Pisos de vidro: pode andar em cima à vontade

Aprenda os segredos da especificação e instalação de pisos de vidro, estruturas que oferecem segurança e beleza estética a projetos arquitetônicos

O vidro está em todos os cantos de prédios, casas e obras públicas atualmente — inclusive, no chão. Pisos de vidro não são novidade, mas a atual tecnologia da indústria vidreira permite inovadoras aplicações, garantindo total segurança a quem anda por cima deles. Por não serem estruturas simples, devem ser especificadas e instaladas corretamente. Nas próximas páginas, confira os segredos dos pisos envidraçados e conheça exemplos de sua aplicação ao redor do mundo.

Flutuando no ar
Pisos de vidro são elementos extremamente contemporâneos. Seus benefícios estéticos estão alinhados à atual tendência arquitetônica clean e minimalista, voltada à integração entre ambientes. “Um piso de vidro é sempre um trunfo para o aproveitamento da luz nos pavimentos inferiores”, explica o arquiteto Fábio Turri, da Étimo Engenharia. Ele, que já assinou algumas obras onde o vidro foi usado como piso, lembra ainda a importância da questão sensorial e visual relacionada ao produto. “O vidro tem uma imagem frágil perante o público leigo. Revelar as propriedades de resistência do material causa entusiasmo, agregando valor ao espaço”, salienta o arquiteto.

Marcela Calabre, responsável pelo Marketing da Saint-Gobain Glass, destaca que o uso de vidros com texturas diferenciadas, como os acidados e impressos, tem crescido nos últimos tempos. “Conquistaram arquitetos e decoradores, os quais passaram a integrá-los em áreas nobres. Além disso, o vidro impresso gera privacidade e sua textura contribui para a segurança devido à superfície áspera.”

Impenetrável
Não existe norma técnica específica para pisos envidraçados no País, nem mesmo no exterior. “No entanto, a NBR 7199 — Projeto, execução e aplicações de vidros na construção civil cita que pisos ou passagens sobre vãos devem receber laminados”, explica o gerente-técnico da Abravidro, Silvio Bueno de Carvalho. Com isso, a segurança é totalmente garantida. “Essa composição evita que pessoas e objetos ultrapassem o vão”, complementa o gerente de Desenvolvimento de Mercado da Cebrace, Remy Dufrayer. O diretor da Avec Design, José Guilherme Aceto, recomenda o uso de interlayers estruturais nesses laminados, pois eles “possuem altíssima adesão entre as placas, promovendo a ‘soldagem’ entre elas e impedindo totalmente colapsos por quebra”.

Cuidados ao especificar
A especificação está diretamente ligada ao tipo de projeto. Um local destinado à passagem de pessoas é diferente de outro voltado à exposição de objetos pesados como automóveis e mobiliários. “É preciso verificar qual será a carga que o piso deve suportar, o que refletirá diretamente na espessura do vidro”, afirma a responsável pelo Marketing da T2G Technical Glass Group, Mariana Amos. Eventualidades, como a queda de um objeto pesado ou a pressão do vento, caso a instalação seja em uma passarela externa, também devem ser levadas em conta.

A placa de vidro deve suportar, em média, entre 300 a 500 kg/m², dependendo do uso, obviamente. Ferramentas podem ajudar no processo de especificação: a Cebrace possui em seu site um software com fórmulas, baseado em normas estrangeiras como a francesa DTU-39, escrita para a aplicação do vidro na construção civil. No software, para se chegar à espessura correta, deve ser indicada a natureza do local, o tipo de carga ao qual o piso será submetido e as tensões às quais o pavimento estará sujeito.

Outros fatores também têm importância. Em alguns casos, são aplicados vidros impressos ou películas antiderrapantes para que o piso não fique escorregadio. A serigrafia pode ser usada para preservar a privacidade de andares superiores, por exemplo.

Instalação

Assim como na especificação, não existe receita pronta para se instalar esses itens. Um projeto pode demandar o simples uso do material como revestimento. No entanto, o foco desta reportagem está nas estruturas mais complexas, que atraem a atenção por sua beleza e ousadia. Nelas, o vidro pode ser:

– Apoiado pelas bordas, com a ajuda de bases metálicas e calços de borracha. Dessa forma, ele fica elevado, permitindo o uso de iluminação por baixo das placas;

– Engastado (preso por apenas um lado por encaixe ou furos);

– Parafusado ou com fixações pontuais, em dois ou mais lados da peça.

 

Importante lembrar que, se for necessário furar a placa, deve-se usar vidro temperado laminado.

Existe ainda a tecnologia chamada Vidro Encapsulado em Silicone (VES), utilizada pela Avec Design, que consiste na aplicação de um perfil de borracha de silicone extrudado no perímetro da placa. Assim, a borda se torna elástica e flexível.

Manutenção
Segundo Dufrayer, da Cebrace, a manutenção de pisos envidraçados é semelhante à de outras estruturas com o material: limpeza com água e sabão neutro, além de utilizar materiais que não risquem sua superfície. Vistorias anuais, para checar vedação e estrutura, também precisam ser realizadas, conforme salienta Mariana Amos, da T2G. “Em ambientes internos, a vistoria pode ser realizada com menos frequência.”

Uma prática comum consiste em instalar “vidros de sacríficio” na parte de cima dos pisos. Isso garante mais facilidade para troca em caso de quebra.

Fique atento!

Alguns erros básicos podem comprometer a segurança do usuário de pisos de vidro. Atenção aos itens abaixo:

– O cálculo da carga e espessura feito de forma errada causa impacto na resistência do conjunto;
– A instalação deve ser feita por empresas especializadas em estruturas de vidro;
– O contato direto do vidro com materiais rígidos pode causar a quebra das placas. Use sempre calços de borracha;
– Faça vistorias nas interligações do sistema e nas vedações;

Em áreas abertas, com risco de chuva, o material deve receber revestimento antiderrapante.

Arte para se pisar
A ala de Belas-Artes do Brooklyn Museum, em Nova York, Estados Unidos, ganhou pisos envidraçados há quase oito décadas. De 2007 a 2010, o local passou por um extenso projeto de revitalização. O novo piso, feito de laminados triplos, com cerca de 50 mm de espessura, foi colocado em cima do antigo, preservando-o. Na superfície, o vidro ganhou revestimento antiderrapante e películas antirraios ultravioleta.

Vitrina para a história
Em 2008, uma grande reforma modernizou a Praça Tiradentes, em Curitiba. Um dos objetivos da obra era proteger trechos de uma calçada do início do século 20. Por isso, instalaram-se placas de laminados com 22 mm de espessura (1,2 x 1,5 m cada uma) acima desse achado histórico, criando uma vitrina para que o público pudesse vê-lo. Ao todo, foram utilizados cerca de 140 m² de vidro.

Londres vista do alto
A Tower Brigde, ponte localizada em cima do rio Tâmisa, em Londres, conta com uma passarela para pedestres. Dali, é possível ver a capital inglesa a 42 m de altura graças ao piso envidraçado criado pela empresa Glassolutions. Para aguentar o peso dos mais de 600 mil visitantes anuais, instalaram-se laminados insulados formados por sete camadas de vidro, fornecido pela Saint-Gobain Glass. O conjunto tem espessura total de 84 mm.

