Um superconteúdo

Finalizada a grade de palestras para o 12º Simpovidro, com a proposta de preparar as empresas para atravessar o atual momento do mercado

Os primeiros nomes anunciados já geraram uma grande expectativa em nosso setor. E agora, com a lista completa de palestrantes para mais uma edição do Simpovidro, a tradição se mantém. Ao lado da permanente interação entre os grandes formadores de opinião de nosso mercado, o conteúdo permanece como o melhor diferencial do maior encontro vidreiro do Brasil.

Neste ano, em sua 12ª edição, o Simpovidro acontecerá de 25 a 29 de novembro, no Hotel Vila Galé Marés, Praia de Guarajuba, BA. Mais quatro renomadas personalidades do management nacional se juntam ao time de conferencistas dessa edição, que já contava com a presença de Clóvis de Barros Filho e do maestro João Carlos Martins, ancorados por Luciano Pires. Agora estão confirmados também o publicitário Dado Schneider, o administrador Eduardo Najjar, o economista Paulo Rabello de Castro e o antropólogo e ex-capitão do Bope Paulo Storani.

Conheça os conferencistas

dado_siteDado Schneider
Tema: Se a CRISE não MUDA, a PALESTRA MUDA
Mestre e doutor em comunicação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Dado Schneider trabalhou em agências de publicidade e, entre muitos projetos de sucesso, criou a marca da empresa de tecnologia Claro. Desde 2009, realiza palestras por todo o País. Escreveu o livro O mundo mudou… Bem na minha vez!, que contém linguagem inovadora e atual: é todo formado por posts e tweets.

eduardo_najar_siteEduardo Najjar
Tema: Empresa familiar de alta performance
Graduado em administração de empresas pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre em educação e história da arte pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, Eduardo Najjar atua como consultor em Governança e Desenvolvimento de Negócios Familiares. Autor de diversos livros, incluindo Empresa familiar: construindo equipes vencedoras na família empresária.

paulo_rabello_sitePaulo Rabello de Castro
Tema: Panorama econômico e postura das empresas para enfrentar a crise
Doutor em economia pela Universidade de Chicago — a qual cursou com professores ganhadores do Prêmio Nobel, como Milton Friedman e Gary Becker — Paulo Rabello é um dos economistas com mais experiência em análise de mercado do País. É também autor de mais de dez livros solo ou em co-autoria, incluindo Galo cantou! A conquista da propriedade pelos moradores do Cantagalo, ganhador do Prêmio Jabuti em 2012 na categoria de arquitetura e urbanismo. Atua ainda como líder de duas organizações econômicas: o Movimento Brasil Eficiente e o Lide (Grupo de Líderes Empresariais), cujo presidente é o empresário João Doria Júnior.

paulo_storani_sitePaulo Storani
Tema: Construindo uma tropa de elite
Mestre em antropologia social pela Universidade Federal Fluminense e pós-graduado em administração pública pela Fundação Getúlio Vargas-RJ, Storani é ex-capitão do Batalhão de Operações Policiais Especiais do Rio de Janeiro (Bope) e consultor dos filmes Tropa de Elite e Tropa de Elite 2 – O Inimigo agora é outro. Ex-secretário municipal de Segurança Pública da Prefeitura de São Gonçalo (RJ), também possui experiência em consultoria de empresas na área de treinamento.

Eles se juntam a…

clovis_siteClóvis de Barros Filho
Tema: Fidelidade: condição de confiança

 

 

 

joao_carlos_siteJoão Carlos Martins
Tema: Superação: a música venceu

 

 

 

luciano_siteLuciano Pires
Âncora das palestras

 

 

Para ter acesso ao currículo deles, acesse www.simpovidro.com.br/Home/Palestrante

Lazer para todos os gostos
Além do conteúdo privilegiado, as tardes do Simpovidro reservam uma agenda intensa com atividades de lazer — grande parte oferecida pelas empresas apoiadoras do Simpovidro. Confira algumas opções:

  • Aula de malabares
  • Aula de stand up paddle
  • Aula de surf
  • Aulas de artesanato em palha, argila e pintura
  • Aulas de ritmos (axé, forró, samba e zumba)
  • Bingo molhado
  • Concurso de caipirinha
  • Quick massage
  • Slack line
  • Torneios de futebol, tênis e vôlei de praia
  • E muito mais!

As crianças a partir de quatro anos contam com monitores especializados acompanhando-as em uma programação especial: arvorismo, jogos de piscina, artesanato e cinema, entre outras.

Faça parte do maior evento vidreiro do Brasil!
Estão disponíveis as últimas vagas para o 12º Simpovidro. As inscrições são completas, incluindo hospedagem, alimentação e bebidas no sistema all inclusive, transfer ida e volta a partir do aeroporto de Salvador e seguro-viagem. Além da inscrição, você compra apenas a passagem aérea, que pode ser adquirida com descontos exclusivos na agência oficial do evento. Acesse www.simpovidro.com.br e inscreva-se!
Central de Atendimento Simpovidro
Tel. (11) 3670-1388
simpovidro@abravidro.org.br

Patrocinadores e apoiadores
O 12º Simpovidro conta com o patrocínio de todos os fabricantes nacionais de vidro plano: AGC, Cebrace, Guardian, Saint-Gobain Glass, UBV e Vivix.

Até o fechamento desta edição de O Vidroplano, dezesseis empresas apoiavam o evento: Abrasipa, Arbax, Bottero, Diamanfer, Eastman, Glass Control, Glass South America, Glassparts, Glasspeças, Glass Vetro, Glaston, Gusmão Representações, Keraglass, Lisec, SGlass e SystemGlass.

Fale com eles!
Abravidro — www.abravidro.org.br
Simpovidro — www.simpovidro.com.br

Acontece

Recentemente, Brasília ganhou o inconfundível sotaque gaúcho: o Grupo Tecnovidro, de Farroupilha, inaugurou um showroom (foto) na capital federal. O espaço é um paraíso para os clientes: conta com produtos das marcas Casavitra, Saint Claire e Tecnovidro, oferece suporte técnico e tem ainda um grupo de arquitetos prontinho para orientar os consumidores. Há ainda, claro, vidro por todos os lados, seja em cooktops, fornos de embutir ou coifas, por exemplo.

Por falar em inauguração, a Glass Vetro abriu as portas de sua primeira unidade no Pará. A loja fica na cidade de Castanhal e faz parte do projeto de franquias da empresa. Lá, o cliente encontra produtos como acessórios, colas e ferragens em geral, tudo para atender o setor vidreiro do Pará e Amapá.

Do Pará, vamos para a Alemanha, pois há novidade na principal feira vidreira do mundo. A Glasstec tem novo presidente: Hans-Joachim Konz, que também é executivo da Schott, empresa que produz soluções tecnológicas com vidro para diversos setores. O mandato é de dois anos. Viel erfolg, herr präsident! (Muito sucesso, senhor presidente!)

Vidros blindados: revisão de norma é retomada

Processo dividirá a ‘NBR 15000’ em duas ou mais partes

A comissão de estudos do ABNT/CEE-161 — Sistema de Blindagem retomou os trabalhos de revisão da NBR 15000 — Blindagens para impactos balísticos – Classificação e critérios de avaliação. Um dos objetivos é criar duas ou mais partes para a norma — hoje, ela só possui uma. Com isso, será mais fácil contemplar os diversos assuntos relacionados à proteção blindada de pessoas físicas, bens e propriedades.

Retomada
O processo foi interrompido em 2012, devido a divergências em questões como a realização dos ensaios técnicos, aplicados nos vidros pelo Exército Brasileiro, e também o armazenamento e preparação das amostras. Nessa nova etapa, buscaremos o consenso, por meio do diálogo, sobre os diferentes tópicos de interesse.

A retomada da revisão foi solicitada à ABNT pela Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin). Com o aumento da demanda por vidros blindados, há a necessidade de se atualizar e aperfeiçoar a norma. Por isso, a comissão já se reúne desde o início de setembro para debater o novo texto. Vale lembrar que, além dos vidros, também fazem parte da norma as blindagens opacas, como mantas balísticas e aços, entre outras. Além da criação de novas partes, outras mudanças deverão fazer parte do novo texto — no entanto, ainda é cedo para comentar o que poderá mudar.

CONVITE
Em nome da comissão de estudos, deixo o convite para as empresas vidreiras participarem das reuniões, sejam fabricantes, comerciantes ou usuários de produtos blindados. A presença de toda a cadeia é importante nesse momento.

Como participar das reuniões?
É fácil! Confira no site da Abravidro (www.abravidro.org.br) a agenda de encontros do ABNT/CB-37 e mande e-mail confirmando a sua presença!

Paulo Benedito Pacheco, coordenador da comissão de estudos

Fale com eles!
Abravidro — Tel. (11) 3873-9908 e cb37@abnt.org.br
ABNT — www.abnt.org.br

‘Marketing’: desenvolvendo mercados

Escrito por Daniel Fonseca

Já me habituei a ouvir frases do tipo “minha empresa não vende para o consumidor final. Portanto, não preciso investir em marketing”. Para entender tamanho equivoco, muitas vezes vindo de gente bem-preparada, é preciso levar em conta que as pessoas confundem marketing com publicidade. O primeiro é o conjunto das ferramentas de gestão com o mercado. O segundo, um dos meios que utilizamos com o fim de tornar público produtos, serviços e ideias.

Philip Kotler, o inventor do marketing moderno, definiu os pilares da gestão moderna com “4Ps”. Peço licença para sintetizar as novas teorias incluindo um “S”, de Serviço. Assim, proponho que nossa sigla seja 4Ps+1S:

  • Produto;
  • Preço;
  • Vendas/Entrega (Placement);
  • Comunicação (Promotion);
  • Serviço.

Não há questionamentos quanto à importância do produto, do preço e da matriz venda/entrega. O problema começa com a valoração do servir e a importância da comunicação. O servir é definido por todo valor que se entrega para os clientes, sem cobrar direta e monetariamente por isso. A comunicação, por outro lado, é inerente ao ser humano. Comunicamo-nos e interpretamos ininterruptamente. Assim também acontece com as empresas. A imagem dela está em constante construção na mente do cliente. Por isso, não investir em comunicação significa deixar que esse processo seja imprevisível e, na maioria das vezes, desfavorável.

