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Grupo Saint-Gobain inaugura centro de pesquisas no Brasil

No dia 19 de abril, o Grupo Saint-Gobain reuniu convidados na cidade de Capivari (SP) para a inauguração de seu primeiro Centro de Pesquisa e Desenvolvimento no Brasil — e também no Hemisfério Sul. Com investimento de R$ 55 milhões, o espaço foi erguido em um terreno de 40 mil m². Ali serão estudados materiais de construção de alta performance, aplicações industriais e elementos construtivos.

O objetivo é acelerar a inovação dos negócios da empresa no País e na América Latina. Novos tipos de vidro também estarão na pauta das pesquisas — afinal, a Saint-Gobain é dona da Saint-Gobain Glass e uma das integrantes da joint venture que forma a Cebrace.

Durante a cerimônia, o presidente e CEO mundial do grupo, Pierre-André de Chalendar, afirmou que “o centro é um símbolo que mostra nossa confiança no Brasil”. Estiveram presentes ainda Thierry Fournier, presidente da Saint-Gobain para o Brasil, Argentina e Chile, e Paul Houang, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento, entre outros executivos do grupo. A Abravidro foi representada por seu presidente, Alexandre Pestana. Membros da Cebrace também estavam lá, incluindo o diretor-executivo Reinaldo Valu e o gerente de Marketing Carlos Henrique Mattar, entre outros.

Prédio tecnológico
Vários produtos de alto desempenho foram utilizados no empreendimento. Um dos destaques é o SageGlass, vidro que tem a transparência alterada por meio de comandos eletrônicos, aplicado em parte da fachada. Insulados de controle solar, da Cebrace, também estão instalados no local. Vale lembrar que o centro brasileiro é o oitavo do grupo no mundo. Mais informações: www.saint-gobain.com.br

O que fazer com sua sucata?

Este texto foi originalmente publicado na edição 521 (maio de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

O que fazer com pedaços de vidro que não podem ser utilizados? A pergunta que muitos profissionais vidreiros se fazem tem uma resposta mais simples do que parece. A equipe de O Vidroplano conversou com fabricantes, processadores e empresas de reciclagem para saber quais as soluções existentes para o descarte de cacos e pó de vidro. Veja quais as opções disponíveis no mercado nas páginas a seguir.

Quais processos geram sucata?
Cacos
Todo vidro que não pode ser utilizado no processamento é considerado sucata. São diversos os motivos:
• Retalhos (pedaços que sobram) do processo de corte que não possuem tamanho adequado para serem aproveitados;
• Cacos que surgem de quebras durante a lapidação, furação ou no forno de têmpera — seja pelo manuseio errado das peças ou defeitos de fabricação;
• Baixa qualidade da matéria-prima, revelada pela presença de bolhas no vidro, por exemplo;
• Peças enviadas pelos fabricantes de vidro que não estão de acordo com o pedido realizado.
“Podemos dizer que a sucata gerada em todo o processo está em torno de 11% a 12% do vidro que entra na empresa”, comenta Albert Pestana, diretor-industrial da Pestana Vidros.

Pó de vidro
É gerado durante dois processos:
• Lapidação — polimento das bordas da peça;
• Furação/recorte — feitos para o encaixe de ferragens e acessórios.

O que fazer com os cacos?
Reciclagem
“O mercado ainda não nos oferece muitas opções para a comercialização dos cacos”, opina Vânia Felix, gerente-administrativa da New Temper. A melhor opção, sem dúvidas, está na reciclagem do vidro, escolha de inúmeras processadoras pelo Brasil, incluindo Brazilglass, Divinal Vidros, DVM Vidros, GlassecViracon, New Temper e Pestana Vidros. “Além de atender às normas ambientais de destinação, gera receita e possibilita a reutilização desses resíduos pelas empresas vidreiras, economizando recursos naturais e energia”, explica Maurício Zaramella, coordenador de Logística da GlassecViracon.

• Como fazer?
Para isso, é necessário entrar em contato com uma empresa especializada nesse serviço. De forma geral, essas companhias são responsáveis por coletar, tratar e destinar o vidro. Elas pagam às processadoras pela tonelada do material, de acordo com o tipo do produto (incolor, colorido, laminado, espelho etc.), e depois vendem para a indústria.

• Qual o destino?
“Atualmente, grande parte dos nossos volumes se destina à fabricação de float ou embalagem”, comenta Juliana Schunck, diretora da Massfix, uma das maiores empresas de reciclagem de vidro no País. “Entretanto, também destinamos para outros segmentos, como sinalização viária, jateamento e cerâmica.”

• Vantagens
Para o diretor-propretário da Pastglass, Benedito Aparecido Bueno, em relação ao custo-benefício, a coleta é a melhor forma de reúso da sucata. “Caso a empresa geradora queira destinar o material para aterros, terá de pagar muito caro”, diz ele. Sua companhia, especializada em reciclagem, também cria objetos decorativos com cacos, como fruteiras e lustres — mais uma forma de atrair lucro a partir de resíduos. A processadora Brazilglass também ganha dinheiro assim. “Vendemos sucata de laminado para fábricas de lustres e materiais de decoração”, comenta o diretor-comercial Carlos Almeida.

Retornar ao fabricante
Algumas fabricantes de vidro nacionais possuem programas para que seus clientes retornem os cacos.

• Vivix
Em fevereiro de 2015, a Vivix criou o Projeto Capta Caco. A ideia é simples e se baseia na gestão de logística reversa: a Vivix compra os cacos dos processadores e estes podem enviar a sucata quando forem retirar um pedido de vidro na fábrica. Além de eliminar o custo de descarte em aterros por parte das empresas, o projeto ainda gera receita para elas. Para participar, o cliente deve enviar materiais livres de impurezas e separados por cores.

• Guardian
Cerca de quarenta clientes participam de forma contínua do programa oferecido pela Guardian. “Incentivamos o retorno dos cacos no mesmo caminhão que carregará vidro em nossas unidades”, revela o gestor nacional de Meio Ambiente, Saúde e Segurança, Cléber Campos. “Em situações específicas, estabelecemos uma rota de coleta de cacos em locais de concentração”. A empresa afirma que todo caco recebido é revisado e avaliado para garantir que não existam contaminantes (sujeira, rebolos etc.) ou mistura entre cores de vidro.

A Cebrace, consultada a respeito, informou não possuir iniciativa desse tipo. As outras fabricantes também foram contatadas pela reportagem de O Vidroplano, mas, até o fechamento da edição, não retornaram com informações.

Bolsa de Resíduos da Fiesp: solução para compra e venda de descarte
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) possui, desde 2002, uma solução para fazer com que as empresas lucrem com a venda e compra de material descartado. Trata-se da Bolsa de Resíduos, um serviço gratuito e simples: basta se inscrever no site www.fiesp.com.br/servicos/bolsa-residuos-fiesp e cadastrar sua sucata. Assim, outras empresas poderão ver seu anúncio e entrar em contato.
Vale lembrar que a negociação não se dá por meio da plataforma — isso é de responsabilidade dos usuários. O objetivo da iniciativa é oferecer um espaço para a troca de informações. “Dos mais de 2.600 inscritos, cerca de 80% são pequenas e médias empresas”, revela Ricardo Garcia, criador do programa e membro do Departamento de Meio Ambiente da entidade. Qualquer empreendedor pode participar da Bolsa de Resíduos, basta possuir CNPJ.

Vidraceiros: como eles descartam
Vidraçarias também geram sucata, porém em menor quantidade se comparada às processadoras. Para elas, o descarte não tem segredos: o vidro deve ser levado a aterros ou coletado por empresas de reciclagem. Algumas processadoras oferecem parcerias para a coleta, separando caçambas especiais para o vidraceiro descartar seus materiais. Portanto, vidraceiro, pergunte ao seu fornecedor se ele recolhe sucata.

O que fazer com o pó de vidro?
O material deve ser tratado antes do descarte. Para isso, a empresa precisa ter uma central de tratamento de água. Em geral, o processo ocorre da seguinte forma:
• A água utilizada na lapidação e furação, misturada com o pó de vidro, descansa em tanques decantadores;
• Nessa mistura, são aplicados floculantes, substâncias químicas que separam materiais sólidos de líquidos;
• A massa de pó é retida enquanto a água é filtrada para ser reutilizada no processamento do vidro;
• Por fim, a massa de pó deve secar antes de ser embalada para o descarte.
O ambiente correto para a destinação do pó de vidro é o aterro industrial — local próprio para receber resíduos sólidos produzidos por empresas. “Creio que muitos não se preocupam com o destino final, dispensando em lugares impróprios para esse fim”, alerta Fernando Passi, da Divinal Vidros. Todas as processadoras precisam estar atentas à forma de descarte para neutralizar seu impacto ambiental.

Pó de vidro é reciclável?
Hoje, para a indústria vidreira, o pó não tem serventia. Porém, estudos apontam que ele pode ser usado como matéria-prima de argamassas e cerâmicas. O engenheiro civil e gerente-administrativo da DVM Vidros, Luís Augusto Knorst, abordou a substituição da cal hidratada por pó de vidro em argamassas de revestimento em sua monografia de graduação pela Universidade Federal de Ouro Preto (MG).
“Detectamos um aumento na resistência à compressão simples conforme o percentual de pó de vidro aumentava, e uma menor necessidade de água para se chegar à consistência desejada da argamassa, aumentando a durabilidade do material”, explica Knorst. “Como foi um estudo inicial, destacamos a necessidade de mais pesquisas sobre o tema”.

O que a legislação diz sobre o descarte de resíduos?
A principal lei brasileira a tratar do assunto é a 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que define diretrizes para o combate à poluição. A implementação da logística reversa pela indústria é abordada na PNRS, assim como outros objetivos fundamentais:
• Redução na geração de resíduos;
• Reutilização, reciclagem e tratamento;
• Disposição final adequada de rejeitos (materiais que não podem ser recuperados).
Vale salientar que o descarte ilegal de resíduos sólidos é crime ambiental.

Já preparou as malas?

Este texto foi originalmente publicado na edição 521 (maio de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

Está na hora de se preparar para a Glasstec 2016. Isso mesmo: ao invés de ser realizada no último trimestre do ano, como de costume, a Messe Düsseldorf, organizadora do evento, passou a feira para os dias 20 a 23 de setembro. O local continua o mesmo: a cidade de Düsseldorf, na Alemanha. Mais de 1.200 expositores de todo o mundo já estão confirmados e a expectativa de público é alta: 45 mil visitantes. Portanto, se planeja visitar a maior feira vidreira do mundo, siga as dicas desta reportagem e gute reise (boa viagem!).

Ingressos: como se inscrever
A inscrição pode ser feita online, pelo site da feira (www.glasstec-online.com) e seus ingressos deverão ser impressos em casa — isso garante ficar livre das filas para entrar no pavilhão de exposições. Dentro da aba Trade Fair Visit, procure pela seção Buy eTickets. Para realizar a compra, somente com cartão de crédito internacional, deve ser preenchido um pequeno cadastro.

Valores (em euros)*
Diário
Compra online: € 33 (R$130) Na bilheteria: € 46 (R$181)
Para dois dias
Compra online: € 50 (R$197) Na bilheteria: € 66 (R$260)
Permanente
Compra online: € 78 (R$308) Na bilheteria: € 96 (R$379)
Importante: Todos os ingressos incluem transporte de ida e volta do pavilhão de exposições pelo VRR, sistema de transporte público regional.
*Cotação feita no dia 12/5

Preparando a viagem
A Emme Promotion Brasil, representante da Messe Düsseldorf em nosso país, indica algumas agências de viagem para a cotação de pacotes turísticos, incluindo passagens aéreas e hospedagem. Vale lembrar que aquisições feitas em grupo possuem tarifas mais baixas.
Ad Feiras
(11) 5087-3476
www.adfeiras.com.br

Lisboa Turismo
(11) 3218-7914
www.lisboaturismo.com.br

MultiCidades Viagens e Turismo
(11) 2101-6100
www.multicidades.com.br

Rosso Tour
(11) 5505-4468
www.rossotour.com.br

Seiva Business Travel
(11) 2973-6469
www.seivaturismo.com.br

Tristar Turismo
(11) 3016-1411
www.tristarturismo.com.br

Via HG Turismo
Agência já organizou grupos de
viagem em edições passadas da feira
(11) 4229-9593
www.viahg.com.br

Passagens aéreas
Em cotação realizada no início de maio pela reportagem de O Vidroplano, o valor para o bilhete individual variava entre R$ 2.500 e R$ 3.000, sem taxas e encargos inclusos.

Hospedagem
A feira oferece um sistema para pesquisa e aquisição de pacotes de hospedagem com valores bem democráticos.
No site oficial, dentro da aba Trade Fair Visit, procure pela seção Travelling & Hotel. Em consulta feita no início de maio, o valor* da diária nos hotéis era:
Mais barato: € 42 (R$ 165)
Mais caro: € 999 (R$ 3.946) — para os que fazem questão de luxo
*Cotação feita no dia 12/5

Assuntos mais quentes da Glasstec 2016
Alguns temas ganharão destaque na Glasstec: estarão presentes em conferências, seminários e exposições. Se tiver interesse em alguns deles, fique atento à programação da feira para saber onde serão abordados.
-Redução de custos e emissões nos processos de produção de vidro;
-Indústria do vidro 4.0 — Integração inteligente de processos e produtos;
-Inovações tecnológicas para produção e processamento de vidros finos;
-Vidros inteligentes para envelopes de vidro, displays, interiores e veículos;
-Vidros leves, fortes, ocos e para embalagens;
-Produtos inovadores para processamento no comércio de vidros.

Mostras simultâneas
Glass Technology Live
Mostra mais aguardada pelos profissionais vidreiros e um dos principais destaques da feira, revela o futuro do vidro, representado por inovações tecnológicas na produção e instalação do material expostas em um espaço de mais de 2.500 m². Terá ainda um simpósio gratuito sobre o tema;
Craft Center
Espaço para atividades práticas e interativas relacionadas à aplicação do vidro;
Glass Art
Mostra de peças artísticas com nosso material feitas por renomados artistas internacionais;
Auto Glazing Competition
Novidades em relação ao envidraçamento para veículos;
Façade Center
Tendências atuais em revestimentos externos de edificações.

Conferências e congressos
Function Meets Glass (Função de Encontro ao Vidro)
19 e 20 de setembro
Estreante na programação da Glasstec, vai abordar a tecnologia de ponta para a fabricação de vidros finos e funcionais

Engineered Transparency (Engenharia Transparente)
20 e 21 de setembro
Conferência técnica e científica sobre engenharia de vidro estrutural, focada no tripé energia/fachada/vidro.