Vidro esportivo
A empresa alemã ASB Systembau desenvolveu um sistema de pisos para quadras esportivas chamado ASB GlassFloor. O produto consiste em placas de SGG Stapid, laminado de segurança da Saint-Gobain Glass, sustentadas por uma estrutura de pilares de alumínio. Nosso material ganha tratamento para evitar reflexão da luz em sua superfície, além de tecnologia antiderrapante. Sua cor é determinada por uma película aplicada na parte de baixo das placas. Por isso, não desbota. As marcações da quadra, por sua vez, são feitas com iluminação de LED.

Abismo envidraçado
No Tianmen Mountain National Park, localizado na China, existe um posto de observação na montanha que dá nome ao parque. A 1.430 m acima do solo, a estrutura é inteira de vidro. Possui 60 m de extensão e seu piso, com placas de mais de 60 mm de espessura, garante a segurança dos visitantes. É tão impressionante que aparece na capa desta edição de O Vidroplano.

A ‘dama de ferro’ — e de vidro também
Uma reforma ao custo de € 30 milhões, realizada de 2012 ao fim do ano passado, mudou a cara da Torre Eiffel, em Paris, França. Agora, não só o ferro é a principal característica da obra, mas também o vidro. O material foi aplicado no piso do 1º andar e permite ao visitante caminhar sobre a estrutura com a sensação de flutuar a 57 m do chão. Ao todo, utilizaram-se 150 m² de laminados (32 mm de espessura) com interlayer estrutural SentryGlas, da Kuraray.

Paris em miniatura
Ainda na capital francesa, o Museu d’Orsay tem uma curiosa instalação de pisos envidraçados: a estrutura permite que os visitantes vejam uma miniatura da cidade através do vidro.

Fale com eles!

ASB Systembau — asbglassfloor.com

Avec Design — www.avec.com.br

Cebrace — www.cebrace.com.br

Kuraray — www.kuraray.co.jp

Étimo Engenharia — www.etimoengenharia.com.br

Glassolutions — www.glassolutions.co.uk

Saint-Gobain Glass — www.saint-gobain-glass.com.br

T2G — www.t2g.com.br

Orgulho ‘master’

Mês passado, avisei que tínhamos começado o ano em ritmo acelerado e que teríamos muitas novidades pela frente. A primeira está anunciada nas próximas páginas: um manual de uso e manutenção do boxe de banheiro disponível gratuitamente no portal da Abravidro, resultado do trabalho voluntário de grandes especialistas da área. Vidraceiro, agora está fácil cumprir a norma técnica: basta fazer o download do manual, incluir recomendações específicas do seu produto (se houver), imprimir e entregar ao comprador. É simples, custa quase nada e você melhora muito seu nível de segurança e também do cliente. Fique De olho no boxe, pois teremos novas ações sobre o tema nos próximos meses.

Tudo em sintonia com a reportagem do Mais Você, veiculada no final de janeiro na Rede Globo. Como esta coluna também divulga os bastidores, vou contar: a gravação foi feita em agosto de 2014 e, passado tanto tempo, achávamos que não iria para o ar. Aproveito a oportunidade para reforçar que eu apareci no vídeo representando a Abravidro, mas a participação da entidade envolveu uma equipe maravilhosa, formada por diretores e funcionários e também pelo professor Wellington Castro, do Senai de Minas Gerais. Foi muito bom trabalhar com todos vocês!

Outro destaque dos últimos dias já virou tradição, mas este ano também traz novidade: foi dado o pontapé inicial para o Panorama Abravidro 2015. Para essa edição, o questionário a ser respondido pelos processadores de vidro está disponível num link na Internet — de fácil acesso, essa plataforma mantém a segurança e a confidencialidade dos dados enviados exclusivamente aos economistas responsáveis pelo trabalho. Transformadores de vidro, façam a sua parte e respondam — é muito importante!

Grande abraço,

Celina Araujo

Editora

Abravidro começa a levantar dados para o Panorama Abravidro 2015

Atenção, membros da indústria processadora de vidro! A Abravidro começou a levantar os dados para o Panorama Abravidro 2015, a ser publicado em maio. O questionário com perguntas para serem respondidas já foi enviado por e-mail e pode ser acessado no link pt.surveymonkey.com/s/panoramaabravidro. Agora, a pesquisa será via Internet, pelo serviço online Survey Monkey. Dessa forma, elimina-se a necessidade de responder às perguntas por meio da planilha do Excel — como era feito até o ano passado.  O Panorama é um documento fundamental para o setor, pois revela à cadeia os dados relevantes sobre nosso mercado.

A Casa Cor 2015 já tem data para abrir as portas: 26 de maio a 12 de julho. Como já se tornou tradição, o Jockey Club de São Paulo receberá o evento que, neste ano, terá o tema Brasilidade. O objetivo é valorizar a arte, o design e a cultura nacional. Nossa equipe de reportagem marcará presença!

Por falar em eventos, o calendário vidreiro de 2015 começa a esquentar em março. Duas grandes feiras, que contarão com a presença de empresas do setor, serão realizadas nesse mês: Expo Revestir, do dia 3 a 6, e Feicon Batimat, de 10 a 14. E, é claro, a cobertura delas estará na edição de abril de O Vidroplano.

Neste ano, no segundo semestre, teremos ainda o 12º Simpovidro, maior encontro vidreiro nacional. A Abravidro está trabalhando na organização do simpósio e em breve terá novidades para revelar. Fique ligado no site da entidade, em nossas redes sociais e aqui na revista!

Especialização Técnica

Findamos em janeiro o nosso curso de Especialização Técnica Abravidro e gostaríamos de manifestar nossa enorme satisfação: o treinamento superou em muito as nossas melhores expectativas. Destacamos o material didático fornecido, que é de ótima qualidade e bem completo, e gostaríamos de agradecer, em especial, ao instrutor Cláudio Lúcio da Silva, que ministrou as aulas e demonstrou vasto conhecimento sobre o conteúdo, sendo bastante didático em suas apresentações, além da cordialidade que teve com todos na empresa. Nossa processadora começa, a partir de agora, após termos agregado tanto conhecimento, uma nova fase. Parabéns à Abravidro por essa iniciativa.

Gilney Júnior

Termari Temper

Viana, ES

Última edição

Li a edição nº 504 de O Vidroplano, de dezembro, e gostei muito do artigo 5 passos para planejar 2015, de Karine Gresser, publicado na seção “Para o seu negócio”, na página 106! A diagramação ficou bem legal.

Yara Schram

Jornalista

Blumenau, SC

Marcelo Botrel se despede do setor vidreiro

Diretor de Vendas e Marketing da Guardian deixa fabricante após onze anos. Leia carta destinada aos leitores de ‘O Vidroplano’

O setor vidreiro nacional volta das festas de fim de ano com a notícia de que Marcelo Botrel, diretor de Vendas e Marketing da Guardian, está se desligando da empresa e do setor vidreiro. O executivo, que fazia parte dos quadros da fabricante desde 2004, preparou esta mensagem aos leitores de O Vidroplano.

Carta de Marcelo Botrel

Caros amigos,

Estou me despedindo da Guardian, após quase onze anos de dedicação, com o objetivo de melhor equilibrar minha vida pessoal e profissional.

Esse período na empresa foi muito rico para mim e só tenho a agradecer a todos os colaboradores e amigos que fiz por lá. Contribuí para o crescimento da Guardian no Brasil, mas foi lá também que tive a oportunidade de crescer e me desenvolver profissionalmente. Agradeço a todos e, em especial, ao “meu” time de vendas.