Construção da marca leva tempo
É bom que se diga: propaganda é apenas uma das inúmeras ferramentas do mix de comunicação. Sucesso em propaganda é medido pelo alcance da mensagem. Por sua vez, a gestão da comunicação como um todo é medida pela reputação da imagem da marca, o que inclui a qualidade e a confiabilidade dos seus produtos.

Para os que querem resultados rápidos, aviso que a construção de uma marca é um processo gradual, de relacionamento e de confiança. Mas esses são os maiores bens que uma empresa pode ter: reputação e credibilidade. Esses valores são a certeza do cliente de que vale a pena pagar mais pelo valor da sua marca.

Essa qualidade que diferencia também permite ampliar a margem de lucratividade de uma empresa, uma vez que o consumidor está disposto a pagar pelo produto e pelo bem intangível que leva junto com o produto adquirido — qualidade, confiança, reputação, status etc. A diferença entre o preço de um produto genérico e o preço do produto com a sua marca é o BrandEquity. Ou, em outras palavras, o retorno merecido por aqueles que tratam bem a sua marca.

Fale com eles!
Daniel Fonseca é consultor especialista em branding e desenvolvimento de mercado e sócio da Acontece Comunicação.
daniel@acontececomunicacao.com.br

‘Não vamos participar da crise’

Ao receber as sugestões para as chamadas da capa desta edição, logo me apaixonei pela principal: “É de se aplaudir!”. A frase tem um astral lá em cima e transmite a sensação boa que trouxemos ao produzir esta edição.

Sim, a gente sabe que o momento é de baixa atividade no mercado, mas vamos pelo caminho do comediante e palestrante Murilo Gun, que esteve conosco no último Simpovidro e publicou recentemente em sua página no Facebook: “Hoje fiz reunião com minha equipe e decidimos que não vamos participar da crise”.

Achei engraçado e simplicista, mas, ao mesmo tempo, cheio de atitude. Afinal, só mesmo uma pessoa muito alienada não teria ciência de que não participar da crise exige muita análise, planejamento, estratégia e… trabalho dobrado!

Ao observar o nosso dia a dia por aqui, concluo que, mesmo inconscientemente, nós também decidimos ficar de fora dessa crise. Ainda que estejamos olhando para ela o tempo todo, fazendo diagnósticos e projeções, não vamos aceitar suas consequências sem reagir, afinal, é nas adversidades que apresentamos o nosso melhor.

Por isso, conheça muito mais do potencial do vidro nas páginas a seguir, aplauda esse material maravilhoso que você tem em mãos e decida você também a não fazer parte desse cenário difícil!

Grande abraço,

Celina Araujo
Editora

Trabalho constante e reconhecido

Ações de capacitação, visita técnica e homenagem em premiação marcam agenda da Abravidro

Diversas atividades ocuparam a equipe da Abravidro nos meses de setembro e outubro. Além da organização do Simpovidro (leia mais na pág. 15), mudança de sede (você saberá mais na próxima edição de O Vidroplano) e renovação de seu portal na Internet (mais informações na pág. 10), a entidade recepcionou visitantes amapaenses, aconselhou os futuros gestores de processadoras sobre o mercado e apresentou normas técnicas ao nosso segmento. Houve ainda tempo para receber uma homenagem como a melhor entidade do setor vidreiro nacional.

Saiba mais sobre todas essas atividades nas próximas páginas.

Visitantes ilustres
Uma das ações desenvolvidas recentemente pela Abravidro foi a recepção à delegação de onze profissionais vidreiros do Amapá, organizada pelo Sebrae daquele Estado. A visita, que se deu por indicação do Departamento da Indústria da Construção (Deconcic), da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), aconteceu nos dias 22 e 23 de setembro, enquanto a associação ainda colocava a sua nova sede em ordem.

No primeiro dia, o grupo pediu para Rosana Silva, gerente de Atendimento da Abravidro, que os levasse para conhecer a sede da processadora paulistana Terra de Santa Cruz. No local, os visitantes foram recepcionados pelo sócio-diretor da empresa, Ibelson Ferreira de Sousa, e puderam conferir todos os processos realizados por uma transformadora de vidros. Eles ainda assistiram a uma palestra de Edson Akio Michida, diretor da Área de Blindados da processadora.

A Abravidro foi apresentada à delegação no dia seguinte, na nova sede. Silvio de Carvalho e Vera Andrade — respectivamente, gerente-técnico e coordenadora-técnica da associação — apresentaram as diferentes frentes de trabalho da entidade. Vera também falou sobre as normas técnicas voltadas para o setor vidreiro e esclareceu dúvidas sobre o assunto.

Apoio à construção sustentável
Os trabalhos do dia 22 não ficaram restritos à recepção à turma amapaense. Nesse dia, o Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS) promoveu o 8º Simpósio Brasileiro de Construção Sustentável (SBCS15), contando com a Abravidro entre suas entidades apoiadoras. O evento foi realizado na Universidade de São Paulo (USP).

Conselhos para a próxima geração de gestores
No dia seguinte ao SBCS15, Alexandre Pestana, presidente da Abravidro, palestrou para cerca de setenta participantes da 2ª edição do treinamento Próxima Geração, evento organizado pela Cebrace, em São Paulo. A iniciativa surgiu após a fabricante identificar que uma nova geração vem assumindo a gestão das empresas de vidros planos — em sua maior parte, familiares. Além de abordar os desafios que empresas familiares devem superar para ter sucesso, Pestana citou o momento econômico difícil enfrentado atualmente no País e as formas de superá-lo.

“Sem minimizar o momento de crise pelo qual o Brasil está passando, vejo essa ação como atemporal”, afirmou o presidente da Abravidro. “A Cebrace está pensando no futuro do mercado ao buscar desenvolver e qualificar as pessoas que logo estarão à frente das empresas.”

Normas técnicas em SP e MG
A Abravidro também segue firme com o objetivo de conscientizar o segmento a seguir as normas técnicas em seus trabalhos. Por isso, a consultora de Normalização da Abravidro, Clélia Bassetto, levou o tema para alunos de pós-graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, no dia 28 de setembro. A principal norma abordada foi a ABNT NBR 7199 — Projeto, execução e aplicação de vidros na construção civil.

As normas técnicas voltadas para o nosso material também foram apresentadas por Vera Andrade em duas palestras na Oficina do Vidro, realizadas a convite da Amvid. O evento, organizado pela processadora CristalTemper, no dia 2 de outubro, em Muriaé (MG), reuniu trezentas pessoas.

A primeira apresentação de Vera focou na NBR 14207 – Boxes de banheiro fabricados com vidro de segurança e no programa De olho no boxe, da Abravidro. A segunda foi voltada para as normas de aplicação de vidros na construção civil. A NBR 15198 – Espelhos de prata – Beneficiamento e instalação foi uma das normas abordadas por Vera, que também comentou a NBR 7199 e a NBR 16259 – Sistemas de envidraçamento de sacada – Requisitos e métodos de ensaio.

Melhor entidade do setor vidreiro!
Em meio a todas essas atividades, a Abravidro foi premiada, pela quarta vez seguida, como a Melhor Marca de Entidade do Setor de Vidros pelo Prêmio Marca Brasil, definido pelos votos dos leitores da revista Contramarco. A cerimônia de premiação, que busca identificar as marcas de empresas e entidades mais bem avaliadas em suas áreas de atuação, foi realizada no dia 15 de setembro no Esporte Clube Sírio, em São Paulo. A Abravidro foi representada por Rosana Silva, sua gerente de Atendimento.

Outros vencedores no setor de vidros
Diversas empresas que trabalham com nosso material também foram premiadas. Confira:

  • Abrasivos e rebolos para vidro: Arbax
  • Acessórios para vidro: Glass Vetro
  • Distribuidor de vidro: Divinal Vidros
  • Fábrica de ferragens para o vidro: Belga Ferragens
  • Kit para boxe de vidro: Tec-Vidro
  • Máquinas e equipamentos para vidro: Bottero
  • Molas para portas: dorma+kaba
  • Molduras: Moldurarte
  • Perfis de alumínio e kits de instalação para vidro: Tec-Vidro
  • Portas automáticas: dorma+kaba
  • Selantes/silicones e adesivos: Dow Corning
  • Softwares direcionados ao setor: Corte Certo
  • Têmpera de vidro: Divinal Vidros
  • Vidro laminado: Divinal Vidros
  • Vidros especiais: Cebrace

Fale com eles!
Abravidro — www.abravidro.org.br
CBCS — www.cbcs.org.br
Cebrace — www.cebrace.com.br
Contramarco — www.contramarco.com.br
CristalTemper — www.cristaltemper.com.br
Mackenzie — portal.mackenzie.br
Prêmio Marca Brasil — www.premiomarcabrasil.com.br
SBCS15 — sbcs15.cbcs.org.br
Terra de Santa Cruz Vidros — www.terradesantacruzvidros.com.br

Di Vero lança sistema de regulagem de boxe

O boxe Prada lançado pela Di Vero tem como diferencial um sistema de regulagem nas ferragens. Com ele, o instalador pode aproximar ou recuar a porta em relação ao eixo do trilho superior. O produto é indicado para vidros com 8 mm de espessura e vãos de 1 a 1,6 m. Seu design minimalista, com acabamento polido, permite que as placas de nosso material sofram pouca interferência das ferragens, garantindo maior transparência ao ambiente.

Mais informações: www.diveroinox.com.br

Película de segurança para boxe

Produto aplicado no vidro temperado é uma das opções na norma de boxe, mas é preciso estar atento à sua especificação e aos procedimentos corretos de instalação

No segundo semestre deste ano, a Blindex anunciou um investimento conjunto com a Llumar (linha de filmes para vidros da Eastman) de cerca de R$ 10 milhões para a aplicação de películas de segurança em todas as portas de boxe da marca. Segundo a Blindex, seus franqueados já estão produzindo vidro com películas e os boxes estão sendo vendidos em todo o País por meio de suas 1.300 revendas exclusivas.

Tal iniciativa levantou dúvidas sobre a utilização de películas. Que proteção elas conferem? Quais os cuidados para a instalação? Para responder a essas e outras perguntas, O Vidroplano conversou com fabricantes do produto, vidraçarias e especialistas do setor.

Vidro temperado: segurança garantida
Antes de tudo, é preciso que fique claro: o vidro temperado é um vidro de segurança, mesmo sem a película. A classificação não é sem merecimento: “Ele tem resistência mecânica, em média, cinco vezes maior que o vidro comum e, quando se quebra, os fragmentos são pequenos, não pontiagudos e sem lascas cortantes, o que reduz o risco de ferimentos”, explica Silvio Carvalho, gerente-técnico da Abravidro.

