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Mostra, reportagens

Casa se faz com vidro

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Celebração do morar brasileiro. Esse é o tema da 30ª Casa Cor São Paulo, aberta para visitas de 17 de maio a 10 de julho, no Jockey Club de São Paulo. Reconhecida como a maior mostra de arquitetura, decoração e paisagismo das Américas, a Casa Cor São Paulo reuniu arquitetos e designers de interiores renomados para elaborar ambientes que transformassem a casa em uma área para a comemoração da vida.

As mostras da Casa Cor têm se caracterizado por apresentar espaços belos, sofisticados e inovadores — detalhes bastante associados ao vidro. Assim, como não poderia deixar de ser, nosso material se fez presente nessa celebração nacional, com aplicações amplas e criativas em vários ambientes. Confira a seguir alguns dos destaques envidraçados do evento.

 

Fechamentos

Boas-vindas envidraçadas
Assim que entra na Casa Cor 2016, o visitante já se depara com nosso material. O Pavilhão da Recepção, de Otto Felix, utiliza temperados incolores (8 mm) da Blindex, instalados com perfil U de alumínio, nas paredes. O conceito do espaço faz referência à arquitetura desconstruída, na qual as partes estruturais integram o ambiente, que abriga a bilheteria e a chapelaria. Os vidros foram fornecidos pela Casa Paulo. Mais informações: www.ottofelix.com.br, www.casapaulo1919.com.br e www.blindex.com.br

Transparência como matéria-prima
A transparência está por todos os lados da Casa com Garagem Renault, de Ana Maria Vieira Santos. Com espaços amplos regados à luz natural, o ambiente ganhou vidros de duas fabricantes. As pérgolas (coberturas) da garagem e o pavimento superior da residência possuem temperados da Guardian (8 mm). Os fechamentos laterais da garagem e o pavimento inferior da casa contêm aplicações de temperados da Cebrace (8 mm). As esquadrias foram fornecidas pela Squadra PVC. O processamento e a instalação de nosso material são responsabilidade da Amaral Vidros. Mais informações: anamariavieirasantos.com.br, www.guardianbrasil.com.br, www.cebrace.com.br, www.squadrapvc.com.br e www.amaralvidros.com.br

Sustentabilidade comprovada
Rodrigo Mindlin Loeb e Caio Dotto criaram uma experiência verde com a Casa Sustentável, graças à aplicação de sistemas construtivos que economizam recursos naturais, reduzem a poluição e respeitam o meio ambiente. Grandes esquadrias de PVC fornecidas pela EBL do Brasil marcam a fachada, fazendo com que o vidro ofereça integração com o jardim externo. A especificação foi simples (float incolor 6 mm), pelo fato de a mostra durar apenas um curto período. No banheiro, há um boxe de temperado, do PS do Vidro. Mais informações: rodrigomindlinloeb.arq.br, www.ebldobrasil.com.br e www.psdovidro.com.br

Nada a esconder dos compradores
Se uma vitrina é importante para apresentar o que uma loja tem a oferecer, todos os produtos da Loja Casa Cor, do arquiteto Gustavo Calazans, podiam ser apreciados mesmo antes de se entrar no espaço. A vitrina tinha mais de 11 m de comprimento e 2,3 de altura, incluindo duas portas de correr (cada uma com 3 m de comprimento). Para compor a vitrina, a Silence Acústic forneceu temperados 10 mm incolores fabricados pela Cebrace e processados pela Pacaembu Vidros, além de caixilhos da linha Gold IV, da Alcoa. Mais informações: www.alcoa.com/brasil, www.cebrace.com.br, www.gustavocalazans.com.br, www.pacaembuvidros.com.br e www.silenceacustica.com.br

 