Congresso Internacional de Arquitetura
22 de setembro
As visões do vidro na arquitetura segundo consagrados escritórios de arquitetura pelo mundo. Serão apresentados cases de projetos diferenciados com o material.

Para sua vidraçaria: novidades na hora do banho

Este texto foi originalmente publicado na edição 521 (maio de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

Foi-se o tempo em que a área do chuveiro era protegida por aquela incômoda cortina de plástico ou pelo acrílico feio! O vidro firmou seu lugar como o melhor material para o fechamento desses espaços, compondo boxes modernos, práticos e seguros.

É muito difícil encontrar alguma vidraçaria que não trabalhe com o comércio e instalação de boxes — ou seja, a concorrência nessa área é grande. Por isso mesmo, é fundamental ir atrás das novidades e possibilidades que o mercado oferece quando o assunto é boxe de banheiro. E pode ter certeza: o que não falta no nosso setor são opções para diferenciar seu produto e ajudar sua empresa a se destacar para os consumidores.

Sem espaço? Sem problemas!
Banheiros pequenos são bastante comuns hoje em dia, por isso é fundamental que o vidraceiro conheça as soluções disponíveis especialmente para eles:
-Um dos kits da Blindex, o Box Blindex Classic Open, conta com uma porta pivotante que se abre para dentro do boxe, com um sistema de dobradiças que garante seu fechamento suave. O produto pode ser usado em vãos a partir de 62,5 cm.
-Outra opção é o boxe Zephyros, da Novellini (empresa que atende diretamente o consumidor final), para vãos a partir de 66 cm. Ele é instalado entre duas paredes e consiste em uma porta sanfonada com duas peças de vidro temperado.
-O Box Fontana, da Di Vero, tem porta articulada, facilitando o acesso à área interna do boxe mesmo em espaços pequenos.
-O Flex 1.2, da Ideia Glass, destaca-se por sua versatilidade: tem tamanhos disponíveis tanto para vãos pequenos (a partir de 60 cm) como grandes, com portas sanfonadas sem trilho superior para maior aproveitamento do vão.

Boxes com laminados: da cor ao conforto
Kits para uso com vidros laminados não são tão comuns no mercado. Vale destacar que, com esse tipo de vidro, todas as suas bordas precisam ser protegidas da umidade com perfis ou silicone neutro, para não sofrer delaminação. Mas eles podem trazer soluções bastante interessantes ao cliente — e não estamos falando só em termos de segurança:
-A estética é um dos grandes diferenciais do Boxsil, desenvolvido pela Avec Design. O produto, com laminados 8 mm, pode apresentar grande variedade de cores e padrões, graças à película de PVB usada para a laminação. Por enquanto, a empresa atende apenas obras com maior volume e prazos de entrega definidos com antecedência. Mas, segundo seu diretor, José Guilherme Aceto, é possível que o Boxsil passe a ser oferecido para vidraceiros em breve.
-O SEALEDbox, da Mansur Vidros, tem fechamento completo do piso ao teto. Além da robustez dos laminados 12 mm, trilhos e suportes usados no boxe, o sistema é completamente vedado, ou seja, impede a saída do vapor e a entrada do ar frio. “O simples fato de poder desligar o chuveiro e tomar o banho sem passar frio promove uma economia de até 60% no consumo de água e ajuda a conservar nossos recursos hídricos”, acrescenta Cristiano Cordoni, diretor responsável pelo SEALEDbox. Vidraceiros paulistanos já podem intermediar a compra do produto sem precisar fazer sua instalação, apenas apresentando o boxe ao cliente, retirando seu pedido e passando-o para a equipe da Mansur Vidros fazer o atendimento e instalação — o próximo passo será a adoção do sistema de franquia.
-O Grupo Vipel Alump, por sua vez, conta com a linha de boxes Maxim, com opções de porta pivotante (3) e de correr (4). A primeira versão permite abertura da porta tanto para fora como para dentro — e ambos os modelos podem ser usados com laminados 4+4 mm (os laminados podem até ser refletivos) ou com temperados 8 mm.

Para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida
-O Box Articulado Arty, da Rollit, traz vantagens para cadeirantes: além da grande abertura de vão, suas portas deslizam com suavidade por conta de seu trilho superior e sistema de roldanas, exigindo menor esforço. Vidraceiros interessados em investir na acessibilidade também podem adquirir com a empresa sua linha de acessórios de banheiro para pessoas com deficiência, como apoios, assentos e puxadores.
-Este ano, a Ideia Glass lançou o Boxe Certo, modelo que permite o aproveitamento total do vão de suas portas pivotantes. Isso acontece porque elas podem ser abertas em 180 graus, tanto para dentro como para fora. Além de o vidraceiro poder instalar o kit em ambientes grandes ou pequenos, ele pode ser usado com temperados 8 mm ou com laminados 4+4 mm, em modelo de canto ou frontal, de acordo com a necessidade do cliente.
-O uso total do vão também é encontrado no Young 2.0, boxe articulado de canto da Novellini, empresa que atende diretamente os consumidores. Assim como o Zephyros (veja mais na página 28), esse produto já é acompanhado pelos vidros temperados com tratamento Crystal Clear, que impede o acúmulo de água e conserva sua superfície.

Dicas para ‘vender seu peixe’ (ou melhor, vidro)
DENTRO DAS NORMAS
Conhecer a norma ABNT NBR 14207 — Boxes de banheiro fabricados com vidros de segurança é obrigação de qualquer profissional dessa área. Por isso, a Abravidro está lançando o programa De Olho no Boxe (veja mais na página 33), que trará informações sobre o que a norma determina. Ela recomenda, por exemplo, que:
• Se trabalhe sempre com produtos testados e aprovados nos ensaios estabelecidos pela norma;
• Além de cumprir a norma, entregue sempre ao seu cliente um manual de uso e manutenção do boxe;

QUALIDADE EM PRIMEIRO LUGAR
“Hoje, muitos vendem o vidro abaixo do custo, quando o que realmente precisa ser feito é diferenciar seu produto, oferecendo mais benefícios”, alerta José Guilherme Aceto, da Avec Design. Roberto Liete, engenheiro de Desenvolvimento da Metalúrgica WA, acrescenta: “A opção mais barata acaba saindo cara, por conta dos defeitos que o produto apresentará, deixando o cliente insatisfeito”;

CONHEÇA MUITO BEM OS PRODUTOS
“Primeiro, o vidraceiro precisa ter todas as informações dos kits, para poder mostrar ao consumidor a garantia dos produtos, suas funcionalidades e acabamentos”, aconselha Godofredo Morelli, supervisor-comercial da Di Vero Inox. Para isso:
• Exija dos fornecedores os manuais de instalação;
• Entre em contato com eles em caso de dúvidas;
• Verifique se eles oferecem treinamentos para a instalação de seus produtos;

PARA VER E TOCAR
“Ter em sua loja um mostruário dos produtos de melhor qualidade é um recurso importante”, observa Caio Andrade, gerente-comercial da Rollit. Fotos e materiais promocionais também ajudam o cliente na hora de conhecer as opções;

CAPACITAÇÃO CONSTANTE
Leandro Gonçalves, gerente de Projetos da Divinal Vidros, recomenda: “A vidraçaria precisa investir tempo em capacitação e treinamento em vendas para ter uma equipe qualificada”.

Boxes de vidro: linha do tempo no Brasil
1966: Segundo a arquiteta especializada em vidros Monise Carvalho, responsável pelo site All About That Glass (voltado para as possibilidades e normas para o vidro na construção e decoração), esse foi o ano em que os boxes de vidro chegaram ao mercado brasileiro. Porém, poucas empresas trabalhavam com o produto, seu custo e prazo de entrega eram altos e, por isso, a demanda não era grande;
Década de 1980: A partir desse período, os boxes tornaram-se mais acessíveis, ganhando espaço nas residências do País;
Década de 1990: Popularização do produto. “Nesse período, quem tinha boxes para pronta entrega se destacava e prosperou no segmento”, aponta Monise;
Atualmente: O vidro não só se tornou a principal opção para boxes, como agregou novas funções ao produto. “Quando o boxe surgiu no mercado, sua principal função era impedir que a água do chuveiro avançasse para as outras áreas do ambiente”, lembra Glória Cardoso, coordenadora de Marketing da Blindex. “Hoje, o boxe se tornou também uma peça de design, contribuindo para a própria decoração do banheiro.”

Versatilidade e estética
A aparência do boxe tem boas chances de cativar seu cliente:
-Dentro da tendência recente do mercado do uso de boxes com roldanas aparentes, a Di Vero Inox destaca o Box Prada: mesmo usando ferragens de aço inox polido (que agregam beleza e garantem mais durabilidade ao sistema), ele pode ser usado com vidro padrão — ou seja, não exige que a peça seja feita de acordo com um projeto específico, o que encarece e demanda mais tempo da processadora.
-Boxes de vidro curvo e com roldana aparente trazem uma estética bastante interessante. Juntar as duas tendências em um só projeto permite um produto ainda mais diferenciado. É o caso do Neda, do grupo Vipel Alump, que já traz o recorte para uso com roldanas de aço inox. Esse kit pode ser usado com temperados curvos, que podem ainda conter pinturas ou incisões.
-Fruto da parceria entre a Ideia Glass e a processadora Unividros, o Box Luna facilmente se destaca pelo uso de vidros curvos. Além disso, sua instalação é facilmente adaptada nos cantos do banheiro, garantindo o aproveitamento de todo o espaço.

Vem aí um ‘site’ completo para você!
A Abravidro está lançando o site do programa De Olho no Boxe para estimular a aplicação da NBR 14207. Com uma área específica para os vidraceiros, o site oferecerá:
Informações sobre a norma técnica do produto: entenda o que diz a NBR 14207, fundamental para qualquer instalador de boxes;
‘Manual de utilização, limpeza e manutenção dos boxes de banheiro’: gratuito, pode ser baixado para seu computador, impresso, editado e entregue aos seus clientes;
Dicas de instalação: você saberá o que fazer para que o serviço fique benfeito, do jeito que a norma determina e o cliente espera;
Dicas de manutenção: veja como fazer a manutenção preventiva, obrigatória a cada doze meses, e prepare a sua empresa para prestar o serviço;
Conhecimento sobre os modelos de boxe e tipos de vidro: conheça os tipos de boxe disponíveis no mercado e os vidros que podem ser aplicados no produto;
Materiais de apoio: assista ao vídeo exclusivo sobre manutenção de boxes de banheiro. Baixe e imprima o fôlder com o resumo de tudo e um cartaz para sua vidraçaria divulgar para os clientes a necessidade da manutenção preventiva nos boxes. Tem também planilhas de checklist do boxe e de controle de manutenção;
Oportunidades de qualificação: confira as datas de cursos para vidraceiros em todo o País;
Possibilidades de novos negócios: cadastre sua empresa gratuitamente em nosso site. Sempre que um cliente procurar vidraceiros para comprar boxes ou fazer a manutenção preventiva, terá acesso aos contatos de sua empresa. Você também encontrará fornecedores de materiais para boxes que podem ser muito úteis ao seu negócio.
Acesse pelo portal da Abravidro ou pelo endereço
www.deolhonoboxe.com.br!

Inovações além dos kits
Um sistema diferenciado de boxe certamente mexerá com o consumidor, mas você pode tornar seu produto ainda mais inovador:
-Muitas fabricantes de kits, como a Metalúrgica WA, fornecem ferragens com diferentes opções de cores — branco, preto e brilhante, entre outras;
-Os próprios vidros instalados nos boxes podem fugir do incolor liso tradicional: processadoras fornecem vidros verdes, cinza, bronze, impressos e serigrafados, entre outros;
-No que diz respeito ao vidro, a Guardian desenvolveu o Box Espelhado Guardian, linha de vidros refletivos para boxe. “O efeito espelhado surge no lado mais claro do boxe, normalmente na face externa”, explica Juan Carlos de Abreu, gerente de Marketing da empresa. “O próprio consumidor pode brincar com esse efeito de acordo com o jogo de luz no ambiente”;
-Outra possibilidade é o tratamento da superfície do vidro para impedir o acúmulo de água e dificultar o aparecimento de manchas. Alguns produtos nessa linha incluem o Enduro Shield, da Abrasipa, o Glass Shield, da Avec Design e o Invisible Shield, da Mansur Vidros;
-Vale destacar ainda a iniciativa Blindex + Segurança: os vidros da empresa já saem da fábrica com uma película de segurança aplicada, como uma proteção adicional à grande resistência do temperado.

Garantindo a acessibilidade
A norma ABNT NBR 9050 — Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos tem como objetivo garantir que a maior quantidade possível de pessoas possa usar edificações por conta própria, independentemente de idade, estatura ou limitação. No caso de boxes de banheiro, veja algumas determinações da norma para as quais você deve estar atento:
• Quando houver porta no boxe, ela deve ter vão com largura livre mínima de 0,90 m e ser de material resistente a impacto;
• Dentre os tipos de porta, a de correr é recomendada, desde que sem trilho no piso;
• A área mínima dos boxes deve ser de 0,90 x 0,95 m.
A arquiteta Monise Carvalho lembra que a fixação do vidro também é muito importante nesse caso, pois o usuário pode se apoiar nele. Outro ponto fundamental é que, se o boxe tiver porta, ela deve garantir acesso fácil de socorro em caso de queda do usuário.
Para boxes com portas pivotantes que abrem para dentro, a NBR 14207 estabelece que uma de suas peças deve ser de fácil remoção.

Novo espaço de aprendizado

Este texto foi originalmente publicado na edição 521 (maio de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

Uma preocupação constante de todo o setor vidreiro é a capacitação dos profissionais que trabalharão com nosso material. Não apenas dos vidraceiros, mas também dos especificadores, aqueles que definem a quantidade, o tipo, o local de aplicação e o fornecedor do vidro nas obras. Portanto, engenheiros, arquitetos e designers são peças-chave para o crescimento e a valorização do vidro no Brasil.

Um grande passo que irá contribuir com a formação desses profissionais foi dado no dia 29 de abril,quando o Sincavidro-RJ inaugurou em sua sede o Instituto do Vidro. Oespaço, localizado no bairro do Anil, em Jacarepaguá, Rio de Janeiro, irá aproximar as empresas vidreiras dos estudantes e profissionais ligados à construção civil.