A favor do temperado, estão também as normas técnicas. “A NBR 14207 — Boxes de banheiro fabricados com vidro de segurança prescreve que podem ser utilizados o vidro temperado, o laminado, ou o temperado com película de segurança”, aponta Silvio.

A própria Blindex, cujo nome, para o cliente final, muitas vezes é sinônimo de vidro temperado, preocupa-se em continuar passando a mensagem de que os temperados são seguros. “Durante todo o desenvolvimento da campanha de lançamento da película, tomamos cuidado para não dar a impressão de que nossos produtos não eram vidros de segurança anteriormente”, afirma Alderlan Vitalino, gerente-geral da Blindex. “Por essa razão, batizamos nosso vidro com película de Blindex + Segurança, lembrando ao consumidor que nossos produtos sempre foram seguros.”

Vale lembrar que, conforme apontado pelo programa De olho no boxe, da Abravidro, a manutenção periódica do produto é fundamental. “Quase sempre, o vidro temperado quebra por falta de manutenção e mau uso”, comenta João Batista, diretor da vidraçaria paulistana Temperleste.

Estilhaços no lugar
Cientes da segurança dos temperados, vamos entender melhor a função da película: ela serve para evitar que os fragmentos se desprendam da estrutura do boxe, “caso a peça venha a se quebrar”, conforme explica Vitalino, da Blindex. “Assim, se o usuário estiver dentro do boxe, é possível abrir a porta e sair.”

A película de segurança pode, assim, ser uma aliada do temperado — mas também pode causar problemas maiores em caso de quebra quando não é aplicada de forma adequada. Por isso, os requisitos para sua instalação e seu tempo de cura devem ser rigorosamente observados.

Perspectivas para o mercado
Luiz Herculano Pinto, proprietário da vidraçaria IV Centenário, em São Paulo, não observa um grande interesse do mercado por películas para aplicação em temperados. “Ainda são relativamente poucos os clientes que pedem boxes com película”, comenta.

Mas é possível que esse cenário venha a mudar: Shahla Othman, sócia-proprietária da vidraçaria Golden Vidros, de São José (SC), afirma que a procura por boxes com película de segurança está aumentando cada dia mais. Ela atribui essa demanda à repercussão negativa de quebras retratadas na mídia.

João Batista, da Temperleste, considera que a adoção das películas deve se popularizar a médio prazo. “Com a campanha publicitária da Blindex, a tendência é que esse interesse aumente. Mas, por ora, essa aplicação ainda não é muito requisitada”, observa. “Devido ao pouco tempo da película no mercado, os clientes desconhecem a diferença trazida com sua aplicação no vidro. Cabe a nós explicar detalhadamente a importância desse item para o consumidor”, acrescenta Antonia Simões, proprietária da A Simões Vidros, de São Carlos (SP).

Ancoragem malfeita? Perigo!
Para que a película confira a proteção adicional desejada, sua ancoragem — isto é, a fixação do vidro com a película aplicada sob a estrutura de sustentação do boxe — é fundamental:

  • Risco maior para o usuário — “Sem a ancoragem adequada, se o vidro quebrar, se tornará uma manta maior, que pode cair sobre o usuário”, avisa Rangel Furlaneto, proprietário da vidraçaria Vitrolar, de São Paulo;
  • Onde instalar — Segundo a NBR 14207, a película de segurança deve ser instalada do lado externo do boxe e sob as peças responsáveis pela sustentação do vidro, como as roldanas (em portas de correr) e dobradiças (em portas de abrir — pivotantes) ou em perfis (vidros fixos);
  • Quando colocar — Elges Greco, executivo de Desenvolvimento de Negócios da 3M, empresa que também desenvolve películas para serem aplicadas em vidros, alerta que a película deve ser aplicada sempre antes de a peça ser instalada no boxe, para garantir a fixação perfeita tanto do vidro como da película nas ferragens;
  • Para aplicações em boxes já instalados — “É necessário desmontar o boxe, limpar o vidro para remoção de impurezas e sedimentos, aplicar o filme e aguardar seu tempo de cura”, explica Júlio César Solozabal Lanza, responsável pelo Desenvolvimento do Mercado de Arquitetura da Eastman na América do Sul — a ocasião também é uma boa oportunidade para realizar a manutenção do boxe, prevista no manual de conservação do produto.

Aplicação: à mão ou à máquina
As películas de segurança podem ser aplicadas de duas formas:

Aplicação manual

  • Feita pelo próprio instalador;
  • É necessário aguardar de 24 horas a uma semana — dependendo da película — para que o vidro possa ser manuseado;
  • Segundo representantes da Eastman e 3M, a cura (secagem) completa do adesivo leva trinta dias;
  • Elges Greco, da 3M, indica que essa técnica é indicada para vidros já instalados — embora eles precisem ser desinstalados para a aplicação, seu transporte até a fábrica não será necessário.

Aplicação automatizada

  • Nela, a película é aplicada por maquinário específico;
  • As fabricantes consultadas informam que, nesse caso, a cura do filme é instantânea, permitindo o uso imediato do vidro;
  • Recomendável para processos industriais, devido aos ganhos em tempo e produtividade;
  • No caso das portas de boxe da Blindex, a aplicação da película já é feita diretamente na fábrica. O consumidor também pode solicitar que isso seja feito nas peças fixas.

Cuidados na aplicação manual da película
Sérgio Reino Júnior, professor do curso de vidraceiro do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), orienta que as seguintes etapas devem ser observadas para a colocação da película sobre o vidro:

  1. Atenção com os arredores — A instalação deve ser feita num ambiente limpo, sem ventos que possam depositar poeira no vidro durante a fixação do produto;
  2. Limpe o vidro com uma solução de água com detergente neutro, espátula e rodo de borracha, para garantir a melhor aderência na superfície da peça;
  3. Corte a película, ainda com o liner (camada que protege a face adesiva do produto), no tamanho do vidro;
  4. Remova o liner da película e aplique água com detergente neutro na face aderente do produto;
  5. Coloque a película (ainda molhada) sobre a superfície do vidro. “Durante essa aplicação, é preciso cuidado para não deixar que bolhas de ar se formem entre a película e o vidro”, alerta Ana Oliveira, representante da vidraçaria Vidrão Arujá, de Arujá (SP);
  6. Deve-se retirar o excesso de água e detergente com equipamento específico;
  7. Aguardar o tempo de cura da película antes de instalar o vidro no boxe.

Escolhendo a película certa!

  • Requisitos da NBR 14207 “Após a ruptura, a porta deve realizar um movimento completo de abrir e fechar, sem se soltar da estrutura de sustentação, e manter-se ligada a ela por um período mínimo de duas horas”, explica Silvio Carvalho, gerente-técnico da Abravidro;
  • Atenção à procedência — “A grande maioria das películas no mercado não tem dados técnicos do fabricante, nem comprovação de qualidade”, afirma Shahla Othman, sócia-proprietária da vidraçaria Golden Vidros, de São José (SC). Por isso, verifique sempre as informações do produto adquirido;
  • Desempenho do produto — “A utilização de um material que não apresente os certificados que garantam seu desempenho coloca em risco o consumidor e sua família”, adverte Júlio César Solozabal Lanza, responsável pelo Desenvolvimento do Mercado de Arquitetura da Eastman na América do Sul;
  • Não confunda as películas — Algumas das oferecidas no mercado são apenas decorativas, não possuindo qualquer característica de segurança.

Fale com eles!
3M – www.3m.com.br
A Simões Vidros – www.asimoes.com.br
Abravidro – www.abravidro.org.br
Blindex – www.blindex.com.br
Eastman – www.eastman.com
Golden Vidros – www.goldenvidros.com.br
IV Centenário – www.vidrosivcentenario.com.br
Senai-SP – www.sp.senai.br
Temperleste – www.temperleste.com.br
Vidrão Arujá – www.vidrao.com.br
Vitrolar – www.vitrolarbox.com.br

Diferencial para o mercado

Selo Inmetro/IFBQ para temperados é trunfo da Disk Vidros, de Francisco Beltrão (PR), para conquistar clientes

Há mais de duas décadas atuando no setor vidreiro, a Disk Vidros — localizada na cidade de Francisco Beltrão (PR), a cerca de 470 km de Curitiba —, fornece produtos para toda a Região Sul do País. Em 2013, a empresa apostou na expansão de seus negócios instalando seu primeiro forno de têmpera horizontal. Dois anos depois, o resultado do investimento é a certificação concedida pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e Instituto Falcão Bauer da Qualidade (IFBQ) a vidros temperados, chancela que garante a segurança do produto.

Agregando valor
Para Paulo Felippi, diretor da empresa, a opção pela certificação nasceu da necessidade de buscar um diferencial de mercado, viabilizando o crescimento saudável da companhia. “Além de melhorar os processos produtivos, ela ainda agrega valor à marca”, admite.

A primeira consultoria da Abravidro, realizada no início da preparação da processadora para a certificação, ocorreu em março. Em setembro, a Disk Vidros já recebia o selo para as espessuras de 6 a 12 mm. Segundo a diretoria, foi possível atender os requisitos auditados sem grandes problemas, contando com a dedicação de todos os funcionários.

Investimento que vale a pena
O apoio da Abravidro mais uma vez foi fundamental para a conquista. “Pela experiência da entidade, conseguimos alcançar os resultados almejados de maneira ágil e com qualidade”, comenta Felippi, que ainda revela: “Já ganhamos diversos elogios de clientes pela iniciativa”.

No momento, a empresa trabalha em uma campanha de marketing para divulgar o selo ao setor vidreiro. Clientes e parceiros devem ficar animados: um novo caminho, chancelado, abre-se para a processadora.

Fale com eles!
Abravidro — www.abravidro.org.br
Disk Vidros — www.diskvidros.com.br
IFBQ — www.ifbauer.org.br
Inmetro — www.inmetro.gov.br

Segurança adequada à transparência

Fechaduras: conheça os materiais, padrões e como é feita a sua fixação em portas e janelas de vidro

Pelos atributos únicos que o vidro pode fornecer, portas e janelas feitas com o material estão frequentemente aplicadas em projetos de arquitetura e construção. Mas, embora o vidro seja o principal elemento desses produtos, seu funcionamento depende das ferragens nele utilizadas, dentre as quais estão as fechaduras.