Vidro decorativo

Uma taça de vidro
A atmosfera da Sala dos Amigos, de Denise Barretto, convida os visitantes ao bem-estar graças à presença de cores sóbrias e móveis com revestimentos especiais, incluindo veludo, seda e lã. O grande destaque, grande mesmo, é a adega que vai do chão ao teto, com espaço para 180 garrafas. Suas portas deslizantes são de vidro temperado laminado e insulado (10 mm + 21 mm + 8 mm), fornecido pela Guardian e processado pela Brazilglass. A esquadria usada é o sistema Feal Glass Slim, desenvolvido especialmente para o ambiente pela Tecnofeal. Mais informações: www.denisebarretto.com.br, www.guardianbrasil.com.br, www.brazilglass.com.br e www.tecnofeal.com.br

Vista ampla para descontração
No Bar do Terraço, elaborado por Gustavo Jansen, a transparência contribui para o aspecto sofisticado da área. Toda a sacada do bar é fechada com janelas e vidros fixos, levando um total de 30,6 m² de laminados 5+5 mm incolor da Cebrace, instalados pela Sanglass com seu sistema retrátil, deslizante e sem esquadrias. Atrás do fechamento, há ainda mais 15,64 m² de vidros temperados (10 mm) incolor, também da Cebrace, temperados pela STA Vidros e instalados pela Sanglass com torres de inox. Chamam a atenção também o espelho emoldurado na entrada do ambiente (fornecido pela Fast Frame) e uma grande mesa retangular com tampo de vidro, dos anos 1970. Mais informações: www.casajansen.com.br, www.cebrace.com.br, www.fastframe.com.br, www.sanglass.com.br e www.stavidros.ind.br

Decoração 100% nacional
No Hall Biblioteca, de Roberto Cimino e Nelson Amorim, a cultura brasileira é representada por obras de artistas plásticos de grande importância, como Tomie Ohtake, Maurício Nogueira Lima e Victor Brecheret, assim como pela arte indígena do Alto Xingu. O totem localizado no centro do hall, de temperado incolor 10 mm, fornecido pela Maribox, tem base de madeira e possui detalhe especial: um desenho emoldurado da modernista Tarsila do Amaral, uma das mais importantes pintoras nacionais. Completa o ambiente uma grande mesa com tampo de temperado. Mais informações: www.robertociminoearquitetos.com.br e www.maribox.com.br

 

Estruturas inovadoras

Memorial de respeito
Como forma de homenagear sua cachorrinha de estimação, falecida este ano, a arquiteta Brunete Fraccaroli criou uma casinha de cachorro para ninguém colocar defeito: a Casinha da Sissi, com área total de 13 m², é toda de vidro, tem dois andares e é mobiliada com elegância (com direito a tapetes da importadora Kian). O fechamento da casa (foto) é de temperado 8 mm, enquanto a cobertura leva temperados 4 mm. Mesmo a sustentação do ambiente é feita por pilares de laminados temperados 8+8 mm. A área é cercada por guarda-corpos de laminados 10+10 mm. Os vidros da casa — antirreflexo, com película de proteção contra raios ultravioleta — foram fabricados pela Cebrace e processados pela Penha Vidros. Mais informações: www.brunetefraccaroli.com.br, www.cebrace.com.br e www.penhavidros.com.br

Para sonhos envidraçados
Basta entrar no espaço principal do Loft no Campo, elaborado pela designer de interiores Paola Ribeiro, para se surpreender com a enorme divisória colocada atrás da cama: ela consiste em um painel com estrutura de ferro, na qual foram encaixadas peças de espelhos (de 5 mm) ao centro e vidros (6 mm) incolores nas laterais, com brise de gaze de linho atrás desses últimos. Do outro lado da divisória, o banheiro, com temperados (8 mm) compondo as laterais do boxe e um grande espelho circular acima da pia. Todos os vidros e espelhos foram fabricados pela Guardian e fornecidos pela Vidraçaria Criativa. Mais informações: www.criativavidracaria.com.br, www.guardianbrasil.com.br e www.paolaribeiro.com.br