Esse crescimento e aprendizado só foram possíveis porque tive apoio de muitos clientes e amigos. Por muitas situações passamos, mas soubemos construir relacionamentos duradouros, francos e honestos, muitos dos quais levo comigo. Pude presenciar o crescimento e desenvolvimento de inúmeros clientes e observar quão fortes eles são! Agradeço a cada um pela oportunidade que me deram em participar de perto dessa evolução.

Não poderia deixar de agradecer também às entidades de classe, com as quais pude me relacionar sempre de forma positiva e construtiva para todo o setor vidreiro.

Desejo a todos muito sucesso e muitas oportunidades pessoais e profissionais de crescimento em 2015!

Marcelo Botrel

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Guardian — www.guardianbrasil.com.br

Você sabe instalar espelho corretamente?

Confira o que se deve —  e não se deve — fazer na instalação do material de acordo com as normas

Espelhos oxidados, trincas na superfície, distorção óptica: esses são alguns dos problemas que surgem quando a instalação de espelhos não é feita de maneira correta.

Buscando ajudar os profissionais que trabalham nessa área, O Vidroplano preparou um “roteiro” especial para a instalação correta e segura de espelhos. Nesta reportagem, as fotos apresentam a instalação química (isto é, feita com o uso de adesivos), mas alguns procedimentos listados também se aplicam à instalação com elementos mecânicos — os cuidados específicos podem ser vistos no quadro abaixo.

Antes de instalar o espelho, é importante verificar suas medidas e as do espaço em que ele será colocado e conferir se a superfície que o receberá está limpa, seca e livre de umidade

Os adesivos (substâncias para fixação) devem ser elastoméricos neutros, como silicones de cura neutra de base alcoxi sem solventes tóxicos (fabricados por empresas como Adespec, Alpatechno e Tekbond) ou fitas dupla face isentas de solventes

Adesivos devem ser aplicados na superfície em que será feita a colagem em filetes na vertical — nunca na horizontal — para permitir a circulação de ar e evitar o acúmulo de umidade no verso do espelho

Na fixação, é fundamental que haja espaço de 3 mm entre o costado do espelho e o substrato, para permitir a circulação de ar e o escoamento da umidade

Seguir a norma é indispensável!

A Associação Brasileira de Normas Técnicas tem um texto específico para a instalação de espelhos: trata-se da NBR 15198 — Espelhos de prata – Beneficiamento e instalação.

É fundamental que todos os profissionais que trabalham com instalação de espelhos leiam essa norma, para saber todos os cuidados a serem tomados, evitar erros e ter conhecimento para responder às dúvidas de seus clientes.

Instalação mecânica

Esse tipo de instalação faz uso de elementos que não agem quimicamente para a fixação de espelhos. Veja a seguir os tipos de instalação mecânica e alguns cuidados para cada um.

  • Aparafusamento
  • Devem-se usar arruelas ou espaçadores plásticos em ambos os lados do espelho;
  • O aperto completo é feito apenas no final, preferencialmente pelas diagonais das peças;
  • Deve-se evitar o contato direto entre os parafusos de fixação e a peça do espelho, utilizando entre eles materiais como silicone neutro ou arruelas de borracha ou plástico.
  • Botão francês
  • Utilize apoio de borracha ou plástico, para evitar contato direto entre o metal e o espelho;
  • O número de botões a se usar deve ser proporcional às dimensões do espelho — segundo Luiz Cláudio Rezende, gerente industrial da Viminas, deve-se pedir ao fabricante do botão qual limite de peso ele suporta sem quebrar.
  • Molduras
  • Utilize molduras e elementos de fixação que não absorvam umidade;
  • Para instalação com molduras metálicas, use espaçadores macios (como calços de borracha ou clipes plásticos);
  • O espelho deve estar encaixado na moldura, com no mínimo 5 mm em todas as arestas;
  • Evite elementos de fixação que possam causar danos às superfícies e arestas do espelho.
  • Presilhas ou garras
  • O número de presilhas ou garras a serem utilizadas deve ser proporcional às dimensões do espelho;
  • Deve haver espaçamento de pelo menos 3 mm entre o costado do espelho e o substrato.

O que NÃO se deve fazer

Wagner Domingues, coordenador de Engenharia de Aplicação da Cebrace, aponta alguns dos erros mais frequentes na instalação química de espelhos:

  • Usar colas com solventes orgânicos (como “colas de sapateiro” e “colas para tapete”) para a fixação, em vez de silicone neutro ou adesivo recomendado pela fabricante do espelho;
  • Não nivelar a superfície em que o espelho será colado, quando for necessário;
  • Aplicar o adesivo em forma de círculos, o que gera acúmulo de umidade e causa a oxidação do espelho;
  • Usar quantidade insuficiente de material de colagem de acordo com o tamanho e peso do espelho;
  • Não usar protetor de borda, o que facilita a oxidação;
  • Usar mantas ou jornais entre o espelho e a parede, o que propicia o surgimento da umidade por bloquear a ventilação;
  • Usar cera automotiva para “limpar” o espelho — como o produto costuma ter solventes ou silicones, causa manchas no espelho.

A equipe do departamento técnico da Guardian observa outros problemas comuns:

  • Espelhos instalados em saunas, banheiros, piscinas ou qualquer outro ambiente com alto índice de umidade ou atmosfera corrosiva são propensos à oxidação;
  • Não é recomendado o uso de iluminação tipo spot direcionado diretamente ao espelho, pois gera muito calor e pode deteriorar a camada de prata ou trincar a peça.

Fale com eles!

ABNT — www.abnt.org.br

Abravidro — www.abravidro.org.br

Adespec — www.adespec.com.br

Alpatechno — www.alpatechno.com.br

Cebrace — www.cebrace.com.br

Guardian — www.guardianbrasil.com.br

IV Centenário — (11) 2091-5833

Tekbond — www.tekbond.com.br

Nota da redação: O Vidroplano agradece à IV Centenário por permitir o acompanhamento do processo de instalação de espelhos para a produção das fotos que ilustram esta reportagem

Agora é pra valer!

Governo aprova aplicação de direito ‘antidumping’ definitivo às importações de ‘float’ incolor

O dia 19 de dezembro de 2014 trouxe uma novidade de grande peso para o setor vidreiro nacional: nessa data, foi publicada no Diário Oficial da União a Resolução Nº 121, de 18 de dezembro de 2014. Segundo o texto, o Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex) determinou a aplicação de direito antidumping definitivo às importações de vidro float incolor — classificado no item 7005.29.00 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) — com espessuras de 2 a 19 mm. A vigorar pelo prazo de cinco anos, a partir de sua publicação, a resolução contempla as importações originárias da Arábia Saudita, China, Egito, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos e México.

Essa decisão histórica coloca mais um fator a ser considerado para o equilíbrio entre a oferta e a demanda do produto, o qual tem oscilado tanto nos últimos tempos. De acordo com o Panorama vidreiro 2014, publicado pela Associação Brasileira de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos (Abravidro), em 2013 vieram de fora quase 500 mil t de vidros float e impresso, correspondendo a 82% do volume total de vidros importados pelo País. Naquele ano, a balança comercial fechou com saldo líquido negativo de 446.154 t.

Com a aplicação do direito antidumping definitivo, espera-se que esse número diminua e os compradores passem a adquirir float incolor principalmente junto às usinas brasileiras. Estas fizeram recentemente altos investimentos, atingindo capacidade nominal de produção de quase 7 mil t ao dia — crescimento de 106% em apenas seis anos.