Como desempenham função essencial de segurança, todo cuidado em sua especificação e instalação é pouco. Por isso, conheça a seguir um pouco mais sobre as fechaduras voltadas para o nosso material.

Anatomia externa da fechadura

  • Corpo — Principal componente da fechadura, além de exercer a função de travamento, é nele que a estética do produto pode ser observada;
  • Parafusos de fixação — São eles que prendem o corpo da fechadura ao vidro. Também devem resistir aos esforços sofridos pelo produto durante seu uso;
  • Guarnição — Camada não metálica (cortiça, por exemplo) colocada entre o corpo da fechadura e o vidro, para evitar contato direto e o deslocamento do vidro em relação à ferragem.

Possibilidades de fabricação
Não há um material específico a ser usado nas fechaduras para vidro (veja mais no quadro Normalização em andamento). Algumas das opções disponíveis no mercado são:

  • Aço inox — Segundo Armando Perrini, gerente de Engenharia da Pado, essas fechaduras são indicadas para regiões litorâneas, por apresentarem alta resistência à corrosão;
  • Alumínio — Para Wellington Neves, gerente de Negócios de Ferragens e Acessórios para Vidros da Gold News, o alumínio destaca-se por sua ótima resistência mecânica e leveza. Uma fechadura de alumínio apresenta peso menor do que uma de aço, por exemplo;
  • Polímero (plástico) — Max Del Olmo Filho, diretor-comercial da AL Puxadores, aponta uma das vantagens do polímero: ele permite a fabricação de fechaduras injetadas com o mesmo padrão de medidas, sem necessidade de acabamentos como lixação ou polimento do produto;
  • Zamac — Trata-se de uma liga de zinco. João Rett, responsável pelo Departamento Técnico da Glass Vetro, informa que o zamac não leva minério de ferro em sua composição e, por isso, o material não sofre oxidação nem fadiga. Alex Ker, gerente de Projeto, Processo e Qualidade da Stam, acrescenta que essa liga apresenta maior resistência mecânica que o plástico.

Preparando o vidro
Uma etapa fundamental que antecede a instalação é a definição da forma geométrica a ser desenhada e cortada no vidro para que a fechadura possa ser encaixada a ele perfeitamente.

Atualmente, no Brasil, há dois padrões principais utilizados:

  • Blindex  Consiste na furação do vidro, com a fechadura sendo então sobreposta à peça;
  • Santa Marina  Consiste no recorte do vidro, com a fechadura embutida no espaço recortado.

Segundo Del Olmo Filho, da AL Puxadores, as fechaduras padrão Blindex são mais utilizadas em portas de correr, enquanto as de padrão Santa Marina são bastante instaladas em portas pivotantes.

Variedade no mercado
Confira alguns produtos que as empresas que atenderam à nossa reportagem oferecem, incluindo as principais novidades de seus catálogos:

  • AL Puxadores — Trabalha com fechaduras de polímero no mercado nacional, disponíveis para os padrões Blindex e Santa Marina;
  • Glass Vetro — Além de fechaduras convencionais, também comercializa elétricas, de aço inox.
  • Gold News — Dois de seus modelos mais recentes de fechaduras, a 60A-13 (para porta pivotante) e a 750 ET (para porta de correr), de aço inox, são travadas por chaves multipontos, proporcionando maior segurança.
  • Pado — A linha Pado Glass, lançada em 2014, contempla fechaduras para portas e janelas de vidro, com modelos disponíveis para os principais padrões de recorte no Brasil (Blindex e Santa Marina), tanto para portas de correr como pivotantes.
  • Stam — Desde 2014, produz fechaduras elétricas para portas de vidro temperado. A linha traz opções para portas de uma ou duas folhas, com rasgo ou com furos, e os produtos contam com acionamento elétrico de 12 V.

Normalização em andamento
A Comissão de Estudo Especial de Ferragens (ABNT/CEE-188) está elaborando um projeto de norma (PN) contemplando as principais ferragens para vidro. Entre elas estão dobradiças, trincos, puxadores, roldanas — e, claro, fechaduras.

Roney Margutti, gerente de Tecnologia do Sindicato da Indústria de Artefatos de Metais não Ferrosos no Estado de São Paulo (Siamfesp) e coordenador da ABNT/CEE-188, explica que o PN não apresenta restrições para as matérias-primas usadas na fabricação das fechaduras ou para o design do produto final. Contudo, a fechadura deverá atender as especificações de desempenho quanto às cargas horizontal e vertical suportadas, resistência ao torque e à corrosão, além de não permitir a proliferação de fungos ou bactérias. A padronização dos recortes também é abordada no texto do projeto, com as regras para essa atividade sendo apresentadas na ABNT NBR 7199 — Vidros na construção civil — Projeto, execução e aplicações.

A parceria entre o Siamfesp e a Abravidro foi fundamental para a elaboração do projeto, harmonizando as especificações e aplicações dos vidros com a fabricação e produção das ferragens. Segundo Margutti, o PN está em fase de conclusão e deve ser liberado para consulta nacional pela ABNT ainda este ano.

Instalando a fechadura
Para Rett, da Glass Vetro, a instalação de fechaduras no vidro — mesmo as elétricas (acionadas por corrente elétrica) ou biométricas (acionadas pela impressão digital do usuário) — é prática e feita com as mesmas ferramentas usadas no dia a dia do vidraceiro. Apesar disso, há alguns cuidados que precisam ser tomados para evitar perdas e retrabalhos:

  • Atenção às especificações — Alex Ker, da Stam, observa ser fundamental saber de antemão o tipo de porta (pivotante ou de correr), o código de descrição da fechadura (que fornecerá os detalhes sobre o produto), a espessura do vidro e o padrão de recorte da peça;
  • Fixação na medida certa — Os parafusos precisam ser bem-apertados, explica Perrini, da Pado. Contudo, excessos podem danificar o vidro;
  • Acertando o encaixe — Embora possa parecer óbvio que a fechadura deve estar alinhada com a contrafechadura (ferragem na qual o travamento será feito), o erro nessa etapa ainda é comum, aponta Alex Ker, da Stam;
  • Parte sensível — Wellington Neves, da Gold News, alerta para o cuidado a se tomar com as quinas do vidro ao se instalar a fechadura. Por ser a parte mais frágil da peça, se uma quina sofrer algum impacto, pode levar à quebra;
  • Expansões consideradas — Rett, da Glass Vetro, lembra que tanto as ferragens como o vidro sofrem dilatação quando expostos a temperaturas diferentes — por isso, na hora de encaixar a fechadura na porta ou janela, é necessário deixar espaço para a folga.

No exterior
São inúmeras as empresas que fabricam ou comercializam fechaduras para vidro fora do Brasil. Dentre os principais materiais usados em sua fabricação, estão ligas de zinco e aço inoxidável, podendo receber acabamentos de níquel, cromo ou plástico. Os cortes necessários para o vidro seguem padrões diferentes do brasileiro — e alguns modelos, segundo suas fabricantes, não requerem furação ou recortes na peça.

As opções tecnológicas também se destacam: o mercado internacional oferece uma grande variedade de fechaduras acionadas por painel digital, biometria ou via controle remoto. Algumas são capazes de armazenar mais de cem códigos ou dígitos, enquanto outras combinam diferentes funções, permitindo ao usuário destravá-las com senha, impressão digital ou chave.

Fale com eles!
ABNT — www.abnt.org.br
AL Puxadores — www.alindustria.com.br
Glass Vetro — www.glassvetro.com.br
Gold News — www.goldnews.com.br
Pado — www.pado.com.br
Siamfesp — www.siamfesp.org.br
Stam — www.stam.com.br

Piscina em residência é envidraçada com multilaminado

A Conlumi forneceu e instalou vidros para um projeto de estética diferenciada em Itaboraí (RJ) que revela uma das muitas aplicações inovadoras de nosso material. A piscina de uma residência localizada em condomínio fechado ganhou temperados laminados com 46 mm de espessura (quatro lâminas de 10 mm + três camadas intermediárias de 2 mm), fabricados com a tecnologia Uvekol de laminação estrutural. Ao todo, foram usados 6 m² de vidro, em placas de 6 x 1 m. O caixilho, de aço inox, possui guarda-corpos tubular.

Mais informações: www.conlumi.com.br

Equipotel 2015: presença tímida do setor vidreiro

A edição 2015 da Equipotel, maior feira do setor de hospitalidade da América Latina, aconteceu nos dias 14 a 17 de setembro, no Anhembi Parque, em São Paulo. Mais de 50 mil visitantes conferiram as novidades apresentadas por 360 expositores. O setor vidreiro marcou presença, mas de forma tímida, com algumas empresas diretamente ligadas ao nosso material. A Crismoe levou ao estande ferragens próprias para serem instaladas em vidro: destaque para o porta-xampu e saboneteiras da linha Unique. A Kaba mostrou sua linha de fechaduras, incluindo o modelo eletrônico Confidant RFID, que possui sistema de abertura por proximidade.

Um espaço que chamou a atenção do público foi o Hotel Modelo, organizado pela revista Hotelaria Profissional. Ali, uma instalação funcional de 450 m² reproduzia ambientes como recepção, apartamentos e academia. O lobby de entrada ganhou portas automáticas envidraçadas da Automec, enquanto uma das suítes possuía divisória de vidro privativo da Intelligglass separando o quarto do banheiro.

Mais informações: www.equipotel.com.br, www.automec.com.br, www.crismoe.com.br, www.intelligglass.com.br e www.kabadobrasil.com.br

O vidro no novo Brasil

Chegamos ao último trimestre de 2015 com a economia brasileira em trajetória descendente e os principais mercados consumidores de vidro plano demonstrando sofrer mais intensamente as consequências. Recentemente, foram divulgados os números de desempenho das indústrias automotiva e de material de construção em setembro, com quedas de 42% e 17%, respectivamente, na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Porém, em outro plano, transformações positivas vêm acontecendo. A operação Lava-jato transpõe barreiras históricas e coloca atrás das grades nomes de peso do cenário nacional. Milhares de pessoas foram às ruas protestar contra a corrupção e nas redes sociais pipocam manifestações de repúdio a pequenos atos de corrupção dentro da própria sociedade, como furar fila ou utilizar meia-entrada por não estudantes, entre outras posturas ditas comuns.

Mas, e no vidro, temos algum impacto diante dessas novas reflexões?

