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Organize-se para visitar o GPD 2023!

Após ter uma edição suspensa devido à pandemia, o Glass Performance Days (GPD) está de volta. O principal congresso vidreiro do mundo será realizado de 14 a 16 de junho na cidade de Tampere, na Finlândia. Assim como nas edições anteriores, o evento reunirá profissionais de toda a cadeia vidreira e será um espaço repleto de conhecimentos sobre tendências e inovações de nosso setor.

Você tem interesse em participar do GPD 2023? A seguir, O Vidroplano reúne algumas informações importantes sobre o congresso e dicas para organizar sua viagem.

Programação ampla e diversificada
Este ano, o GPD terá mais de 120 apresentações, entre workshops, sessões da conferência principal e o programa Step Change, voltado para startups.

A programação começa com os workshops nos dias 13 e 14 de junho, antes da abertura oficial do evento. Trata-se de cursos intensivos, de quatro a oito horas de duração, concentrados em técnicas e habilidades em campos específicos. O objetivo deles é promover a interação e a troca de informações entre pequenos grupos de profissionais vidreiros. Por isso, o número de participantes em cada um será limitado de cinco a quinze pessoas nas apresentações práticas, e de vinte a cinquenta nas teóricas.

As palestras técnicas da conferência principal serão distribuídas entre sessões paralelas, ao longo dos dias 15 e 16 de junho. Os temas das sessões são:

  • Pesquisa & Desenvolvimento;
  • Têmpera/Pré-processamento;
  • Aplicações Estruturais de Vidro;
  • Geometria Complexa;
  • Unidades Automotivas e de Display;
  • Tecnologias de Unidades de Envidraçamento Insulado e Janelas;
  • Tecnologia e Aplicações de Coatings;
  • Estudos de Caso de Negócios;
  • Vidro e Sustentabilidade em Edificações;
  • Engenharia de Fachadas.

O evento contará ainda com o Step Change 2023, que apresentará startups e scale-ups trazendo novas tecnologias e ideias disruptivas para estimular o crescimento e o desenvolvimento da indústria vidreira mundial, além de um espaço de exposição com estandes de empresas vidreiras, associações, instituições acadêmicas e de pesquisa e veículos de mídia do nosso setor.

Como se inscrever?
Basta acessar o link bit.ly/InscricoesGPD2023 e preencher os campos com as informações solicitadas. Importante: o site oficial está em inglês.

O valor*, em euros, varia de acordo com a opção desejada:

  • Inscrição para a conferência: 1.390 euros por pessoa
  • Inscrição VIP: 1.540 euros por pessoa

*devem ser inclusos nos valores acima o imposto VAT (Value Added Tax) de 24% e uma taxa de serviço de 50 euros.

Ambas as opções incluem acesso:

  • Aos dois dias de conferência;
  • À alimentação;
  • Às atividades na plataforma de networking;
  • Às festas de confraternização e de despedida.

O ingresso VIP também dá acesso ao evento de pré-networking e ao jantar Conference Dinner.

No caso da programação dos workshops, o valor da inscrição é de 170 euros + 24% de VAT por workshop.

Passagens aéreas
Não há voos diretos do Brasil para a Finlândia – quem viajar para o GPD terá de fazer escala em outra cidade europeia antes de desembarcar no Aeroporto Internacional de Helsinque-Vantaa (a 146 km de Tampere, com preços mais acessíveis) ou no Aeroporto de Tampere-Pirkkala (a apenas 12 km de Tampere, mas com preços mais altos). Em cotação feita no dia 18 de maio, os voos mais baratos de ida e volta custavam R$ 7.800 (para Helsinque-Vantaa) e R$ 16 mil (para Tampere-Pirkkala).

Crédito: Rawpixel.com/stock.adobe.com
Crédito: Rawpixel.com/stock.adobe.com

 

Hospedagem
A organização do GPD separou um número limitado de quartos em hotéis de Tampere, todos localizados a uma curta distância da Nokia Arena, local do congresso deste ano, com o trajeto podendo ser feito a pé. Abaixo há dois exemplos de hotéis disponíveis:

Courtyard Tampere City

  • Quarto simples (diária): 129 euros (inclui café da manhã)
  • Quarto duplo (diária): 144 euros (inclui café da manhã)

Scandic Tampere Koskipuisto

  • Quarto simples (diária): 125 euros (inclui café da manhã orgânico)
  • Quarto duplo (diária): 144 euros (inclui café da manhã orgânico)