Entenda o caso

Em 15 de julho de 2013, foi publicada a Circular nº 38, de 12 de julho de 2013, a qual informava que o Departamento de Defesa Comercial (Decom), da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) havia acatado petição da Cebrace e da Guardian, feita por intermédio da Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro (Abividro), para conduzir a investigação antidumping em relação a tais importações.

Um ano depois, no dia 14 de julho de 2014, foi publicada a Resolução Nº 55, determinando a aprovação, por parte do Conselho de Ministros da Camex, da aplicação de direito antidumping provisório às importações investigadas, uma vez que o Decom concluiu haver elementos que demonstraram a existência preliminar de três pontos: que houve prática de dumping por parte das empresas exportadoras dos países em questão; houve dano causado por essa prática à indústria vidreira nacional; e existe nexo de causalidade — ou seja, as importações investigadas foram o motivo do dano à indústria nacional.

A investigação continuou em andamento, levando à decisão pela aplicação do direito antidumping definitivo a produtos dos seis países cujas declarações de importação (DI) tiverem sido registradas a partir do dia da publicação da Resolução Nº 121, que será recolhido em uma alíquota específica, aplicada sob a forma de adicional ao Imposto de importação, fixada em dólares americanos por t.

‘Dumping’ e medidas ‘antidumping’

O dumping é uma prática comercial que consiste em uma ou mais empresas de um país vender seus produtos por preços abaixo de seu valor normal (preço praticado no mercado interno do país exportador) para outro país, causando dano aos fabricantes de produtos similares concorrentes no local.

Quando tal prática é comprovada, as medidas antidumping têm como objetivo neutralizar os efeitos danosos à indústria nacional causados pelas importações objeto de dumping.

Fale com eles!

Abravidro — www.abravidro.org.br

Camex — www.camex.gov.br

2014: um ano recheado de normas

Relembre os trabalhos de elaboração, revisão e divulgação das normas vidreiras realizados pelo ABNT/CB-37 no ano passado

O ano de 2014 foi de muito trabalho para o Comitê Brasileiro de Vidros Planos (ABNT/CB-37), órgão sediado pela Associação Brasileira de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos (Abravidro) e responsável por criar e atualizar as normas técnicas vidreiras. Veja algumas das ações que promovemos para a evolução das normas e conscientização sobre a correta especificação e utilização do nosso material.

Literatura técnica em crescimento

Ao longo do ano passado, tivemos a publicação de duas normas. A inédita ABNT NBR 16259 — Sistemas de envidraçamento de sacadas – Requisitos e métodos de ensaio veio para revolucionar a instalação de sistemas envidraçados em sacadas. Era, sem dúvidas, uma das mais aguardadas pelo setor nos últimos tempos. Até então, o mercado não tinha como avaliar o desempenho e a qualidade desse popular produto. A outra norma publicada foi a nova versão da ABNT NBR 9492 — Vidros de segurança – Ensaio de ruptura – Segurança contra estilhaços.

Quase lá

É importante citar também os projetos em andamento. Estamos concluindo a atualização do conteúdo da ABNT NBR 9491 Vidros de segurança para veículos rodoviários – Requisitos em relação às legislações internacionais e suas normas complementares. O texto revisado da ABNT NBR 14696 — Espelhos de prata está finalizado, embora passe por consulta nacional. Sua publicação se dará em 2015. Ainda temos a elaboração da norma de processamento de vidros para controle solar, que deve ser concluída neste ano. Também iniciamos o projeto para divulgação e utilização da ABNT NBR 14207 — Boxes de banheiro fabricados com vidro de segurança.

Trabalhos fora do comitê

Normas relevantes para o vidro também são feitas fora do ABNT/CB-37. Entre os principais projetos dos quais participamos, destacam-se o de ferragens para vidros, coordenado pelo Sindicato da Indústria de Artefatos de Metais Não Ferrosos no Estado de São Paulo (Siamfesp); esquadrias e guarda-corpos, pela Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio (Afeal); material plástico para fechamento de veículos, pelo Comitê Brasileiro Automotivo (ABNT/CB-05); colagem estrutural de vidro automotivo, pelo Comitê Brasileiro de Química (ABNT/CB-10); e modelagem da informação para construção civil (BIM), pela Comissão de Estudo Especial ABNT/CEE-134.

Trabalhos regionais

A parceria com as entidades vidreiras regionais foi intensificada. Palestramos em eventos promovidos pela Associação Mineira do Comércio Atacadista, Varejista e dos Beneficiadores do Vidro (Amvid), Associação Catarinense das Empresas Vidreiras (Ascevi) e Sindicato das Indústrias de Vidros do Estado do Espírito Santo (Sindividros-ES), além de trabalhar para que todas possuíssem o acervo das principais normas para consulta.

Reforçando parceria

Dentro da estratégia de estreitar cada vez mais os laços com o Corpo de Bombeiros, estivemos no Seminário Nacional de Bombeiros (Senabom), realizado em setembro na cidade de Goiânia. Com o objetivo de introduzir a ABNT NBR 7199 — Projeto, execução e aplicações de vidros na construção civil nas instruções técnicas de todas as corporações do Brasil, a Abravidro montou um estande na feira anexa ao seminário. Além disso, foram realizadas diversas atividades ao longo do ano, como reuniões e palestras em São Paulo, Santa Catarina e em Santo André; visita técnica à Cebrace; e participação na cerimônia comemorativa dos 123 anos do 2° Grupamento de Bombeiros de São Paulo. O resultado do trabalho é palpável: agora, são sete Estados (ES, GO, PI, PR, RN, SC e SP) que possuem citação à NBR 7199 em suas instruções técnicas.

Normas na sala de aula

Nessa frente de trabalho, contamos com várias iniciativas. Destaca-se a realização do curso de extensão universitária Arquitetura e construção: materiais, produtos e aplicações em conjunto com a Universidade Presbiteriana Mackenzie e a Universidade São Judas Tadeu, ambas em São Paulo. Na Mackenzie, também palestramos para alunos de pós-graduação em engenharia e participantes da Semana de Engenharia (Expotec).

Agradeço pela contribuição daqueles que estiveram conosco em todas essas ações. Assim como em 2014, este ano que começou será de trabalhos e novidades. Renovo o convite para que todos participem das reuniões do comitê.

Silvio Ricardo Bueno de Carvalho, gerente-técnico da Abravidro

Fale com eles!

Abravidro — Tel. (11) 3873-9908 e cb37@abnt.org.br

ABNT — www.abnt.org.br

Preparando-se para 2015

Em sua confraternização, Sindividros-ES reúne 150 convidados e comemora realizações de 2014

No dia 5 dezembro de 2014, o Sindicato das Indústrias de Vidros do Estado do Espírito Santo (Sindividros) comemorou o fechamento do ano na presença de seus associados e parceiros. Realizado no Itamaraty Hall, em Vitória, o evento reuniu 150 convidados do setor vidreiro capixaba, incluindo Alexandre Pestana, presidente da Associação Brasileira de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos (Abravidro).

Com a festa, o sindicato buscou proporcionar aos profissionais do segmento oportunidades para o estabelecimento de novos contatos e parcerias, além da troca de conhecimentos. Coquetel e mesa de pratos árabes foram disponibilizados aos convidados, que também puderam conferir a apresentação musical da banda Ravelle.