Dias atrás, durante apresentação a jovens líderes do setor vidreiro, afirmei querer estar vivo quando a famosa Lei de Gerson for revogada. E, para os que acreditam que levar vantagem em tudo faz parte da cultura nacional, os exemplos acima indicam mudanças na aceitação dessa prática.

Percebo em nosso setor uma grande movimentação de vários Estados organizados em suas entidades de classe tomando ações efetivas contra posturas desleais e, principalmente, ilegais de algumas empresas. Atitudes antes consideradas parte do negócio passaram a ser questionadas e fortemente repelidas.

Pessoalmente, acredito que, em momentos de crise, quando as margens são mínimas e os ganhos são conquistados a cada detalhe, não existe mais espaço para dois pesos e duas medidas. Num ambiente de maior concorrência, as comparações precisam obedecer aos mesmos parâmetros — e modelos antigos já não cabem mais. No novo Brasil que começa a ser construído, competição passa a ter outras bases fundamentais: competência e diferencial. É isso que nosso mercado merece, é isso que temos de perseguir!

Bons negócios para os americanos

GlassBuild America 2015 marca momento positivo do setor vidreiro local

A retomada do crescimento do mercado do vidro americano após a grave crise econômica que assolou o país pôde ser vista na edição 2015 da GlassBuild America, principal feira do setor do país, realizada de 16 a 18 de setembro. Segundo os dados da National Glass Association (NGA), organizadora do evento, mais de 7.600 pessoas estiveram presentes ao Georgia World Congress Center, na cidade de Atlanta — crescimento de 5% em relação ao ano passado e de mais de 20% em relação a 2013.

Ao todo, 420 empresas de todo o mundo expuseram suas novidades ao público. O tema da feira neste ano, Antecipe a demanda. Planeje-se para o crescimento. Identifique soluções rentáveis, foi notado na programação paralela de eventos. O 10º Glazing Executives Forum, realizado no dia de abertura, debateu estratégias para o desenvolvimento do mercado. Outro destaque foi o Express Learning Sessions, série de workshops destinados à apresentação de produtos e tecnologias relacionadas ao vidro.

A equipe de O Vidroplano fez contato com as empresas que atuam no Brasil e estiveram na GlassBuild America 2015. Veja a seguir os produtos apresentados pelas companhias.

 

A Benteler utilizou seu espaço para reforçar a tecnologia de ponta e redução de custos oferecidos por seus maquinários. Um dos principais interesses dos visitantes foi a linha de laminação da empresa, flexível, econômica e de alta produtividade. A Benteler também trabalha com linhas de lapidação, recorte, furação e lavagem de vidro. Mais informações: www.benteler.com

A Diamon-Fusion International mostrou a FuseCube, tecnologia para revestimento hidrofóbico de vidro. O maquinário permite redução de custos de até 84% com mão de obra e materiais e um aumento da capacidade anual de produção em até 1.500% em relação ao revestimento manual. Segundo a fabricante, a FuseCube também elimina riscos com o manuseio de produtos químicos usados na atividade e garante um processo livre da emissão de poluentes. Mais informações: www.diamonfusion.com

A Diamut levou especialistas e técnicos certificados para mostrar aos visitantes da GlassBuild America as características de suas ferramentas para vidro. Dentre os produtos expostos, estavam rebolos copo mecânico e de resina, fresas de corte e brocas com rosca. Mais informações: www.diamut.com

A Dip-Tech apresentou suas tecnologias para impressão digital em vidro. O estande da empresa exibiu diversas amostras de vidros impressos com sua gama de tintas cerâmicas para demonstrar as diferentes aplicações funcionais e decorativas (de imagens fotorrealistas a controle de transparência). Uma impressora da linha GP Series também pôde ser vista em funcionamento no estande. Mais informações: www.dip-tech.com

Segundo a Associação Italiana de Fornecedores de Máquinas, Acessórios e Produtos Especiais para o Processamento de Vidro (Gimav), 21 empresas afiliadas estiveram presentes na feira. Para a diretora da Gimav, Renata Gaffo, “os Estados Unidos sempre foram um mercado chave para nossas indústrias. Aqui, nossos produtos são reconhecidos pela alta tecnologia”. A prova disso está nos números: em 2014, 33% das importações americanas de máquinas vidreiras vieram da Itália. Mais informações: www.gimav.it

O estande da Glaston apresentou as tecnologias da empresa no processamento de vidros. Um de seus destaques foi a linha de fornos de têmpera Glaston FC500. Segundo a fabricante, os fornos apresentam alta capacidade de produção e eficiência energética, além de serem fáceis de controlar e apresentar produtos finais de alta qualidade. Mais informações: www.glaston.net

O destaque do estande da Grenzebach foi o veículo de condução automática snoxStellar. A máquina é capaz de retirar, transportar e armazenar cargas de vidro de 400 kg a 4 t, com alcance de até 5 m de altura, otimizando a eficiência e produtividade nessas atividades. Mais informações: www.grenzebach.com

No estande da Guardian, destaque para o SunGuard SNX 51/23, com transmissão de luz acima de 50%, além do SunGuard Spandrel HT, utilizado em fachadas, para fechamentos em frente a vigas e colunas, e o Guardian ShowerGuard Low-Iron, indicado para boxes de banheiro. A empresa mostrou ainda o software Guardian Glass Visualizer. Com ele, arquitetos e engenheiros podem analisar as diferentes especificações do vidro de controle solar SolarGuard. Mais informações: www.guardian.com

A fabricante de maquinários Intermac levou a tecnologia italiana até Atlanta. O destaque era o centro de usinagem vertical Vertmax 2.2, próprio para a produção de vidros estruturais, além de portas e janelas com o material. A máquina oferece solução completa para processamento: lapida, pule e fura, podendo trabalhar ainda em vidros low-e. Mais informações: www.intermac.com

O lançamento da Landglass, a linha de fornos de têmpera LandGlass CycloneTM Series, possui tecnologia de convecção forçada e trabalha com vidros low-e. A empresa informa que as máquinas consomem cerca de 10% de energia elétrica a menos que um forno convencional. Mais informações: www.landglass.net

A linha de lapidadoras verticais compactas KSR, da Lisec, é indicada para vidros em formatos retangulares e quadrados. Com ciclo automático completo, trabalha em peças de 2,3 a 19 mm de espessura, lapidando dois lados do vidro ao mesmo tempo. Feita de aço cromado, suas dimensões compactas permitem que seja conectada facilmente a lavadoras e linhas de produção verticais. Mais informações: www.lisec.com

O estande institucional da Macotec não contou com os maquinários para processamento fabricados pela empresa italiana. No entanto, foram divulgadas duas linhas automáticas de corte de vidro, ambas destaques de seu catálogo: a Doppio Ponte, voltada para laminados, e a Cut Line, própria para float. Mais informações: www.macotec.it

A italiana OmniDecor apresentou ao mercado americano suas linhas de vidros acidados, como o DecorFlou Design, com diversos padrões de desenho, e DecorFlou, semitransparente e indicado para aplicações internas e externas. Destaque também para o SolidLight, com aplicação especial de LEDs em sua superfície, e o DecorOpal, vidro pintado. Mais informações: www.omnidecor.it

Para a Schiatti Angelo, a participação na GlassBuild America foi proveitosa pelas oportunidades de negócios criadas – alguns, inclusive, já concretizados. A empresa italiana estava presente em um estande junto de seu representante para Canadá e Estados Unidos, a De Gorter Inc. Em relação a produtos, foi mostrada uma lapidadora copo. Mais informações: www.schiattiangelosrl.com

 

Tecnologia de todos os tipos
Outras importantes companhias participaram da feira, mas não conseguiram responder a nossa reportagem a tempo: A+W Software, Adelio Lattuada, ADI, Bohle America, Bottero, Bovone, Bystronic Glass, Cefla, CMS, Control Glass, Cool Temper, Cugher Glass, Custon Glass Products, Emmegi, Fenzi, Forel, Forvet, Glass Association of North America (Gana), Glass Doctor, Glass Magazine, Giesse, Hegla, Helios Quartz, Kömmerling, Mappi, Optima, Ozone, Pujol Hornos, Rollmac, Sage Electrochromics, Simtech, South Glass Technology, TK, Triulzi, Turomas-Tecnocat e Vesuvius.

Fale com eles!
GlassBuild America — www.glassbuildamerica.com

Bystronic Glass lança máquina para selagem de insulados ‘jumbo’

A suíça Bystronic Glass colocou na praça uma novidade para arquitetos e engenheiros que se interessam por grandes panos de vidro em fachadas. O Jumbo’sealer é uma máquina selante de vidros insulados (duplos e triplos) de tamanho jumbo, com medidas de até 3,3 x 9 m. Ela “fecha” a unidade como um todo. Segundo a empresa, a máquina pode realizar a troca do selante (de polissulfeto para silicone, por exemplo) de forma totalmente automática, em menos de dois minutos. A primeira unidade comercializada começou a operar recentemente na planta da processadora suíça Glas Trösch.

Mais informações: www.bystronic-glass.com

Informação técnica nunca é demais

Adivipar-PR, Adevibase-BA/SE e Sincavidro-RJ promovem treinamentos para a qualificação da mão de obra vidreira

É fato que os profissionais e empresas que atuam no setor vidreiro precisam ter conhecimento sobre outras áreas, como gestão comercial e diversos aspectos envolvendo a correta administração de um negócio, entre outros. No entanto, aprofundar os conhecimentos sobre o nosso material é de suma importância. E é esse o objetivo da Adivipar-PR , Adevibase-BA/SE e Sincavidro-RJ ao promover eventos em suas regiões, levando informação técnica aos seus associados. Veja abaixo o que essas entidades desenvolveram recentemente.

 

Adivipar: conhecimento para especificadores e vidraceiros
Um total de 320 participantes passou pelos dois eventos promovidos pela Adivipar, em Curitiba. No dia 17 de setembro, a entidade paranaense realizou o Glass Sunset, direcionado a arquitetos e engenheiros, na sede do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Paraná (Sinduscon). Na programação, além de palestras das patrocinadoras AGC, Cebrace, Guardian, Saint-Gobain Glass, União Brasileira de Vidros (UBV) e Vivix, também houve a apresentação sobre o papel do vidro no isolamento acústico, feita por Nicole Fisher, diretora de Marketing da Atenua Som. No dia seguinte, o Treinamento para Vidraceiros foi promovido no Restaurante Dom Antônio. As empresas AGC, Cebrace, Guardian, Saint-Gobain Glass, SystemGlass, UBV e Vivix apresentaram seus produtos, enquanto o jornalista Luciano Pires — que será o âncora do 12º Simpovidro — falou sobre ética.