“Estamos há mais de um ano preparando esse projeto com muita dedicação”, conta Antônio Skardanas, presidente do Sincavidro. “Nosso objetivo é que, em três anos, todos os alunos da Região Metropolitana do Rio de Janeiro formados em arquitetura, design e engenharia tenham passado pelo instituto.”

Inauguração em grande estilo
A cerimônia de inauguração do Instituto do Vidro reuniu 120 convidados, incluindo a diretoria do Sincavidro, associados, arquitetos e representantes de todas as fabricantes de vidro plano no Brasil. Após abrir oficialmente a cerimônia, Skardanas passou a palavra ao diretor do Sincavidro, José Ricardo d’Araújo Martins, a quem coube explicar como o instituto funcionará (veja mais no quadro da página 22).

O evento teve ainda discursos de Roberto Ferreira da Silva (representante da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro, Fecomercio-RJ), Leopoldo Castiella (presidente da Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro, Abividro), Luiz Felipe Lucena (presidente da Associação dos Fabricantes de Esquadrias de Alumínio do Estado do Rio de Janeiro, Afearj), Ana Cláudia Roig (executiva da Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura do Rio de Janeiro, Asbea/RJ) e Celina Araujo (superintendente da Abravidro).

O projeto conta com a participação das empresas AGC, Cebrace, Disvidro, dorma+kaba, Grupo Paris, Guardian, New Temper, Saint-Gobain Glass, Servi-Temper, TTR Vidros, União Brasileira de Vidros (UBV), Vidros Belém e Vivix. Expositoras permanentes do local, reúnem, em showroom, grandes novidades em vidro a serem apresentadas aos alunos do instituto.

Multiplicadores do conhecimento
A iniciativa do Sincavidro é importante para lembrar que é fundamental levar o conhecimento sobre o vidro não só para o nosso setor, mas para a sociedade como um todo. “O instituto não é uma ação isolada: também temos o site Doutor Vidro, que hoje já responde a mais de quinhentas perguntas mensais”, aponta Skardanas. “Todo o nosso trabalho tem como objetivo a informação.”

Por dentro do Instituto do Vidro
Onde fica: na sede do Sincavidro (Estrada do Engenho D’Água, 1.260, Anil, Jacarepaguá, Rio de Janeiro, RJ)
Área de exposição: treze estandes de 9 m² cada, formando uma mostra de produtos e inovações para o setor vidreiro. Os expositores serão fixos por um ano;
Auditório: com capacidade para sessenta pessoas. Ali, os associados do Sincavidro e os expositores do instituto poderão fazer apresentações sobre produtos, aplicações e normas técnicas, entre outros assuntos;
Objetivo: levar, mensalmente, alunos das faculdades de arquitetura, design e engenharia para conviver um dia com todas as possibilidades do vidro;
Portas abertas: ao final da visita, os alunos receberão uma carteira de sócio do Instituto do Vidro, passando a ter livre acesso sempre que precisarem esclarecer dúvidas.

Erguendo o picadeiro na Glass South America

Este texto foi originalmente publicado na edição 521 (maio de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

Após sucesso no 12º Simpovidro, Abravidro leva a arte circense para o seu estande na feira. Você precisa passar por lá!

Eles já encantaram e inspiraram centenas de profissionais vidreiros no 12º Simpovidro, no fim do ano passado. Agora, parte daquela trupe aterrissa no estande da Abravidro durante a maior feira vidreira da América Latina.

Nos dias 8 a 11 de junho, no Transamerica Expo Center, em São Paulo, a proposta da Abravidro é reunir um time de especialistas em vidro enquanto mostra aos milhares de visitantes do evento um bom exemplo de superação e reinvenção — semelhante ao que está sendo exigido das empresas do setor na atual crise econômica. Conheça os detalhes.

Por que circo?
Em sintonia com o momento de superação vivido atualmente pelos mercados ligados ao vidro — tais como a construção civil e a indústria automobilística —, a Abravidro propõe que todos aprendam e se inspirem no exemplo do circo. Essa arte secular tem superado adversidades e atravessado gerações, encantando diferentes perfis de público e chegando ao século 21 totalmente renovada.

Para isso, abandonaram velhos hábitos (números com animais, por exemplo), revisaram atrações tradicionais (como os palhaços e os mágicos) e permaneceram se equilibrando e demonstrando muito jogo de cintura. Tudo sem abrir mão de sua essência original: continuam itinerantes e arrebatando crianças de zero a 99 anos.

Para entrar no clima, a ambientação do estande segue o tema e promete surpreender a todos!

Respeitavel público, com vocês, as atrações da Abravidro!
As atrações do estande irão muito além da temática circense. Você precisa visitar o espaço para conhecer e, principalmente, usufruir de muitos serviços da associação que ainda não fazem parte da sua rotina. Especialistas em diferentes áreas do vidro estarão de plantão durante todo o evento para tirar suas dúvidas e dar dicas de como resolver alguns problemas comuns em sua vidraçaria ou processadora. Conheça a seguir os nossos artistas vidreiros:

Normas técnicas
Silvio Ricardo Bueno de Carvalho (gerente-técnico), Clélia Bassetto (consultora de Normalização), Vera Andrade (coordenadora-técnica) e um especialista da ABNT estarão à disposição para responder tudo que você queria saber sobre as normas técnicas do vidro, mas tinha vergonha ou nunca teve oportunidade de perguntar.

Certificação Inmetro
Edweiss Silva, muito conhecido no setor como Ed, é o consultor da Abravidro para a certificação do vidro temperado. Ele entende tudo sobre os ensaios (testes) a que o produto é submetido, gestão da qualidade e regulamentos do Inmetro. Já orientou dezenas de têmperas que estão em busca do tão sonhado selo, que ajuda as empresas a se diferenciar no mercado.

Especialização técnica
Cláudio Lúcio da Silva, instrutor-técnico da Abravidro, é considerado um dos maiores especialistas em transformação de vidro no Brasil. Atua no programa de Especialização Técnica, iniciativa com o objetivo de eliminar perdas, diminuir custos, aumentar produtividade e competitividade das empresas processadoras vidreiras nas áreas de corte, lapidação, serigrafia e têmpera.

Revista ‘O Vidroplano’
Geisa Barsotti (coordenadora de Comunicação) cuida com carinho dos bastidores da produção da maior revista vidreira do Brasil. Quer sugerir uma matéria ou relembrar uma reportagem antiga? Passe por lá e tome um café com ela!

Atendimento
Você diz o problema e elas o colocam “na cara do gol”. Rosana Silva (gerente de Atendimento) e Juliana Xavier (assistente) conhecem todo mundo das entidades afiliadas à Abravidro no Brasil inteiro e também da própria entidade nacional. Se você não sabe quem pode resolver o seu problema, tenha certeza: elas vão descobrir para você!

Lançamento do programa ‘De Olho no Boxe’
A norma diz que é preciso fazer manutenção do boxe todo ano, mas será que vale a pena? O que exatamente precisa ser revisado? As respostas para essas e outras perguntas fazem parte do programa De Olho no Boxe, lançado pela Abravidro para orientar os profissionais do vidro e os consumidores finais sobre a importância e as oportunidades dessa prática.

Na feira, os visitantes poderão conhecer as novas ferramentas disponíveis no site exclusivo do programa, entre elas o já conhecido Manual de utilização, limpeza e manutenção dos boxes de banheiro e um buscador que deve levar muitos clientes aos vidraceiros de todo o Brasil.

‘Vidro em Ação’: ensaios técnicos ao vivo
Resultado da parceria entre a Abravidro, Instituto Falcão Bauer, NürnbergMesse Brasil, Universidade do Som e Setor Vidreiro, o espaço Vidro em Ação é uma iniciativa inédita que dará oportunidade aos visitantes da Glass para conhecer de perto, em detalhes, como são realizados alguns ensaios técnicos do vidro.

Tudo feito ao vivo, num laboratório montado dentro da feira, exatamente como determinam as normas da ABNT e o regulamento do Inmetro para os temperados.

Além de quatro ensaios de resistência, haverá duas demonstrações sobre a acústica do vidro — você vai conhecer, na prática, alguns conceitos sobre a performance de nosso material. Imperdível!

Ampliando horizontes

Este texto foi originalmente publicado na edição 521 (maio de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

Enquanto o Brasil inicia uma etapa de novas expectativas nos âmbitos político e macroeconômico, após mais de um ano lamentando a degradação do nível de atividade de nosso mercado, é possível que tenhamos atingido o patamar mais baixo desse processo.

Agora, nossas perspectivas estão em, quem sabe no médio prazo, voltar ao novo ciclo de crescimento, ainda que em taxas inferiores às dos últimos anos. Uma boa notícia para a 12ª Glass South America, feira que tem servido como uma importantíssima alavanca para o desenvolvimento de negócios em nosso segmento nas últimas duas décadas.

Independente dos rumos que o mercado tome daqui para frente, não tenho dúvidas de que esse período de dificuldade nos obrigou a ampliar horizontes. Como saldo, temos empresários muito mais criativos, atentos aos seus custos e processos e, principalmente, ancorados em parcerias estratégicas.

É nesse ponto que a Glass pode fazer a diferença. Como já aprendemos, produtos e serviços inovadores e diferenciados são pilares essenciais para que aumentemos a rentabilidade e a participação de mercado. E uma das melhores oportunidades para seguirmos nesse caminho é a feira — ali estarão reunidos os profissionais da cadeia produtiva vidreira de todas as regiões do Brasil e América Latina.

Sabemos que os efeitos de uma recuperação econômica levam mais tempo para impactar em nosso setor — por isso mesmo, precisamos permanecer atentos. Convido você, leitor, a fazer uma reflexão pessoal, perguntando-se o que quer para a sua empresa a partir de agora: manter a mesma forma de trabalho da última década? Procurar meios para uma gestão ainda mais controlada e moderna? Preparar a si e seus funcionários para essa nova fase? Rever o portfólio de produtos, a estratégia de vendas e os mercados em que está atuando?

É muito provável que, neste momento, você já esteja com tudo preparado para visitar a Glass South America. Mas, se já tiver resposta às perguntas acima, certamente a feira lhe trará muito mais resultados!

Na expectativa de me encontrar com vocês

Este texto foi originalmente publicado na edição 521 (maio de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

Confesso que adoro esses dias prévios à Glass South America. Ainda que tenhamos muito trabalho, vivemos a expectativa de encontrar muitos de vocês pessoalmente e trocar várias experiências boas.

A cada dia de feira, voltamos para casa cansados daquele agito todo e com os pés doloridos, mas muito gratificados pelos retornos positivos sobre o nosso trabalho, sugestões de melhorias e, principalmente, horizontes ampliados — como disse o nosso presidente aqui na página ao lado.

Mais uma vez vamos para a Glass cheios de novidades: equipe mais robusta para ser apresentada ao mercado, o lançamento do programa De Olho no Boxe e o espaço Vidro em Ação, onde você vai conhecer de perto como são feitos alguns ensaios determinados pelas normas técnicas. Tudo embalado pela fascinante temática circense, como você confere na página 14.

E se eu pudesse dar uma dica a você, diria assim: aproveite muito essa oportunidade e explore cada cantinho da feira. Às vezes, a grande solução para aquele problema está ali, num lugar que ninguém está prestando muita atenção. Portanto, liste previamente os seus objetivos, faça um roteiro pessoal e controle seu tempo. Ainda assim, reserve um espaço para o inesperado, pois ele certamente vai surgir e você precisa estar pronto para tirar o maior proveito!

Nos vemos na Glass!

Para sua vidraçaria: Administração em um clique

Este texto foi originalmente publicado na edição 520 (abril de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

Desenhar projetos e fazer orçamentos à mão. Guardar a ficha cadastral de clientes em uma pasta ou arquivo. Preencher notas fiscais com todo o cuidado para não rasurar. Esquecer alguma informação ou se confundir no processo do envio de pedidos para os fornecedores. Cortar as peças de vidro conforme chegam os pedidos, sem ter uma forma de evitar desperdícios.

Todas essas tarefas manuais de um vidraceiro são coisas do passado. A atual tecnologia permite que boa parte desse trabalho seja feita por meio de cliques num computador, graças aos softwares (programas de computador) de gestão.

Nas próximas páginas, conheça os benefícios de instalar um sistema desse tipo em seu estabelecimento. Com certeza, você irá encontrar um programa que atende às necessidades de sua vidraçaria!

O que é um ‘software’?
É um programa de computador que integra vários processos da gestão de uma empresa. Ele pode ser instalado em vidraçarias de qualquer porte. Apesar de o conteúdo dos softwares variar de acordo com a desenvolvedora, é possível dividi-los em dois grupos diferentes:

  • De solução simples: Possuem ferramentas que ajudam no momento de criar projetos (como biblioteca com modelos de desenhos e folgas), elaborar orçamentos e enviar pedidos para os processadores.
  • De solução completa: Além das citadas nos de solução simples, também incluem um sistema de gestão, com módulos para controle financeiro, emissão de nota fiscal e outras obrigações contábeis, controle de estoque etc.

Quais as vantagens de se usar um ‘software’?
Organização, eficiência, produtividade e economia. Essas são as palavras mais ouvidas quando se fala em softwares de gestão. Um possível cliente pode ficar na dúvida: “Será que são tão eficientes mesmo?”. Para explicar com detalhes como esses sistemas podem ajudar a profissionalizar ainda mais o seu negócio, ninguém melhor do que quem os desenvolve.