Comvidro em destaque

Durante a cerimônia, Maurício Silva Ribeiro, presidente do Sindividros, agradeceu à diretoria e a todas as pessoas envolvidas nas atividades do sindicato ao longo do ano. Ribeiro também destacou as ações da entidade capixaba e falou dos esforços para a organização do 1º Encontro de Capacitação em Vidro (Comvidro), realizado ao longo de 2014, nas cidades de Vitória, Linhares, Colatina e Cachoeiro do Itapemirim. Em 2015, ele espera dar continuidade ao encontro, organizando a 2ª edição.

Convidado a falar, Alexandre Pestana, da Abravidro, fez um balanço positivo sobre o programa de atualização profissional realizado pelo sindicato capixaba em 2014 com apoio da entidade nacional e reforçou a parceria para o ano seguinte. Por sua vez, Marcos Guerra, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes), à qual o Sindividros também é filiado, destacou o trabalho do sindicato para o desenvolvimento da indústria vidreira capixaba, mesmo sendo uma associação tão jovem.

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Sindividros-ES — sindividros@gmail.com

‘Networking’, lazer e capacitação

Confraternização da Amvid-MG, realizada em Belo Horizonte, teve o tema ‘Você é parte desta família’

A Associação Mineira do Comércio Atacadista, Varejista e dos Beneficiadores do Vidro (Amvid) organizou sua confraternização de fim de ano no dia 7 de dezembro, no Château Belvedere, em Belo Horizonte. Cerca de 350 pessoas compareceram ao evento, que integrou networking e lazer.

Os convidados foram recebidos no local pelo presidente da Amvid, Leonardo Braz Vieira Santos, e por diretores da entidade. Durante a cerimônia, Leonardo apresentou algumas das ações realizadas pela Amvid em 2014, além de agradecer a todos pela presença e aos apoiadores por sua parceria nos trabalhos desenvolvidos pela associação.

Em seguida, todos desfrutaram de um domingo em família — fazendo valer o tema da festa, “Você é parte desta família” — com petiscos mineiros, churrasco e bufê, além de espaço dedicado às crianças, sorteio de brindes e música ao vivo proporcionada pela Banda Farra Trio.

Capacitação constante

As atividades da Amvid não se encerraram no dia 7: até 18 de dezembro, a entidade realizou as aulas da última turma do ano no Curso de Especialização em Medição e Instalação para Vidros Temperados e Especiais – Nível 1: Boxe, Janelas e Fechamentos Simples, que teve início em 27 de novembro.

No começo de 2015, a Amvid abriu novas turmas para seus cursos. Até o fechamento desta edição de O Vidroplano, a entidade mineira havia aberto inscrições para o Curso de Capacitação Básica para Vidraceiros, cujas aulas estão programadas para 26 de janeiro a 6 de fevereiro, e para o Nível 2 do de Especialização em Instalações de Vidros Temperados e Especiais, a ser realizado de 21 de janeiro a 10 de fevereiro.

 

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Amvid-MG – www.amvid.com.br

Capacitação e associativismo

Evento de fim de ano da Adevibase-BA/SE apresenta primeiro passo para fundação de novo sindicato vidreiro

O Sítio Recanto da Paz, em Camaçari (BA), deu lugar à confraternização de fim de ano promovida pela Associação de Distribuidores, Processadores e Empresas de Vidros Planos da Bahia e Sergipe (Adevibase), evento realizado no dia 6 de dezembro e patrocinado pela Cebrace e Vivix.

Em torno de oitenta vidreiros da Bahia e Sergipe compareceram ao encontro. O lazer não foi a única pauta da cerimônia: o presidente da Adevibase, Antônio Carlos Alves de Almeida, apresentou o plano de ação da entidade para 2015 e comentou as conquistas obtidas em 2014. A Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro (Abividro), representando as patrocinadoras do evento, palestrou, por meio de Ramon Perez, sobre Vender mais e melhor.

Novo sindicato a caminho

Um dos momentos marcantes do encontro foi a constituição da comissão pré-fundação do Sindicato das Indústrias de Beneficiamento e Transformação de Vidros Planos, Cristais, Espelhos, Fibras de Vidro e Óptica do Estado da Bahia (Sindvidros). A nova entidade, cujas funções não entram em conflito com as da Adevibase, cuidará das relações entre as classes e a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb). Após a escolha de Luiz Cintra, da Divisaglass, para presidir o Sindvidros, os próximos passos são a aprovação de seu estatuto e a posse da diretoria.

Mudanças para 2015

No dia 9 de janeiro, a Adevibase aprovou a adoção de uma nova sede, na Rua Valdemar Falcão, 227, Brotas – Horto Center, Salvador.

Outra novidade da associação está na diretoria-executiva, que antes era ocupada por João Manuel e agora está sob a responsabilidade de Joana Barros. Ela atenderá as solicitações enviadas para secretaria@adevibase.org.br ou telefone (71) 9178-8227.

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Adevibase-BA/SE — www.adevibase.org.br

Missão cumprida e metas definidas

Em sua confraternização, Abravid-DF analisa atividades de 2014 e apresenta alvos para 2015

O encontro de fim de ano da Associação Brasiliense de Vidraçarias (Abravid), realizado em 11 de dezembro, reuniu cerca de cinquenta convidados no restaurante Coco Bambu, localizado no Lago Sul (DF). O evento encerrou as atividades da Abravid para o ano de 2014. Associados, parceiros, representantes do setor vidreiro brasiliense e familiares sentaram-se à mesa para saborear o jantar, além de conhecer ou rever outros profissionais do segmento para a troca de ideias.

Missão cumprida

Durante a confraternização, o presidente da associação brasiliense, Edgar Nunes Pereira Júnior, tomou a palavra para agradecer a presença dos representantes das indústrias vidreiras, bem como do presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Materiais de Construção do Distrito Federal (Sindmac/DF), Antônio Carlos de Aguiar, e dos associados da Abravid e seus familiares.

Em seguida, destacou que o encontro serviu para fechar o ano com chave de ouro — apesar de 2014 não ter sido um ano tão bom para o comércio, a Abravid conseguiu atingir todos os seus objetivos. Uma das principais metas em questão, apontou o dirigente, foi a integração entre as empresas, fato que considerou estar evidente durante o evento.

Planos para 2015

O presidente da Abravid também enfatizou que a entidade tem como meta para 2015 intensificar a atuação no nosso setor, promovendo atividades para formação de mão de obra qualificada e lutando pelos interesses dos profissionais do segmento vidreiro.

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Abravid-DF — abravid.df@terra.com.br

O ‘antidumping’ e o aumento de preços

No mesmo dia em que foi publicada no Diário Oficial da União a resolução Camex que aplicou o direito antidumping definitivo às importações brasileiras de vidro float incolor, a indústria doméstica anunciou reajuste em sua tabela de preços. Eu, pessoalmente, já escutei de técnicos do governo que a recomposição das margens pela indústria doméstica é natural e previsível, compensando as perdas causadas pelas importações condenadas pelas regras do comércio internacional, a partir de práticas comprovadas de dumping.

Mas não foi bem assim que boa parte do mercado recebeu a novidade, propalada a poucos dias do final do ano, às vésperas das férias coletivas de muitas empresas. A insegurança predominou, com dúvidas sobre a capacidade do mercado em absorver um novo aumento que estaria vigente em período de baixa sazonalidade. Ficou todo mundo se perguntando: “O que vem por aí em seguida?”