‘Show’ de luzes
Subir e descer a Escada das Luzes, do escritório TODOS Arquitetura, é uma experiência fascinante. As paredes foram cobertas por seis chapas de Espelho Cebrace cinza, as quais refletem o forro coberto por quase trezentas lâmpadas que se acendem e apagam em diferentes combinações. As luzes também são refletidas em duas chapas de Cool Lite refletivo 8 mm, pintados na cor preta em sua face superior, exceto em trechos desenhados, onde aparece uma mandala iluminada refletida nos espelhos do lado oposto. Mais informações: www.cebrace.com.br e www.todos.net.br

 

Tecnologia aplicada ao vidro

Modernidade baseada no passado
A transparência do vidro é fundamental para a Casa Conceito, de Joia Bergamo. Com o material, a arquiteta construiu um espaço em formato de cubo, inspirado na linguagem da Bauhaus, importante escola de design alemã do início do século 20. Paredes envidraçadas de temperados 10 mm oferecem uma estética sóbria, integrando ambientes. Na suíte, o banheiro ganhou espelho bronze nas paredes e um espelho mágico (magic mirror), com TV embutida, na área da pia — tecnologia importada da AZ Home. Quando a tela touch screen interativa está desligada, o que se vê é apenas um espelho convencional. O terraço, na parte de trás do ambiente, tem guarda-corpos de temperados (10 mm) com ferragens Roll.it. Todos os vidros são da Guardian e foram instalados pela Vidro Ramos. Mais informações: joiabergamo.com.br, www.guardianbrasil.com.br, (11) 2605-5205 (Vidro Ramos), www.rollit.com.br e www.azhome.com.br

Natureza dentro e fora de casa
O Jardim Suspenso, das arquitetas Andrea Teixeira e Fernanda Negrelli, combina o conforto de grandes poltronas com a beleza das plantas dentro do ambiente e de sua integração com o espaço externo. Essa última é cortesia dos vidros que compõem o teto e o fechamento da sacada — para o primeiro, foram usados laminados (10 mm) com vidros Habitat cinza refletivos, da Cebrace, garantindo o conforto térmico do espaço, enquanto as janelas e vidros laterais fixos levam temperados incolores com película de segurança que também protege contra raios ultravioleta. Os vidros foram processados e instalados pela Vidro Laser. Mais informações: www.cebrace.com.br, www.negrellieteixeira.com.br e www.vidrolaser.com.br

 

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Casa Cor — casa.abril.com.br/casa-cor

Este texto foi originalmente publicado na edição 522 (junho de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

Eventos, reportagens

Silêncio trazido pelo vidro

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O seminário técnico VidroSom teve sua 8ª edição realizada no dia 18 de maio. Promovido pela Atenua Som, contou com a Abravidro e o Sindividros-RS entre seus apoiadores. Realizado no Hotel Deville, em Porto Alegre, o evento é conhecido por seu aspecto itinerante para permitir que informações e conhecimentos sobre acústica sejam levados a diferentes regiões do Brasil. Sua importância tem crescido cada vez mais — o conteúdo da sexta edição do seminário rendeu a série especial Caixa Acústica, publicada nas edições de março, abril e maio de 2015 de O Vidroplano.

As apresentações do 8º VidroSom focaram-se em inovações tecnológicas e estudos de casos sobre a capacidade acústica do vidro. Houve ainda um debate com a participação dos palestrantes e de Gilberto Ribeiro, presidente do Sindividros e primeiro vice-presidente da Abravidro, no qual a plateia pôde fazer perguntas sobre os assuntos abordados.

O seminário reuniu 85 participantes, incluindo especialistas em acústica, arquitetos, consultores e profissionais de esquadrias do Sul do País. “Foi um evento técnico muito bem realizado. O debate, no final, deixou claro que os participantes compreendem a importância do desempenho acústico, enquanto as perguntas que eles fizeram foram bastante pertinentes para aprofundar a troca de conhecimentos”, avalia Ribeiro.

