto Falcão Bauer da Qualidade (IFBQ).

Negócios consolidados
“A busca pelos mais altos padrões de segurança faz parte da filosofia interna da empresa em todos os setores”, explica o diretor-presidente e proprietário, Djalma Souza Chaves. Com a certificação, a empresa espera consolidar as parcerias realizadas com os clientes: “O foco sempre será a satisfação do consumidor”.

Ao todo, quatro espessuras de temperados receberam o selo: 6, 8, 10 e 12 mm. O processo, que durou sete meses e foi concluído em dezembro último, não gerou problemas de adaptação para a empresa, segundo sua diretoria, afinal, as exigências estabelecidas pelas normas técnicas vidreiras combinavam com a filosofia interna da processadora, incluindo também questões como o baixo desperdício de matéria-prima.

Outro fator a ser destacado é o apoio oferecido pela Abravidro durante a adequação do processo produtivo. O proprietário da empresa relembra: “Graças à consultoria da entidade, tivemos as orientações para os ajustes necessários”.

Satisfação
A VitralLux fez uma campanha por meio de e-mail marketing e redes sociais para informar a comunidade vidreira de sua conquista. Para Chaves, pelo fato de a certificação ser recente, os retornos do investimento começarão a ser medidos em breve. No entanto, uma resposta positiva já pode ser sentida: “Nossos clientes agora sentem ainda mais segurança em adquirir nossos produtos”, afirma.

A busca pelo aperfeiçoamento, no entanto, não para. “Atender bem e cumprir prazos estabelecidos de entrega continuará sendo nosso objetivo”, conclui Chaves, lembrando que isso “permitirá a abertura de novos mercados”.

Fale com eles!
Abravidro — www.abravidro.org.br
IFBQ — www.ifbauer.org.br
Inmetro — www.inmetro.gov.br
VitralLux — www.vitrallux.com.br

Como estar preparado para vender à Geração Alfa

Este texto foi originalmente publicado na edição 517 (janeiro de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

 

Escrito por Jaques Grinberg

Em sua palestra no 12º Simpovidro (confira a cobertura completa do evento na edição de dezembro de 2015), o publicitário Dado Schneider disse que as novas gerações mudaram o mercado e que as empresas devem se adaptar. O artigo abaixo joga um pouco mais de luz neste assunto importante para qualquer companhia que quer ter sucesso no futuro.

Como serão seus próximos clientes
O comportamento de consumo de cada uma das gerações está relacionado ao momento socioeconômico, cultural e histórico em que vivem. Veja:

Veteranos: nasceram entre 1922 e 1944. Evitam parcelar e compram apenas o que é necessário, sem exageros. São conservadores, não gostam de arriscar.

‘Boomers’: Vieram ao mundo entre 1945 e 1965. Investem em bens materiais e gostam de aproveitar a vida com qualidade.

Geração X: São as pessoas nascidas entre 1960 e 1977. Informais no trabalho, valorizam a qualidade de vida. Investem em viagens e entretenimento.

Geração Y: entre 1978 e 1995. São agitados, informais, imediatistas e impacientes. Acreditam em um futuro melhor e buscam mudanças. A tecnologia faz parte das suas vidas — precisam estar conectados à Internet.

Geração Z: a Internet já existia quando nasceram, entre 1996 e 2009. Por isso, não vivem sem ela. São preocupados com o meio ambiente, sustentabilidade — parecidos com a geração Y.

Geração Alfa: surgiu após 2010. Ainda não é possível definir o seu perfil de compra. É chamada de Alfa por falta de uma nova nomenclatura: alguns dizem que será Geração M, de mobile. Isso é uma dica para entender o seu comportamento como consumidor.

Conhecer o que se vende, os concorrentes e a empresa onde trabalha é uma obrigação. Mas saber o perfil dos consumidores é um diferencial de mercado que maximiza os resultados em vendas e fideliza clientes.

Logo, os primeiros membros da Geração Alfa serão nossos clientes. E, acredite, ainda existem empresas que não estão conectadas, sem site, perfil nas redes sociais ou aplicativo mobile. Como vender para esta nova geração se não estiver presente onde e como ela quer e irá comprar? Pare e pense!

