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Por que melhorar o marketing de serviços?

Escrito por Laércio Pimentel

Todos nascem com alguma habilidade que nos faz diferentes uns dos outros. Com as empresas é a mesma coisa. Fabricantes de produtos, por mais comuns que pareçam, têm diferenças cruciais em um único ponto: o serviço que prestam ao seu cliente.

Quer dizer que se colocar pessoas bem-humoradas e entendidas no assunto para atender o consumidor, terei fidelidade para sempre? Não. O marketing de serviço não é apenas a cereja do bolo, mas, sim, uma série de ingredientes muitas vezes não vista, mas que dá o sabor especial ao prato e o torna irresistível.

Lembre-se de que:

– Uma empresa precisa garantir que a comunicação também seja um ingrediente importante nessa composição final. O marketing de serviços é uma fonte poderosa para acelerar a percepção sobre as qualidades de seu produto;
– Esse conceito não pode ficar restrito à ponta final de apresentação do produto. Deve acontecer no início da venda, durante, no fim e, principalmente, no pós-venda;
– Uma empresa não se garante pelo lucro que gera, mas, sim, pela satisfação e gama de clientes que conquista. Deve-se ter humildade para lidar com a realidade de mercado e instaurar novos modelos de serviços;
– É sempre bom lembrar que o cliente insatisfeito é catalisador de campanhas que podem fazer estragos na imagem e no faturamento de qualquer organização.

Como diria a vovó: dinheiro não aceita desaforo. Acrescento: nem o cliente.

Laércio out3 2012 cópiaLaércio Pimentel
Jornalista, profissional de marketing e propaganda, consultor em comunicação e sócio-diretor da KFL Comunicações (www.kflcomunicacoes.com.br).

 

 

Este texto foi originalmente publicado na edição 539 (novembro de 2017) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Qualidade em primeiro lugar

O Vidroplano já destacou em diversas reportagens a importância de os vidraceiros investirem em vidros de valor agregado. Pensando dessa forma, por que não seguir o raciocínio com as esquadrias?

Um produto de alto desempenho pode até ser mais caro, mas proporciona uma série de benefícios em relação ao item padrão — e isso faz toda a diferença para quem não quer ser deixado para trás pela concorrência. Você sabe como identificá-la e escolhê-la? Especialistas do setor e fabricantes desses produtos dão as dicas a seguir!

Qualidade mínima
Toda esquadria comercializada precisa atender os requisitos mínimos da NBR 10821 — Esquadrias para edificações. Para isso, deve ser, obrigatoriamente, ensaiada e aprovada nos seguintes itens:

– Resistência às cargas de vento da região em que será instalada;
– Vedação ao ar;
– Vedação à água;
– Esforços de uso;
– Acústica.

“Embora o conforto térmico, padrões de manutenção e visual para o ambiente externo ainda não sejam exigidos na norma, também é importante considerar esses critérios”, recomenda Antônio Cardoso, consultor e sócio-fundador da AC&D Consultoria.

Se todos os produtos precisam ter desempenho satisfatório, o que diferencia os considerados acima da média? A engenheira Priscila Andrade, gestora de Desenvolvimento do portal Minha janela de PVC, explica: “São os níveis além do satisfatório em ensaios de desempenho que eles possuem, principalmente nos quesitos acústico, térmico e estanquidade à água e ar.”

A escolha certa de Norte a Sul
Outro ponto fundamental é onde o produto será usado. “A Região Nordeste, por exemplo, está em uma área classificada como II e, por essa razão, tem um nível diferente de uma esquadria do Sul, onde é uma área nível IV e V”, explica Leonardo Arantes, gerente de Produtos da Guardian. Isso ocorre porque existem diferenças entre as condições de ventos no Brasil.

A união faz a força!
É a combinação de produtos de alto desempenho com vidros de valor agregado que potencializa o desempenho do sistema. Por isso, não faz sentido usá-las com vidros comuns.

A AGC do Brasil, por exemplo, recomenda o uso de seu vidro de controle solar, o Sunergy. “Além de ter propriedade low-e, tem aparência neutra, com baixa reflexão”, aconselha Matheus Oliveira, analista-sênior de Marketing da multinacional.

A Guardian também destaca o uso de sua gama de produtos de forma laminada ou insulada. Já a Cebrace foi além e lançou este ano seu próprio sistema, a Janela Habitat, com seus vidros de controle solar (veja mais abaixo, no item No mercado).

Pouca perspectiva para quem ficar na média
As construtoras já estão atentas a esse tipo de produto. “Temos acompanhado uma demanda alta por itens de bom desempenho pelas empresas da área imobiliária e da construção civil”, alerta o consultor Antônio Cardoso. Segundo ele, isso se deve em boa parte à NBR 15575 — Esquadrias para edificações – Desempenho, cuja revisão em 2013 deu bastante importância ao conforto acústico.

A etiquetagem do desempenho acústico, determinada pela NBR 10821, também tem importância na escolha dos produtos. Aos poucos, a busca por informações sobre ela vem crescendo: prova disso, observa Fabíola Rago, foi a decisão da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) de publicar o manual Esquadrias para edificações – Desempenho e aplicações (a obra pode ser baixada pelo link www.cbic.org.br/comat).

Classificação em norma
acustica-termico-estanqueDe acordo com a Parte 2 da NBR 10821, as esquadrias podem ter desempenho mínimo, intermediário ou superior — estas últimas são as de alto desempenho. “Para um produto ter essa classificação, deve possuir baixíssima penetração de ar, o que ajuda a edificação a ficar mais eficiente termicamente”, explica Fabíola Rago Beltrame, diretora do Instituto Beltrame de Qualidade, Pesquisa e Certificação (Ibelq). Veja a seguir todas as características que permitem classificar uma esquadria como de alto desempenho:

Em termos acústicos
Índice de redução sonora ponderado igual ou maior que 30 dB — indicado como nível A nas etiquetas acústicas.

Em termos térmicos
Perfis de materiais isolantes ou com termo-break (colocado entre as faces metálicas do perfil) em conjunto com vidros duplos, permitindo transferência de calor menor que 250 W por m² (sugestão de consumo europeu).

Em termos de estanquidade
Mesmo com chuvas de vento muito forte, a esquadria não pode permitir que a água entre — de modo geral, uma esquadria de alto desempenho nesse quesito é aquela que atinge, no mínimo, 200 Pa no ensaio de pressão de água em câmara.

Matérias-primas
Colorized profile systems for windows and doors manufacturingO alumínio é apontado pelo consultor Antônio Cardoso como um material muito indicado: “A vantagem que mais se destaca nesse material é a liberdade de formas que ele concede ao projetista, permitindo designs diferenciados”.

Por sua vez, o PVC é defendido por Eduardo Rosa, diretor-executivo da Associação Brasileira dos Fabricantes de Sistemas, Perfis e Componentes para Esquadrias de PVC (Aspec-PVC). “Possui alta resistência mecânica, é capaz de resistir por até cinquenta anos e ainda parecer novo por um período superior às outras opções”, justifica.

Aparecido Bonifácio, gerente-industrial da Atenua Som, comenta: “Ainda que alguns materiais estejam associados a processos produtivos que favoreçam o melhor desempenho, não há uma dependência direta. Isso é consequência também das soluções de projeto, precisão do sistema produtivo, qualidade da instalação e ajuste das esquadrias”.

Alumínio
– Variedade ampla de resistência e usinagem, dependendo das ligas e têmperas especificadas;
– Leveza;
– Permite vários tipos de acabamento de superfície, seja por anodização ou pintura;
– Boa relação custo-benefício.

PVC
– Pode ser produzido em diversas cores e com acabamentos metalizados ou padrões amadeirados;
– Resistência a raios ultravioleta;
– Alta estanquidade à água, ar e insetos (os cantos das folhas e do marco são soldados com o próprio PVC no processo de construção da janela);
– Não oxida e não enferruja.