De olho no desempenho acústico
Carlos Henrique Mattar, gerente de Marketing da Cebrace até o final deste mês (saiba mais em nota desta edição), abriu o evento analisando tecnicamente o desempenho acústico dos vidros e a evolução de sua aplicação em janelas e fachadas, com destaque para o valor agregado dos vidros laminados e insulados.

O desempenho acústico foi retomado na última palestra do evento: a engenheira Michele Gleice, diretora-técnica do Instituto Tecnológico da Construção Civil (Itec), exibiu um panorama geral das normas dessa área, além de apresentar resultados de ensaios e destacar a importância de se conhecer o desempenho acústico das esquadrias e informá-lo aos projetistas.

Evolução e benefícios do vidro
O empresário José Guilherme Aceto, diretor-geral da Avec Design, falou sobre as novas tendências e tecnologias para envidraçamento. Segundo Aceto, elas contribuem não só para a atenuação acústica, mas também para a vedação do espaço, controle luminoso e energético e uso racional dos materiais de sustentabilidade.

Atenção aos mínimos detalhes
Dentre os estudos de casos sobre soluções acústicas apresentados na palestra do empresário Edison Claro de Moraes, presidente da ProAcústica e diretor-comercial da Atenua Som, destacou-se o dos ruídos estridentes no hotel Unique, em São Paulo. “Foram feitas diversas medições, até que a situação foi resolvida graças à ‘lei da fresta’: segundo ela, 1 mm de fresta pode representar 10% de perda no isolamento”, enfatizou.

Conscientizando a próxima geração
O valor arrecadado com as inscrições para o 8º VidroSom foi doado ao Asilo Parque Cacique (de Porto Alegre) e à paulistana Nova 4E — Entidade Especializada em Pessoas Especiais. Os alunos da Nova 4E também participaram, juntamente com os estudantes do Colégio Estadual Olegário Mariano (da capital gaúcha), de um concurso de desenho com o tema A poluição sonora e minha vida. O objetivo do concurso foi conscientizar os alunos sobre os impactos da poluição sonora sobre as populações nas grandes cidades. Os vencedores foram os desenhos de Larissa da Silva Vieira, 10 anos, da Escola Olegário Mariano, e Dener Belizário, 24 anos, da Nova 4E.

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VidroSom — www.vidrosom.com.br

Este texto foi originalmente publicado na edição 522 (junho de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

Falando em Normas, reportagens

Várias mudanças nos textos de esquadrias

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O setor de esquadrias está movimentado: atualmente, várias normas específicas do produto são elaboradas ou passam por revisão. Os trabalhos são realizados dentro da Comissão de Estudo Especial de Esquadrias da ABNT (CEE-191), com reuniões mensais na sede da Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio (Afeal). Essa é uma tarefa em equipe, na qual o setor como um todo se envolve, sejam produtores ou consumidores. Coordeno a CEE com o grande auxílio do engenheiro Robson Campos, que representa a Associação Nacional dos Fabricantes de Esquadrias de Aço (Afeaço).

É importante salientar o envolvimento e o empenho do setor para fazer com que as normas brasileiras sejam mais claras e coerentes, incluindo entidades — vale citar ainda a Associação Brasileira dos Fabricantes de Perfis de PVC para Construção Civil (Afap), Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco) e Sinduscon-SP —, fabricantes de esquadrias, vidro, perfis e componentes, consultores e laboratórios.

Não poderia deixar de agradecer também à Abravidro pela participação constante e fundamental. Afinal, não teremos uma esquadria com desempenho satisfatório ao usuário sem a utilização do vidro adequado.

A seguir, descrevo o estágio do trabalho de cada norma e as principais alterações a serem realizadas.

‘NBR 10821’, a ‘norma mãe’ das esquadrias
As cinco partes da NBR 10821 — Esquadrias externas para edificações entraram em consulta nacional no dia 14 de junho e ficarão disponíveis no site da ABNT por sessenta dias. As partes 1, 2 e 3 foram revisadas no mesmo tempo em que a comissão criou as inéditas 4 e 5.