O que você precisa mudar hoje para a sua empresa estar preparada para sobreviver nos próximos anos? Esta é uma pergunta para você refletir e agir.

Fale com eles!
Jaques Grinberg, além de empresário, é coach, escritor e palestrante especialista em vendas. É autor do livro 84 Perguntas que Vendem. www.jaquesgrinberg.com.br

Até onde vai o fundo do poço?

Este texto foi originalmente publicado na edição 517 (janeiro de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

 

editorialSe você trabalha com vidro, certamente tem feito essa pergunta com certa frequência. Afinal, depois de ouvir atentamente seus compradores, renegociar com fornecedores, calcular custos, rever processos, destacar impostos e monitorar a concorrência, você consegue estabelecer uma política comercial.

Em seguida, com inesperada naturalidade, seu cliente solicita um desconto desproporcional e você se impressiona, pois tem certeza de que está trabalhando dentro dos parâmetros de mercado. “Estava” é a resposta mais comum. Esse preço já caiu, agora tem algum desesperado vendendo o produto por muito menos! Incrédulo, muitas vezes você confirma essa realidade, num ciclo que se repete, pois não há qualquer referência, ninguém tem mais segurança de nada!

Diante desse total desequilíbrio, a gente se pergunta: será que fizeram os cálculos corretos? Difícil saber, mas o fato é que gerir negócios em 2016 está se tornando um desafio enorme, em que apenas os muito competentes sobreviverão. E competência atualmente significa coragem para declinar de uma negociação ilegal ou deficitária, austeridade no controle das despesas, convicção na tomada de decisões e nervos de aço diante da pressão de todos os lados.

Porém, para minimizar os árduos efeitos do atual momento econômico no setor vidreiro, vamos precisar de mais do que atitudes individuais: é necessária uma ação ampla de todos os agentes de mercados — usinas de base, processadores e varejistas —, o que exige equilíbrio e disciplina.

Devemos construir novas referências comerciais, o que será possível quando cada empresa estabelecer a margem mínima na venda de seus produtos, cessando por um período os movimentos de preço — tanto para cima como para baixo. Pequenos ajustes são necessários, mas é preciso ter disciplina, para novamente conseguirmos responder à mais básica das perguntas: quanto custa o m² do vidro temperado incolor de 8 mm? Com os parâmetros restaurados, as ações comerciais passam a seguir a estratégia da companhia, com movimentos menores e sutis, e não mais baseadas no caos.

Depois disso tudo, tenho uma única certeza: a lição dessa crise está sendo dura, amarga e muito difícil, mas, ao final, sairemos dessa muito mais experientes, dinâmicos e… competentes!

Pique total!

Este texto foi originalmente publicado na edição 517 (janeiro de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

 

Como em todo mês de janeiro, começamos o ano com pique total, vários projetos em mente e muita disposição para o que vem por aí. E pelo que mostram os indicadores econômicos, disposição é o que não vai poder faltar para ultrapassarmos com louvor os próximos meses.

Nessa linha, anunciamos uma nova coluna da revista O Vidroplano: “Para sua vidraçaria”. Nesse espaço, você encontra novidades em produtos e dicas para a sua loja de vidros se destacar diante da concorrência, gerando muito mais resultados no final do mês. Como sempre, fica aqui o convite para que você dê sugestões de assuntos a serem abordados, faça críticas ou comente os temas já publicados.

Mudando de assunto, compartilho com vocês a minha eterna admiração pela versatilidade do nosso material. Dessa vez, o destaque vai para o vidro aplicado de forma bem-diferente em dois ícones culturais: os cavaletes de exposição do emblemático Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp) e também a fachada do Museum at Prairiefire, nos Estados Unidos.

Foi tanto orgulho que fiz rapidamente uma lista dos museus que mais admiro e a conclusão foi óbvia: com exceção da belíssima Pinacoteca do Estado de São Paulo, todos eles contam com o vidro em superdestaque. É como se os arquitetos de várias partes do mundo passassem a mensagem de que é preciso um material muito especial para estar à altura das preciosidades guardadas naquelas edificações. Admire você também!

Desejo que tenhamos um 2016 de muitos resultados!

Grande abraço,

Celina Araujo
Editora