 

Adevibase: de temperados a medições
Duas cidades na Bahia receberam, em setembro, treinamentos do Programa Capacita Adevibase (Procad), série de treinamentos para a formação básica dos profissionais vidreiros em ambos os Estados representados pela associação regional. Nos dias 11 a 13, o curso de Vidro Temperado foi aplicado a alunos no Hotel Portal, em Eunápolis. Ali, o professor e engenheiro Pedro Pina apresentou temas como folgas, tipos de vidro, instalação prática do vidro temperado e mercado vidreiro no Brasil.

Pina também foi o responsável pelas aulas do curso de Medição, Folga e Dicas de Projetos, realizado nos dias 25 e 26, no Hotel Seabra, em Feira de Santana. O treinamento foi patrocinado pelas empresas AGC, Cebrace, Guardian, Saint-Gobain Glass, UBV e Vivix, trazendo ainda a AL Puxadores, Alclean, Belmetal e VCG Ferragens como apoiadoras. Seu conteúdo incluiu normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), leitura de projetos em escalas e identificação e especificação do vidro para seu melhor desempenho.

 

Sincavidro: normas técnicas em destaque
Vera Andrade, coordenadora-técnica da Abravidro, foi a responsável pelo treinamento sobre normas técnicas para aplicações de vidros na construção civil, organizado pelo Sincavidro. No dia 9 de setembro, em sua sede, o evento reuniu cerca de vinte alunos.

As normas abordadas por Vera foram a NBR 7199 — Projeto, execução e aplicações de vidros na construção civil, NBR 14207 — Boxes de banheiro fabricados com vidro de segurança, NBR 15198 — Espelhos de prata – Beneficiamento e instalação e NBR 16259 — Sistemas de envidraçamento de sacadas – Requisitos e métodos de ensaio. Para a coordenadora-técnica, o interesse demonstrado pelos processadores no evento demonstra a importância da divulgação das normas e a aplicação correta do vidro.

Fale com eles!
Abravidro — www.abravidro.org.br
Adevibase — www.adevibase.org.br
Adivipar — www.adivipar.com.br
Sincavidro — www.sincavidro.com.br

Palavra do leitor

Elogio
Parabéns pela reportagem sobre manchas e riscos no vidro, publicada em O Vidroplano nº 513 (setembro de 2015)! Muito didática, bem-apurada e bem-escrita. Adorei!
Marianna Bretz
Assessora de Imprensa da Cebrace
Jacareí, SP

 

Crédito
A imagem publicada na capa da edição nº 512 de O Vidroplano, de agosto de 2015, mostra vidros impressos com as soluções digitais do Grupo Components, detentor das marcas Oece Industrie Chimiche (fabricante de tintas à base d’água para vidro) e Nano Printing (que comercializa impressoras italianas, da DPI DG Printing, e suíças, da swissQprint). Os vidros estavam expostos na feira Glass South America 2014 e foram clicados pela fotógrafa de O Vidroplano, Cris Martins. Mais informações: www.components.com.br

 

Números do setor
Estou atrás de números do setor de vidros no Brasil a fim de incluí-los em um trabalho acadêmico em que abordarei alguns segmentos da construção civil. Vocês têm um material atualizado para fornecer?
Hélio Marques Ferreira
Vitória

A Abravidro criou, em 2012, o Panorama Abravidro. O documento é publicado anualmente e traz dados atualizados do mercado brasileiro. A edição 2015 está disponível no seguinte endereço eletrônico: abravidro.org.br/mercado/panorama-abravidro. No próprio material, você tem acesso a toda metodologia de pesquisa usada em sua produção.
Equipe Abravidro
Tel. (11) 3873-9908
www.abravidro.org.br

‘Bloco K’ é tema de palestras em São Paulo e Minas Gerais

Sinbevidros-SP e Amvid-MG preparam vidreiros para prestar informações dentro do ‘Sped ICMS/IPI’

Um assunto vem preocupando empresários de diferentes áreas: trata-se do Bloco K, informação do controle da produção e do estoque criada dentro do Sped ICMS/IPI (escrita fiscal digital composta por diversos blocos com informações sobre as notas de compra e venda, inventário, dados dos fornecedores e clientes, unidades de medida e outras informações). Muitas empresas deverão usar o sistema já a partir de janeiro de 2016. Para isso, precisarão organizar o processo produtivo de maneira que consigam processar as informações, e absorver custos oriundos da nova operação. Com a prorrogação de seu início (veja mais no quadro), é importante que os empresários aproveitem o novo prazo para se adequarem e testarem seus sistemas. Para auxiliá-los, Sinbevidros e Amvid promoveram palestras.

 

Em São Paulo
O Sinbevidros convidou Roberto de Campos, diretor da empresa Keysystems Informática e consultor da Abravidro, para esclarecer dúvidas sobre o assunto no dia 17 de setembro, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Segundo o consultor, essa iniciativa deve acabar com a venda de produtos sem nota e com a sonegação.

Dentre os conselhos dados por Campos, está o cuidado com os cadastros e códigos no preenchimento das informações de movimentação de estoque e outros: se eles forem colocadas de forma desencontrada, poderão gerar nova base de cálculo para os impostos, com multas que poderão atingir valores significativos.

A propósito, o Sinbevidros mudou de endereço: agora eles está instalado no Edifício da Fiesp: Avenida Paulista, 1.313, sala 906 A.

 

Em Minas Gerais
O Bloco K também foi tema da palestra organizada pela Amvid em sua sede, no dia 28 de setembro. O tema foi apresentado pelo advogado tributarista Cleber Betti, que falou da importância do Bloco K no sistema Sped ICMS/IPI e ainda esclareceu dúvidas sobre tópicos como o trabalho integrado que essa iniciativa exigirá das empresas — o bloco não envolve apenas o setor tributário e fiscal.

Também em setembro, no dia 21, a entidade mineira concluiu mais uma turma do curso de orçamentos e projetos para vidros temperados e especiais na Escola Senai Paulo de Tarso, em Belo Horizonte. Apoiado pelas empresas AGC, Alclean, Belga Metal, Cebrace, Divinal Vidros, Guardian, Saint-Gobain Glass, Tec-Vidro e UBV, o curso incluiu tipos de instalação, custos, projetos de temperados com folga técnica e orçamentos com prática simulada do cotidiano de vidraçarias, entre outros temas.

 

O ‘Bloco K’
No dia 8 de outubro, foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) o Ajuste Sinief 8, de 2 de outubro de 2015, que prorrogou o início da vigência e entrega do Bloco K — controle da produção e do estoque. A partir de janeiro de 2016, algumas empresas já deverão entregá-lo e, nele, deverão constar também informações referentes às estruturas dos produtos (com o seu respectivo consumo de matérias-primas e percentuais de perda), o estoque de cada componente, a movimentação do estoque e o estoque final mensal dos produtos e componentes produzidos.

Fale com eles!
Amvid-MG — www.amvid.com.br
Sinbevidros-SP — www.sinbevidros.org.br

Para aprender, ler e jogar

Sincomavi-SP promove treinamentos, Ascevi-SC tem novidades em sua revista e administração e Abravid-DF dá início a torneio de futebol

Em setembro, o Sincomavi-SP organizou atividades para discutir assuntos importantes do mundo corporativo. Os catarinenses da Ascevi, que em maio ganharam uma nova secretária-executiva, anunciaram em outubro mudanças na revista Vitrô. A Abravid-DF, por sua vez, deu início ao seu tradicional torneio de futebol.

 

Sincomavi: Atendimento, consumo e relações de trabalho em debate
O auditório do Sincomavi recebeu, no dia 16 de setembro, o encontro mensal do Grupo ConstRHuir, voltado para a troca de informações e desenvolvimento do setor de recursos humanos. Cerca de quarenta participantes acompanharam a palestra Relações de trabalho em um novo cenário, realizada pela advogada Luciana Galvão Vieira de Souza, sócia-titular da Galvão e Freitas Advogados. A profissional falou sobre projeto de terceirização e novas regras da aposentadoria, além de apresentar alternativas anticrise. No mesmo mês, o Sincomavi promoveu o curso de atendimento e relações de consumo, buscando fornecer conhecimento aos participantes para a estruturação do fluxo de atendimento. O treinamento, dividido em três módulos, foi ministrado por Maíra Feltrin Alves, professora do Complexo Educacional FMU, nos dias 17, 22 e 24 de setembro.

 

Ascevi: novidades na administração e na revista ‘Vitrô’
No mês de maio, a Ascevi recebeu Magda Frutuoso em sua equipe, como nova secretária-executiva da entidade. Bacharel em economia, técnica em design de interiores e diretamente envolvida com o setor vidreiro há catorze anos, Magda substitui Patrícia Santos, que esteve à frente das funções administrativas da associação nos últimos sete anos. Outra mudança implementada pela Ascevi é na revista Vitrô: a partir de outubro, ela deixa de sair em formato impresso e, no meio digital, passará a ser publicada na plataforma Magtab, permitindo uma leitura mais dinâmica e o acesso de seu conteúdo também em tablets e smartphones.

 

Abravid: Vidreiros brasilienses com a bola no pé
O 7º Campeonato de Futebol Society Abravid teve início no dia 19 de setembro. No total, seis jogos foram realizados no primeiro dia do torneio. Promovida pela entidade brasiliense, a competição visa a promover a integração do segmento vidreiro regional.

Este ano, doze equipes de profissionais vidreiros da região disputam o campeonato. As partidas vêm sendo realizadas no Capital Park EPTG, aos sábados, exceto nos dias 10 e 31 de outubro. A grande final está prevista para o dia 7 de novembro.

 

Fale com eles!
Abravid-DF — www.abravid.com.br
Ascevi-SC — www.ascevi.com.br
Sincomavi-SP — www.sincomavi.org.br

Acessórios para maquinários é a novidade da Glassparts

A Glassparts lançou dois produtos a serem utilizados pelo setor vidreiro em maquinários para processamento como lapidadoras, biseladoras, furadeiras e mesas de corte, entre outros. As bombas elétricas com timer pré-programado de lubrificação e os distribuidores de óleo com ajuste de fluxo — e multipontos de ramificação — permitem lubrificar pontos sensíveis desses equipamentos de forma localizada. Assim, evitam o desgaste dos componentes e ajudam a baixar os custos de manutenção.