  • Tecnologia = trabalho mais fácil
    Com rotinas diárias organizadas, sobra tempo para outras tarefas. “O vidraceiro pode, por exemplo, acompanhar o desempenho de suas equipes nas obras, padronizando o serviço e zelando pela qualidade”, explica o gerente da Fortmax, Rodrigo Trigo. Segundo os sócios-proprietários da Flexglass, Willian Santos de Aquino e Daniel Augusto Crudo, em um mercado tão competitivo como o vidreiro, a análise da real evolução comercial e financeira da empresa é tarefa essencial. “Automatização é a palavra-chave. Mais resultados em menos tempo”, comenta o gerente da Cloudsoft Sistemas, Renan Augusto Sanches de Miranda.
  • Informação sem confusão
    “Uma empresa com informações na palma da mão sempre estará à frente das demais, pois saberá até onde pode chegar em uma negociação”, alerta Antônio Carlos Gonçalves dos Santos, sócio-diretor da SF Informática. Segurança também deve ser um fator de preocupação. “Com um sistema de gestão, somente pessoas autorizadas podem visualizar o que lhe for determinado”, afirma o diretor-executivo da SystemGlass, Leandro Guimarães. Além disso, os dados não correm o risco de ser apagados acidentalmente graças à opção de se fazer backups (cópias de segurança). “O software acaba sendo até mesmo um consultor e um auditor, organizando toda a empresa”, reforça Jotanael de Souza, gerente de Projetos da Projeto Certo.
  • Dinheiro no lixo, nunca mais!
    O desperdício de matéria-prima é um enorme problema em empresas que ainda utilizam cálculos manuais para fazer orçamentos. “Mapas e planos de corte reduzem drasticamente o desperdício, gerando aumento de produtividade”, analisa Joerly Santos, diretor da Corte Certo. Em uma época difícil para a economia, o crescimento passa pela gestão de custos. Além disso, os softwares oferecem segurança direta sobre as economias das vidraçarias. “Os controles financeiros dão a possibilidade de se planejar financeiramente e não se perder na administração de grandes obras”, alerta o diretor da Softsystem, João Delattre.
  • Vendendo pelo preço correto
    “Os vidraceiros precisam saber com exatidão quanto estão lucrando no momento da venda”, comenta Ronnei Peterson Dantas da Luz, sócio-proprietário da Invictos Tecnologia. Atualmente, algumas vidraçarias perdem dinheiro ao focar somente no valor fixo do m² do vidro. O software permite a correta precificação dos serviços. “Assim, o preço é baseado no valor real do conjunto, incluindo ferragens e acessórios”, revela Fernando Lopes Cardoso, proprietário da FLC Projetos e Treinamentos.
  • Confiança do cliente
    Os modelos de orçamento geralmente possuem apresentação detalhada da proposta, com descrição dos serviços prestados, desenhos do projeto e valores. Podem mostrar ainda informações sobre a vidraçaria, incluindo o logotipo. Isso dá maior credibilidade à empresa, pois revela, com clareza, o que está sendo vendido. “Uma vez devidamente implementado, o software fornecerá ao vidraceiro informações que auxiliarão na tomada de decisões e nos negócios”, explica Rafael Lippert, diretor da Reitech.
  • Velocidade para atender
    Com um atendimento ágil, é possível realizar vendas logo no primeiro contato com o cliente. “Muitas vezes, por falta de uma ferramenta como essa, possibilita-se a entrada de concorrentes na negociação”, revela Rogério Dias, gerente-comercial e de Implantação da MGNet Tecnologia. A velocidade também está presente no momento de preparar o pedido, como lembra Paulo Eduardo, membro do Departamento Comercial da Starling: “Imagine identificar cada peça cortada. O sistema informa as características do vidro que o cliente solicitou, incluindo cor, espessura, altura etc.”. Algumas desenvolvedoras também possuem aplicativos para dispositivos móveis, que agilizam ainda mais o trabalho do vidraceiro. “Possibilitam o acesso e controle de serviços agendados, obras programadas e comunicação entre equipes, evitando desperdício de tempo e retrabalho”, afirma o diretor-comercial da W. Vetro, Émerson Diniz.
  • Chega de erros
    A otimização do trabalho é outro benefício. “O sistema já envia um croqui com folgas corretas e gera uma lista de ferragens e acessórios para a instalação”, analisa Nery de Oliveira Júnior, desenvolvedor e sócio-proprietário da ProVetro. Assim, as chances de uma medição malfeita, que leva à perda de dinheiro, tornam-se nulas. Algumas versões de softwares contam ainda com e-commerce e emissões de notas fiscais — mais uma ferramenta contra erros involuntários. “Aumentam não só o controle dos processos, mas também organizam o fluxo de informações”, frisa o diretor da Corpsystem, Jobe de Lima.

Como preparar sua empresa para um ‘software’?
A implementação de um programa de gestão numa vidraçaria é muito mais simples do que parece — vale lembrar que, como já comentado anteriormente, cada software possui suas características próprias.

Em geral, após fazer o download do sistema no computador, é necessário fazer o cadastro de informações referentes à vidraçaria: produtos, clientes, valores pagos no m² do vidro, margem de lucro, funcionários etc. Na maioria das vezes, nem é preciso agendar a visita de um técnico para ajudar: conhecimentos básicos de computação bastam.

As empresas desenvolvedoras disponibilizam manuais, videoaulas e treinamentos presenciais para garantir que o vidraceiro aprenda a mexer no software. O que a princípio pode ser um monstro de sete cabeças, mostra-se algo simples, intuitivo e prático.

Importante!
Sempre verifique com as empresas fabricantes de softwares se os computadores de sua empresa suportam os programas de seu interesse.

 

Conheça algumas soluções disponíveis no mercado

Cloudsoft
Sistema: Esquadrisoul
Indicado para vidraçarias de qualquer tamanho e serralherias de alumínio
• Desenvolvido para projeto e orçamento (solução para gestão a partir do segundo semestre);
• Sistema em nuvem (sem necessidade de backup de informações);
• 2 mil projetos cadastrados para esquadrias de alumínio e vidro temperado (é possível incluir novos projetos);
• Cadastro de clientes, fabricantes e fornecedores.
Mais informações: www.cloudsoftsistemas.com.br

Corpsystem
Sistema: CorpGlass
Indicado para vidraçarias de qualquer tamanho
• Disponível nas versões simples (projeto e orçamento) e completa (incluindo gestão);
• Módulo de controle fiscal (NFe, Sped Fiscal, Sped PIS/Cofins, Sintegra e cupom fiscal);
• Sistema multiempresa, permite trabalhar com mais de um CNPJ;
• E-commerce (loja virtual).
Mais informações: www.corpsystem.com.br

Corte Certo
Sistema: Corte Certo
Indicado para vidraçarias que necessitem otimizar o processo de corte
• Mostra como a chapa de vidro deve ser cortada, quais as sobras de tamanho aproveitável e quais as perdas do material;
• Disponível em três versões: Mini, Standard (controla estoque de chapas) e Plus (códigos de barras, envio de dados para softwares de gestão);
• Oferece alerta de estoque, informando as quantidades e medidas de vidro disponíveis.
Mais informações: www.cortecerto.com

FLC Projetos e Treinamentos
Sistema: Programa para Orçamentos e Projetos
Indicado para vidraçarias e distribuidores de vidro de menor porte
• Possui soluções para projeto e orçamento;
• Quase 2 mil modelos de projetos para vidro temperado (em breve, terá suporte para quase mil projetos de envidraçamento de sacadas);
• Cadastro de clientes.
Mais informações: flcprojetos.wix.com/flcprojetos

Flexglass
Sistema: Flexglass
Indicado para profissionais autônomos a vidraçarias de grande porte
• Voltado para projeto, orçamento e gestão;
• Módulo de agendamento de atividades e instalação;
• Módulo contábil (contas a pagar e a receber, parcelamentos e despesas fixas);
• Cadastro de clientes e fornecedores.
Mais informações: www.flexglass.com.br

Fortmax
Sistema: WebG3
Indicado para empresas de pequeno, médio e grande porte
• Voltado para projeto, orçamento e gestão;
• Mobilidade: por ser online, permite fazer e faturar orçamentos a partir de tablets ou laptops com acesso à Internet, até mesmo na obra do cliente;
• Possui módulo de PCP (programação e controle de produção);
• Módulo contábil (faturamento de pedidos, conciliação bancária, emissão de NF-e).
Mais informações: www.fortmax.com.br

Invictos Tecnologia
Sistema: Invictos Vidros
Indicado para vidraçarias de qualquer tamanho
• Voltado para projeto, orçamento e gestão;
• Possui aplicativo mobile para tablets, sem necessidade de conexão com Internet durante o uso, que contempla o módulo de orçamentos em tempo real;
• Envio de orçamentos para a têmpera já com as medidas finais do projeto;
• Módulo contábil (contas a pagar e a receber, fluxo de caixa, conciliação bancária, emissão de nota fiscal).
Mais informações: www.invictostecnologia.com.br

MGNet Tecnologia
Sistema: Genesis
Indicado para empresas de pequeno, médio e grande porte
• Voltado para projeto, orçamento e gestão;
• Aplicativo mobile para tablets para criação de orçamentos em tempo real, não necessita acesso à Internet (a ser disponibilizado em breve);
•E-commerce (loja virtual);
• Cadastro de clientes e fornecedores.
Mais informações: www.mgnettecnologia.com.br

Projeto Certo
Sistema: Projeto Certo
Os serviços oferecidos pela empresa são indicados para qualquer tipo de vidraçaria
• Somente para a elaboração de projetos (em breve, a empresa vai disponibilizar uma versão para gestão);
• 800 modelos de projetos para vidros temperados;
• Modelos de projetos para uso de ferragens padrão Santa Marina e Blindex;
• Possibilidade de incluir projetos personalizados pelos clientes.
Mais informações: www.projetocerto.com

ProVetro
Sistema: ProVetro
O sistema se enquadra como uma solução para pequenas e médias vidraçarias
• Voltado para projeto e orçamento;
• Biblioteca com mais de mil modelos de projetos;
• Uma vez instalado, não exige acesso à Internet para funcionamento;
• Croqui nas extensões PDF ou JPG — podem ser enviados via e-mail ou fax para os clientes.
Mais informações: www.vidrosprovetro.com.br

Reitech
Sistema: GlassCAD
Pode ser instalado por vidraçarias e serralherias que trabalham com alumínio e PVC
• Voltado para projeto, orçamento e gestão;
• Módulo contábil e fiscal;
• Versão web/mobile com interface compatível com todos os dispositivos e sistemas operacionais;
• Integração direta com têmperas que utilizam o sistema Reiglass, também da Reitech.
Mais informações: ww.reitech.com.br

SF Informática
Sistema: GlassControl Vidraçaria
Indicado para empreendimentos de qualquer porte
• Para projeto, orçamento e gestão;
• Otimiza o processo de produção por meio de plano de corte e impressão de etiquetas;
•E-commerce (loja virtual);
• Integração a equipamentos automáticos para vidraçarias de grande porte, como mesas de corte e furadeiras.
Mais informações: www.sfti.com.br

Softsystem
Sistema: Go2on e-Vidraceiro
Possui duas soluções: o Go2on, para gestão, e o e-Vidraceiro, para projetos e orçamentos, que contam com:
• Sistema em nuvem (sem necessidade de backup de informações);
• Integração com sistemas usados pelas têmperas para a realização de pedidos;
• Módulo de instalação (agendamento, eventos, equipe de instalação);
• Módulo de otimização de chapas e perfis de alumínio.
Mais informações: www.softsystem.com.br

Starling
Sistema: SICS
Oferece o sistema SICS na versão robusta e compacta para vidraçarias de todos os tamanhos
• Para projeto, orçamento e gestão;
• Módulo contábil e fiscal (contas a pagar e a receber, integração bancária, emissão de notas fiscais);
• Controle de produção por meio de código de barras;
• Cadastro de clientes e fornecedores.
Mais informações: site.starling.com.br

SystemGlass
Sistema: ToolGlass
A desenvolvedora possui soluções para vidraçarias de pequeno, médio e grande porte
• Para projeto, orçamento e gestão;
• Cadastro de produtos já vinculados ao sistema e possibilidade de criação de tabelas de preço;
• Otimizador de barras de alumínio, que garante maior aproveitamento da matéria-prima;
• Módulo contábil e fiscal (contas a pagar e a receber, controle de comissão).
Mais informações: www.systemglass.com.br

W.Vetro
Sistema: W.Vetro
O sistema pode ser usado por clientes dos mais variados tamanhos
• Para projeto, orçamento e gestão;
• Cerca de 3 mil desenhos na biblioteca de projetos, com possibilidade de incluir modelos personalizados pelos clientes;
• Integração entre vidraçaria e têmpera para realização de pedidos;
• Aplicativo para dispositivos móveis com função de agendamentos e programação de atividades.
Mais informações: www.wvetro.com.br

Tecnologia aplicada ao vidro

Este texto foi originalmente publicado na edição 520 (abril de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

A tecnologia do setor vidreiro impressiona até mesmo os visitantes mais assíduos nas feiras internacionais — a evolução dos maquinários é constante. No Brasil, o mercado tem buscado acompanhar esse salto produtivo proporcionado pela modernidade dos equipamentos. Com isso em mente, O Vidroplano “sujou os sapatos”, como se diz em jargão jornalístico: saiu da redação e foi a campo para visitar processadoras com o intuito de conhecer algumas soluções que contribuem para o serviço dessas empresas — as linhas automáticas e integradas para o pré-processamento do vidro.

Solução para o desenvolvimento
Nos últimos anos, a capacidade brasileira para a fabricação de nossa principal matéria-prima, o vidro float, cresceu muito. Nessa mesma tendência, a indústria nacional de transformação investiu fortemente em alta tecnologia para o processamento, tornando-se apta a oferecer aos clientes finais vidros que proporcionam altos níveis de segurança e conforto aos usuários.

Portanto, estão em funcionamento no Brasil maquinários com total automatização nas tarefas de pré-processamento, aquelas realizadas antes da têmpera: corte, lapidação, furação, recorte e lavagem. Nessas linhas mais modernas, não há funcionários manuseando o vidro na maior parte das operações e o contato humano diretamente com o produto é mínimo, diminuindo também o risco de acidentes.

Outra característica importante desse tipo de linha é integrar os processos. As peças se movimentam por meio de sistemas com ventosas ou roletes, passando por todas as fases sem necessidade de ser transportada por carrinhos ou carregada por funcionários. Como consequência, a produtividade aumenta bastante.

Estudos de caso
Como o objetivo desta reportagem é revelar as vantagens dessas linhas para o beneficiamento do vidro, nossa equipe conferiu in loco o funcionamento de três empresas. Nas próximas páginas, conheça as soluções presentes em três processadoras brasileiras: Divinal Vidros (Belo Horizonte), TTR Vidros (Três Rios, RJ) e Viminas (Serra, ES).

PLC: o cérebro das linhas automáticas e integradas
Todas as máquinas são comandadas por Controladores Lógicos Programáveis (também conhecidos pela sigla PLC). No início de um turno de trabalho, a empresa alimenta os PLCs com informações sobre os vidros a serem pré-processados — incluindo dimensões, espessuras e até os tipos de furação e recortes a serem feitos. Esses dados são transformados em códigos de barras impressos em etiquetas posteriormente coladas às peças. As máquinas, então, fazem a leitura desses códigos por meio de sensores e se adaptam ao formato das peças para realizar o trabalho.