Desde 2011, data da publicação da norma, mais de mil ensaios em esquadrias foram realizados. Essa experiência adquirida por laboratórios e fabricantes propiciou ao setor a identificação de vários pontos a serem incluídos na norma.

Dois assuntos relevantes já abordados na NBR 15575, conhecida como “norma de desempenho”, são os destaques da parte 4: desempenho acústico e desempenho térmico. Para avaliá-los, criaram-se etiquetas de desempenho semelhantes às existentes em eletrodomésticos. Com isso, o usuário pode escolher a melhor esquadria de acordo com as necessidades de seu projeto. Novamente a Abravidro colaborou, junto com a Abividro, com a sugestão para a etiqueta do desempenho térmico, uma vez que o vidro é um dos grandes responsáveis pela passagem ou não de calor pela esquadria. Aplicando vidros de controle solar, por exemplo, a esquadria pode atingir nível de desempenho “A” referente ao desempenho térmico.

A parte 5 fala sobre as condições ideais para a instalação e posterior manutenção das esquadrias.

A comissão de estudos prevê também que a norma terá mais cinco partes (de 6 a 10), ainda em elaboração. São elas:

  • Parte 6: Esquadrias internas — Requisitos e classificação, métodos de ensaios, instalação e manutenção;
  • Parte 7: Esquadrias externas — Condições específicas para fachadas cortina;
  • Parte 8: Esquadrias externas — Ensaios e métodos para fachadas em obra (in loco);
  • Parte 9: Esquadrias externas e internas — Condições de projeto e apresentação das esquadrias (inclusive banco de dados para BIM);
  • Parte 10: Critérios para o atendimento à vida útil de projeto.

 

Mudanças na instalação de guarda-corpos
A versão atual da NBR 14718 — Guarda-corpos para edificação, publicada em 2008, não engloba aplicações em shopping centers, aeroportos, estádios e demais locais com grande fluxo de pessoas. Por isso, a gerência técnica da ABNT nos solicitou a revisão da norma em caráter de urgência. Outros pontos também foram abordados, como a altura mínima do guarda-corpo, que voltou a ser de 1,10 m, e as condições em relação às muretas sob o item.

Os trabalhos terminaram neste mês de junho e a nova versão do texto entrará em consulta nacional em breve.

Atenção aos revestimentos metálicos
Em muitas obras, a qualidade dos elementos de revestimento metálico, como o ACM, não é levada em conta. Esses materiais devem ser submetidos às mesmas pressões de vento que as esquadrias, pois, se não estiverem bem-dimensionados e fixados corretamente, poderão ser arrancados das fachadas. Pensando nisso, revisou-se a NBR 15446 — Painéis de chapas sólidas de alumínio e painéis de material composto de alumínio utilizados em fachadas e revestimentos arquitetônicos — Requisitos e se elaborou o projeto de norma sobre Painéis metálicos, perfis e componentes para revestimento de fachada. Ambos já foram encaminhados para consulta nacional e estão em fase de correção ortográfica e editoração.

Revisão também na colagem de vidros
O mesmo grupo que trabalhou nas normas de revestimento metálico, que tem como relator o consultor Antônio Cardoso, agora revisa as de colagem estrutural de vidros: NBR 15737 — Perfis de alumínio e suas ligas com acabamento superficial – Colagem de vidros com selante estrutural e NBR 15919 — Perfis de alumínio e suas ligas com acabamento superficial – Colagem de vidros com fita dupla-face estrutural de espuma acrílica para construção civil.

Fabiola Rago Beltrame, coordenadora da Comissão de Estudo Especial

Fale com eles!
Abravidro — Tel. (11) 3873-9908 e cb37@abnt.org.br
ABNT — www.abnt.org.br

Este texto foi originalmente publicado na edição 522 (junho de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

O vidro pelo Brasil, reportagens

Agenda cheia e diversificada

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Não faltaram oportunidades de capacitação para o nosso setor nos meses de maio e junho. Em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo, diversas atividades foram realizadas nas últimas semanas, incluindo uma convenção de vendas. Saiba mais sobre os eventos a seguir.