Mais informações: www.glassparts.com.br

Obra de Daniel Libeskind em SP recebe mais de 10 mil m² de vidros ‘low-e’ da Guardian

O edifício residencial Vitra, projetado pelo arquiteto polonês Daniel Libeskind, foi inaugurado há pouco tempo em São Paulo. O projeto reuniu diversas práticas sustentáveis de arquitetura. Uma delas, a instalação de vidros de controle solar low-e fornecidos pela Guardian na fachada, tem o intuito de oferecer conforto térmico aos ocupantes e ainda contribuir para a eficiência energética. Aplicaram-se mais de 10 mil m² de SunGuard High Performance Royal Blue 40, que reduz em 64% a transmissão do calor para o interior da obra.

Mais informações: www.guardianbrasil.com.br e libeskind.com

Temperline organiza palestra em MS com o apoio da Abravidro

Cerca de 160 profissionais vidreiros do Mato Grosso do Sul assistiram à palestra Um novo conceito em vidraçaria, realizada no dia 19 de setembro, no centro de convenções Coliseu, em Terenos (MS). O evento foi promovido pelo Grupo Temperline, com patrocínio da processadora Portal Glass e apoio institucional da Abravidro e das empresas AGC, Cebrace, Guardian, Saint-Gobain Glass, União Brasileira de Vidros (UBV) e Vivix.

O palestrante levado pelo Grupo Temperline foi o consultor-técnico Marcelo Barreto, do Programa de Apoio ao Setor Vidreiro — projeto que treina profissionais do nosso setor —, que deu conselhos para a boa instalação de vidros, planejamento de negócios e estratégia comercial.

Mais informações: www.temperline.com.br

Aplausos para ele!

Graças à tecnologia, vidro se tornou protagonista de casas de espetáculo ao redor do mundo

Casas de espetáculos não são mais as mesmas de antigamente. Até o início do século 20, eram construídas com inspiração em formas clássicas, barrocas. A partir da década de 1950, os conceitos se transformaram e essas obras se tornaram cada vez mais arrojadas. Claro que o desenvolvimento da indústria do vidro foi um fator preponderante para a mudança, pois o material oferece um conjunto de soluções arquitetônicas: beleza estética, conforto térmico e iluminação natural. Atua ainda naqueles que talvez sejam os fatores fundamentais nesse tipo de empreendimento: atenuação sonora e condicionamento de som. Nas próximas páginas, conheça a opinião de especialistas vidreiros e arquitetos sobre o assunto, além de belos cases nacionais e estrangeiros.

A importância acústica
Um bom isolamento acústico deve ser prioridade em qualquer local voltado para apresentações artísticas. Com ele, evita-se o vazamento do som para outros ambientes e se impede que o barulho dos arredores atrapalhe músicos, atores e plateia.

Como pôde ser visto no especial Caixa Acústica (encartado nas edições de O Vidroplano em março, abril e maio de 2015), o vidro é um excelente atenuador de ruídos. “É um item ao mesmo tempo bonito e funcional. Devido à sua massa, torna-se excelente para o isolamento”, explica o diretor da Atenua Som, Edison Claro de Moraes, fazendo referência à “lei de massa”, conceito físico que diz que, quanto maior a massa de um item, melhor será seu desempenho acústico.

Não basta somente aplicar o material e esperar resultados. Todo tipo de vidro vibra ao receber uma frequência específica de som, o que diminui sua capacidade como isolante. O ideal é combinar materiais para compensar essa perda. Vidros mais espessos, por exemplo, são excelentes para barulhos graves. Já vidros finos atuam melhor contra sons agudos.

No entanto, o material não é somente uma barreira para o som. “Também pode ser utilizado em aparelhos difusores, permitindo melhor espalhamento sonoro”, alerta o arquiteto Marcos Holtz, envolvido no projeto do Sesc Avenida Paulista, em São Paulo (veja página ao lado).

Multiuso
Graças ao enorme avanço da tecnologia vidreira, o vidro passou a exercer funções que, antigamente, eram de outros materiais. “Ele é um dos elementos que mais crescem nas novas construções e reformas de obras diversas”, afirma o gerente de Marketing da Cebrace, Carlos Henrique Mattar. Além de preservar o ambiente original, ainda oferece a possibilidade de compartimentação dos espaços, facilitando a circulação entre eles, sem perda de visão.

A questão estética também não pode ser esquecida. “O vidro agrega beleza e sofisticação, possibilitando texturas e efeitos visuais diferenciados”, explica Marcela Félix Calabre, responsável pelo Marketing da Saint-Gobain Glass. Nos cases estudados nesta reportagem, nota-se ainda a aplicação do vidro como elemento de iluminação e reflexão, fazendo as obras dialogarem com seu entorno.

 

Harpa Concert Hall & Conference Centre (Reykjavík, Islândia)
Casa voltada a apresentações musicais, também é centro de convenções, recebendo eventos diversos
Projeto: Henning Larsen Architects e Batteríið Architects
Inauguração: 2011
Benefícios do vidro: iluminação natural
Detalhes da obra
A arquitetura em diálogo com a natureza: a geometria das fachadas do Harpa Concert Hall se inspira em formações rochosas comuns na paisagem da Islândia. A opção dos dois escritórios envolvidos no projeto, com colaboração do artista plástico Olafur Eliasson, foi revestir as fachadas com uma estrutura modular chamada quasi-brick, que guarda certa semelhança com peças de montar. Essas estruturas ganharam vidros dicromáticos, cuja característica é apresentar mais de uma cor de acordo com a condição de iluminação. Com isso, o prédio reflete as luzes da cidade, do céu e do mar, interagindo com as cores ao seu redor.

Guangzhou Opera House (Guangzhou, China)
O local recebe artes performáticas diversas, principalmente concertos e óperas
Projeto: Zaha Hadid Architects
Inauguração: 2011
Benefícios do vidro: iluminação natural, conforto térmico
Detalhes da obra
A Guangzhou Opera House, com mais de 70 mil m² de área construída, é um projeto da arquiteta iraquiana Zaha Hadid, uma das mais renomadas do mundo e entusiasta do uso de nosso material. A parte envidraçada das fachadas ganhou insulados com mais de 40 mm de espessura (8 mm + PVB de 1,14 mm + 8 mm + câmara de ar de 16 mm + 12 mm), que permitem a entrada de luz natural nos acessos e corredores internos. A obra se divide em dois grandes prédios, cujo formato dialoga com a natureza ao redor. “A ideia de se criar algo no formato de pedras que se encontram no leito de rios é muito significativa para um projeto localizado às margens do rio das Pérolas”, explica Zaha. Tão bela, que ilustra a capa desta edição de O Vidroplano.

Sesc Avenida Paulista (São Paulo)
Palco de eventos culturais diversos, incluindo shows e teatro
Projeto: Königsberger Vannucchi
Inauguração: 2016 (previsão)
Benefícios do vidro: conforto e condicionamento acústico
Detalhes da obra
No coração de São Paulo, a unidade do Serviço Social do Comércio (Sesc) passa por reforma completa. O prédio terá vidro em diversos ambientes. Os principais destaques são as fachadas: a voltada para a Rua Leôncio de Carvalho ganhará laminados temperados (16 mm), fornecidos pela Guardian e instalados com sistema spider. As demais receberão Eco Lite (12 mm), da Cebrace, em sistema encaixilhado. O objetivo é barrar o barulho do trânsito proveniente da Avenida Paulista, uma das mais importantes vias urbanas da cidade. Outro destaque com o material são as grandes divisórias removíveis de vidro a serem aplicadas no teatro multiuso, localizado no térreo. Com um sistema de trilhos, permitirá que o desempenho acústico se mantenha ao longo dos anos. No segundo pavimento, estúdios também receberão divisórias com nosso material: laminados incolores com desempenho de 45 dB.

Sidney Opera House (Sidney, Austrália)
Recebe artes performáticas de diversos estilos, incluindo música, teatro e dança
Projeto: Jørn Utzon
Inauguração: 1973
Benefícios do vidro: controle térmico, iluminação natural
Detalhes da obra
A Ópera de Sidney é um ícone australiano: basta pensar no país que a inconfundível obra com formas de concha vem à mente. Para a construção do edifício, autoridades locais criaram um concurso internacional de arquitetura, em 1956, cujo projeto vencedor foi o do dinamarquês Jørn Utzon. As fachadas e coberturas envidraçadas do espaço, que fecham os vãos das “conchas” de concreto, são assinadas pelo Grupo Ove Arup & Partners. Ali, instalaram-se laminados com tratamento especial para controle térmico, evitando o excesso de transmissão de calor para o interior.

National Center for the Performing Arts (Pequim, China)
O centro recebe apresentações de música, ópera e balé, além de peças de teatro
Projeto: Paul Andreu
Inauguração: 2007
Benefícios do vidro: iluminação natural, condicionamento acústico
Detalhes da obra
Na multicolorida capital chinesa, uma bolha envidraçada criada pelo francês Paul Andreu repousa sobre um lago artificial localizado no centro da megalópole. O National Center for the Performing Arts, chamado popularmente de Ópera de Pequim, possui 46 m de altura e formato esférico que remete aos símbolos do yin e yang, tradicionais na cultura local por representarem as forças (ao mesmo tempo antagônicas e complementares) que equilibram o universo. O conceito da dualidade está presente também nos materiais que revestem a parte externa da obra: metade da fachada possui titânio, enquanto a outra metade recebeu temperados laminados do extra-clear Diamant, da Saint-Gobain Glass. Ao todo, são 6.600 m² do material. Em uma das salas de apresentação, um enorme defletor de vidro, pesando cerca de 1,5 t, ajuda a propagar o som de forma uniforme pelo espaço.

Niccolò Paganini Auditorium (Parma, Itália)
Auditório especializado em concertos
Projeto: Renzo Piano Building Workshop (RPBW)
Inauguração: 2001
Benefícios do vidro: conforto e condicionamento acústico, iluminação natural
Detalhes da obra
Um galpão industrial do século 19 transformado em espaço elegante para a cultura. O Niccolò Paganini Auditorium, também conhecido como Auditorium Paganini, tem no vidro um elemento crucial para seu conceito arquitetônico: o escritório Renzo Piano Building Workshop optou por paredes envidraçadas para separar os diferentes setores. Assim, o edifício de 90 m de comprimento aparenta ser uma unidade espacial única. Ao todo, são três paredes, que vão do chão ao teto: uma na fachada frontal, outra na traseira e a última que separa a sala de concerto e o hall de entrada. Para evitar o vazamento do som, foram utilizados insulados com PVBs acústicos, que reduzem o barulho em até 55 dB. Existem ainda defletores com o material para melhor condicionamento sonoro.