Máquinas diferentes falando a mesma língua
“A automação aplicada em algumas empresas brasileiras faz jus ao que há de mais avançado no mercado mundial”, afirma Ézio Cabib, diretor da Bottero do Brasil, braço local da tradicional fabricante italiana. A tecnologia presente por aqui vem da Europa, principalmente de países especializados na produção desse tipo de maquinário, como a Alemanha e a Itália.

Wagner Hubmann, representante da Forvet no Brasil, enfatiza que linhas automáticas e integradas reduzem o custo de produção. “Hoje, o investimento em tecnologia tem crescido muito, tanto pela busca de qualidade no produto final como pela falta de mão de obra qualificada.”

Como será visto nos exemplos a seguir, as processadoras podem montar linhas com máquinas de fornecedores diferentes. Nesses casos, o responsável pela programação da linha deve ser habilidoso o bastante para fazer os PLCs de cada equipamento se comunicar sem interferência. “As empresas que vendem os maquinários também precisam colaborar entre si para que não ocorram falhas”, explica Frank Jacobi, representante comercial no Brasil da alemã Benteler.

Outra fornecedora desse tipo de maquinário no País é a italiana Forel, representada em território nacional pela Glaston. O grupo finlandês já forneceu lapidadoras e lavadoras para a Divinal. “A procura por linhas integradas, que diminuem a mão de obra física, tem crescido no Brasil nos últimos cinco anos”, afirma Moreno Magon, vice-presidente de Vendas e Serviços da Glaston South America.

Diferença entre as linhas
Existem dois tipos de linhas de pré-processamento:
• Para vidros de engenharia — Focada na produção de vidros utilizados na arquitetura e construção civil, esse tipo de linha pode ou não ter seção de corte integrada, conforme será visto nos cases a seguir. Suporta peças de variados tamanhos e espessuras.
 Para vidros de boxe — Semelhante à linha de engenharia, possui uma mudança fundamental: robôs com ventosas alimentam as lapidadoras, pois o vidro tem formato padrão. O robô, portanto, garante que a produção seja ágil e ininterrupta. No entanto, uma linha de engenharia também pode ter robôs de movimentação, como acontece na Divinal, por exemplo.

 

DIVINAL VIDROS
Cidade: Belo Horizonte
Quantidade de linhas: duas (uma para vidros de engenharia e uma exclusiva para boxe)
Fornecedor: Bottero (linha de engenharia). Os fornecedores para a linha de boxe não foram revelados

Investimento alto
“É preciso estar disposto a investir, pois nada é barato”, afirma José Antônio Passi, diretor da filial mineira da Divinal Vidros. “Deve-se levar em consideração qual será o retorno do capital investido, o consumo de energia elétrica e as despesas com manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos automatizados”. No entanto, a produção melhora: “Após a automatização, diminuímos as perdas, simplificamos os processos e os prazos de fabricação encurtaram”, revela. Segundo a Bottero, fornecedora dos maquinários para a processadora, a solução da Divinal compõe uma das maiores linhas do tipo no mundo.

Antes e depois

“Em 1996, os processos eram todos manuais. Uma pessoa, por exemplo, cortava o vidro com os famosos cortadores de pontas diamantadas”, relembra Passi. “Hoje, triplicamos a capacidade de produção. Temos agora vidros com acabamento final de melhor qualidade, além de menos sucata gerada no processo”, revela.

Manutenção
Além de equipe de manutenção preventiva própria, a Divinal conta com a presença de técnicos da Bottero para a resolução de eventuais problemas maiores. Para os mais simples, os italianos conseguem verificar a situação das máquinas via acesso remoto.

Como funciona a linha de engenharia
1 — A seção de corte possui alguns diferenciais: o vidro passa primeiro por um sistema de escovas, que retira o pó acumulado de sua superfície, e, depois, por uma etiquetadora automática;
2 — Após o corte, existe ainda o pré-destaque automático, a fim de facilitar o destaque manual. As placas, então, são colocadas em carrinhos e despachadas para a linha integrada;
3 — Na destinada a caixilhos, um robô coloca as placas na lapidadora bilateral;
4 — Na sequência, já seguem para a lavadora, finalizando o processo;
5 — A linha para vidros com furos é semelhante: robôs alimentam a lapidadora bilateral;
6 — A diferença está na etapa seguinte, onde estão duas furadeiras;
7 — O processo final é composto por lavadoras da marca italiana Triulzi.
Outra particularidade: essas duas partes da linha servem como backup uma da outra. A parte de caixilho também pode enviar chapas para as furadeiras em caso de alta demanda por vidros furados, por exemplo, graças à integração entre elas.

Ficha técnica
Corte
• Carregadora bilateral Bottero 630 CBF
• Mesa de corte Bottero 340 BCS EVO com etiquetadora
• Máquina destacadora automática Bottero (eixo “x”)
• Mesa de destaque manual Bottero 101 BBM
Lapidação
• Carregadoras automáticas (robôs) Bottero 672 LDG
• Lapidadoras bilaterais Bottero Titan 220
Furação e lavagem
• Furadeiras Bottero CNC 780DMW
• Lavadoras horizontais Triulzi

 

TTR VIDROS
Cidade: Três Rios (RJ)
Quantidade de linhas: duas (uma exclusiva para vidros de engenharia e outra para engenharia/boxe)
Fornecedor: Benteler e Bottero (máquinas da seção de corte)

Diferencial produtivo
Para Vinícius Marques, diretor da TTR, investir em maquinários é essencial em um mercado competitivo. “Uma linha como essa se torna um diferencial para a empresa que busca soluções eficientes para produção”, alerta. A mão de obra qualificada foi outra preocupação na hora de adquirir as linhas: “Optamos pela automação para nos nivelar por cima”. A escolha da Benteler como fornecedora deu-se, entre outros motivos, pelo fato de a empresa oferecer um curto prazo de payback (quando o lucro obtido se equipara ao investimento inicial).

Antes e depois
“Quando ainda contávamos com máquinas manuais de baixa produtividade, éramos obrigados a terceirizar serviços em momentos de maior demanda”, explica Marques. “Hoje, as linhas produzem mais que o dobro da quantidade de vidro daquela época”. Outra grande vantagem está no ritmo. “Não é preciso parar em momento algum. Isso dá constância e velocidade. Pedidos urgentes, por exemplo, são muito mais simples de serem controlados”, analisa.

Manutenção
Por meio de link remoto, os técnicos da Benteler na Alemanha conseguem acessar as máquinas aqui no Brasil — esse processo é feito para a solução de problemas pontuais. Além disso, a TTR recebe a visita de profissionais da fornecedora uma vez por ano.

Como funciona a linha de engenharia
Tudo começa com pontes rolantes que levam o vidro até o início da seção de corte.
1 — Uma mesa basculante de carregamento alimenta a mesa de corte;
2 — Depois do destaque manual, as chapas são encaminhadas à lapidação;
3 — Nesse momento, uma mesa móvel pode ser aproximada da área de destaque para facilitar a transferência de peças de grandes dimensões;
4 — A partir daí, a linha se integra totalmente e as chapas passam pela lapidadora bilateral;
5 — Na sequência, seguem para as duas furadeiras com unidade de fresa;
6 — Após a furação e recorte, chegam às lavadoras, finalizando o ciclo.
7 — Se o vidro for caixilho, não passa pela furadeira e vai direto para uma saída especial que contém apenas a lavadora.

Ficha técnica
Corte
• Carregadora bilateral móvel Bottero 630 CBM
• Mesa de corte Bottero 340 BCS
• Mesa de destaque manual Bottero 100 BBM
Lapidação
• Lapidadora bilateral Benteler tecGrinder
Furação e lavagem
• Furadeira Benteler tecDriller
• Lavadora Benteler tecWasher

 

VIMINAS
Cidade: Serra (ES)
Quantidade de linhas: Cinco (três para vidros de engenharia e duas para vidros de boxe)
Fornecedor: Forvet (linhas de engenharia), Bottero (linhas de boxe), Keraglass e Triulzi (lavadoras)

Solução para acompanhar o mercado
As mudanças na relação entre empresas do setor vidreiro e seus clientes levaram a Viminas a optar por uma solução tecnológica. “Nos últimos tempos, a demanda por peças maiores vem aumentando consideravelmente. Além disso, existe a exigência de entrega mais rápida e eficaz”, argumenta o gerente-industrial Luiz Cláudio Rezende, mais conhecido no setor como Juca. Os dois fornecedores das linhas, as italianas Forvet e Bottero, possuem escritórios no Brasil — o que, segundo a processadora, facilita o contato para resolver questões pertinentes como manutenção e reparo.

Antes e depois
“Atualmente, a Viminas consegue pré-processar, em média, 0,8 m² por minuto nas linhas de engenharia. Nas linhas de boxe, faz uma peça (porta ou parte fixa) por minuto”, afirma o gerente-industrial Antônio Carlos Ferreira. Ele recorda que na época dos equipamentos manuais, uma única peça levava em torno de dez minutos para ficar pronta para a têmpera. “Ganha-se em precisão. Outro fator relevante a ser levado em conta é o menor risco para os funcionários, já que, com a automação, demanda-se menos esforço físico”, explica.

Manutenção
A processadora trabalha apenas durante o dia (em dois turnos) — o período noturno é usado para manutenção preventiva realizada por uma equipe própria. Os fornecedores têm contato instantâneo com as máquinas por meio de acesso remoto. Visitas periódicas dos técnicos dessas empresas também são feitas.

Como funciona a linha de engenharia
As três linhas de engenharia possuem leiautes iguais, no formato de reta. O vidro é levado até o início delas por pontes rolantes manuseadas por operadores.
1 — No início, está a seção de corte para vidros tamanho jumbo, com equipamentos da Bottero: carregadora, mesa de corte e mesa de destaque manual;
2 — A chapa chega à lapidadora Chiara MTP8, que trabalha os quatro lados simultaneamente;
3 — Em seguida, a peça segue para a furadeira, com 32 ferramentas montadas em quatro cabeçotes;
4 — O ciclo se fecha com a lavagem e secagem.
Detalhe importante: se o vidro não tiver furos, não para na furadeira: vai direto para a lavadora.

Ficha técnica
Corte
• Carregadora bilateral móvel Bottero 630 CBM
• Mesa de corte Bottero 340 BCS
• Mesa de destaque manual Bottero 101 BBM
Lapidação
• Lapidadora Forvet Chiara MTP8
Furação e lavagem
• Furadeiras Forvet Francesca FC 32M 3300
• Lavadora horizontal Triulzi SYA 1610

Empresa investe em novas máquinas para lapidação
A Viminas instalou, em junho do ano passado, uma linha automatizada de lapidação Turnover, modelo da Schiatti Angelo, que substitui o antigo processo manual. Segundo a empresa, os colaboradores não precisam mais alimentar a máquina com as peças de vidro — e nem mesmo retirá-las na seção de saída. O objetivo era aumentar a velocidade da lapidação dos vidros que não passam pela linha automática.

 

Fale com eles!
Benteler — www.benteler.com
Bottero — www.bottero.com
Divinal Vidros — www.divinalvidros.com.br
Forel — www.forelspa.com
Forvet — www.forvet.it
Glaston — br.glaston.net
Keraglass — www.keraglass.com
Schiatti Angelo — www.schiattiangelosrl.com
Triulzi — www.triulzi.com
TTR Vidros — www.ttrvidros.com.br
Viminas — viminas.com.br

Muito além dos estandes

Este texto foi originalmente publicado na edição 520 (abril de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

A 12ª Glass South America será realizada nos dias 8 a 11 de junho, no Transamerica Expo Center, em São Paulo. O evento é considerado a maior feira do setor vidreiro na América Latina — e não é sem motivos: sua última edição, em 2014, superou todos os números vistos até então, contando com a presença de mais de duzentas marcas expostas e recebendo mais de 13 mil visitantes.

Com feitos tão impressionantes, a responsabilidade para este ano é grande e a NürnbergMesse Brasil, organizadora da mostra, está trabalhando não só na organização da movimentada área de exposição do evento, mas também nas atividades simultâneas à exposição. Veja a seguir quais são os primeiros eventos anunciados.

 

Vidro ao vivo
Fruto da parceria entre a Abravidro, NürnbergMesse Brasil, Instituto Falcão Bauer e o grupo Setor Vidreiro, o espaço Vidro em Ação proporcionará uma experiência única aos visitantes: eles poderão acompanhar de perto vários dos ensaios a que os vidros são submetidos em laboratório acreditado pelo Inmetro, exatamente como determinam as normas técnicas.

“A maioria dos profissionais conhece a performance dos vidros de forma prática, no dia a dia das instalações, mas não imagina como a norma avalia o produto”, declara Silvio Carvalho, gerente-técnico da Abravidro. “Nossa proposta é levar as informações técnicas para mais perto dos vidraceiros”.

 

Inovações em pauta
Dentro do próprio pavilhão de exposições da Glass South America será montada a Arena de Gestão e Tecnologia. Nela haverá palestras curtas durante os quatro dias do evento, sempre com temas inovadores ligados ao nosso material.

Vidros acústicos e de controle térmico e noções de acústica para arquitetos
Esses são o tema das palestras a serem ministradas em parceria com a Universidade do Som. A Associação Nacional de Vidraçarias (Anavidro) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) devem proporcionar discussões sobre gestão de negócios para vidraçarias.

Encontro entre eventos
A Arena de Gestão e Tecnologia receberá ainda, em dia a ser definido, uma série de palestras da feira R+T South America — Feira Internacional de Persianas, Portas/Portões e Sistemas de Proteção Solar —, simultânea à Glass South America.

 

Fale com eles!
Glass South America — www.glassexpo.com.br

Atrações turísticas à parte!

Este texto foi originalmente publicado na edição 520 (abril de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

Já faz muito tempo que hotéis deixaram de ser o lugar em que turistas vão dormir após passar o dia conhecendo novos lugares. Hoje, com frequência, eles mesmos são atrações nas cidades em que se encontram, destacando-se por suas soluções arquitetônicas belas, ousadas e inusitadas.

Mas, além da beleza, um hotel precisa fornecer o conforto necessário para que seus hóspedes possam aproveitar a viagem da melhor forma possível. E, se tem um material que pode proporcionar tudo isso com seus avanços tecnológicos constantes, sem dúvida, é o vidro.

Nas páginas a seguir, conheça alguns hotéis no Brasil e no mundo que têm o vidro como um grande aliado e saiba mais sobre os benefícios que ele pode proporcionar a esses empreendimentos.