Este texto foi originalmente publicado na edição 605 (maio de 2023) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Crédito da foto de abertura: Divulgação GPD

Glass South America 2022 traz injeção de ânimo

Após quatro anos, a maior feira vidreira da América Latina voltou a ser realizada, superando todas as expectativas de sucesso. A edição 2022 da Glass South America reuniu mais de 16 mil visitantes, recorde de público em toda a história do evento. Quem passou pelo São Paulo Expo de 29 de junho a 2 de julho viu os corredores lotados nos quatro dias da mostra, com profissionais do segmento vindos de todo o Brasil e de outros países sul-americanos. É a prova de que nosso mercado aposta na retomada de crescimento por meio de negócios e investimento em tecnologia.

União
Na breve cerimônia de abertura, falaram ao público João Paulo Picolo, CEO da NürnbergMesse Brasil, empresa organizadora da feira; José Domingos Seixas, presidente da Abravidro (parceira exclusiva na organização da Glass); Ferdinando Fiore, diretor para o Brasil da Italian Trade Agency (ITA); e Giada Isella, secretária-geral da Gimav, associação italiana que representa os fabricantes de máquinas, equipamentos e serviços para a indústria vidreira. “Passamos por um momento que demandou muita resiliência de todos, mas a organização deste evento mostra o quanto o setor é unido e forte”, declarou José Domingos Seixas.

Foto: Marcos Santos e Meryellen Duarte
Foto: Marcos Santos e Meryellen Duarte

 

Números da Glass 2022
– 16 mil visitantes
– Mais de 130 expositores
– Área de estandes com 16 mil m²

Foto: Marcos Santos e Meryellen Duarte
Foto: Marcos Santos e Meryellen Duarte

 

Referência do mercado
O estande da Abravidro mais uma vez foi o ponto de encontro do mercado. Caravanas de entidades regionais passaram por lá, assim como vidreiros dos mais diversos elos da cadeia interessados nos produtos e serviços da associação. Todas as iniciativas foram divulgadas, incluindo os módulos da Especialização Técnica Abravidro, o programa De Olho no Boxe, a campanha #TamoJuntoVidraceiro, a consultoria para a certificação Inmetro do vidro temperado, o trabalho com normas técnicas junto à ABNT, os estudos Panorama Abravidro e Termômetro Abravidro e, claro, a 15ª edição do Simpovidro que acontecerá em novembro. “Estivemos com toda a nossa equipe para, mais uma vez, estreitar laços com os associados e todos os profissionais do setor”, afirma a superintendente da entidade, Iara Bentes. “E vale citar também nossa cobertura multiplataforma nos canais da Abravidro, que permitiu a quem não pôde comparecer acompanhar os principais destaques da feira.”

Foto: Marcos Santos e Meryellen Duarte
Foto: Marcos Santos e Meryellen Duarte

 

Negócios e famosos
Fazer negócios, fechar parcerias, se atualizar sobre lançamentos de produtos e serviços, rever clientes e fornecedores, e ainda fazer novos contatos, é o que quase todos os participantes procuram. Nessa Glass, desde a abertura da mostra, foi possível perceber como um ambiente voltado para isso faz falta: expositores ficaram surpresos ao ver o volume de público desde a quarta-feira, primeiro dia da Glass.

Algumas ações ajudaram a movimentar ainda mais o pavilhão de exposições. A NürnbergMesse Brasil mapeou profissionais vidreiros de países da América do Sul com interesse em visitar a feira para fazer negócios e os trouxe como convidados especiais. Ao mesmo tempo, empresas expositoras apostaram em chamar a atenção não somente com produtos, mas também com famosos. A Guardian, por exemplo, levou a seu estande a modelo e atriz Ellen Rocche (veja mais sobre as celebridades presentes na Glass clicando aqui). Até Edmílson, campeão da Copa do Mundo de futebol com a Seleção Brasileira em 2002, participou do Vidro em Ação – iniciativa da Abravidro e NürnbergMesse Brasil, em parceria com o Laboratório Falcão Bauer da Qualidade e a Central do Vidraceiro e Serralheiro, com o objetivo de mostrar na prática alguns ensaios em vidros de segurança (veja outros destaques no espaço clicando aqui).