 

Fale com eles!
Arup — www.arup.com
Atenua Som — www.atenuasom.com.br
Auditorium Paganini — teatroregioparma.it
Batteríið Architects — arkitekt.is
Cebrace — www.cebrace.com.br
Guangzhou Opera House — gzdjy.org
Guardian — www.guardianbrasil.com.br
Harpa Concert Hall — en.harpa.is
Henning Larsen Architects — www.henninglarsen.com
Königsberger Vannucchi — www.kvarch.com
Olafur Eliasson — www.olafureliasson.net
Ópera de Pequim — www.chncpa.org/ens
Paul Andreu — www.paul-andreu.com
RPBW — www.rpbw.com
Saint-Gobain Glass — br.saint-gobain-glass.com
Sidney Opera House — www.sydneyoperahouse.com
Zaha Hadid Architects — www.zaha-hadid.com

Para quem coloca a mão na massa e também para quem administra

Treinamentos da Adevibase-BA/SE, Amvid-MG, Ascevi-SC, Sincomavi-SP e Sindividros-ES levam temas variados a profissionais vidreiros

Sincomavi-SP: dicas de negócios em apresentações
No mês de agosto, três palestras foram realizadas no auditório do Sincomavi, em São Paulo. No dia 12, o consultor Adriano Sá, ao falar sobre Varejo e consumo: tendências e desafios, abordou conceitos como o surgimento do “consumidor móvel”, que usa a tela do telefone celular para efetuar suas compras, e a visão do consumidor como foco central nos negócios.
No dia seguinte, na apresentação Formas legais de diminuição da carga tributária do advogado Thiago Mancini Milanese, pôde-se perceber a diferença entre elisão (planejamento legal para diminuir o peso da carga tributária em um orçamento) e evasão fiscal (uso de meios ilícitos para evitar o pagamento de tributos) e as formas de planejamento tributário.
No dia 26, o engenheiro mecatrônico Guilherme Porto Bruto compartilhou suas experiências em um case sobre busca de oportunidades em tempos de crise, mostrando como evitar o pânico, olhar de forma pragmática para esses períodos e procurar maneiras de aproveitá-los.
Mais informações: www.sincomavi.org.br

Ascevi-SC: 2ª edição do Qualifique e Sirva-se em Joinville
A cidade de Joinville (SC) recebeu, pela segunda vez, o Qualifique e Sirva-se, treinamento organizado pela Ascevi nas cidades catarinenses. O evento foi realizado no centro de convenções Expoville e teve 240 participantes.
A programação incluiu apresentações das empresas Abrasipa, AGC, Cebrace, Guardian, Saint-Gobain Glass, União Brasileira de Vidros (UBV) e Vivix. A última palestra ficou a cargo do especialista em comunicação Jardel Beck, com o tema A mágica do sucesso: perseguindo altos níveis de desempenho. O treinamento foi encerrado com uma feijoada no restaurante do Expoville.
Mais informações: www.ascevi.com.br

Amvid-MG: treinamento tributário a vidreiros mineiros
No dia 25 de agosto, a Amvid reuniu, em sua sede, 35 proprietários de processadoras para o Treinamento Tributário para Processadores de Vidro Plano. A atividade foi conduzida por Roberto de Campos, consultor contábil da Abravidro, o qual apresentou as novidades do Bloco K, que gerará impactos no processo produtivo, controles internos e procedimentos fiscais dos contribuintes obrigados a apresentar os novos registros ligados ao seu processo de produção.
Também em agosto, de 3 a 21, mais uma turma do curso de Especialização em Medição e Instalação em Vidros Temperados e Especiais foi formada na Escola Senai Paulo de Tarso, em Belo Horizonte. No dia 31, teve início o curso de Especialização em Orçamentos e Projetos com Vidros Temperados e Especiais, com conclusão prevista para 19 de outubro.
Mais informações: www.amvid.com.br

Abravidro: palestra no curso do Sindividros-ES, em Linhares
O Sindividros levou o 2º Encontro de Capacitação em Vidro (Comvidro) ao Hotel Days Inn, em Linhares (ES), no dia 15 de agosto. Oitenta profissionais vidreiros compareceram ao evento.
Vera Andrade, coordenadora-técnica da Abravidro, foi responsável por duas das apresentações na programação. Na primeira, falou sobre normas técnicas e suas aplicações na construção civil, focando principalmente na norma ABNT NBR 7199 — Projeto, execução e aplicações de vidro na construção civil. A segunda palestra foi sobre o programa De olho no boxe, iniciativa da Abravidro para divulgar os cuidados necessários na instalação e manutenção de boxes de banheiro. Participaram do evento também a Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro (Abividro) e o grupo de teatro do Sesi.
Mais informações: sindividros@gmail.com

Adevibase-BA/SE: cursos em Aracaju e Salvador
Nos dias 21 e 22 de agosto, a Adevibase promoveu, na capital sergipana, o Curso de Envidraçamento de Sacada, parte do Programa Capacita Adevibase (Procad) – conjunto de treinamentos voltados para a formação básica dos profissionais no setor vidreiro em ambos os Estados representados pela entidade. As aulas foram ministradas no Aracaju Praia Hotel pelo professor e engenheiro Pedro Pina. Medição técnica tanto em sacadas retas como em ângulos, aplicação das folgas de acordo com o tipo de kit e corte, usinagem e colagem dos perfis estavam entre os temas tratados.
Nos dias 28 e 29 de agosto, outro curso do Procad (Fachada Pele de Vidro) foi ministrado em Salvador, no Centro de Treinamento da Belmetal. O professor e técnico em edificações Raphael Borba ensinou a aplicar e identificar vidro laminado e reflexivo. O evento também teve a participação da arquiteta Karyne Pinheiro, representando a Cebrace — patrocinadora de ambos os eventos juntamente com a AGC, Guardian, Saint-Gobain Glass, UBV e Vivix.
Mais informações: www.adevibase.org.br

Um retrato do isolamento acústico no Brasil

Entidade apresenta resultado de pesquisa sobre mercado nacional de acústica e suas perspectivas

No dia 26 de agosto, no Renaissance São Paulo Hotel, na capital paulista, a Associação Brasileira para a Qualidade Acústica (ProAcústica) realizou o Encontro Associados ProAcústica & Convidados para apresentar o resultado de sua pesquisa recente sobre o mercado de acústica no Brasil. O encontro reuniu mais de cem participantes, entre associados, empresários, representantes de entidades setoriais e de veículos de comunicação e fornecedores do setor.
A Abravidro foi representada por sua superintendente, Celina Araújo. Afinal, o vidro, como bem sabem os leitores de O Vidroplano, é um material bastante utilizado em soluções para isolamento de ruídos.
A primeira conferência do evento, realizada pela engenheira civil Cristina Della Penna, da Criactive Assessoria Comercial, empresa que conduziu a pesquisa, apresentou os dados sobre o cenário e as perspectivas para o mercado de acústica no País. Cristina explicou que o projeto de pesquisa foi elaborado para permitir o entendimento do mercado de acústica no Brasil, buscando inicialmente obter dados macroeconômicos de distribuição geográfica e representatividade das empresas associadas à ProAcústica.
Esse trabalho foi realizado em duas etapas, tomando como base o ano de 2014: para participar do primeiro mapeamento, a ProAcústica selecionou 105 empresas na área de construção civil, sendo 63% associadas à entidade e 37% não associadas. Todas as entidades consultadas aderiram à pesquisa.

Mercado de acústica brasileiro
O mapeamento realizado pela ProAcústica constatou que as empresas consultadas:
• Foram responsáveis por um faturamento aproximado de R$ 5 bilhões e empregaram cerca de 15 mil trabalhadores em 2014;
44% projetam crescer e 37% estimam estabilidade em 2015;
• Indicaram participação majoritária nas obras comerciais (41%), apontando que há grande potencial para a atuação e crescimento no segmento residencial e industrial.

Perspectivas frente ao cenário econômico
A segunda apresentação do evento, da economista Amaryllis Romana (Tendências Consultoria Integrada), mostrou as perspectivas do mercado da construção civil considerando o atual cenário econômico.
Amaryllis destacou que, em todo o mundo, a recuperação econômica ainda é lenta. No Brasil, explicou, há um cenário de baixa confiança e a retomada em 2016 deve ser praticamente nula, devido às restrições internas ao crescimento. O atual cenário econômico do País é refletido pelo setor da construção civil nacional.
• Houve uma forte queda da ocupação devido ao ritmo fraco de sua atividade até junho de 2015, o que levou a um saldo negativo de emprego formal de mais de 130 mil (entre contratações e demissões);
O Índice de Atividade de Construção Imobiliária (IACI) apresentou queda de 12,7% no período de janeiro a julho de 2015, sobretudo na área comercial;
• Estima-se que a massa total de rendimentos no mercado imobiliário deve cair 4% em 2015, devido à menor procura por imóveis;
• A expectativa de redução nos preços de venda e locação de imóveis deve levar a ajustes nos custos da construção civil.

Próximos passos para o setor
O encontro foi encerrado com uma mesa de debates, a qual incluiu a participação de Davi Akkerman, presidente da ProAcústica, e Edison Claro de Moraes, vice-presidente de Recursos Associativos da entidade.
Os representantes da entidade apontaram que o resultado da pesquisa foi consolidado na publicação O mercado de acústica no Brasil: Cenários & Perspectivas – Resumo executivo pesquisa 2015, disponibilizada apenas para as empresas que responderam à pesquisa. Com isso, a meta da entidade é dar continuidade ao levantamento de mais dados sobre o mercado de acústica no Brasil, acompanhando sua evolução e usando as informações adquiridas para traçar estratégias e ações, além de identificar as oportunidades para o desenvolvimento desse setor.

Fale com eles!
Criactive Assessoria Comercial – www.criactive.com.br
ProAcústica – www.proacustica.org.br
Tendências Consultoria Integrada – www.tendencias.com.br