Valor agregado por fora e por dentro
Em um primeiro momento, a vantagem associada ao uso do vidro em hotéis vem da parte estética. “Seus benefícios são inegáveis, desde sua durabilidade até seu brilho, transparência ou translucidez e opções de cores”, aponta José Guilherme Aceto, diretor da Avec Design.

Mas engana-se quem pensa que a aparência é a maior preocupação dos projetistas. “Ao elaborar a fachada de um hotel, vê-se o espaço de dentro para fora, ou seja, levamos em conta principalmente o que queremos proporcionar dentro do espaço”, explica a arquiteta Monica Drucker, responsável pelo projeto do baiano Makenna Resort. “A estética é importante, mas o fundamental é garantir que o ambiente traga confortos térmico e acústico, segurança e uma boa integração visual com seus arredores.”

Remy Dufrayer, gerente de Desenvolvimento de Mercado da Cebrace, lembra que o vidro pode oferecer uma série de benefícios: “Vidros autolimpantes, por exemplo, ajudam a reduzir o consumo de água, enquanto os de controle solar permitem gastos menores com a eletricidade envolvendo iluminação ou ar condicionado.” Sergio Minerbo, presidente da União Brasileira de Vidros (UBV), observa: “A manutenção e limpeza nos vidros impressos são mais simples, pois seus relevos ajudam a esconder riscos e marcas de desgaste naturais.”

Silêncio que vale ouro
A ausência de ruídos é fundamental para um bom descanso — e, em estabelecimentos como hotéis, essa preocupação precisa ser ainda maior. “Muitos hotéis perdem seus clientes por negligenciar o conforto acústico”, observa Edison Claro de Moraes, diretor da Atenua Som, empresa especializada no tema.

Esta é uma área em que nosso material pode se fazer útil: “Uma vez, fiquei num hotel dentro de um grande aeroporto internacional, em cuja fachada havia muito vidro e não era possível ouvir nenhum tipo de ruído vindo dos aviões no entorno”, recorda a arquiteta Vera Zaffari, que assinou o hotel Laghetto Viverone Bento.

Para que esse desempenho seja obtido, o diretor da Atenua Som e outros especialistas destacam alguns pontos que precisam de atenção:

• Áreas de destaque — Embora o conforto acústico deva ser buscado em toda a edificação, os quartos são as áreas em que ele é mais necessário. Salas de conferência também devem ser tratadas acusticamente;

• Como especificar — Para saber o tipo e a espessura de vidro a serem usados, é necessário:
⇒ Conhecer as características dos ruídos na área
⇒ Identificar sua intensidade e frequência
⇒ Calcular a distância entre o hotel e a fonte de ruído
⇒ Observar os níveis mínimos aceitáveis por ambiente, segundo a NBR 10152 — Níveis de ruído para conforto acústico

• Conjunto da obra — Para Viviane Moscoso, gerente de Produtos da Vivix, o isolamento acústico não depende só do vidro. “A escolha e especificação do caixilho, bem como a instalação correta dele e do vidro, são primordiais para o sucesso do conjunto”, explica.

• Acústica decorativa — “Vidros impressos também podem ser laminados e insulados, agregando conforto acústico aos ambientes”, aponta Marcela Calabre, responsável pela área de Marketing da Saint-Gobain Glass.

Todo cuidado é pouco!
Os leitores de O Vidroplano sabem que o vidro é um material seguro quando devidamente especificado e instalado. Para garantir a segurança que ele deve conferir ao hotel e evitar o risco de acidentes, siga as dicas abaixo apontadas por profissionais do setor:

Atenção na especificação — Certos espaços do hotel exigem um tipo específico de vidro. “Em instalações como guarda-corpos e pisos, por exemplo, devem ser usados vidros de segurança, como o laminado”, reforça Erika Ciconelli de Figueiredo, professora do curso de arquitetura e urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie;

Siga as normas técnicas — Clélia Bassetto, consultora de Normalização da Abravidro, lembra que a especificação do vidro e sua fixação e ancoragem devem sempre seguir as normas da ABNT. A principal delas é a NBR 7199 — Projeto, execução e aplicações de vidro na construção civil, mas também há as específicas para guarda-corpos, boxes de banheiro, esquadrias e colagem estrutural (todas estão listadas no site da Abravidro);

Cuidado constante — “O primeiro passo é certificar-se de que a empresa contratada para a instalação é idônea, segue as normas e conhece a especificação correta de vidros e estruturas”, explica Clélia. “Também é necessário acompanhar todas as etapas do processo e, mesmo depois da instalação, há laboratórios que podem avaliar, na obra, se a colocação de guarda-corpos ou da fachada foi feita adequadamente.”

 

Para ver a aurora boreal de perto
Em 1999, o Kakslauttanen Arctic Resort (Saariselkä, Finlândia) inaugurou uma opção inusitada de acomodação: vinte iglus (abrigos para zonas de frio extremo, geralmente feitos com neve endurecida) de vidro. Neles é possível deitar-se na cama e admirar o céu estrelado ou as luzes da aurora boreal (fenômeno óptico visível no hemisfério norte em alguns meses do ano). Os iglus, idealizados por Jussi Eiramo (proprietário do resort) e pelo arquiteto Risto Eräpohja, são revestidos com vidros duplos ou triplos, o que protege os hóspedes do frio. Para permitir a visibilidade do exterior, foi usado o sistema E-Glas, da Quantum Glass (linha do Grupo Saint-Gobain), em que a face interna de uma das camadas de vidro tem óxido de titânio — quando estimulada por eletrodos, ela aquece, derretendo a neve que se deposita sobre os iglus. Mais informações: www.kakslauttanen.fi/pt-br

 

Prontos para as Olimpíadas!
Os turistas que forem aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos no Rio de Janeiro encontrarão nosso material em destaque em vários hotéis. O Blue Tree Premium Design Rio de Janeiro, por exemplo, possui cerca de 3 mil m² de laminados temperados extra clear da Cebrace processados pela Unividros, com interlayer estrutural SentryGlas. Chama atenção o uso de vidros curvos em guarda-corpos nas sacadas para acompanhar o formato sinuoso da obra. Para as divisórias entre as sacadas, o SentryGlas utilizado apresenta cor branca e é opaco, garantindo a privacidade. Mais informações: www.bluetree.com.br

 

Criatividade envidraçada
Em 2004, o renomado crítico Paul Goldberger, do The New York Times, listou o Hotel Unique (São Paulo) entre as “sete maravilhas da arquitetura no mundo”. A estrutura superior do edifício projetado pelo arquiteto Ruy Ohtake, em forma de arco invertido, pode até ser revestida com cobre, mas só a área externa do hotel leva 3 mil m² de vidro (fabricados pela Cebrace, processados pela Santa Marina Vitrage e instalados pela Avec Design) — a começar pelo lobby abaixo da estrutura de arco, com fachada de laminados 10 mm cinza-claros e cobertura de laminados 12 mm cinza-escuros, instalados com o sistema Ecoglazing (de caixilhos sintéticos de borracha de silicone), da Avec Design. Destacam-se ainda as janelas circulares de laminados 10 mm cinza (cujas vedações foram recentemente atualizadas pela Atenua Som para melhorar seu desempenho acústico) e os guarda-corpos na cobertura, com laminados temperados 14 mm instalados em sistema spider. Mais informações: www.hotelunique.com.br

 

Fachadas diferenciadas
Projetado pelo Benthem Crouwel Architects, o Fletcher Hotel Amsterdam em Amsterdã, Holanda, é uma torre em formato cilíndrico cuja fachada interna azulada, de concreto, é protegida por uma fachada externa de vidros laminados impressos curvos incolores, com detalhes azuis de serigrafia. O uso do nosso material ajuda a reduzir os ruídos vindos de fora do edifício e, à noite, as luzes vindas das janelas e de luminárias colocadas entre as duas camadas da fachada criam um efeito visual que realça as cores do hotel. Outra fachada inusitada é a do Hotel Altis Belém, em Lisboa, Portugal, do escritório Risco, cujas paredes externas são revestidas com vidros de 12 mm com serigrafia branca (feita pela portuguesa Pentagonal) instalados com o sistema Ecoglazing, da Avec Design. Algumas dessas peças também foram aplicadas nos brises fora das janelas, proporcionando controle solar e privacidade quando necessários. Mais informações: www.fletcherhotelamsterdam.nl e www.altishoteis.com

 

Luz e conforto na medida certa
Cerca de 2 mil m² de laminados refletivos de controle solar 8 mm verde-escuros foram usados na fachada do Hotel e.Suítes Sion-Savassi, em Belo Horizonte, projetado pela Sito Arquitetura. Além do visual moderno, os vidros, fabricados pela Cebrace e processados pela Divinal Vidros, proporcionam um ambiente agradável mesmo nos dias mais quentes do ano e ainda reduzem a entrada da poluição sonora em conjunto com as esquadrias de alumínio da Continental Esquadrias. Por sua vez, a fachada e as grandes janelas do Laghetto Viverone Bento em Bento Gonçalves, RS, idealizado pelo Vera Zaffari Arquitetura, levam peças de laminado refletivo prata 114PN 4+4 mm (dispostas em ângulos diversos para se adequar ao formato curvo do edifício) — elas também são usadas na área zenital do edifício, com função autolimpante, para aproveitar a iluminação natural durante o dia. Já o espaço do clube e restaurante do Makenna Resort, em Ilhéus, BA, elaborado pela Drucker Arquitetura, parece uma grande varanda aberta para o mar, mas protege seus hóspedes dos fortes ventos da região com laminados temperados 12 mm. Mais informações: www.verthoteis.com.br/hoteis/esuites, www.laghettoviveronebento.com.br e www.makenna.com.br

 

Outros grandes hotéis envidraçados
Confira ‘cases’ separados exclusivamente para o ‘site’ de ‘O Vidroplano’:

• Paisagens acessíveis sem sair do quarto: a integração que o vidro promove entre os espaços interno e externo é um grande diferencial para hotéis em localizações paradisíacas. Os bangalôs panorâmicos do Anavilhanas Jungle Lodge (Novo Airão, AM), projetados pelo escritório AMZ Arquitetos, contam com paredes de vidro de 10 m de comprimento, bem de frente para a Floresta Amazônica. Fora do Brasil, apenas grandes janelas de vidro de segurança separam a piscina interna do Badrutt’s Palace Hotel (St. Moritz, Suíça) dos Alpes suíços, proporcionando uma vista deslumbrante e protegendo os hóspedes do frio. Mais informações: www.anavilhanaslodge.com/wordpress, www.amzarquitetos.com e www.badruttspalace.com

Hotéis em todos os formatos: o Hotel Mio + Venit (Rio de Janeiro, RJ) traz 2.850 m² de Cool Lite SKN (vidros de controle solar da fabricante) nas cores verde e incolor, com espessuras de 8, 10 e 12 mm, deixando parte da fachada com o aspecto de um mosaico, além de garantir alto aproveitamento da luz natural e baixa transmissão de calor. Outra fachada inusitada é a do Sunrise Kempinski Hotel (Pequim, China), com a aparência de um Sol de vidro: sua superfície externa é revestida por mais de dez mil painéis (mais de 18 mil m²) compostos por quatro camadas de vidro de baixa emissividade, que refletem seus arredores e garantem conforto térmico. Já o Northern Lights Bar, do ION Luxury Adventure Hotel (Selfoss, Islândia), é outro ótimo observatório para os interessados em assistir à aurora boreal: projetado pelo estúdio Minarc, o espaço conta com uma grande fachada de vidro que se projeta para fora da construção. Mais informações: www.kempinski.com/en/beijing/sunrise-kempinski-hotel-beijing, www.ioniceland.is e www.minarc.com

 

Fale com eles!
Abravidro — www.abravidro.org.br
Atenua Som — www.atenuasom.com.br
Avec Design — www.avec.com.br
Benthem Crouwel Architects — www.benthemcrouwel.com
Cebrace — www.cebrace.com.br
Divinal Vidros — www.divinalvidros.com.br
Drucker Arquitetura — www.monicadrucker.com.br
Mackenzie — portal.mackenzie.br
Risco — www.risco.org
Ruy Ohtake — www.ruyohtake.com.br
Saint-Gobain Glass — br.saint-gobain-glass.com
Sito Arquitetura — www.sitoarquitetura.com.br
UBV — www.vidrosubv.com.br
Unividros — www.unividros.com.br
Vera Zaffari Arquitetura — www.verazaffari.com.br
Vivix — www.vivixvidrosplanos.com.br

Vamos preservar o que sobrou

Este texto foi originalmente publicado na edição 520 (abril de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

Alexandre_pestana_EditorialMês passado, falamos aqui sobre o vidro em 2019. Porém, nesta edição, retomaremos o período atual, que nos aponta desafios enormes. Além do mercado vidreiro, a Abravidro tem monitorado com atenção a performance dos segmentos da construção civil e indústria automotiva — aqueles diretamente ligados ao nosso setor.

Um indicador muito importante é o nível de atividade de produção física industrial da fabricação de vidros plano e de segurança, medido pelo IBGE. Ele reflete bem as dificuldades de hoje, com uma retração bastante abrupta no final de 2015 e início do atual ano. O número mais recente, de fevereiro de 2016, mostra uma queda de 15,2% frente ao mesmo mês do ano anterior, retrocedendo ao patamar de doze anos atrás. Em relação ao nosso auge, em 2013, o desempenho de fevereiro apresentou diminuição de 31%! Esse enfraquecimento está diretamente ligado à construção civil, que apresentou, em 2015, redução de 39% nos lançamentos comparados ao ano anterior. Se tomarmos 2011 como referência, a queda é superior a 50%.

Mesmo diante de tantas incertezas nos âmbitos político e macroeconômico, precisamos nos movimentar para fazer frente a tudo isso. E talvez estejamos indo na direção errada… Fico inconformado ao observar que, nesse momento extremamente difícil, as vendas ao consumidor estejam seguindo pelo caminho óbvio do menor preço.

Depois de tantos investimentos em tecnologia, para termos no Brasil vidros diferenciados em segurança e em performance térmica e acústica, são mínimos os esforços de cada elo de nossa cadeia produtiva para mostrar ao cliente final todo o potencial de nosso material. Pelo contrário! Há quem prefira nivelar por baixo, oferecendo nada além do produto incolor em espessuras cada vez menores, por medo de perder a venda para o concorrente com orçamento mais barato.