 

No mercado

vp_atenuasomDiscreta e silenciosa
Produto: linha Fit;
Fabricante: Atenua Som;
Diferenciais: redução acústica de 30 dB, conforto térmico e design minimalista com fabricação sob medida, sem alterar a fachada do prédio ou precisar quebrar a alvenaria;
Vidros indicados: insulados com peças de 4 e 6 mm, ou laminados 12 mm.

 

 

vp_cebraceLuz, temperatura e ruído sob controle
Produto: Janela Habitat;
Fabricante: Cebrace;
Diferenciais: já vem com vidros de controle solar da linha Habitat, permitindo barrar até 70% do calor e quase 100% dos raios UV, além de ter nível A em desempenho acústico, deixar a luz entrar na medida certa (sem desconforto visual) e oferecer vedação superior às janelas comuns;
Vidros indicados: de controle solar (laminados ou temperados), da linha Habitat, já fornecidos no produto.

 

vp_vekaEficiente e bonita por mais tempo
Produto: perfis de PVC Veka para portas e janelas;
Fabricante: Veka;
Diferenciais: redução acústica de cerca de 45 dB, fabricação especialmente para climas tropicais, proporcionando maior conforto térmico e baixa necessidade de manutenção e limpeza;
Vidros indicados: variáveis de acordo com as necessidades do projeto.

 


vp_weikuO melhor de dois mundos
Produto: linha Titantec;
Fabricante: Weiku do Brasil;
Diferenciais: embora produzidas em PVC, as esquadrias recebem revestimento de alumínio, reforçando seu desempenho térmico e acústico além de garantir design inovador e maior flexibilidade para o sistema;
Vidros indicados: variáveis de acordo com as necessidades do projeto.

 

Conheça mais sobre o assunto!

Este texto foi originalmente publicado na edição 539 (novembro de 2017) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Qualidade em primeiro lugar — conteúdo extra

De maneira simplista, poderíamos definir esquadrias de alto desempenho como aquelas que superam as determinações das normas vigentes no Brasil, a NBR 10821 — Esquadrias para edificações, que define as regras sobres as esquadrias, e a NBR 11706 — Vidros na construção civil, que fala sobre o vidro nessas estruturas.

Embora pareça óbvio, é importante ressaltar que uma esquadria só pode ser considerada completa tendo a junção do material utilizado na sua estrutura e a aplicação do vidro: antes, era muito comum que o serralheiro da estrutura da esquadria dissesse ao cliente que o vidraceiro vem depois para instalar os vidros, como se fossem duas coisas distintas. Hoje, isso, felizmente, mudou!

 

Funções de uma esquadria

São inúmeras as funções de uma esquadria: controle da área de ventilação, proteção contra intempéries (ventos e chuvas), sombreamento do ambiente, conforto térmico e acústico, privacidade do ambiente, contribuição de estilo e design em relação à fachada e ao espaço interno, proteção contra insetos…

Porém, para classificarmos uma esquadria como tendo desempenho satisfatório, ela precisa atender os desempenhos previstos nas normas técnicas em relação aos seguintes requisitos:

– Cargas de vento da região em que for instalada;

– Vedação ao ar;

– Vedação à água;

– Esforços de uso;

– Isolamento acústico.

Embora ainda não sejam oficialmente exigidos nas normas, também vale destacar outros aspectos:

– Conforto térmico;

– Padrões de manutenção (conforme determinado na NBR 15575 — Esquadrias para edificações – Desempenho);

– Visibilidade para o espaço externo, com proteção de intempéries.

 

Dados gerais do mercado

Para uma ideia sobre a participação dos materiais na produção das esquadrias no Brasil, veja a ilustração a seguir:

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Se analisarmos o mercado ao longo dos últimos vinte anos, notadamente teremos dois destaques

a) tivemos um crescimento significativo do alumínio;

b) já observamos uma participação crescente do PVC.

Com relação ao tipo de esquadrias, podemos afirmar que, nos dias de hoje, até mesmo em obras de médio volume, o sistema unitizado é utilizado: ele é produzido em forma de painel, já pronto com os vidros, e com a obra já preparada para recebê-lo. Esses painéis são então instalados em linha, de baixo para cima, sem necessidade de balancins, conforme a ilustração abaixo:

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Laboratórios para ensaios

Não dá para projetar pensando em desempenho sem o apoio dos laboratórios de ensaio.

Hoje, estamos relativamente amparados com laboratórios como o do Itec, bem-preparado para a simulação de ventos, ensaios de vedação e de esforços de uso. Apesar disso, considero que ainda falta um empenho maior envolvendo as associações da construção civil para o aprimoramento desse produto. Precisamos também de mais laboratórios no Brasil para os ensaios dos sistemas com esquadrias, especialmente em termos de desempenho acústico e térmico.

Antônio Cardoso é consultor e sócio-fundador da AC&D Consultoria

Este texto é um conteúdo digital exclusivo da edição 539 (novembro de 2017) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Sofisticação transparente e refletida — conteúdo extra

Os ambientes mostrados na versão impressa de O Vidroplano não foram os únicos que empregaram vidros e espelhos nas exposições da Casa Cor na Bahia, em Pernambuco e no Rio de Janeiro. Conheça outros desses espaços a seguir:

 

CASA COR BAHIA

(20 de setembro a 29 de outubro, Salvador)

Fotos: Marcelo Aniello

 

Tetos de espelhos

Casa Cor Salvador 2017

Para valorizar a arquitetura original do casarão em que a mostra foi organizada, o Living, do arquiteto sergipano Wesley Lemos, contou com um jogo de espelhos Vivânce, da Cebrace, com diferentes tonalidades no teto. O produto não só ampliou o espaço, mas também resolveu o quesito iluminação, já que o teto não poderia ser modificado.

 

Casa Cor Salvador 2017

Outro espaço com o teto todo espelhado foi o Home Bar, do arquiteto Flávio Moura. As peças da linha Vivânce, instaladas pela Artenele, refletiram com delicadeza a luminária luxuosa e a iluminação baixa do local.

 

Ampliação pelos reflexos

Casa Cor Salvador 2017

Uma das paredes do Spazzio Natuzzi Italia, projetado por Marlon Gama, foi toda revestida com espelhos Vivânce. As peças proporcionaram amplitude ao quarto e valorizaram a combinação de materiais nobres com cores neutras no ambiente.

 

Casa Cor Salvador 2017

As arquitetas Mila Caramelo e Mila Saraiva também apostaram no espelho Vivânce para o ambiente Varanda da Família — no caso delas, o produto usado tem cor cinza, reforçando a tonalidade que domina esse espaço.

 

Indo além do controle solar

Casa Cor Salvador 2017

Engana-se quem pensa que os vidros da linha Habitat, da Cebrace, só podem ser usados para proporcionar conforto térmico. Isso ficou claro no Quarto do Casal Sênior, criado por Rogério Menezes. Ali refletivos na cor cinza foram usados para revestir uma parede do ambiente, quebrando seu aspecto tradicional e deixando-o mais moderno.

 

CASA COR PERNAMBUCO

(21 de setembro a 12 de novembro, Recife)

Fotos: Eudes Santana

 

Mosaico de reflexos

restaurante

O Restaurante Toscana Concept, projetado pelo escritório FM Arquitetura, teve como um de seus pontos altos um painel de fundo com diferentes volumetrias. O efeito foi obtido por meio da montagem de um mosaico de espelhos Vivix Spelia.

 

Integração segura e confortável

bar

A fachada do Wine & Gin Bar, idealizado pela Amaral Tenório + Arquitetos, foi toda composta por laminados Vivix Lamina. Dessa forma, o ambiente permitiu uma experiência de integração com os visitantes, além de garantir a segurança de seu interior e contribuir para barrar o calor do lado de fora.

 

Espaço pequeno, amplitude imensa

café

Quem entrou no Café do Pátio, projetado por Acácio Costa e Viviani Manzi (da A2 Arquitetos), talvez nem tenha se dado conta de como o local era pequeno. Cortesia da fachada de vidros fornecidos pela Vivix, além do espelho Vivix Spelia aplicado atrás do balcão.