 

Aprendendo a envidraçar em Belo Horizonte
De 2 a 23 de maio, a Amvid formou mais uma turma em seu curso de Especialização em Instalações de Vidros Temperados e Especiais – Nível II: Guarda-Corpo e Sistemas de Envidraçamento de Sacada. As aulas foram patrocinadas pelas empresas AGC, Alclean, Belga Metal, Cebrace, Guardian, Saint-Gobain Glass, Tec-Vidro, União Brasileira de Vidros (UBV) e Vivix. Além de tratar das normas técnicas para essas instalações, o treinamento ensinou a trabalhar com guarda-corpos e sistemas de envidraçamento de sacadas de forma conjunta, para o aproveitamento adequado das duas técnicas tanto usadas juntas como separadamente.

 

Em São Paulo: como fidelizar seu cliente
Outro curso em maio, nos dias 10 a 12, teve como tema Atendimento com foco em vendas — Atraia e fidelize seus clientes e aumente suas vendas. O treinamento foi organizado pelo Sincomavi-SP em sua sede, na capital paulista, e ministrado pela consultora Nidelci de Oliveira, sócia-fundadora da DNA Ideias e Soluções. As aulas apresentaram estratégias para impulsionar os negócios e planejar as ações de venda para atrair novos clientes e também fidelizá-los. As ferramentas que colaboram para adequar o produto às necessidades do cliente também foram mencionadas.

 

Em Santa Catarina: discutindo eficiência energética…
A Ascevi realizou duas atividades em maio. No dia 12, a entidade levou a Florianópolis a palestra Vidros de alto desempenho e eficiência energética em edificações. O evento teve patrocínio da AGC, Cebrace, Guardian, Saint-Gobain Glass, UBV e Vivix, empresas que também apresentaram suas novidades aos 99 participantes, entre engenheiros, arquitetos, designers de interiores e profissionais do setor vidreiro. Quem também palestrou foi Fernando Simon Westphal, professor da Universidade Federal de Santa Catarina: ele apresentou seus estudos na área do vidro como um aliado na eficiência energética em edificações.

 

…e instalação de boxes
No dia 14, a Ascevi realizou a 2ª edição do Qualifique e Sirva-se na cidade de Tubarão, reunindo 123 pessoas no Praça Shopping. A Abravidro participou por meio de sua coordenadora-técnica Vera Andrade. Seu tema foi: Normas técnicas: oportunidades de mercado para os vidraceiros. Além de explicar sobre a importância das normas no dia a dia de uma vidraçaria, Vera também falou do programa De Olho no Boxe, voltado para incentivar a aplicação da NBR 14207 — Boxes de banheiro fabricados com vidros de segurança. O evento também teve a participação das indústrias de base vidreiras e da Real Vidros Distribuidora.

 

Materiais aliados na eficiência energética
Vidro e alumínio são grandes parceiros na construção civil. Uma mostra disso é que o Fórum de Debates do Alumínio e do Vidro para a Construção Civil, realizado pelo Sincavidro-RJ e pela Associação dos Fabricantes de Esquadrias de Alumínio do Estado do Rio de Janeiro (Afearj) e apoiado pela revista Contramarco, chegou este ano à sua 3ª edição. A eficiência acústica foi o tema tratado diante de mais de 150 profissionais do setor de construção civil no Novotel Barra da Tijuca, na capital carioca, no dia 12 de maio.