As quedas do mercado vidreiro foram grandes, sem dúvidas, mas temos de concentrar esforços para preservar o que ficou. O momento exige muito de cada um em suas empresas, tanto no trabalho intelectual como no braçal. É nossa obrigação explorar ao máximo cada oportunidade que surge pela frente, sem nos deixar levar pela ilusão da venda fácil com margem mínima e satisfação média de nossos clientes.

7 hábitos diários que vão levar você ao sucesso em vendas

Este texto foi originalmente publicado na edição 520 (abril de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

Escrito por Gustavo Paulillo

No best-seller Attitude is everything, o palestrante motivacional Jeff Keller descreveu as atitudes que os melhores vendedores devem cultivar para alcançar o sucesso nas vendas. Abaixo, destaco as dicas de Keller. Coloque-as na cabeceira de sua cama para que sejam a primeira coisa a ser vista ao acordar. Vai fazer a diferença!

1. Seja paciente — Cada cliente tem a sua própria maneira de tomar decisões. Pressionar alguém para comprar é como puxar as mudas de uma planta para que elas cresçam. Por isso, não se frustre quando não comprarem tão rápido quanto você quer. A paciência vai ajudá-lo a enxergar o momento exato de pedir a venda. Isso pode fazer toda a diferença.

2. Tenha comprometimento — Os clientes precisam confiar que você está disposto a fazer o que for preciso (desde que seja legal e ético) para que eles sejam bem-sucedidos. Por isso, trabalhe bastante a fim de ajudá-los a fazer a melhor escolha possível.

3. Entusiasme-se — O entusiasmo é contagiante! Por isso, alegre-se com você mesmo, com a sua empresa, produto e clientes. Para manter a empolgação, coloque em prática o seu desejo de ajudar as pessoas a melhorar suas vidas e negócios. Acredite: é o seu entusiasmo ao falar do seu produto e serviço que fará com que o cliente queira saber mais sobre o que você faz.

4. Seja curioso — Ser curioso significa estar vivo para os mistérios e enigmas da vida. Cada cliente e cada situação são diferentes e têm algo importante para ensinar. Por isso, é preciso manter olhos e ouvidos abertos para qualquer conhecimento que possa ajudar. Mantenha-se informado sobre o que acontece no mundo, em seu setor e também na concorrência.

5. Coragem — Não tenha medo de assumir os riscos necessários para expandir o seu negócio, mesmo em face das enormes probabilidades. Não sacrifique suas metas e ambições por uma falsa sensação de segurança. Não tome o caminho mais fácil quando vir que o caminho mais espinhoso vai levá-lo aos seus objetivos.

6. Seja franco — Não separe seu propósito de suas verdadeiras motivações. Seja honesto com seus clientes e colegas, mesmo quando estiver em desvantagem. Nunca use táticas de manipulação para enganar os clientes ou até mesmo fazê-los comprar algo sem necessidade. A verdade será o seu passaporte para conquistar o respeito do mercado e vai lhe abrir novas portas.

7. Tenha flexibilidade — A vida é repleta de mudanças: nada permanece igual. Às vezes, a maneira como você aborda os clientes já não funciona mais. Por isso, fique atento e, se for necessário, adapte-se para atender melhor as novas necessidades de seu público. É a capacidade de adaptação a cada cliente que possibilitará seu crescimento.

Fale com eles!
Gustavo Paulillo é CEO do Agendor, site e app de consultoria e vendas para empresas médias e pequenas, além de startups.
www.agendor.com.br

Muito mais com muito menos

Este texto foi originalmente publicado na edição 520 (abril de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

Em tempos bicudos como os atuais, o lema de todos nós é um só: precisamos fazer mais com menos e, às vezes, muito mais com muito menos. Nos últimos meses, certamente, você, leitor, já deve ter passado a tesoura nos custos de sua empresa e renegociado muito com fornecedores.

Não tem outro jeito, essa tem sido a rotina de todos nós do setor vidreiro. Mas, em alguns momentos, precisamos ir um pouco além: rever rotinas e descobrir formas novas e mais eficazes de chegar num mesmo ponto ou, quem sabe, num ponto ainda mais distante.

Foi pensando nisso que fizemos nossa reportagem de capa. É importante você conhecer as novas soluções de software disponíveis no mercado — seja para explorar melhor e até atualizar a ferramenta que você já utiliza ou também para implementar um sistema novo. Sim, sabemos que “sistema novo” exige certo esforço no início, mas deve facilitar muito seu trabalho e, principalmente, melhorar as estratégias quando tudo estiver funcionando bem.

Dê uma olhada na matéria da página 14 e confira. E se a gente lhe inspirou a mudar algum ponto na administração de sua empresa, escreva-nos. Adoramos conhecer essas histórias!

No maior pique de preparação para a feira Glass South America, enviamos a você aquele abraço!

Celina Araújo
Editora

Palavra do leitor

Este texto foi originalmente publicado na edição 520 (abril de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

Vidro x fogo

Recentemente, diversas pessoas procuraram a área técnica da Abravidro por telefone para saber mais sobre a resistência do vidro ao fogo e quais os tipos do nosso material voltados especificamente para essa exigência. Confira abaixo duas das perguntas mais frequentes e suas respostas:

Qual o tempo de resistência do vidro temperado ao fogo?
O vidro temperado não possui resistência ao fogo (chama direta), ele é resistente ao calor e à variação de temperatura até cerca de 220°C. No caso da exigência para uso de vidros resistentes ao fogo, devem ser utilizados vidros corta-fogo ou para-chamas, fabricados com essas características — eles podem resistir a até 180 minutos ao fogo.

Qual a diferença entre vidros para-chamas e corta-fogo?
O vidro para-chamas resiste ao fogo e impede a passagem de fumaça para os outros ambientes. No caso do vidro corta-fogo, além de impedir a passagem de fumaça, ele também isola os outros ambientes do calor gerado pelo fogo.

Clélia Bassetto
Consultora de Normalização da Abravidro
(11) 3873-9908

Estreitando laços

Este texto foi originalmente publicado na edição 520 (abril de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

O dia 29 de março foi uma data importante no trabalho realizado pela Abravidro para a divulgação das normas técnicas vidreiras. Nesse dia, viajei até Goiana (PE) para representar a entidade em reuniões com o Corpo de Bombeiros dos Estados de Pernambuco e Paraíba. Os encontros aconteceram na sede da Vivix, que gentilmente cedeu o espaço para as nossas atividades, tendo feito ainda uma apresentação sobre a empresa aos presentes. Representada por Luiz Jorge Pinheiro, a Abividro também participou. Na ocasião, discutimos com os oficiais como a aplicação das normas ajuda na prevenção de acidentes.

Pela segurança
A iniciativa da Abravidro tem como objetivo a inclusão da ABNT NBR 7199 — Projeto, execução e aplicações de vidros na construção civil nas instruções técnicas dos Bombeiros em todo o Brasil. Dessa forma, os oficiais saberão se os vidros estão instalados de maneira correta nas obras em que fizerem a avaliação para aprovação dos projetos e na vistoria para o Habite-se (certidão expedida pelas autoridades que atesta que o imóvel está pronto para ser habitado).

Conversa produtiva
As duas reuniões contaram com cerca de vinte oficiais de cada Estado. Pela manhã, conversamos com os pernambucanos. Como eles estão reformulando a legislação interna, enfatizei que o momento é bastante propício para a introdução da NBR 7199 em suas instruções técnicas. À tarde, foi a vez de encontrar os paraibanos. A corporação já possui a norma incorporada às suas instruções técnicas. Assim, o intuito foi atualizar os oficiais em relação ao conteúdo das normas, dando continuidade ao trabalho iniciado em 2009 naquele Estado.

Na prática
Durante a passagem pela fábrica da Vivix, os oficiais de ambas as corporações tiveram a chance de conhecer de perto o processo de fabricação dos vidros planos. Participaram também de uma demonstração de testes com vidros de segurança (temperados e laminados). Dessa forma, conferiram, na prática, a diferença do comportamento entre cada tipo durante a quebra.

Mais palestras
Nem mesmo a viagem para Pernambuco interrompeu a série de palestras que realizamos em cursos e treinamentos pelo País. Nos dias 7 e 12 de março, visitei duas turmas do Curso do Vidraceiro, da Escola Senai Orlando Lavieiro Ferraiuolo, em São Paulo. Falei sobre a NBR 7199, destacando como cumprir os requisitos dela, e outros textos, como o da NBR 14207 — Boxes de banheiro fabricados com vidros de segurança, além de comentar o programa De Olho no Boxe da Abravidro.

 

‘NBR 7199’ entra em consulta nacional
A revisão da norma mais importante do setor vidreiro entrou em consulta nacional. O processo vai até o dia 5 de junho.

Como participar
O texto está disponível no link www.abntonline.com.br/consultanacional/projetos.aspx?ID=224. Para ter acesso a ele, basta fazer um cadastro simples.

 

Clélia Bassetto, consultora de Normalização da Abravidro

Fale com eles!
Abravidro — Tel. (11) 3873-9908 e cb37@abnt.org.br
ABNT — www.abnt.org.br

Posses, treinamentos e investimento em comunicação

Este texto foi originalmente publicado na edição 520 (abril de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

Em março, no Paraná, a Adivipar-PR deu posse à sua nova diretoria e, assim como a Abravid-DF, o Sincomavi-SP e o Sindividros-RS, organizou treinamento. A Adevibase-BA/SE investiu na comunicação, inclusive apresentando nova logomarca. Quer saber mais? Leia a seguir e ainda informe-se sobre as atividades programadas para maio até o fechamento desta edição.

 

Paranaenses têm nova diretoria…
No dia 11 de março, a Adivipar-PR deu posse à nova diretoria que estará à frente da associação até 2018. A cerimônia de posse foi em Foz do Iguaçu. Setenta pessoas estiveram presentes no evento — a Abravidro foi representada por sua superintendente, Celina Araújo. “A meta é a união dos associados, buscando alternativas para atravessarmos esse turbulento período da economia”, afirmou o novo presidente, Marco Antônio Ramos.

…e novas atividades
No dia seguinte à posse, a Adivipar promoveu seu primeiro Treinamento para Vidraceiros do ano (foto). O curso, também em Foz do Iguaçu, contou com mais de cem participantes. A programação incluiu palestras das patrocinadoras AGC, Cebrace, Guardian, Saint-Gobain Glass, União Brasileira de Vidros (UBV) e Vivix. O professor Júlio Reis deu dicas de como inovar e ter sucesso no mercado. Mais informações: www.adivipar.com.br

Diretoria Adivipar-PR para o biênio 2016-2018
Presidente
Marco Antônio Ramos
Primeiro-vice-presidente
Jaime de Paula Peicher
Segundo-vice-presidente
Lucas Bremm
Secretário
Alairton Estevão
Tesoureiro
Daniel Vanderlinde
Primeiro-conselheiro
Marcus Pezotti
Segundo-conselheiro
Emerson Arcenio
Terceiro-conselheiro
Percival Yamashita
Primeiro-suplente
Ivanio Renato da Silva Prestes
Segundo-suplente
Roque Colombo
Diretora de Eventos
Rosemari Bremm

 

Aprendendo a lidar com o dinheiro em São Paulo
Quem também realizou curso no mês de março foi o Sincomavi-SP. O consultor Reinaldo Costa Gomes, autor do livro Manual prático de cálculos financeiros, tocou em assuntos como avaliação de investimentos, capital de giro e análise de desempenho das empresas. As aulas foram ministradas na sede do sindicato paulista, nos dias 21, 22, 28 e 29. Mais informações: www.sincomavi.org.br

 

Instalação de sacadas no Rio Grande do Sul
No dia 30, o Sindividros-RS promoveu o curso Sacada Europeia no Sistema Gold no Milão Hotel, em Porto Alegre. O evento, parte do projeto Qualividros – Qualificar para Transformar, foi patrocinado pela AGC, Cebrace, Saint-Gobain Glass, UBV, Vivix e Guardian. Na aula, o instrutor Dilceu Schmidt, desenvolvedor do Sistema Gold (para fechamento de sacadas), ensinou como medir, definir folgas e realizar a colagem dos vidros e montagem dos kits. Mais informações: www.sindividrosrs.com.br

 

Áreas tributária e fiscal em discussão em Brasília
A última atividade do terceiro mês do ano veio em seu último dia, 31: a sede da Abravid-DF recebeu 25 pessoas para acompanhar a palestra de Roberto de Campos, consultor da Abravidro e diretor da Keysystems. O objetivo foi apontar as mudanças nas áreas tributária e fiscal entre os meses de janeiro e março. Mais informações: www.abravid.com.br

 

Adevibase-BA/SE de cara nova
Março também foi o mês em que a Adevibase-BA/SE adotou uma cara nova. Para isso, a associação criou uma nova logomarca, produziu uma fanpage própria no Facebook, redefiniu o leiaute de seu site e retomou o informativo Vidrado em você — agora em versão digital.

As novidades não param por aí. Em maio, a Adevibase levará dois treinamentos diferentes aos vidreiros da Bahia, enquanto em julho será a vez dos sergipanos. Mais informações: www.adevibase.org.br

Segundo forno da AGC no Brasil será em Guaratinguetá (SP)

Este texto foi originalmente publicado na edição 520 (abril de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

No dia 6 de abril, a AGC revelou que sua segunda fábrica no Brasil (cujo anúncio oficial foi feito na edição de março de 2016 de O Vidroplano) será erguida na cidade de Guaratinguetá, no interior de São Paulo. O município já tem a sede da atual planta da multinacional, inaugurada em 2013. Os vidros fabricados pela nova unidade da AGC no Brasil serão destinados ao setor de construção civil e, quando o forno entrar em operação, a capacidade de produção diária da empresa passará de 600 para 1.450 t, tornando-a a segunda maior fabricante em capacidade produtiva do País. Espera-se que a nova unidade seja finalizada em 2018, gerando cerca de mil postos de trabalho e quinhentos empregos diretos e indiretos. Mais informações: www.agcbrasil.com

Acontece

Este texto foi originalmente publicado na edição 520 (abril de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

Lembra do Museu do Amanhã (foto), capa de O Vidroplano de fevereiro de 2016? Ficamos sabendo que a incrível obra do arquiteto espanhol Santiago Calatrava no Rio de Janeiro está pertinho de receber a certificação Leed Ouro, concedida pelo U.S. Green Building Council (USGBC). Esse selo é um dos mais importantes do mundo no quesito sustentabilidade na construção civil.