Como tenho dito, vivemos um momento histórico de mudanças, o que envolve o auge de investimentos na capacidade produtiva interna; grandes volumes de importação; um patamar de consumo mais elevado; e, agora, o antidumping. Portanto, são muitas as variáveis da equação oferta versus demanda de vidro plano no Brasil.

Nesse contexto, a Abravidro vem monitorando minuciosamente cada um desses fatores e desempenhando seu papel de expressar a posição do mercado e cobrar atitudes, como ocorreu com a queda do nível de serviço prestado pelas usinas de base em 2013. Agora, como já registrado no processo de investigação antidumping, vamos zelar pelo abastecimento adequado de vidros planos e pelo equilíbrio da cadeia vidreira nacional. Também vamos tomar todas as medidas para impedir que o novo cenário estimule as importações de produtos processados a preços baixos e a consequente perda de nossa competitividade.

Por fim, faremos uso, sempre que necessário, dos instrumentos à disposição para lidar com eventuais distorções, entre os quais a possibilidade de acionar o Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex) para fins de adequação, ou até mesmo suspensão da aplicação de direitos antidumping por razões de interesse público.

Investindo no futuro

Diferencial: temperados da Norvidro (BA) são certificados

No mercado vidreiro há mais de quinze anos, a Norvidro, de Simões Filho, Região Metropolitana de Salvador, conquistou recentemente o selo para vidros temperados concedido pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e Instituto Falcão Bauer da Qualidade (IFBQ). Agora, seus clientes poderão comprar vidros nas espessuras de 6, 8, 10 e 12 mm com a certeza de levar itens de segurança para casa.

Comprovação da excelência

“A chancela é muito importante, já que o objetivo da nossa empresa é sempre oferecer a melhor segurança em nossos produtos”, afirma o supervisor-geral Sérgio Canhoto. “Com ela, comprovamos o controle intenso no método de trabalho.”

O processo de certificação foi facilmente absorvido pelos profissionais da processadora, pois todos já trabalhavam de acordo com o que regem as normas. Uma conquista dessas não pode passar despercebida. Por isso, a Norvidro desenvolverá ações especiais, por meio de redes sociais e e-mail marketing. “É uma grande notícia tanto para a nossa empresa como para os clientes”, comenta Canhoto.

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Abravidro — www.abravidro.org.br

IFBQ — www.ifbauer.org.br

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Norvidro — (71) 3394-1440

A solução para se destacar no mercado

Mauriglass (SC) recebe certificação Inmetro/IFBQ para vidros temperados de 6, 8, 10 e 12 mm

Com suas atividades iniciadas em 2001, a Mauriglass, de Guaramirim (SC), fornece vidros destinados à engenharia e decoração para todo o Estado catarinense. O selo para temperados concedido pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e Instituto Falcão Bauer da Qualidade (IFBQ), portanto, chegou à empresa para garantir a segurança dos vidros a todos os clientes.

Os produtos certificados foram os de espessuras de 6, 8, 10 e 12 mm. “Com a certificação, almejamos sempre estar de acordo com as normas técnicas”, explica Everton Peters, gerente de Produção e responsável pela Gestão da Qualidade,

Em busca de credibilidade

Com o sistema de gestão já formalizado, não ocorreram grandes mudanças ou impactos na área produtiva. A empresa está formalizando um manual de uso e precauções, destinado aos clientes, no qual serão divulgadas as melhores formas de manuseio e limpeza dos produtos. Everton lembra ainda que a Mauriglass recebeu “significativo apoio da Abravidro, sendo a associação uma norteadora nas ações tomadas a fim de formalizar as ações para a certificação”.

Para este ano, a Mauriglass prevê a expansão em seu mixe de produtos. O selo chega para dar visibilidade aos planos futuros.

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Inmetro — www.inmetro.gov.br

Mauriglass — www.mauriglass.com.br

Um diferencial para a confiança dos clientes

Selo Inmetro/IFBQ é concedido a temperados da Distrividros (ES)

“Estamos constantemente buscando diferenciais para nossos produtos e empresa”, comenta Ruth Léia da Silva Melo, inspetora de Qualidade, ao explicar o porquê de a Distrividros, de Vila Velha (ES), fazer parte do grupo de empresas com temperados certificados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e Instituto Falcão Bauer da Qualidade (IFBQ).

A empresa, franqueada Blindex há dois anos, atendendo a todo o território capixaba, ganhou o selo para os vidros de 6, 8 e 10 mm após processo que durou de agosto a dezembro do ano passado.

Comprometimento

Durante as etapas para a certificação, realizou-se auditoria para a verificação do sistema de gestão da qualidade da empresa, acompanhando também o processo produtivo. A Associação Brasileira de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos (Abravidro) ofereceu o apoio necessário para a adequação de processos.

A Distrividros, em breve, obterá também a ISO 9001. “Assim, mostramos ao mercado a responsabilidade que temos para com nosso setor, além de agregar valor ao produto”, destaca a inspetora de Qualidade.

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Abravidro — www.abravidro.org.br

Distrividros — www.distrividros.com.br

IFBQ — www.ifbauer.org.br

Inmetro — www.inmetro.gov.br

Novo ano com o pé direito

Paulistana Conlumi conquista selo Inmetro/IFBQ para temperados

Fundada e registrada em 1992 como Contempera, a paulistana Conlumi começará 2015 tendo algo valioso a mais para comemorar: a chancela para temperados concedida pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e Instituto Falcão Bauer da Qualidade (IFBQ).

A certificação ajuda a empresa a se manter competitiva em um mercado com alto nível de exigência. Diz Cláudio Passi, diretor-geral da empresa: “O selo, aliado à certificação oferecida pela Guardian para processadoras de vidros de controle solar, dará destaque e credibilidade às nossas operações como um todo”.

Produção com segurança

A Conlumi está certificada para as espessuras de 6, 8, 10 e 12 mm desde o início de novembro — o processo levou três meses para ser concluído. Pelo fato de já possuir um sistema de gestão de produção, a processadora não encontrou dificuldades nos treinamentos.

Para comemorar a presença do selo em seus produtos, a empresa fará uma ação via e-mail marketing, além de divulgar a notícia na imprensa especializada. “Temos orgulho dessa conquista e também a máxima certeza de que nossas obrigações serão sempre cumpridas”, afirma Passi.

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Abravidro — www.abravidro.org.br

Conlumi — www.conlumi.com.br

IFBQ — www.ifbauer.org.br

Inmetro — www.inmetro.gov.br

Sucesso na busca pela segurança

Abravidro levanta número de empresas com vidros temperados certificados pelo Inmetro

Desde 2003, a certificação para vidros temperados do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) é uma referência importante para garantir a aplicação da ABNT NBR 14.698:2001 — Vidro temperado nos vidros do tipo fabricados no País. A Associação Brasileira de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos (Abravidro) incentiva essa conquista ao oferecer, desde 2004, consultoria às indústrias que buscam certificar-se. Atualmente, são 75 empresas de todo o Brasil que oferecem vidros com a marca Inmetro — o Instituto Falcão Bauer da Qualidade (IFBQ) é um dos organismos autorizados a auditar as fabricantes e conceder a certificação a quem passa nos ensaios de laboratório.

O Estado campeão de empresas certificadas é São Paulo (dezoito processadoras), seguido por Paraná (dez) e Minas Gerais (nove). Os números, porém, devem aumentar com a conscientização sobre a importância do selo e o interesse em garantir o cadastramento das fabricantes como fornecedoras pelo cartão BNDES. “Muitas empresas tinham receio de aderir ao processo devido ao custo”, explica Edweiss Silva, consultor da Abravidro. “Hoje, essas empresas percebem que o investimento é baixo se comparado ao retorno que ele traz.” Outro mito a ser derrubado é o da duração do processo. Em média, uma empresa leva três meses na preparação para a auditoria e algumas reduzem ainda mais esse prazo.

75 têmperas do Brasil contam com o selo Inmetro em seus temperados

São Paulo é o Estado com mais empresas certificadas: 18, seguido pelo Paraná (10)

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Abravidro — www.abravidro.org.br

IFBQ — www.ifbauer.org.br

Inmetro — www.inmetro.gov.br

 

Invasão transparente

Vidro começa a assumir protagonismo no cotidiano das metrópoles brasileiras graças à presença em mobiliários urbanos e estruturas públicas

Nos últimos anos, o vidro tem se relacionado de forma mais íntima com as cidades brasileiras e seus moradores. Antigamente, via-se o material somente lá no alto, em fachadas e coberturas. O mais perto que se chegava dele era em vitrinas de lojas ou restaurantes. No entanto, sua presença em mobiliários urbanos e estruturas públicas cresce a olhos vistos nas principais capitais do País. O vidro, agora, possui importância prática na vida da população. Pontos de ônibus, bicicletários, bancas de jornal, aparelhos esportivos: estruturas que contam cada vez mais com a segurança de nosso produto. Vive-se uma invasão transparente que veio para ficar.

Características surpreendentes

“Um dos encantos do vidro é o seu uso em circunstâncias surpreendentes. Essa surpresa vem do fato de ele desempenhar um papel que demanda resistência e solidez”, explica o diretor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Valter Caldana, ao ser questionado sobre o porquê do uso crescente do material em mobiliários urbanos.

Somam-se à resistência e solidez outras características típicas do material, como agilidade na instalação, facilidade de limpeza, durabilidade e flexibilidade de adequação aos projetos. “Seu uso em mobiliários urbanos reflete a velocidade do mundo contemporâneo”, analisa o gerente de Vendas para Soluções de Arquitetura da Guardian, Alexandre Bonato.

Outro elemento a ser acrescentado é a segurança, principalmente em locais com grande fluxo de público. Aquela pecepção deturpada de algumas pessoas, que ainda acreditam que o vidro seja “frágil”, não passa de um terrível engano. O gerente de Marketing da Cebrace, Carlos Henrique Mattar, revela: “Os cálculos de resistência mecânica mostram que, quando utilizados em compressão, os vidros podem ser mais resistentes do que metais”.

Importante reforçar que, em estruturas diferenciadas como essas, a mão de obra especializada é fundamental. Dessa forma, evitam-se possíveis acidentes decorrentes de má instalação.

Por isso, Caldana, da Mackenzie, afirma que o material sempre será um elemento nobre para a sociedade.

Veja, a seguir, alguns exemplos da tendência do uso do vidro em cidades brasileiras.

Curitiba

No começo da década passada, em 2003 e 2004, já se instalavam diversos equipamentos envidraçados voltados para o bem-estar dos moradores de Curitiba. O arquiteto Manoel Coelho foi o responsável pela criação de um conjunto de estruturas, incluindo abrigos de ônibus e táxis, lixeiras, quiosques e relógios eletrônicos, entre outros. Os destaques ficam para as bancas de jornal com paredes envidraçadas, os telefones públicos (de laminado curvo) e um centro comercial localizado na Praça Osório, centro da cidade.

As “estações tubo” presentes nas linhas de ônibus também possuem nosso material. Surgidas no início da década de 1990, ganharam Reflecta Float verde, vidro de proteção solar da Cebrace, com o intuito de aumentar o conforto térmico dentro da estrutura.

Rio de Janeiro

As estações do Bus Rapid Transit (BRT) da Cidade Maravilhosa, sistema de ônibus construído para a Copa do Mundo de Futebol de 2014, ganharam nosso material. Os vidros de controle solar SunGuard AG 43 On Clear, da Guardian, protegem os passageiros contra o forte calor local.

Nas belas praias, o vidro também se faz presente. Moradores e turistas podem matar a fome em quiosques desenvolvidos pelo renomado designer carioca Guto Índio da Costa. Graças aos painéis deslizantes de temperado curvo, fornecido pela Tecnovidro, o espaço garante a segurança e o conforto dos ocupantes mesmo com a presença de vento e chuva.

Outro destaque é o Mobiliário Urbano Esportivo (MUE), criado pelo engenheiro Marcus Moraes, da empresa Mobiliários Urbanos Desportivos (Mude). O vidro, uma placa temperada de 10 mm, é aplicado em um display no qual são dadas as instruções de uso do equipamento.

No entanto, além do MUE, criou-se, em parceria com Guto Índio da Costa, uma linha completa de mobiliários — os itens já apareceram em reportagem da edição nº 475 de O Vidroplano, em julho de 2012. O bicicletário, por exemplo, possui temperados 8 mm. O material usado nesses itens foi fornecido pela catarinense Vipel.

São Paulo

O Espaço de Leitura, localizado no Parque da Água Branca, mostra uma aplicação conceitual do material, ligada às funções do local. Essa biblioteca ao ar livre é formada por quiosques com paredes de vidro. “Os vidros são grandes lousas interativas para as ações educativas”, explica o educador Rafael Ribeiro Lucio. Algumas das atividades realizadas ali, por exemplo, permitem que crianças desenhem diretamente no material, criando registros lúdicos.

Ainda na capital paulista, o material também é usado em outras funções, como proteger estruturas públicas. Em 2013, a Divinox instalou placas temperadas laminadas com 12 mm de espessura (6+6) ao redor da Fonte Monumental, obra inaugurada em 1927 na Praça Júlio Mesquita, Centro Histórico da cidade. O objetivo da iniciativa, segundo o Departamento do Patrimônio Histórico da Prefeitura (DPH), é evitar atos de vandalismo.

Nesse mesmo ano, a mais populosa metrópole brasileira começou a receber modernos pontos de ônibus envidraçados. Hoje, já tomam conta da cidade. O trabalho de troca dos antigos 6.500 abrigos e 12.500 totens pelos modelos inéditos, realizado pelo consórcio Otima Concessionária de Exploração de Mobiliário Urbano e o órgão público SPObras, ainda está em andamento e deve ser finalizado neste ano, segundo a prefeitura. Projetados por Guto Índio da Costa, os novos pontos (destaque na edição nº 484 de O Vidroplano, de abril de 2013) são divididos em quatro modelos diferentes, todos tendo o vidro como principal elemento estrutural. As coberturas envidraçadas são de temperados laminados (6+6 mm) com proteção antirradiação ultravioleta e serigrafadas. As laterais ganharam temperados 10 mm. Aplicaram-se ainda conceitos de sustentabilidade, com a utilização de lâmpadas e luminárias de LED que reduzem o consumo de energia.

Maceió

Assim como o Rio de Janeiro, a capital alagoana aposta na união entre vidro e praia. A Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semel) começou a instalação, em dezembro, de Mobiliários Urbanos Esportivos, também desenvolvidos pela Mude. A praia de Pajuçara foi a primeira a receber a estrutura, que conta com painel para orientação dos exercícios e publicidade. As faces do painel são cobertas com temperados 8 mm. No total, serão instalados 15 MUEs pelo município.

E em outros países?

Diferentes locais do mundo, principalmente Europa e Estados Unidos, estão acostumados à presença de mobiliários urbanos envidraçados. Os exemplos são inúmeros. Até mesmo no Vaticano, na Praça de São Pedro, por exemplo, existem cabinas telefônicas inteiramente transparentes graças ao uso de laminados. Na Alemanha, em cidades como Colônia, estações de trem possuem elevadores com o material. Londres, à época das Olímpiadas de 2012, ganhou postes no formato de árvores. Os solar trees, do designer Ross Lovegrove, possuíam lâmpadas LED e células fotovoltaicas.

Um projeto do estúdio de arquitetura Borgos Pieper, no entanto, em breve deve se tornar o mobiliário mais tecnológico do mundo. O “ponto de ônibus do futuro” foi criado para atender a região de Copenhague, capital da Dinamarca. A empresa espanhola Cricursa desenvolveu vidros especiais para a estrutura: laminados curvos que oferecem máxima transparência e se transformam em painéis multimídia, por meio de películas funcionais como painel de LED para a transmissão de notícias em tempo real. O projeto, inclusive, foi divulgado na edição de dezembro do ano passado de O Vidroplano, já que esteve presente na edição 2014 da Glass Technology Live, mostra realizada durante a Glasstec, principal feira vidreira do planeta.

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Borgos Pieper — www.borgospieper.com

Cebrace — www.cebrace.com.br

Cricursa — www.cricursa.com

Divinox — www.divinox.com.br

Espaço de Leitura — www.espacodeleitura.org.br

Guardian — www.guardianbrasil.com.br

Guto Índio da Costa — www.indiodacosta.com

Mackenzie — www.mackenzie.br

Manoel Coelho — www.mcacoelho.com.br

Mude — www.mude.esp.br

Ross Lovegrove — www.rosslovegrove.com

Início turbinado!

Início de ano, todo mundo cheio de planos e com energia renovada para enfrentar os desafios dos meses seguintes. Aqui na redação, começamos turbinados, cheios de projetos e novidades que noticiaremos em breve — muito diferente daquele ditado de que “o ano só começa depois do carnaval”.

No mercado vidreiro, nossas chamadas de capa também refletem esse clima agitado: antidumping definitivo para o float incolor e muitos eventos regionais, além de mais um executivo de usina se despedindo do setor — Botrel, você vai deixar saudades!

E neste momento de fazer planos, se eu fosse um temperador que ainda não tem o selo Inmetro em seu vidro, colocava essa meta para 2015. Não é tão complicado quanto parece, não é tão caro quanto se imagina e, além de um diferencial comercial, a empresa se habilita ao cadastro como fornecedor pelo Cartão BNDES, abrindo uma linha de crédito importante aos seus clientes. Este mês, temos quatro novas empresas na lista de certificadas — u  orgulho para elas!

Destaco ainda a reportagem sobre instalação de espelhos. Essa atividade tão presente na rotina dos profissionais do vidro está cheia de detalhes muitas vezes ignorados, mas capazes de melhorar muito a durabilidade, a segurança e, principalmente, a experiência do seu cliente com o nosso produto. Já pensou nisso?

Grande abraço,

Celina Araujo

Editora

Acontece

No dia 31 de dezembro, Kay Yonamoto, vice-presidente-executivo para as Américas da AGC, anunciou sua aposentadoria. Ele foi responsável pelo projeto brasileiro da AGC, concluído com a finalização das obras da primeira planta da fabricante no País, em Guaratinguetá (SP). Desejamos-lhe felicidade nessa nova etapa de sua vida!

Também em dezembro, para encerrar suas atividades em 2014, a Afeal reuniu mais de duzentos convidados em sua confraternização em alto-mar, a “Afeal a bordo” — realizada em um cruzeiro. Um lounge, preparado com poltronas e sofás, foi o espaço no navio em que aconteceram as palestras do evento.

Na edição passada (nº 504), trouxemos uma reportagem com soluções práticas para ajudar as empresas vidreiras a minimizar os impactos da escassez da água. Quem também se preocupou com o tema foi a Abramat, ligada ao setor de materiais de construção, que realizou, no final de 2014, o evento Água e Energia: o que esperar para 2015: duas palestras compuseram a programação, uma delas realizada pela gerente do Departamento de Meio Ambiente da Fiesp, Anicia Pio — fonte da nossa matéria em dezembro —, que reforçou a necessidade de que as empresas reduzam seu consumo de água.

Boas notícias para o Brasil: mesmo antes de ser concluído, o Acquario Ceará foi destacado pela revista britânica The Economist no especial The World in 2015, por sua importância como a futura edificação turística mais moderna do Brasil. Vale lembrar: o Acquario Ceará estampou a capa da edição 501 (setembro de 2014) de O Vidroplano, em reportagem que vale a pena reler.

Panorama Vidreiro 2015

Em um inédito esforço para mapear as ações do setor vidreiro nacional, a Abravidro criou em 2012 o Panorama vidreiro. O documento, editado pela entidade, é publicado anualmente no mês de maio e está em sua terceira edição. O Panorama vidreiro traz dados atualizados do mercado brasileiro, incluindo informações sobre as indústrias de base e de transformação, assim como os números do consumo aparente de vidro no País, capacidade nominal de produção de vidros planos das fábricas, balança comercial internacional, entre outras.

Para se chegar aos dados divulgados no documento, a Abravidro convida empresas a participarem de uma pesquisa. Os resultados são consolidados pela GPM Consultoria Econômica, contratada para apurar as informações do setor e relacioná-las com a Pesquisa Industrial Anual (PIA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), números oficiais de importação e exportação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), além de declarações da indústria de base à revista O Vidroplano.

Panorama Vidreiro 2014

Em um inédito esforço para mapear as ações do setor vidreiro nacional, a Abravidro criou em 2012 o Panorama vidreiro. O documento, editado pela entidade, é publicado anualmente no mês de maio e está em sua terceira edição. O Panorama vidreiro traz dados atualizados do mercado brasileiro, incluindo informações sobre as indústrias de base e de transformação, assim como os números do consumo aparente de vidro no País, capacidade nominal de produção de vidros planos das fábricas, balança comercial internacional, entre outras.

Para se chegar aos dados divulgados no documento, a Abravidro convida empresas a participarem de uma pesquisa. Os resultados são consolidados pela GPM Consultoria Econômica, contratada para apurar as informações do setor e relacioná-las com a Pesquisa Industrial Anual (PIA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), números oficiais de importação e exportação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), além de declarações da indústria de base à revista O Vidroplano.

Panorama Vidreiro 2013

Em um inédito esforço para mapear as ações do setor vidreiro nacional, a Abravidro criou em 2012 o Panorama vidreiro. O documento, editado pela entidade, é publicado anualmente no mês de maio e está em sua terceira edição. O Panorama vidreiro traz dados atualizados do mercado brasileiro, incluindo informações sobre as indústrias de base e de transformação, assim como os números do consumo aparente de vidro no País, capacidade nominal de produção de vidros planos das fábricas, balança comercial internacional, entre outras.

Para se chegar aos dados divulgados no documento, a Abravidro convida empresas a participarem de uma pesquisa. Os resultados são consolidados pela GPM Consultoria Econômica, contratada para apurar as informações do setor e relacioná-las com a Pesquisa Industrial Anual (PIA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), números oficiais de importação e exportação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), além de declarações da indústria de base à revista O Vidroplano.