Áreas especiais

A Glass celebrou o Ano Internacional do Vidro trazendo a exposição “Vibrações – A vida de vidro”, com diversas obras de arte envidraçadas, feitas a partir de variadas técnicas, como a fusing. As peças foram produzidas pelas artistas Cristine Baena, Dulce Schmidt, Lucas Recchia, Carol Badan, Regina Medeiros e Jaqueline Noleto.

E não poderia faltar também o tradicional Pavilhão Italiano, no qual estavam diversas empresas do “país da bota” com atuação no Brasil.

Glass volta em 2023
Se você já está com saudades da injeção de ânimo provocada pela Glass, fique tranquilo: a feira volta ano que vem, de 27 a 30 de setembro de 2023, também no São Paulo Expo, capital paulista – isso porque o evento, a partir da próxima edição, passará a ser realizado nos anos ímpares.

Conteúdo técnico no GPD South America
Na sexta-feira, dia 1º, organizou-se o Glass Performance Days South America, versão sul-americana do GPD, o maior congresso vidreiro do mundo. A palestra de abertura ficou a cargo de Isaac Safdie, associado-sênior do escritório Safdie Architects. O arquiteto brasileiro explicou como foi feito o teto envidraçado em formato de abóbada, do Centro de Ensino e Pesquisa da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, em São Paulo. A estrutura impressiona pela engenhosidade: de vidro insulado (da alemã Seele), contém uma membrana acústica e padrões de serigrafia que ajudam a controlar a entrada de barulho e luz solar, permitindo que o jardim interno, com plantas da Mata Atlântica, possa se manter sem dificuldades.

Foto: Marcos Santos e Meryellen Duarte
Foto: Marcos Santos e Meryellen Duarte

 

Este texto foi originalmente publicado na edição 595 (julho de 2022) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

 

Crédito da foto de abertura: Marcos Santos e Meryellen Duarte

GPD Finlândia é cancelado para 2022

AVISO!
Após o fechamento da edição impressa desta O Vidroplano, nossa redação recebeu um comunicado da organização do Glass Performance Days (GPD), o principal congresso vidreiro do mundo. A nota anunciava o cancelamento da próxima edição do evento, que seria realizada em Tampere, na Finlândia, de 16 a 18 de fevereiro de 2022.

A decisão foi tomada por conta do grande aumento dos casos de Covid-19 na Europa nas últimas semanas, gerada pela presença da nova variante da doença, a ômicron, no continente. Como consequência, diversos países já restringem a entrada de viajantes, o que impediria a presença de participantes internacionais no encontro.

O próximo GPD Finlândia acontecerá somente em 2023. Mais informações a respeito ainda serão reveladas.

Este texto foi originalmente publicado na edição 588 (dezembro de 2021) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Veja detalhes das principais palestras do GPD 2019

O “guru” do vidro
Uma das palestras mais aguardadas de cada edição do GPD é a do consultor Bernard Savaëte, da BJS Différences, um dos maiores estudiosos do mercado global vidreiro, que completa cinquenta anos no setor este mês. Dessa vez, traçou um panorama da indústria de float no século 21. Vale lembrar que os tópicos abordados são impressões e estimativas do próprio Savaëte.

– O mundo tem cerca de 460 plantas produtivas. A China é de longe o país líder, com 235 no total. O boom na construção de fornos chineses começou no final da década de 1980;

– A América do Sul tem o 3º menor número de fornos por 10 milhões de habitantes;

– A vida útil dos fornos cresceu dos anos 1980 para cá: de seis anos, em média, subiu para treze em 2015. No mesmo período, a produtividade dos equipamentos mais que dobrou;

– Entre as empresas com maior número de fornos, a AGC está na frente, com 36. A Saint-Gobain possui um a mais, mas fica em 2º, pois dez são geridos em parceria com outras empresas. Em 3º, aparece a NSG com 28 linhas. Entre as dez mais, cinco são chinesas;

– Estima-se que, em 2018, foram produzidos 75 milhões de toneladas de float no mundo;

– Nesse mesmo ano, foram contabilizadas cerca de 300 a 350 linhas de coating no planeta, usadas para a produção de vidros de controle solar e outros materiais com revestimento. O setor de têmpera, por sua vez, é muito mais concorrido: são de 8 mil a 11 mil fornos;

– Com a tecnologia vidreira ajudando na produção e a entrada de diversos players na fabricação de float, o preço do produto variou tremendamente de 1960 para cá: 1 t custava naquela época cerca de € 1.300. Hoje, sai por menos de € 400;

– Nos últimos dez anos, a AGC é a indústria com maior número de patentes. Quando se analisa o país com mais investimento em novos produtos, a liderança é da China;

– A inovação vem de fora da indústria, a partir das demandas dos clientes. Além disso, universidades e pesquisadores independentes tornaram-se grandes colaboradores para o maior número de publicações e estudos a respeito do vidro;

– O setor de energia solar está virando um grande consumidor de vidro.