E por falar em construção civil: a Speed Temper lançou um e-commerce, ou seja, uma loja virtual, para auxiliar seus clientes. O programa será uma mão na roda, ou melhor, uma mão no vidro, para quem precisar fazer pedidos de vidro de engenharia. Para fazer o teste da novidade, basta acessar www.speedtemper.com.br/ecommerce e preencher um cadastro.

Quem também está investindo no mundo digital, mas de impressões, é a italiana Fenzi. O grupo comprou uma parte da espanhola Tecglass, especializada em tecnologia para impressão digital em vidro, incluindo impressoras, tintas cerâmicas e acessórios. A intenção é trabalhar com a Tecglass no mercado internacional.

Anavidro-ES tem treinamento sobre fechamento de sacadas

Este texto foi originalmente publicado na edição 520 (abril de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

Em parceria com a Tec-Vidro e contando com o apoio da Viminas, a Anavidro-ES realizou o treinamento Fechamento de Sacada de Varanda no município de Serra, em 19 de março. Os quarenta associados presentes aprenderam sobre normas técnicas, execução de projetos e ainda assistiram ao instrutor Valter Galdino, consultor técnico da Tec-Vidro, montar um kit de envidraçamento de sacada da empresa, com o intuito de mostrar o modo correto de instalação. A entidade já prepara outro treinamento desse tipo — será realizado no dia 14 de maio. Mais informações: www.tecvidro.com.br e www.viminas.com.br

WhatsApp para empresas: 4 situações em que ele é essencial

Este texto foi originalmente publicado na edição 519 (março de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

Escrito por Eder Carnielli

Inovar no seu negócio é o ponto de partida para se diferenciar da concorrência. Ao usar novas estratégias, você, automaticamente, passa uma imagem positiva para seus clientes. Se, para isso, puder investir o mínimo possível, melhor ainda.

Esse é o caso do uso do WhatsApp para o relacionamento com os clientes. Os únicos investimentos que sua companhia precisará fazer para lançar mão dessa ferramenta são em um smartphone e em uma boa conexão com a Internet — isso se vocês já não os tiverem.  Ciente disso, veja em quais casos sua companhia deve usar o aplicativo para manter contatos:

1. Propaganda
Se sua empresa já faz algum tipo de propaganda, seja ela em rádio, jornal, revista, televisão ou até mesmo na Internet, adicione nas peças publicitárias o número que vocês utilizam no WhatsApp. Essa é uma maneira eficiente de divulgar esse tipo de atendimento ao público.

2. Atendimento
Além de, como disse no ponto anterior, divulgar o número, informe as vantagens que o cliente tem ao usar esse canal de comunicação para ser atendido por sua equipe. E, importante, ofereça facilidades. Por exemplo: “Chame-nos e seja atendido de maneira mais rápida
e prática”.

3. Vendas
O WhatsApp permite a comunicação multimídia — por meio de texto, voz, imagem e vídeo. Imagine a quantidade de ofertas que podem chegar ao seu cliente usando esses meios. Você pode, por exemplo, colocar uma simples frase para promover as vendas com preços especiais, ou ainda mostrar mais imagens (em fotos ou vídeos) de seus produtos, ou também esclarecer as dúvidas que podem surgir com mensagens de voz. Use toda a sua criatividade nesse momento de venda.

4. Pós-venda
Você vendeu um produto ou serviço com o WhatsApp. Ótimo! Mas o aplicativo também pode ser útil no pós-venda, etapa  que não pode ser negligenciada pelas empresas. Por meio da ferramenta, é possível receber críticas, sugestões, dúvidas e impressões de quem  realmente conhece o seu negócio. Estas, por sua vez, podem ser exploradas de várias maneiras posteriormente. Lembre-se do que diz Larry Page, CEO do Google. “Concentre-se no cliente e tudo mais virá”.

Fale com eles!

Eder Carnielli é engenheiro mecatrônico e especialista em empreendedorismo. É consultor empresarial para ações na Internet. www.edercarnielli.com.br

Um dever da indústria

Este texto foi originalmente publicado na edição 519 (março de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

Neste mês, a coluna “Falando em normas” trata de um assunto de extrema relevância para o setor: a marcação do vidro temperado. Mesmo sendo um requisito da ABNT NBR 14698 – Vidro Temperado, nem todos os fabricantes inserem seu nome no material — a equipe de O Vidroplano, inclusive, já fez uma reportagem sobre marcação de vidros na edição de julho de 2012 (nº 475), disponível para leitura digital em nosso site: www.ovidroplano.com.br.

Obrigação de todos 
A NBR 14698 estabelece que toda peça de vidro temperado deve ser marcada com a identificação do fabricante de forma indelével — ou seja, a marcação não pode se soltar do vidro. Por ser um requisito da norma, isso não é uma opção, mas sim um dever da indústria.

Além disso, a identificação é importante, pois ajuda a diferenciar, claramente, um vidro de segurança de um comum. Em algumas aplicações nas quais o vidro temperado é exigido, a marcação indica se foi utilizado o material correto.

Sem contraindicação
Alguns temperadores, em especial aqueles que fornecem para a indústria moveleira, afirmam que o cliente não aceita vidros com a identificação da empresa, alegando que o aspecto estético do móvel poderia ser prejudicado. No entanto, para contornar esse problema, a identificação pode ser colocada na borda, junto à espessura da peça, uma vez que a norma não especifica o local exato para a marcação.

Vale citar ainda que colocar a marca no vidro é divulgar a empresa para os consumidores, o que demonstra confiança na qualidade de seu produto.

Certificação também é segurança
Por falar em qualidade e diferencial de mercado, é importante reafirmar o papel da certificação do vidro temperado. Ela é uma forma de garantir a confiabilidade do produto, além de eliminar desperdícios e reduzir custos de produção por meio de um maior controle dos processos.

Ficou interessado? A Abravidro oferece consultoria gratuita para seus associados, com o objetivo de auxiliar no processo de certificação. Portanto, conte conosco para conquistar a chancela que atesta a segurança dos temperados e abre portas para mercados mais rigorosos.

Estamos trabalhando
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Acabamentos na pauta do dia

Este texto foi originalmente publicado na edição 519 (março de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

De 1º a 4 de março, o Transamerica Expo Center, em São Paulo, recebeu a Expo Revestir. Em sua 14ª edição, ela é uma das principais feiras sobre acabamentos da América Latina. Mais de 230 expositores apresentaram seus produtos a mais de 63 mil visitantes em uma área de 40 mil m². O vidro também se fez presente, assim como nos anos anteriores da mostra, embora de forma tímida se comparada à grandiosidade do evento.

O visitante interessado em nosso material viu um importante anúncio da Cebrace. Algumas processadoras, parceiras da Cebrace no projeto anunciado durante a feira, também marcaram presença. Foi o caso da Vidrosistemas, associada à Abravidro. Em conversa com nossa reportagem, Fernando Kabata, engenheiro de Planejamento de Obras da empresa, comemorou a parceria, explicando que ela vem ao encontro do trabalho da processadora para atender às mais variadas necessidades de seus clientes.

Voltando à mostra, os visitantes conferiram ainda outros produtos relacionados ao setor, incluindo pastilhas, portas e janelas antirruídos, torneiras e misturadores que podem ser instalados em bancadas envidraçadas, além de cooktops e coifas com vitrocerâmico (material altamente resistente a choques térmicos, temperaturas altas e peso).

Veja a seguir algumas novidades que a equipe de O Vidroplano encontrou nos estandes da feira.

Vivânce foi a palavra mais falada no estande da Cebrace. Afinal, esse é o nome da nova marca da empresa, revelada em primeira mão durante a feira. Todos os produtos da fabricante indicados para uso na decoração agora fazem parte da marca, incluindo o Espelho Cebrace, Coverglass (vidro pintado), Diamant (extra clear), Optiview (antirreflexo), Prisma (extragrosso) e Reflecta (refletivo). O estande tinha diversas aplicações desses materiais, com destaque para o telão suspenso por cabos, feito de Diamant laminado com PVC opaco (foto à esq.) ; a estante com revestimento de Coverglass vermelho e porta de Reflecta incolor; o mosaico de Coverglass preto e fórmica em uma das paredes; e a mesa de Prisma. A Cebrace divulgou ainda a criação de parcerias com processadoras e distribuidoras, cujo objetivo é mostrar as várias possibilidades de uso dos vidros a arquitetos e engenheiros. Mais informações: www.cebrace.com.br

A Astra levou à Expo Revestir o espelho Acessibilidade, espelheira que permite inclinar a peça em até 10 graus para cima ou para baixo, de acordo com a necessidade do usuário, o que facilita a visualização para crianças, idosos ou pessoas com deficiência. Destaque também para o espelho Bonito (com dimensões de 150 x 72 cm e bordas bisotadas com proteção antioxidação) e os gabinetes Apolo (15 mm, branco, com mistura de vidro e pó de pedra) e William (com temperado preto 12 mm). Mais informações: www.astra-sa.com.br

O NT70, da Crystalcor, é um produto à base d’água usado para a limpeza e impermeabilização de qualquer tipo de vidro e espelho. Segundo a empresa, pode ser aplicado em boxes de banheiro, janelas, janelas de carro e também em grandes aplicações, como fachadas, por exemplo. Mais informações: www.performance.eco.br

Um dos grandes destaques (literalmente) da Atenua Som foi a porta antirruído de grande dimensão, disponível em até 3,20 m de altura (o modelo no estande tinha 2,80 m): ela apresenta design minimalista, com pouco uso de perfis, para proporcionar maior interação visual entre os ambientes interno e externo sem deixar de garantir um excelente isolamento do ruído. A empresa também exibiu sua janela antirruído de correr vertical (para uso recomendado com laminados 6 ou 8 mm) — que permite a parada das folhas em qualquer posição sem que a guilhotina caia sobre as mãos do usuário — e o vidro polarizado, peça laminada com um filme de cristal líquido conectado à corrente elétrica: seu acionamento permite deixar o vidro transparente ou opaco. Mais informações: atenuasom.com.br

Eletrodomésticos com vidro marcaram o espaço da Elettromec. A coifa Magma, por exemplo, apresenta acabamento temperado na cor vermelha, além de contar com iluminação em LED, função timer e comando touch. As adegas trazem portas com tecnologia low-e (vidro de baixa emissividade), minimizando a condensação de vapor d’água. Nosso material se fez presente ainda em produtos como os fornos da linha Nero, Luce e Massima, com opções de modelos com portas de vidro duplo ou triplo (há possibilidade de remoção das folhas para limpeza) e revestimento de temperado preto no painel, contando com comando digital ou eletrônico, e nos cooktops Vetro (a gás), Vitrocerâmico (elétrico) e Indução (elétrico). Mais informações: elettromec.com.br

A Doka apresentou sua nova linha de espelhos clássicos, com cinco opções de modelo, como o Park. Todos têm molduras nas opções preta e branca com acabamento manual delicado e apresentam alta resistência à umidade e proliferação de mofos e fungos. O estande da empresa também exibiu um espelho de piso que não precisa ser fixado à parede. Mais informações: www.banheirasdoka.com.br

Na entrada do estande da Hansgrohe, os grandes chuveiros da linha Rainmaker Select chamavam a atenção: a superfície por onde a água cai é feita de vidro temperado branco (com comprimento de 46 a até 58 cm), com todos os furos no material feitos a laser de precisão. Temperados (nas opções branca e preta) também compunham a superfície dos sistemas de acionamento de chuveiro ShowerSelect Glass, permitindo abrir e fechar a água com o simples toque de um botão. Mais informações: www.hansgrohe.com.br

A Kohler levou arte ao pavilhão de exposições. A linha Artists Edition de cubas artesanais de vidro é marcada pela sofisticação de seus itens, indicados para banheiros e lavabos. O modelo Briolette (foto) é inspirado em formas geométricas retas, enquanto o Lavinia se diferencia pela textura ondulada do vidro. Vale citar ainda o Spun e o Kallos, este último inspirado na arte grega. Mais informações: br.kohler.com

O vitrocerâmico branco da Coifa Juliet 90, da Tramontina, oferece uma estética limpa e sóbria às cozinhas em que será instalada. Possui ainda comando touch de três velocidades, timer e lâmpadas LED. A empresa mostrou vários eletrodomésticos com nosso material, como o cooktop a gás Brasil 5GG TRI 70 que leva vidro temperado. Vale citar também o Vitro Grill Design, feito de aço inox e superfície vitrocerâmica. Mais informações: www.tramontina.com.br

Pastilhas de vidro: formatos e cores variadas
A Expo Revestir é reconhecida por apresentar diversas soluções construtivas usando-se pastilhas de vidros. Neste ano, não foi diferente. A Colormix mostrou a linha Hexagonal, com espessura de 4 mm — também foi mostrada a linha Nanomosaico, com peças pequenas, criada pelo designer Paulo Mutza. Dentre as novidades da Dune em mosaicos de vidro destacaram-se a Gilded e a Tinsel, com aplicação de folhas de ouro e prata, respectivamente, além do revestimento Identity Glass, de grandes dimensões. O principal lançamento da Glass Mosaic foi a linha Matisse, que possui peças de vidro (6 mm de espessura) e mármore e está disponível em variados tamanhos.

No estande da Level Acabamentos, havia um grande mosaico, chamado Bonaparte Wall. Criado pelo arquiteto e designer Carlo Dal Bianco, o trabalho ganhou pastilhas italianas da Bizassa, empresa representada pela Level no Brasil. A Obra Vítrea revelou ao público as linhas Rupestre (6 mm, importada, com decoração em serigrafia) e Madeira (4 mm, de fabricação nacional), enquanto a Vetro Designer exibiu suas pastilhas exclusivas da série Bolhas, feitas com vidro pintado e recozido.

Fale com eles!
Expo Revestir — www.exporevestir.com.br

Acontece

Este texto foi originalmente publicado na edição 519 (março de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

Para sair da crise, o setor percebeu que o que não pode faltar é atitude! Para isso, nada melhor do que colocar novos produtos no mercado. A Glass Vetro não perdeu tempo e mandou para a praça o Spider IV, que acabou de sair do forno. Indicado para a construção civil e arquitetura, ele é a aposta da empresa para instalação de vidros em fachadas, vitrinas e estandes, entre outras aplicações.

Quem também possui novidades é a Casavitra, do Grupo Tecnovidro. Uma nova linha de cooktops, chamada Excellence, vai animar quem se interessa por arte na cozinha. Os produtos ganharam quatro estampas serigrafadas e oito opções de cores e design. É isso aí, pessoal, o que não podemos é ficar parados!