 

CASA COR RIO DE JANEIRO

(21 de setembro a 12 de novembro, Rio de Janeiro)

 

Altura ressaltada

comandante
No Loft do Comandante, assinado por Ana Gomes e Jorge Delmas, o espelho Guardian foi usado nas paredes laterais da cozinha e sala de jantar, refletindo a esquadria do prédio e realçando seu pé-direito alto. Peças do espelho também foram aplicadas sobre a bancada do banheiro, sendo valorizadas pela iluminação com fitas de LED.

Este texto é um conteúdo digital exclusivo da edição 539 (novembro de 2017) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

6 vantagens da Indústria 4.0

Escrito por Brasil Logic Sistemas

A Indústria 4.0 irá mudar os processos produtivos, promovendo uma combinação de tecnologias a partir de plataformas integradas sustentadas por tecnologias em nuvem. O grande benefício disso é que as indústrias terão mais agilidade, flexibilidade, colaboração e modularidade na produção.

Isso possibilitará cadeias de produção totalmente conectadas com o mundo digital, com controle de dados desde a entrada dos insumos até a entrega ao consumidor final. Máquinas se comunicarão umas com as outras e com os sistemas de logística das fábricas, tendo melhores interfaces com seus operadores. Conheça a seguir as principais vantagens da Quarta Revolução Industrial:

1. Operações em tempo real: um grande banco de dados provenientes da produção permitirá o tratamento instantâneo dessas informações;

2. Migração para o mundo virtual: cópia virtual de “fábricas inteligentes” fará com que tarefas de rastreabilidade e monitoramento sejam executadas remotamente;

3. Descentralização: sistemas “cyber-físicos” tomarão decisões baseadas em necessidades das linhas de manufatura. Predição de falhas nas máquinas irá acelerar o diagnóstico e reduzir o tempo do equipamento parado por defeito;

4. Sistemas orientados a serviços: Internet e softwares cada vez mais voltados para serviços;

5. Manufatura modular: processos mais flexíveis com configuração mais rápidas nos sistemas, permitindo atender demandas específicas;

6. Operações integradas: fábricas contarão com infraestrutura capaz de estabelecer contato com cadeia de fornecedores e clientes, de ponta a ponta.

Brasil Logic Sistemas
É especialista em soluções de tecnologia de automação. Desenvolve projetos para controle e monitoramento do chão de fábrica, com foco em produtividade e rastreabilidade dos sistemas de produção.

Este texto foi originalmente publicado na edição 538 (outubro de 2017) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Elas também precisam de atenção

Com a busca por uma arquitetura mais clean e sem interferências visuais, aumenta o número de projetos com vãos formados por grandes peças de vidro. Vidros maiores, por sua vez, significam esquadrias maiores. E estas necessitam de cuidados especiais durante a especificação e instalação, pois são as responsáveis pela adequada fixação dos painéis, suportando todo o peso do sistema. Mas, afinal, como é o trabalho com esse tipo de produto?

Peso: fator fundamental para a escolha
Para definir quais esquadrias usar, é preciso analisar o comportamento estrutural do conjunto como um todo. Os materiais não devem ser pensados individualmente. “O erro mais grave encontrado é a utilização de produtos malprojetados, fracos estruturalmente e que não suportam as cargas das chapas”, relata Ronaldo Valadares Castro, gerente de Mercado da Perfil, fabricante de esquadrias. “É indispensável que se sigam as especificações de limites de área e peso suportado de cada linha do produto e, principalmente, realizar o cálculo estrutural do vidro”, afirma o professor, consultor e instrutor do Sebrae, Alexandre Araújo, que também é diretor do Canal do Serralheiro.

Características
A NBR 10821 — Esquadrias para edificações não define uma matéria-prima específica para a produção de esquadrias de grandes dimensões, explica a engenheira Fabíola Rago, coordenadora da comissão de estudos que revisou o documento recentemente. Ou seja, pode ser de alumínio, madeira ou PVC, desde que atendam os requisitos dessa norma. As empresas consultadas para esta reportagem comentaram que os de alumínio, no entanto, contam com mais robustez. “De forma geral, precisam de estrutura mais forte, incluindo principalmente roldanas”, comenta Gustavo Farias, da Alusupra, que possui extrusora de perfis em Londrina (PR) e Palhoça (SC).

E mesmo assim ainda precisam de componentes especiais, como:
– Soldagem dos cantos;
– Guias superiores reforçadas;
– Sistemas de rolamento de aço inoxidável.

 

portaAtenção às normas!
A recente revisão da NBR 10821 mudou metodologias de ensaios nos produtos e acrescentou a obrigatoriedade do uso de etiquetas que informem o desempenho acústico (para o desempenho térmico, a etiqueta é opcional). Pequenas ou grandes, todas as esquadrias devem ser aprovadas em requisitos como cargas de esforços, estanquidade à água e ao ar, resistência aos esforços dos ventos e operações de manuseio.

 

 

Como fixar o vidro?
Christian Silva, técnico-projetista da processadora Brazilglass, e Luiz Cláudio Rezende, consultor técnico da Viminas, têm dicas essenciais:

– Escolhido o tipo de esquadria, o primeiro cuidado em relação ao vidro é não deixá-lo em contato com os caixilhos;
– Folgas nas bordas e laterais são fundamentais para absorver as tolerâncias de fabricação e a dilatação térmica dos elementos envolvidos;
– Calços e borrachas precisam ser de materiais que não apodreçam ou absorvam umidade do ar, como polietileno, etileno-propileno-dieno (EPDM) ou silicone;
– Cantos das borrachas devem ser vulcanizados, ou seja, receber tratamento especial para evitar infiltração de água;
– O sistema de baguete (suporte que ajuda o vidro a ficar travado) facilita a troca da peça no caso de uma possível quebra;
– O vidro pode ser colado à esquadria de todos os lados — tudo depende do tipo de aplicação;
– Adesivos e selantes não podem atacar o vidro, especialmente quando este for laminado ou de controle solar.

Diogo Dias, da BY Silva Esquadrias, reforça ainda a importância do nivelamento do conjunto: “Isso evita que se tenham folhas desniveladas ou que se tire o caixilho do esquadro pela falta dos calços”.

E como ficam os vidraceiros?
Christian Silva, da Brazilglass, mostra o caminho: “Todo vidraceiro que deseja trabalhar com esse tipo de esquadrias necessita de mão de obra especializada e equipamentos, pois qualquer avaria na instalação trará prejuízo enorme”. Lochner, da Weiku, compartilha a mesma opinião: “É essencial que ele tenha expertise com vidros grandes, conte com espaço físico adequado para a produção e faça a logística correta”.

O professor Alexandre Araújo, por sua vez, aponta que esse profissional deve:
– Saber ler um projeto corretamente;
– Ter capacidade de fazer os cálculos de segurança;
– Ter no currículo algum treinamento, com boa didática, sobre esquadrias.

 

guindasteInstalação: o que muda em relação a esquadrias menores?
Segundo Michael Lochner, gerente de Marketing da Weiku, vários fatores devem ser levados em consideração antes mesmo do início do trabalho:
Espaço físico na empresa: quem irá fazer a usinagem e montagem dos perfis precisa de uma área sem limitações por conta das dimensões dos produtos;
Logística no transporte: use veículos apropriados para levar as peças até o canteiro de obras com segurança;
Acesso fácil: a livre movimentação do vidro durante a instalação previne acidentes e quebras. Tenha certeza de preparar o local, retirando obstáculos.

Graças ao peso, os painéis precisam ser manuseados com equipamentos especiais para içá-los. Isso irá garantir a segurança dos instaladores, além de evitar prejuízos. São permitidos:
– Caminhão munck;
– Ventosas automáticas;
– Miniguindastes.

Este texto foi originalmente publicado na edição 538 (outubro de 2017) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

60 anos de história

Há seis décadas, circulava pela primeira vez o boletim O Vidroplano, então produzido pelo Sincavidro. De lá pra cá, muita coisa mudou: a publicação adotou o formato revista, passou a ser editada pela Abravidro e a ter circulação nacional. O mercado também mudou, cresceu, incorporou novos atores, se desenvolveu, experimentou as dores e delícias do crescimento em ritmo chinês e agora enfrenta uma crise aguda. Todos esses momentos, e muitos outros, foram contados na revista.