 

São Paulo: aprendendo a criar oportunidades de negócios
O ritmo de atividades em maio não diminuiu em junho: nem bem o mês começou e o Sinbevidros-SP já organizou, nos dias 3 e 4, a Convenção de Vendas Sinbevidros. O evento foi realizado no Bourbon Express Hotel, em São Paulo, com patrocínio das empresas AGC, Cebrace, Guardian, Saint-Gobain Glass, UBV e Vivix. Na convenção, o Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas) sugeriu formas de enfrentar a crise e criar novas oportunidades por meio de aulas teóricas sobre negociação e vendas (no primeiro dia) e de simulações de situações práticas com os participantes (segundo dia).

 

Fale com eles!
Amvid-MG — www.amvid.com.br
Ascevi-SC — www.ascevi.com.br
Sinbevidros-SP — www.sinbevidros.com.br
Sincavidro-RJ — www.sincavidro.com.br
Sincomavi-SP — www.sincomavi.org.br

Este texto foi originalmente publicado na edição 522 (junho de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

Aqui na Redação, reportagens

Aos colegas da Brasilit

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Dias atrás, soube da promoção recebida por um dos profissionais vidreiros que mais admiro. Como pode ser visto na seção ‘No Mundo do Vidro’, Carlos Henrique Mattar se despede da Cebrace e assume a posição de diretor comercial e de Marketing da Brasilit, empresa que também pertence ao Grupo Saint-Gobain.

Não posso dizer que estou surpresa, pois sempre vi no Carlos uma pessoa diferenciada, que logo alçaria voos mais altos. No entanto, ao lado do orgulho em ver alguém reconhecido merecidamente, lamento não poder contar mais com esse apoio sempre tão disponível para as mais diversas questões do dia a dia da Abravidro.

Muito além dos interesses privados da empresa em que trabalhava, Carlos sempre teve, como poucos, uma atitude associativista. Propunha ações eficazes para o desenvolvimento de mercado, conhece com profundidade os mais variados temas técnicos e tem um networking vidreiro invejável em todo o mundo, o que encurta caminhos quando os problemas aparecem.

Neste mês, esta coluna é dedicada ao Carlos, em agradecimento aos nossos onze anos de trabalho conjunto — registro também meus genuínos votos de sucesso nessa nova etapa. Aproveito para dar as boas-vindas ao Pedro da Matta e deixá-lo ciente do enorme desafio que o espera — pode contar comigo!

Aos profissionais da Brasilit, um aviso: vocês têm muita sorte pela oportunidade de estar ao lado de um dos mais incansáveis gestores que já conheci. Explorem essa chance, para não sentirem as saudades que tenho agora.

Grande abraço a todos,

Celina Araujo
Editora

Este texto foi originalmente publicado na edição 522 (junho de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

Para o seu negócio, reportagens

Qual a importância das palavras na negociação?

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Escrito por Iury Torquato

A palavra impacta o sistema nervoso do ser humano. Por isso, é preciso selecionar qual irá facilitar ou dificultar a venda. Já aconteceu uma negociação em que tudo estava indo muito bem, quando, de repente, o cliente cria uma resistência e tudo desmorona? Nesse momento, é bom estudar o que foi dito que causou a desistência do cliente.

O linguista Noam Chomsky afirma que toda palavra tem atrás de si uma experiência baseada no sensorial, criando imagens, interpretações e sensações diferentes. Ou seja, a mesma palavra pode ter diferentes significados para diferentes pessoas.

Vamos iniciar observando a palavra “não”: seu registro é cancelado, pois o inconsciente só processa afirmações. Assim, quando se diz “eu não vou me esquecer”, o efeito é o contrário no inconsciente, pois a palavra “não” é cancelada e registra somente “eu vou me esquecer”. Dessa forma, o mais eficiente é dizer “eu vou me lembrar”.

Sendo assim, em uma negociação, quando o vendedor diz: “Este produto não lhe trará aborrecimento”, inconscientemente o cliente lê: “Terei aborrecimento”. Para evitar tais comandos contrários, o ideal é dizer o que quer ao invés de o que não quer. Dizer: “Não é difícil para mim” deve ser substituído por “é fácil”, por exemplo. Assim, em vez de dizer “não vamos fazer um mau negócio”, o mais assertivo é afirmar: “Vamos fazer um bom negócio”.