Bernard Savaëte

Mais dados e crescimento
Sener Oktik, presidente do departamento de Pesquisa da usina turca Sisecam, também ofereceu impressões e estimativas sobre os números do setor:

– Para ele, a demanda por vidro, atualmente, é maior que o volume produzido: em 2017, a indústria tinha capacidade para 76 milhões de t, contra uma demanda estimada de 80 milhões;

– A China segue sendo a maior fabricante do nosso material: em 2017, contava com 216 fábricas e produzia 48 milhões de t;

– Na Europa, as produtoras líderes são a própria Sisecam (segundo os dados revelados pela empresa) e a Saint-Gobain, ambas com 20,3% da produção do continente;

– Em relação ao crescimento do mercado, os estudos de Oktik estimam que a América do Sul pode crescer de 3% a 3,5% ao ano até 2022. O Brasil se desenvolveria abaixo desse patamar: cerca de 1,6% ao ano.

Sener Oktik NOVA

Controlando a anisotropia
Desde a última edição do GPD, a anisotropia é assunto constante no setor. Ela é uma propriedade óptica de vidros que passam por tratamentos térmicos, manifestando-se como manchas visíveis em certas condições de luz e posições de observação. Este ano, Reijo Karvinen, da Universidade de Tecnologia de Tampere, demonstrou como a melhor distribuição de calor nas chapas pode diminuir a incidência do efeito.

Louis Moreau, da Agnora, relembrou o trabalho feito com um grupo de estudos para criar uma norma americana sobre o tema. O texto a ser submetido ao ASTM, órgão americano de normalização, já está praticamente pronto. Moreau também comparou diferentes soluções de scanners que identificam anisotropia existentes no mercado, das empresas Arcon, Glaston, Lite-Sentry, SoftSolution e Viprotron.

Kai Vogel, da Viprotron, discutiu a otimização dos fornos, com o auxílio de métodos para mensurar anisotropia e haze (mancha esbranquiçada em laminados devido a falhas no processo de autoclave). Segundo ele, as melhorias podem ser feitas em equipamentos novos e antigos a partir da análise dos produtos com scanners in-line.

Louis Moreau

Revolução automotiva
Mike Pilliod, diretor da empresa automotiva norte-americana Tesla, explicou como o material facilita o design de carros, usando como exemplo o modelo X, que tem teto solar com maior visibilidade e para-brisa panorâmico com chapas com película solar (que escurece o vidro na parte de cima). Graças a parcerias com companhias vidreiras, como a Glaston, foi possível aumentar a área envidraçada nos veículos, utilizando peças com tamanhos e formatos diferentes.

Mike Pilliod

Filtragem da luz
Joe Kao, da Physee, apresentou um insulado com vidros que possuem revestimentos para filtrar a reflexão da luz, além de terem células fotovoltaicas. O produto capta energia solar para a criação de eletricidade, oferecendo maior eficiência energética à edificação, e também garante a estética das fachadas envidraçadas pretendida pelos arquitetos, pois a reflexão da luz por nosso material será menor.

Joe Kao NOVA

Tecnologia para mudar a produção
A Indústria 4.0 foi assunto de várias apresentações. AJ Piscitelli, da FeneTech, debateu a necessidade de preparar uma fábrica digital em que haja o uso inteligente dos dados coletados pelos equipamentos: o ambiente deve ser interconectado para que as informações fluam facilmente entre máquinas, funcionários e sistemas.

Philippe Thiel, da Siemens, enfatizou que é preciso saber usar as novas tecnologias. De acordo com uma pesquisa recente, 70% das iniciativas da Internet das Coisas fracassam. Por isso, é preciso preparar a empresa, incluindo um planejamento detalhado, ter disposição para investir nesse planejamento, formar equipes qualificadas e adotar uma cultura corporativa mais colaborativa.

AJ Piscitelli

O futuro da têmpera
Duas palestras trataram das mudanças que surgirão nesse processo. Riku Färm, da Glaston, e Tarun Bhatia, da Viridian Glass, explicaram que a qualidade do vidro deve estar associada às necessidades do cliente — um vidro para fachadas, por exemplo, não poderá ter marcas visíveis dos rolos dos fornos. Citaram também a importância da análise de dados durante a atividade, afinal as soluções de digitalização já permitem o controle detalhado de tudo que acontece na fábrica. No entanto, não basta coletar dados, é preciso interpretá-los para tomar as melhores decisões.

Riku Färm

Vidro é arte
Stefan Blach, representante do Studio Libeskind, apresentou obras envidraçadas projetadas pelo escritório, um dos mais renomados no uso do vidro pelo mundo. Uma das construções citadas foi a Tampere Central Deck and Arena, espaço multiuso localizado na cidade-sede do GPD. O fundador do estúdio, Daniel Libesking, já apareceu na capa de O Vidroplano, em janeiro de 2011.

Stefan Blach

Este texto foi originalmente publicado na edição 559 (julho de 2019) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Por que participar do GPD? Brasileiros explicam

O Vidroplano conversou com alguns brasileiros e profissionais do setor, que estiveram em Tampere para o congresso. Qual a relevância do conteúdo do evento?

“A edição 2019 do GPD foi muito boa para mim. Como sempre, foi possível aprender e me atualizar sobre diferentes temas ligados ao nosso setor. Essa foi a quarta vez que participo do congresso na Finlândia. Considero o GPD um evento de grande importância para todo o mercado vidreiro de forma geral, pois nele estão sempre presentes os principais especialistas mundiais. E, além disso, podemos discutir com eles os mais diversos assuntos de forma bem transparente.”
Franklin Marques (Brazilglass)
“A cada ano, o GPD vem se renovando, evoluindo e agregando inovação tanto ao vidro quanto ao seu formato enquanto evento. Desta vez, o conceito de integrar startups se consolidou. E, hoje, com a revolução 4.0, temos mais inteligência para gerenciar a paixão de sempre pelo nosso material. Vale uma homenagem ao caríssimo Jorma Vitkala, homem de grande visão que, 27 anos atrás, já previa que o maior desafio não seria a tecnologia em si, mas sim como transmitir o conhecimento para as próximas gerações. Isso é fundamental, pois mesmo com ensino à distância e melhores inteligências, somos e continuaremos humanos. Acredito que, para ter competitividade em um momento de “vacas magras”, a melhor maneira seja estudar, se preparar e ter parceiros. Espero que o GPD possa trazer para nossos clientes não só novas ideias, mas também formas de concretizá-las.”

Moreno Magon (Glaston)

moreno magon

“Esse foi meu terceiro GPD. O evento é sempre uma oportunidade de contato com grandes profissionais do segmento, com aquilo de mais atualizado em tecnologia de transformação, projetos e tendências. Na edição deste ano, procurei assistir às palestras sobre gerenciamento da qualidade, com assuntos como anisotropia e monitoramento de cor, automação industrial em linhas de têmpera e laminação, engenharia de fachadas e aplicações de vidros estruturais. Uma das palestras de tecnologia de coatings abordou sobre a colisões de pássaros em fachadas e soluções usando revestimentos especiais ou serigrafia a fim de prevenir e reduzir esses incidentes. É sempre uma ótima oportunidade se atualizar com o que existe de melhor em tecnologia e engenharia no mundo do vidro.”
Daniel Scarpato (Glassec Viracon)

“Esse foi o 8º GPD de que participo. É um evento que abrange o desenvolvimento vidreiro no “estado da arte”, realizado principalmente em universidades e centros tecnológicos. A edição deste ano teve várias palestras dedicadas à aplicação de vidros ultrafinos na arquitetura, tendência cada vez maior. Outra questão interessante foi a atenção voltada para as startups. Essas empresas possuem como mentores profissionais do vidro que já se aposentaram e começam a transferir seus ensinamentos para os jovens. Destaco ainda os estudos de casos sobre obras, com os quais você aprende como foram solucionadas questões técnicas desafiadoras. Por fim, recomendo o GPD àqueles que realmente tenham esse interesse maior de aprofundamento de seu conhecimento.”
Raimundo Calixto (RCM Estruturas Metálicas)

raimundo calixto

Este texto foi originalmente publicado na edição 559 (julho de 2019) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.