Mas como diz a sabedoria popular, quem vive de passado é museu e nós estamos olhando pra frente! Por isso, nesta edição estreamos novo projeto gráfico, moderno, elegante e contemporâneo. Nosso objetivo é tornar a publicação visualmente mais atraente. Já o conteúdo permanece com as mesmas características: claro, preciso e de alto nível.

A credibilidade que a revista tem no mercado, construída ao longo desses 60 anos de história e 538 edições, é a principal marca de O Vidroplano, algo que toda a equipe envolvida em sua produção celebra diariamente.

A essa equipe eu gostaria de fazer um agradecimento especial. São quase vinte pessoas que participam do processo para que você possa ler mensalmente o melhor conteúdo disponível sobre o mercado vidreiro. Uma turma que está sempre atenta e disposta a ir em busca das informações que podem fazer diferença no seu trabalho, na sua empresa, no seu dia a dia. Obrigada a todos e a cada um de vocês!

E a você, leitor, que nos prestigia a cada edição, deixo o agradecimento do nosso time e o convite para a leitura das páginas a seguir!

Iara Bentes
Editora de O Vidroplano

Este texto foi originalmente publicado na edição 538 (outubro de 2017) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Reflexos da sua criatividade

É difícil — talvez impossível — encontrar qualquer residência ou espaço comercial que não tenha um espelho: esse produto tem uma versatilidade muito grande, que permite sua aplicação em qualquer lugar, nos mais diversos tamanhos, formatos e composições.

Por isso, na hora de fornecer espelhos para um cliente, a criatividade de um vidraceiro faz toda a diferença. Vários desses profissionais já estão apresentando soluções criativas. Com isso, conseguem cativar o comprador e convencê-lo a ampliar a área espelhada de sua obra. Algumas das inúmeras possibilidades de soluções podem ser vistas a seguir.

 

espelhos-guardian

Reflexo bicolor
Se seu cliente estiver em dúvida entre um espelho prata ou bronze, por que não combinar os dois? O Bistrô do Jardim, na Casa Cor Rio de Janeiro 2016, tinha espelhos com duas cores diferentes combinando com o papel de parede. As peças ressaltaram e se integraram à estética do banheiro.

Projeto: Ricardo Melo e Rodrigo Passos
Espelhos: bronze e prata, da Guardian
Instalação: Vidraçaria Maracanã

 

Material com mais de mil e uma utilidades!
Segundo a arquiteta Bea Carneiro, da Se7e Arquitetura, o mercado implora por projetos inusitados. “O cliente necessita de um espaço com identidade própria. O pensamento ‘fora da caixa’ é imprescindível”.

É aí que o espelho entra: “Arquitetos e engenheiros têm descoberto, cada vez mais, um material com versatilidade, beleza e elegância, e o resultado da criatividade desses profissionais no seu uso já é visível”, observa Viviane Moscoso, gerente de Produtos da Vivix. Viviane Sequetin, gerente de Produtos Interiores da Guardian, concorda: “O visual clean também está de acordo com a arquitetura minimalista valorizada atualmente, além de contar com uma vasta diversidade de aplicações”.

espelhos-agcAssentos flutuantes
Espelhos revestem o ‘hall’ de entrada e toda a recepção do edifício Bella Torre, em Maringá (PR). Com as peças em toda a área ao redor do sofá embutido no local, tem-se a impressão que ele está suspenso no ar.

Projeto: Etni Arquitetura
Espelhos: Mirox Premium prata, da AGC
Instalação: Serginho Vidros (espelhos fornecidos pela Ouro Vidros Maringá)

O primeiro passo para a valorização do espelho é conhecer suas características e benefícios. “Para entender seu potencial, o vidraceiro deve se qualificar e fazer pesquisas de referências”, aconselha Estefânia Oliveira, analista de Marketing da AGC.

Exemplos diferenciados também convencem o cliente. Ana Carolina Granado, coordenadora de Mercado da Cebrace, sugere: “O profissional pode mostrar fotos do produto em obras e mostras de decoração.”

 

espelhos-vivix

Sem teto para a imaginação
Como valorizar um grande lustre italiano da década de 1960 em um ambiente com pé-direito (ou seja, a distância do piso ao teto) baixo? A solução foi espelhar completamente o teto — assim, o espaço ganhou amplitude visual, como se o pé-direito tivesse dobrado.
Projeto: Santos & Santos Arquitetura
Espelhos: Spelia prata, da Vivix
Instalação: MEC Vidros

 

Aliado da arquitetura
Os arquitetos consultados por O Vidroplano consideram o espelho um recurso estratégico para ambientes. Veja suas vantagens:
Profundidade visual: a designer Patricia Pasquini os utiliza bastante, em ambientes pequenos, por considerá-los um recurso que ajuda a ampliar o espaço e a deixá-lo aconchegante;
Camuflagem: para o arquiteto Zezinho Santos, da Santos & Santos Arquitetura, também são valiosos para revestir e ocultar elementos indesejados, como pilares ou vigas;
Iluminação e integração: o arquiteto Ricardo Melo destaca o papel do material de aumentar a claridade dentro do ambiente.

 

espelhos-cebrace

Tornando perfeitas as imperfeições
Com a derrubada de paredes para a integração da cozinha ao ‘living’ no apartamento desta foto, muitas de suas vigas ficaram aparentes. O que poderia ser um defeito virou uma qualidade após elas serem revestidas com espelhos bronze, disfarçando-as e integrando-as à decoração.

Projeto: Patricia Pasquini
Espelhos: bronze, da linha Vivânce, da Cebrace
Instalação: Silvestre Vidros
Veja mais projetos com aplicações criativas de espelhos

Este texto foi originalmente publicado na edição 538 (outubro de 2017) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Pronto para desfilar no tapete vermelho?

Veja a programação do 13º Simpovidro

Costão do Santinho Resort: um paraíso natural em SC
Eleito várias vezes, em diferentes prêmios, como o melhor resort de praia nacional, o local do Simpovidro conta com infraestrutura completa, incluindo complexo aquático com nove piscinas, cinco restaurantes e quatro bares.

Palestras com

simpovidro-joserobertoguimaraesJosé Roberto Guimarães
Técnico tricampeão olímpico de vôlei

 

Csardenberg2arlos Alberto Sardenberg
Jornalista econômico

 

simpovidro-ruinogueiraRui Nogueira
Jornalista e especialista em relações governamentais

 

simpovidro-heloisacapelasHeloísa Capelas
Escritora e especialista na área de desenvolvimento humano

 

simpovidro-erikgalardi

Erik Galardi
Administrador e especialista em branding

 

 

Em tempo real
Durante o Simpovidro, fique de olho no Portal da Abravidro e em nossas redes sociais para acompanhar a cobertura do simpósio. E não se esqueça: a edição de dezembro de O Vidroplano trará todos os detalhes do encontro!

Ainda não se inscreveu?
Então acesse o hotsite www.simpovidro.com.br

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Este texto foi originalmente publicado na edição 538 (outubro de 2017) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

O futuro do vidro já começou

Em outubro de 1957, era publicado o primeiro exemplar de O Vidroplano. De um simples boletim mensal, tornou-se o maior veículo de informação vidreira do Brasil. A história dessas seis décadas é cheia de momentos relevantes para todo o mercado.

Mas, ao invés de se voltar para o passado, que tal olhar para frente? Como será o setor daqui a alguns anos? Quais tecnologias e temas serão publicados em nossas páginas? A seguir, acompanhe essa jornada pelo futuro do vidro no Brasil e no mundo, com a ajuda preciosa de alguns dos maiores especialistas da cadeia global.

– Dia a dia com o vidro

Quatro tendências para o futuro

A busca por obras de energia zero

O amanhã se constrói hoje

Veja mais curiosidades sobre os 60 anos de O Vidroplano

Este texto foi originalmente publicado na edição 538 (outubro de 2017) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Trabalhando para difundir o vidro

No RS
O Sindividros promoveu o 1º Circuito do Vidro na Universidade nos dias 25 a 27 de setembro. Ao todo, 221 alunos de três instituições de Ensino Superior assistiram às palestras O vidro na arquitetura e na construção, ministradas por Clélia Bassetto, analista de Normalização da Abravidro, em três campi da UniRitter (FAPA, Zona Sul e Canoas), Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Em pauta, os diferentes tipos do material e as principais normas técnicas, como a NBR 7199 — Vidros na construção civil – Projeto, execução e aplicações. Representantes da Guardian e da UBV apresentaram os produtos de suas empresas.

Os eventos tiveram patrocínio da AGC, Cebrace, Guardian, Saint-Gobain Glass, União Brasileira de Vidros (UBV) e Vivix.

MGEm MG
No dia 3 de outubro, Clélia foi à cidade de Barbacena para um encontro com vidraceiros da região, organizado pela processadora MB Temper, em conjunto com a Amvid.

Os temas discutidos na ocasião foram os vidros de segurança e suas principais aplicações de acordo com a NBR 7199, NBR 16259 (sobre envidraçamento de sacadas) e NBR 14207 (boxes de banheiro), assim como iniciativas da Abravidro, como o site De Olho no Boxe, voltado para vidraceiros e consumidores.

Veja a agenda de reuniões do ABNT/CB-37

Veja o andamento dos projetos do ABNT/CB-37

Este texto foi originalmente publicado na edição 538 (outubro de 2017) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Passado, presente e futuro

domingosA revista O Vidroplano chega aos 60 anos reconhecida como o mais respeitado veículo de comunicação do setor vidreiro. Na retrospectiva publicada mais à frente, é possível relembrar alguns marcos da publicação e também da história do vidro no Brasil: inauguração de fornos, a entrega da primeira carga de float produzido no País, fundação da Abravidro, cobertura da 1ª edição do Simpovidro e outros. Em suas páginas, encontramos mês a mês informação de qualidade, atualidades, tendências e os principais destaques e movimentos do nosso mercado.

O momento, no entanto, não é propício para comemorações. Já estamos na segunda quinzena de outubro e o desabastecimento de float para o mercado doméstico continua sendo a principal pauta entre os processadores. Diante disso, a Abravidro voltou a se reunir com as quatro usinas para demandar o efetivo restabelecimento da oferta ao mercado. Em todos os encontros, a mensagem foi a mesma: é imperativo que as fabricantes priorizem o atendimento do mercado interno, aumentem seus esforços nas operações logísticas, sejam mais assertivas nas campanhas de seus fornos e não se aproveitem da situação para a prática de venda casada.

Como afirmei em circular enviada aos nossos mais de duzentos associados em todo o País, é inaceitável que os transformadores e processadores tenham dificuldade na compra de vidro. A escassez do produto, especialmente no período do ano em que, historicamente, o mercado está mais aquecido, é extremamente danosa para toda a cadeia produtiva.

A Abravidro e o mercado vidreiro aguardam uma rápida reação por parte das usinas. Se isso não ocorrer, outras providências serão tomadas para garantir o abastecimento do mercado doméstico.

José Domingos Seixas
Presidente da Abravidro
seixas@abravidro.org.br


Este texto foi originalmente publicado na edição 538 (outubro de 2017) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

No olho dos furacões, GlassBuild America é realizada em Atlanta

Realizada em Atlanta, de 12 a 14 de setembro, a GlassBuild America deste ano foi prejudicada pela chegada dos furações Harvey e Irma aos Estados Unidos, segundo as entidades organizadoras National Glass Association e Window & Door Dealers Alliance. A edição da feira caminhava para ser a segunda maior do evento na história, mas recebeu um público tímido: 458 expositores e 6 mil visitantes — para comparação, o evento teve, no ano passado, 9 mil pessoas. Porém, isso não impediu empresas internacionais com atuação no Brasil de mostrar novidades em maquinários, acessórios, insumos e tecnologias.

 

bohleA Bohle apresentou a furadeira manual Aqua Drill Power+, com sistema de bomba de água, e o carrinho de transporte Liftmaster B.

 

botteroNo estande da Bottero, estava a mesa de corte 353 BCS-R para monolíticos de 3 a 19 mm, com sistema de colchão de ar e etiquetadora.

 

cmsO Profile + Vertec, da CMS, combina centro de usinagem e furadeira verticais em uma linha de controle numérico que recorta, fura e lapida.

 

diptechA impressora NEra-D, da Dip-Tech, trabalha quase 450 m² de material por hora (com cores únicas e aplicação de pontos e linhas).

 

dormakabaA dormakaba mostrou o sistema de porta deslizante Muto, com amortecimento, fechadura eletromagnética e acionamento por controle remoto.

 


fenzi
O estande da Fenzi tinha produtos das parceiras Alu Pro, Rolltech e Tecglass, como o adesivo hotmelt Hotver A+.

 

forelA Forel expôs suas linhas completas de alta velocidade para produção de insulados, com aplicador de espaçadores e robô de selagem.

 

 

glastonO foco da Glaston era o iLooK Anisotropy, sistema online para análise da anisotropia dos vidros temperados, para todas as linhas de têmpera.

 

guardianO vidro com baixo teor de ferro UltraClear foi o destaque da Guardian. Mais transparente que o float comum, permite maior transmissão de luz.

 

intermacO novo centro de usinagem Master Series, da Intermac, oferece até 53 posições de troca de ferramentas, com mais velocidade na produção.

 

keraglassA Keraglass apostou na linha para laminados Combi. Com câmara mais alta que o padrão, pode laminar vidro com mármore ou cerâmica.

 

 

 

lisecA linha de insulados Velocity Plus, da Lisec, é a mais rápida do mercado segundo a empresa: produz vidros de 0,9 x 0,6 m em 16 segundos.

 

MacotecA mesa de corte Star Cut 3.7 FB, da Macotec, tem sistema que corta o revestimento low-e com segurança, sem perigo de afetá-lo.

 

SchiattiNo espaço da Schiatti Angelo, destaque para a lapidadora FPS50, que lapida peças de até 55 mm de espessura, além de cantos e bordas.

Veja outros produtos expostos pelas empresas

Este texto foi originalmente publicado na edição 538 (outubro de 2017) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Parceiros inseparáveis: vidro e esquadria presentes na Saie Vetro 2017

Os setores de esquadrias e vidros caminham sempre lado a lado, evoluindo juntos e se complementando. Essa sinergia ficou clara mais uma vez durante a 9ª edição do Salão Itinerante de Esquadrias e Vidros (Saie Vetro), realizada na capital paranaense nos dias 14 e 15 de setembro.

Segundo a organização do evento, 5 mil visitantes de todo o Brasil conferiram novos produtos e conheceram os benefícios que eles trazem ao ambiente, desde o conforto acústico até a resistência estrutural.

Alumínio em foco
Contando com 36 expositores, a mostra apresentou atividades simultâneas, como o 2º Encontro Regional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio, organizado pela Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio (Afeal). Para Fernando Rosa, gerente da entidade, o encontro proporcionou maior integração entre a cadeia produtiva de esquadrias e os arquitetos. Cerca de noventa pessoas acompanharam as palestras e debates realizados.

Audição protegida
O Seminário de Soluções Acústicas em Vidro (VidroSom), patrocinado pela Cebrace, também foi realizado dentro da feira. Em sua 10ª edição, reuniu mais de cem participantes. A programação incluiu palestras e estudos de casos sobre conforto acústico e valor agregado do vidro em projetos nessa área. As apresentações do VidroSom sempre trazem uma grande contribuição para que os especialistas em redução sonora se aprofundem sobre as propriedades do vidro — em 2015, elas deram origem à série Caixa acústica de encartes sobre o assunto, publicada de março a maio em O Vidroplano.

Leia o primeiro fascículo do Caixa acústica

Vidros e esquadrias para todas as necessidades!

belmetalA Belmetal aproveitou o salão para lançar o sistema de esquadrias acústicas Reflect, desenvolvido especialmente para projetos que demandam alta eficiência acústica. Segundo a empresa, o Reflect atende as normas técnicas NBR 10821 — Esquadrias para edificações e NBR 15575 — Edifícios habitacionais – desempenho.

 

 

 

lindevidrosA beneficiadora paranaense Linde Vidros usou seu espaço para exibir vidros de segurança processados e beneficiados em suas próprias unidades, como temperados laminados com o interlayer estrutural SentryGlas, da Kuraray, e com PVB acústico. Peças serigrafadas, insuladas e da linha Habitat de controle solar, da Cebrace, também foram mostradas.

 

 

Este texto foi originalmente publicado na edição 538 (outubro de 2017) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

São Paulo recebe edição 2017 da Equipotel

Assista ao vídeo sobre a feira

A 55ª Equipotel, feira dos setores de hotelaria e gastronomia realizada em setembro, mostrou poucos lançamentos para o setor vidreiro. No Hotel Modelo, destacam-se a porta automática de vidro da Speed Door e o chuveiro da Hansgrohe, com face envidraçada. Entre os expositores, a dormakaba apresentou novos sistemas para abertura automática de portas de vidro. A edição 2018 da mostra acontece de 18 a 21 de setembro.

Este texto foi originalmente publicado na edição 538 (outubro de 2017) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Glass11 lança nova coleção com vidro

A marca de design de móveis com vidro Glass11 apresentou sua nova coleção em São Paulo, no mês de setembro. Entre as várias peças está o Buffet Pilotis, do designer Gustavo Bittencourt. Estúdio Rain, Fetiche, Giorgio Bonaguro, Rodrigo Ambrósio e Rodrigo Ohtake são outros nomes renomados por trás da coleção pensada para a praticidade do dia a dia de seus usuários sem deixar de lado a criatividade. Assim como as demais obras da Glass11, os novos móveis, feitos com material fornecido pela Primo Vidros, também estão disponíveis para compra em www.glass11.com.br.

Este texto foi originalmente publicado na edição 538 (outubro de 2017) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

O amanhã se constrói hoje

capa-savaëteO consultor Bernard Savaëte, da BJS Différences, é um dos maiores especialistas sobre o mercado mundial: suas palestras no GPD estão entre as mais concorridas, pois trazem panoramas globais da fabricação de float.

Bernard, no GPD 2017, você apontou expectativas para o futuro dos negócios, como foco em energia, fornos com maior produtividade e reciclagem. O setor está no caminho certo?
Eu ainda não vi o suficiente para a criação de novos fornos. A indústria é fragmentada e poucas companhias têm capacidade de gerenciar, sozinhas, projetos desse porte. Eu realmente acredito que a cooperação será necessária para inovação nessa área. Além disso, a reciclagem vai ser uma preocupação chave nos próximos anos.

Quais serão as tendências para o vidro nas próximas décadas?
– Desenvolvimento de chapas em tamanhos extragrandes;
– Maior durabilidade e resistência mecânica do material;
– Diminuição das emissões de gás carbônico levará à mudança nos leiautes das fábricas;
– Maior produção de energia com vidro (BIPV e fotovoltaicos transparentes);
– Foco no conforto (térmico, acústico, visual) dos usuários;
– Carros sem motoristas modificarão o design dos veículos, permitindo envidraçamentos complexos neles;
– Em longo prazo, todos os insulados serão produzidos com ao menos um revestimento low-e;
– Tecnologia eletrocrômica será mais acessível.

Como será o crescimento da indústria mundial?
Até 2030, a população mundial deve chegar a 8,5 bilhões. Atualmente, a média é existir uma linha de float a cada 15 milhões de habitantes. Isso significa que precisaremos de quatro e cinco novas linhas por ano para servir a nova população. Fábricas terão de ser construídas principalmente em regiões como África, América do Sul e Sudeste Asiático.

 

O que pensa o setor vidreiro nacional?

capa-seixas“Como afirmo desde o momento em que assumi a presidência da entidade, o foco principal da Abravidro é unir todos os elos da cadeia vidreira, das usinas de base aos vidraceiros, passando por processadores e distribuidores. Somente assim será possível um desenvolvimento saudável do setor, visando ao crescimento de receitas e criação de novos produtos. E isso passa pelo investimento incessante em pesquisa e tecnologia. Ainda estamos bem atrás de outras regiões do mundo nesses quesitos. Se quisermos estar preparados para o futuro, que chega quando menos esperamos, num piscar de olhos, isso se mostra fundamental.”
José Domingos Seixas, presidente da Abravidro

 

capa-matta“A Cebrace enxerga uma crescente demanda pelo vidro de valor agregado. Estamos investindo na educação do mercado, principalmente na difusão de informações para o consumidor final. Para cada tipo de região e para cada obra, há um produto que pode ser mais funcional em estética e desempenho. Por isso, estamos sempre em contato com profissionais do setor com o objetivo de identificar as principais questões construtivas e arquitetônicas, pontos de partida para a criação de novas soluções.”
Pedro Matta, gerente de Marketing da Cebrace
capa-sivieri“A Guardian está sempre atenta ao mercado de arquitetura e construção em âmbito global, o qual traz, cada vez mais, projetos minimalistas e arrojados. Entre as tendências, destacamos o conforto térmico e acústico, edifícios sustentáveis com estética diferenciada e eficiência energética. As pesquisas realizadas por nós estão alinhadas às necessidades dos clientes e influenciadores. Nesse sentido, a empresa ouve as demandas do mercado para desenvolver novos produtos e soluções.”
Renato Sivieri, diretor de Marketing da Guardian
capa-zanatta“O vidro no Brasil ainda é um produto com consumo per capita baixo, se comparado com economias mais fortes. Contudo, com o avanço do conhecimento junto a públicos especificadores, e com uma maior versatilidade nas formas oferecidas pelo vidro texturizado, o produto passará a ser mais utilizado como um elemento de arte, não apenas no essencial, mas para todo tipo de solução decorativa.”
Gabriel Zanatta, coordenador de Marketing da Saint-Gobain Glass

 

 

capa-minerbo“ É um material extremamente prático e versátil. Existe uma tendência para a ampliação do uso de vidro de modo a privilegiar a iluminação natural e a sensação de amplitude e integração entre ambientes. Os vidros impressos vêm ganhando força principalmente em espaços onde se busca a privacidade aliada ao design. Por isso, acreditamos que novas texturas e desenhos serão parte do futuro, permitindo que migrem de aplicações no interior das construções para o exterior em grandes fachadas comerciais.”
Sérgio Minerbo, presidente da União Brasileira de Vidros (UBV)
capa-viviane“O Brasil vem evoluindo em relação ao uso do vidro, mas ainda tem muito a crescer. O consumo per capita é bem baixo em relação ao mercado externo, por exemplo. Uma grande tendência será a maior utilização dos produtos de controle solar. Existe uma série de estudos de eficiência energética em andamento e não temos dúvidas de que o material fará, cada vez mais, parte do cotidiano das pessoas.”

Viviane Moscoso, gerente de Produto da Vivix

 

Este texto foi originalmente publicado na edição 538 (outubro de 2017) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

A busca por obras de energia zero

O termo “energia zero” será cada vez mais usado na construção: refere-se a edifícios que produzem mais energia do que consomem. Para isso se tornar padrão, o BIPV (painéis solares integrados à construção) deve ganhar espaço. Mas não se trata apenas de um painel simples, com design que não chama atenção.

O grupo de pesquisa sobre o assunto da Universidade de Ciências Aplicadas e Artes do Sul da Suíça estuda formas de promover equilíbrio entre estética e eficiência em fachadas com células fotovoltaicas orgânicas (filmes que são laminados entre duas placas de vidro). Erika Saretta, mestra-assistente do grupo, aponta soluções inovadoras que vão oferecer inúmeras possibilidades a arquitetos e engenheiros:

capa-jateamentoJateamento
A face externa do vidro ganha padrões variados de desenho

 

capa-imprdigitalSerigrafia/impressão
Permite uso de diferentes cores e imagens em alta resolução

 

capa-espelhamentoEspelhamento
Um filtro seletivo é aplicado na face externa do vidro, dando uma aparência na cor branca, como podemos ver ao lado. Mesmo com esse filtro, os raios infravermelhos conseguem penetrar para chegar às células fotovoltaicas

 

capa-espectro

Revestimentos seletivos de espectro
Os módulos são feitos a partir de um processo chamado pulverização catódica, que é uma técnica usada para aplicar revestimentos. Com isso, podem-se aplicar vários tipos de padrões

 

No Brasil, o Sol com certeza será o futuro: o País está entre os 10 mercados mais atraentes para fotovoltaicos até 2020, segundo a Agência Internacional par as Energias Renováveis. A indústria vidreira precisa ficar atenta!

 Este texto foi originalmente publicado na edição 538 (outubro de 2017) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Quatro tendências para o futuro

capa-designNovo design
“As formas dos projetos estão mudando graças ao uso de peças grandes, curvadas e estruturais. Técnicas como curvatura a frio e uso de elementos 3D em fachadas serão cada vez mais comuns”;

 

 

 

Aplicações flexíveis
“Os edifícios estão sujeitos a diferentes tipos de uso. Reformas, retrofits e mudanças funcionais devem ser fáceis de serem conduzidas — e os prédios precisam ainda se tornar autossuficientes na questão de energia. Isso tudo envolve o vidro. A fatia de mercado dos vidros de segurança, por exemplo, deve crescer conforme as regulamentações se tornam mais rigorosas”;

 

capa-mídiaVidro com algo a mais
“O envidraçamento encara novas demandas em desempenho e propriedades dos produtos. Por isso, o vidro inteligente veio para ficar. O uso de fachadas como recurso midiático — telas divulgando informações — vai crescer”;

 

capa-transparênciaMais transparência
“A importância da luz natural para interiores confortáveis só aumentará. As fachadas com vidro se tornarão maiores, mas os tamanhos máximos das peças fabricadas hoje pelo mundo (até 3,3 x 20 m) provavelmente continuarão os mesmos. Estudos recentes sobre interlayers, assim como sobre silicones estruturais, oferecem opções para conexões mais transparentes entre peças”.

 

 

Este texto foi originalmente publicado na edição 538 (outubro de 2017) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Dia a dia com o vidro

No começo de 2011, a fabricante Corning lançou o vídeo A day of glass (Um dia de vidro), em que mostrava um futuro envidraçado: telas touch capazes de projeções de realidade aumentada e 3D; janelas eletrocrômicas (transparente ou translúcida de acordo com a luz natural); cooktops inteligentes; e fotovoltaicos. Isso tudo será viável algum dia?

“A maioria das situações mostradas já é realidade”, explica Anis Fadul, diretor de Marketing e Planejamento Estratégico da Corning. “Estão em refrigeradores, painéis de carros, video walls interativos usados em hotéis e shopping centers, entre outros.”

Os responsáveis por isso são os vidros finos, que aumentaram os tipos de aplicação. A nova versão do Gorilla Glass, por exemplo, é resistente à quebra, riscos e bactérias, mesmo com 0,4 a 2 mm de espessura. “Também pode ser usado na construção civil, desde que laminado a um float ou plástico policarbonato”, explica Fadul.

“As aplicações vão além das telas”, reforça Fernanda Roveri, do escritório de Vendas Internacionais da Schott, fabricante do Ultra-Thin Glass. O produto pode ter a espessura de 0,02 mm e ser enrolado, como se fosse papel. É aplicado em componentes eletrônicos, transformando-se em telas OLED, a evolução do LED. “Apesar de fino para uso estrutural, serve como lâmina resistente a riscos, como em óculos”, comenta.

 

robinsonEntrevista
Para o americano Michael Robinson, CEO da ED Design, empresa de design industrial e arquitetura, o vidro precisa ser uma tela interativa, contribuindo para a melhor experiência do usuário, seja em carros, aviões, salas de espera etc.

Quando esse cenário será possível?
As tecnologias estarão prontas em breve, mas o preço será alto. Uma televisão OLED de 85 polegadas custa € 20 mil. Então, um para-brisa semelhante em um carro seria caro. Mas veja como os valores de aparelhos de tevê caíram nos últimos anos! O primeiro objetivo é encontrar caminhos para que os componentes químicos, que permitem as imagens, resistam ao calor dos processos de fabricação do vidro.

A indústria global está preparada para esse tipo de inovação?
Não. Os fabricantes estão concentrados em revestimentos “antiqualquer coisa” (raios UV, sujeira), mas ninguém trabalha em grandes telas OLED. Tento ajudá-los a abraçar a era digital, incluindo conceitos como o design thinking, que organiza informações para se tomar decisões corretas.

Este texto foi originalmente publicado na edição 538 (outubro de 2017) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Retrospectiva: 60 anos de ‘O Vidroplano’ — conteúdo extra

Quer conhecer mais detalhes da história da maior revista vidreira do Brasil? Veja a seguir curiosidades que complementam a reportagem publicada na edição impressa de O Vidroplano.

 

Os presidentes

Além do atual presidente, José Domingos Seixas, com mandato até 2017, seis profissionais vidreiros lideraram a Abravidro ao longo da trajetória de O Vidroplano.

1990 — 1996: José Carlos Bulgari

1996 — 1999: Léo Carlos Moran

1999 — 2002: Gilberto Ribeiro

2002 — 2005: José Ricardo D’Araújo Martins

2005 — 2011: Wilson José Farhat Júnior

2011 — 2017: Alexandre Pestana

Mais momentos históricos da revista
Novembro de 1992
Primeira grande reportagem internacional: cobertura da feira Glasstec 1992

Maio de 1994
As primeiras fotos coloridas da revista aparecem na reportagem Cores e formas entre vidros

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Dezembro de 1996
Publicação da cobertura especial da 1ª Glass South America

Setembro de 2004
Matéria fala sobre inauguração do forno C4 da Cebrace, em Barra Velha (SC)

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Outubro de 2007
Edição histórica comemora os 50 anos da revista

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Maio de 2008
Mais uma edição especial, desta vez comentando a mudança de nome da Andiv para Abravidro

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Abril de 2009
Início de operação do forno de float da Guardian em Tatuí (SP) é analisado em matéria

 

Julho de 2013
Cebrace inaugura forno C5 e coater, em Jacareí, e linha de espelhos, em Caçapava (SP)

Maio de 2015
Edição histórica comemora os 25 anos de fundação da Abravidro

Novembro de 2015
Reportagem sobre a nova sede da Abravidro, no Edifício Casa das Caldeiras, em São Paulo

Março de 2016
Em primeira mão para a revista, AGC anuncia a construção de seu segundo forno, em Guaratinguetá (SP)

Junho de 2017
Matéria sobre posse da atual diretoria da Abravidro, liderada por José Domingos Seixas

 

Este texto é um conteúdo digital exclusivo da edição 538 (outubro de 2017) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

No olho dos furacões — conteúdo extra

Além dos produtos mostrados na matéria com a cobertura da feira vidreira americana GlassBuild America 2017, presente na edição impressa da revista O Vidroplano, outros lançamentos chamaram a atenção do público que visitou o evento. Confira abaixo:

Bohle

GlassBuild_5840(9-14-17)– Adesivos e colas com cura UV para vidros e ferragens;
– Carrinho de transporte Liftmaster B1, que possui ventosas e suporta até 180 kg.

 

Bottero

520LAM-890– Mesa de corte 520 LAM/37 (foto) para laminados com espessuras de até 8 mm + 4,56 mm de interlayer + 8 mm, sendo capaz de fazer o processamento de bordas estreitas (até 20 mm);
– Lapidadora retilínea 110 FX, com embreagem para o transportador de entrada.

 

CMS

!cid_ii_15eba32c28ddfc4c– Centro de usinagem horizontal Speed 13 possui quatro eixos e é voltado para o setor moveleiro, já que faz incisão e bisotê;
– Máquina de corte a jato d’água Idroline (foto), indicada para linha branca, tem bomba de 60 cv e duas cabeças de corte simultâneas.

 

Dip-Tech

WhatsApp Image 2017-09-12 at 23.07.27– Impressora NEra-D também se destaca por possuir doze canais de tinta para garantir flexibilidade e agilidade na produção.

 

dormakaba

Glass Build America_dormakaba (2)– Sistema de painéis deslizantes HSW-ES tem perfis de alumínio e capas laterais. Apresenta ainda trilhos inferiores compactos, com uma calha interna para captação e escoamento de água.

 

Fenzi

productsFenzi– Nova geração do dissecante Molver DM (foto), para insulados;
– Impressora Vitro Jet F Type, da empresa espanhola Tecglass, adquirida pela Fenzi em 2016, é própria para peças gigantes (de até 3,3 x 18 m).

 

Forel

EM– Lapidadora duplo-cabeçote com sistema periférico de movimentação.

 

Intermac

DSC_0032_rev– Mesa de corte Genius RS-A, parte de uma linha de entrada, possui sistema de carregamento por tombamento;
– Mesa de corte Genius CT-Red, solução de alto desempenho com etiquetadora automática.

 

Keraglass

keraglass– Forno de têmpera Vision 800, formado por sistema de convecção de alta pressão. Seu controle se dá pelo sistema Supervision Intelligent, que permite ao operador monitorá-lo em tempo real.

 

Lisec

IMG_20170913_122857– A linha de insulados Velocity Plus tem produção veloz pela presença de dois aplicadores de espaçadores paralelos. A versão padrão da máquina, chamada Velocity, possui apenas um aplicador.

 

Macotec

Macotec– Mesa de corte para float Star Cut 3.7 FB também possui um sistema que remove o filme plástico de proteção, no qual o vidro vem embalado.

 

Schiatti Angelo

Schiatti– Lapidadora FPS50, com software integrado e atualizações mecânicas que permitem maior desempenho na produção e economia de energia.

 

Este texto é um conteúdo digital exclusivo da edição 538 (outubro de 2017) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Reflexos da sua criatividade – conteúdo extra

Gostou dos exemplos apresentados na reportagem da versão impressa de O Vidroplano sobre as inúmeras possibilidades que o espelho oferece para encantar seus clientes? Acredite, eles dão só um “gostinho” do que pode ser feito com esse produto: há muitos outros modos de inovar, seja em formatos, composições, tamanhos e até na finalidade de sua aplicação.

Despertamos sua curiosidade? Então veja mais exemplos interessantes do uso de espelhos logo abaixo.

 

Mosaico espelhado

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É possível inovar em um espelho no banheiro? Claro que é! Que o diga esse projeto, em um apartamento de São Paulo: várias peças foram usadas para compor um grande mosaico. Todas elas foram produzidas a partir de uma única chapa, para garantir que não haveria qualquer diferença — por mínima que fosse — entre as cores de cada uma.

Projeto: Marcelo Borges
Espelhos: prata, da Cebrace
Instalação: CBS Vidros

 

Tamanho e requinte que impressionam

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Para ampliar o espaço desta sala em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, uma parede inteira foi revestida com espelhos — cada peça, com 0,75 m de comprimento e 0,9 m de altura. Mas o diferencial não está só no tamanho; todos os espelhos foram bisotados, agregando elegância (além de amplitude) ao ambiente.

Espelhos: prata, da Cebrace
Instalação: Vidraçaria Possidonio

 

Reflexões nos reflexos

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Para a Casa Sebrae, elaborada na edição 2016 da Casa Cor Ceará, o uso de espelhos infinitos (dispostos de frente um para o outro) mostrou-se uma solução inteligente, barata e de forte impacto. Fora do local, também foram instalados espelhos sobre trilhos, cuja função não era só refletir os visitantes, mas também fazer estes refletirem: as peças eram usadas como um mural em que cada pessoa podia deixar sua mensagem para as arquitetas Bea Carneiro e Ticiana Sanford, criadoras do projeto.

Projeto: Se7e Arquitetura
Instalação: Color Glass

 

No formato da sua escolha

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Quem disse que espelhos só podem ser retangulares ou circulares? Se alguém que pensava assim passou em frente ao prédio da (Fiesp), em São Paulo, em abril de 2015, logo descobriu seu engano. Lá, e também em duas estações do metrô, foram expostas as peças da obra Puzzle, com espelhos recortados em forma de quebra-cabeça para revestir estruturas representando grandes peças desse jogo. A obra fez parte da iniciativa SelfAzul, apresentando o autismo de forma lúdica para a sociedade.

Projeto: Eduardo Srur
Espelhos: prata, da Guardian
Beneficiamento: Speed Temper

 

Sala de espelhos

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Os espelhos roubaram a cena na edição 2016 do Elle Fashion Preview, considerado um dos eventos de moda mais importantes do Brasil, realizado no Rio de Janeiro. Uma cabine de espelhos com fitas de LED cercava quem entrava nela com reflexos e efeitos infinitos. Nesse espaço futurista, era possível ainda gravar vídeos de trinta segundos para compartilhamento instantâneo nas redes sociais.

Projeto: Vivix
Espelhos: Spelia prata, da Vivix
Instalação: Dream Factory

 

Atenção na instalação!
– A norma NBR 15198 — Espelhos de prata – Beneficiamento e instalação deve sempre ser seguida para trabalhos com espelhos;
– A base onde o espelho será instalado precisa estar limpa, seca e livre de substâncias que possam agredir sua superfície;
– Deixe uma folga de pelo menos 3 mm entre o espelho e a base, para permitir a circulação de ar;
– Ao instalar mais de um espelho numa mesma superfície, deve haver uma folga de 1 mm entre eles;
– A fixação química de espelhos só pode ser feita com adesivos neutros, aplicados na vertical.

 

Este texto é um conteúdo digital exclusivo da edição 538 (outubro de 2017) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

 

 

 

Levando o vidro para a sala de aula

Apresentar o vidro a alunos e pesquisadores nas universidades e integrá-los ao debate sobre ele são ações essenciais para a Abravidro. Por isso, sua analista de Normalização, Clélia Bassetto, participou, em agosto, de dois eventos no Estado de São Paulo.

O modo correto de se trabalhar
A primeira dessas atividades foi o 2º Workshop Universidade-Indústria em Materiais Vítreos. Realizado no dia 30 de agosto, na Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC-USP), e organizado pelo Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Educação em Materiais Vítreos (Certev) e Comissão de Vidros da Associação Brasileira de Cerâmicas (Abceram), o evento mostrou em palestras o prejuízo que as empresas vidreiras sofrem com a ignorância em relação a suas tecnologias e seus processos industriais.

A apresentação de Clélia focou especialmente na norma NBR 7199 — Vidros na construção civil – Projeto, execução e aplicações, destacando o custo que o desconhecimento representa para as empresas e para toda a sociedade quando o vidro é usado de forma errada.

vp_universidade2Vidro em detalhes
No curso de extensão Arquitetura e Construção: Materiais, Produtos e Aplicações, da Universidade Presbiteriana Mackenzie, realizado de 25 a 31 de agosto, Clélia foi responsável pela introdução do módulo sobre vidros.

Realizado há quatro anos, esse curso é fruto da parceria da Mackenzie com a Abravidro, Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), Associação Brasileira do Alumínio (Abal), Associação Brasileira da Construção Metálica (Abcem) e Instituto do PVC. As aulas do módulo de vidro foram ministradas por Danila Ferrari (foto ao lado), consultora técnica da Cebrace.

Fale com eles!
Abceram — abceram.org.br
Certev — www.certev.ufscar.br
EESC-USP — www.eesc.usp.br
Mackenzie — portal.mackenzie.br

Este texto foi originalmente publicado na edição 537 (setembro de 2017) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.