A palavra “mas” também precisa ser usada com mais consciência. Toda vez que uma sentença tiver o termo “mas”, o valor de tudo que vier anteriormente será anulado (negado). Por exemplo: “Este projeto é ótimo, mas…”, “Estou contente com seu trabalho, mas…”, etc. Assim funcionam todas as conjunções adversativas, como “no entanto”, “embora”, “contudo” e “entretanto”.

A palavra “mas” coloca as pessoas na defensiva e pode afetar negativamente a sintonia entre as pessoas. Por isso, troque o “mas” pelo conectivo “e”, que agrega e une ideias. Por exemplo: “Eu entendo, e…”, “Gostei daquilo, e…”, “Respeito, e…”, etc.

Um exemplo: “Concordo que você esteja a favor dessa opção, e eu gostaria de mostrar-lhe estas outras”. Ou: “Eu respeito sua posição quanto ao departamento e penso que você poderia avaliar este outro elemento”. Outras palavras com a mesma função do conectivo “e” são “igualmente”, “tanto” “quanto”, “assim como”, “em adição”, “enquanto”, “tão”, etc.

Os habilidosos usam a concordância para colocar suas ideias sem criar resistência. Usando corretamente a linguagem, você conseguirá melhores resultados.

Fale com eles!
Iury Torquato é professor do Centro de Ensino Superior de Maracanaú e da Universidade Estadual Vale do Acaraú, ambas no Ceará. É graduado em administração.

Este texto foi originalmente publicado na edição 522 (junho de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

Editorial, reportagens

Nosso pedido: não façam tudo errado mais uma vez!

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Previsibilidade sempre foi pilar importante para uma empresa de sucesso, permitindo ao gestor fazer a leitura correta do mercado, definir suas estratégias e tomar as melhores decisões. No setor vidreiro, essa condição é ainda mais imprescindível. O processo de venda, normalmente, tem ciclo longo e complexo, envolve muitas variações nas especificações do produto e, às vezes, leva anos para ser concluído. Por isso, prever corretamente o rumo do negócio pode ser a diferença entre manter-se vivo ou morrer em meio à crise.

Nesse contexto, o mês de abril terminou com um desafio adicional a todos os profissionais do segmento, quando as usinas de base comunicaram uma nova alteração em suas tabelas de preço para as semanas seguintes. Como é de praxe, o mercado se agitou, iniciando-se uma sequência de negociações entre os elos da cadeia produtiva, avaliação do mix de produtos disponível e, principalmente, várias antecipações de negócios. Tudo dentro do esperado, em maior ou menor grau de acordo com o atual momento econômico do País.

Agora, nessa fase de transição em que todos estamos conhecendo os novos patamares de trabalho, tudo que não pode acontecer é a reprise do filme já visto em 2015: comunicados das usinas de base totalmente descolados de suas práticas, gerando enorme falta de credibilidade na relação fornecedor x cliente e, consequentemente, muitos prejuízos à rede varejista e à indústria de transformação de vidros.

A Abravidro é ciente e sempre irá defender que sejam cumpridas todas as premissas das leis de livre concorrência. Justamente por isso, não pode aceitar falta de transparência ou dissociação entre o discurso e a prática, uma vez que isso distorce e prejudica a concorrência. Torço para que não estejam certos os que afirmam serem essas falhas de comunicação meras manobras para desova de estoques excedentes de uma indústria de produção contínua.

Senhores executivos das indústrias de base: a nós, não importa quais sejam suas bases comerciais, afinal, o mercado é livre para que cada empresa atue como melhor lhe convier. Pedimos apenas que adotem uma comunicação clara e coerente com suas reais intenções de trabalho. Do contrário, o preço a ser pago pela rede varejista e pelos transformadores pode ser alto demais!

Este texto foi originalmente publicado na edição 522 (junho de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui