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Cuidado com os cortadores de vidro piratas!

A Glass Vetro, distribuidora oficial da Toyo no Brasil e América do Sul, iniciou ações para combater a falsificação de cortadores de vidro da marca japonesa. Segundo João Rett, responsável pelo departamento técnico da companhia, além de o material falsificado não ser confiável e ter menos durabilidade, o diamante na ponta do cortador pode ocasionar um corte desigual, o que demandará mais gastos no acabamento da peça.

Além de produzir vídeos informativos sobre o assunto, a Glass Vetro está comercializando um novo lote de cortadores — ele tem um selo holográfico desenvolvido pela Toyo para comprovar a autenticidade. “O formato do rótulo é tão sensível que as partes detalhadas seriam quebradas em pedaços ao tentar descascá-lo fora”, destaca Rett.

Mais informações: www.glassvetro.com.br e www.toyo-jp.com

Segurança (e experiência) certificada

A certificação nos projetará no mercado com mais credibilidade, confirmando nosso esforço contínuo em atingir objetivos.” É assim, certo de que tomou a atitude correta, que Muller de Castro, diretor-geral da Vidrometro, fala sobre a conquista do selo concedido pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e Instituto Falcão Bauer da Qualidade (IFBQ) aos temperados de 6, 8 e 10 mm.

Essa atitude vai ao encontro da ideia de que, independente do tempo que uma empresa tem no mercado, é sempre importante estar atento às novas tendências e demandas. A Vidrometro, de Belo Horizonte, tem mais de quarenta anos de atuação e, de acordo com Castro, sempre se orgulhou de oferecer vidros especiais que superem as expectativas em termos de segurança, sofisticação e design.

Mesmo com toda essa experiência, a processadora não abriu mão da certificação. “Garantimos a segurança de nossos produtos e
melhoramos nossa organização interna e imagem perante a sociedade”, ressalta.

Detalhes da conquista
O processo de certificação da empresa mineira começou em julho e teve fim em outubro deste ano. “Não encontramos nenhuma dificuldade, pois os bons procedimentos de produção já eram uma prática”, orgulha-se. Como associada da Abravidro, a Vidrometro teve direito à consultoria gratuita da entidade. “A associação nos direcionou e incentivou em todos os aspectos, principalmente nos
processos internos e no preparo das amostras”, conta o diretor-geral.

Depois de ressaltar a importante participação dos colaboradores na conquista do selo, Castro mira o futuro já pensando na ampliação das certificações da empresa. “Acreditamos que o diferencial nos manterá na preferência dos clientes e ampliará nossas conquistas no setor de construção civil.”

Síndrome de planejamento

*Por Tom Coelho

Possivelmente você acompanhou pela mídia o que aconteceu com alguns estudantes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), ocorrido em outubro deste ano. Refiro-me especialmente aos atrasados, impedidos de fazer a prova por encontrar os portões
fechados. Houve de tudo: uns sem documento com foto para identificação, outros esqueceram de levar caneta preta transparente e alguns erraram o endereço do local de prova, entre outras situações.

Isso ilustra um mal que aflige a todos nós. Sofremos de uma síndrome de falta de planejamento — típica de nossa cultura. Assim, temos o péssimo hábito de protelar e fazer tudo na última hora simplesmente porque não programamos nossas atividades. No mundo corporativo não é diferente. Poucas são as empresas que fazem planejamento estratégico anual. Como consequência, surgem desequilíbrios financeiros, interrupção da produção por falta de matéria-prima, atrasos em entregas, problemas de qualidade, elevação dos índices de acidentes no trabalho, indisponibilidade de capital humano qualificado e perda de produtividade, dentre outros.

Para a falta de planejamento, não há justificativas
Voltando ao Enem: os retardatários alegaram que o ônibus atrasou, que o trânsito estava intenso, que não havia vaga para estacionar. Tudo isso explica, mas não justifica. O mesmo princípio aplica-se ao mundo dos negócios. O dia a dia de uma empresa é repleto de imprevistos e questões que exigem rápida resolução. No entanto, um planejamento bem-executado, com margens para minimizar imprevistos, certamente ajuda a evitar mais consequências.

Os malefícios decorrentes da falta de planejamento podem ser traduzidos em uma palavra: frustração. Para os atrasados do Enem, minutos ou segundos significam um ano perdido. Para uma empresa, não gerir bem o tempo e os planos para o futuro pode resultar na perda de clientes, comprometer a imagem da companhia ou até levá-la à falência.

Por isso tudo, que tal começar a desenvolver, agora, o hábito do planejamento?

Tom Coelho é educador, palestrante sobre gestão de pessoas e negócios, escritor e autor de oito livros. www.tomcoelho.com.br

Como quebrar a sua empresa

vp_editorial_maioEnfim, chegamos ao tão aguardado mês de novembro, reconhecidamente o melhor período do ano em volume de vendas de vidro no Brasil. Porém, como quase tudo neste ano, principalmente no campo dos negócios, estamos nos frustrando novamente.

Mas o que mais preocupa é a constatação de que os preços praticados hoje no setor vidreiro são inferiores aos do último janeiro.

Algo difícil de compreender face ao reajuste de preços da maioria dos insumos, dissídios trabalhistas e aos galopantes aumentos de custo de energia elétrica — em algumas regiões, foram mais de 80%! Para piorar, o custo do vidro em chapa, nossa principal matéria-prima, entrou numa gangorra perigosa, deixando-nos sem qualquer referência segura para trabalhar.

Como alguns têm acompanhado, venho alertando neste espaço sobre a importância de as empresas perseguirem a eficiência dos processos e o reposicionamento de mercado e de produtos, em busca de melhor performance. No entanto, o que se vê na prática é uma guerra de preços irresponsável e sem limites, em todos os elos de nossa cadeia produtiva. Nesse salve-se quem puder, os resultados ficam comprometidos, a inadimplência atinge níveis estratosféricos e… ninguém ganha dinheiro, muito pelo contrário!

Vejo muita gente reclamando das loucuras da concorrência, mas, para minha surpresa, muitos desses são os primeiros a tomar decisões impensadas. Compreendo a ansiedade do empresário ávido pela geração de caixa, mas atitudes imediatistas sem a correta análise de custos são fatais para o negócio.

Dois meses atrás, trouxe aqui o exemplo da crise europeia de 2008, quando, em alguns países, 1/3 dos processadores de vidros fechou as portas. O pior é que tenho ouvido notícias de algumas empresas que já encontraram esse caminho aqui no Brasil, algo que me entristece demais! Por isso, faço aqui um pedido. Seja você integrante da usina de base, distribuidor, indústria processadora ou varejista: esteja consciente de que a decisão está individualmente nas suas mãos, a cada negociação que você faz no dia a dia. Reflita!

Setor vidreiro encontra-se em Milão

Vitrum 2015 recebe mais de 18 mil visitantes e apresenta novidades para o processamento do vidro

A 19ª edição da Vitrum, feira internacional de maquinários, equipamentos e produtos especiais para vidros planos e ocos, recebeu mais de 18 mil visitantes, segundo seus organizadores — na última edição, em 2013, o número divulgado foi de cerca de 20 mil. O evento, realizado de 6 a 9 de outubro no centro Rho Fiera Milano, na Itália, contou com estandes de 347 empresas, distribuídos por uma área de exposição de 20 mil m2 (igual a 2013, mas menor que em 2011).

“Nos últimos anos, o mercado produziu um tipo de ‘seleção natural’, favorecendo os negócios que investiram seriamente em inovação — nesse sentido, a Vitrum 2015 demonstrou os sinais de uma leve volta por cima do mercado”, considera Renata Gaffo, diretora da feira e também da Associação Italiana dos Fornecedores de Máquinas e Equipamentos para a Indústria de Vidro (Gimav). “A Vitrum está se tornando cada vez mais conhecida como um evento extremamente técnico focado nos aspectos mais inovadores da indústria de processamento de vidro.”

Apesar disso, a participação de brasileiros este ano foi mais fraca do que em edições anteriores do evento, possivelmente devido ao momento econômico difícil do País. Alguns dos nossos conterrâneos que estiveram por lá apontaram que muitos expositores reduziram seus espaços e o número de máquinas levadas para exibição.

botteroA mesa de corte 353 BCS (foto) destacou-se no estande da Bottero. A máquina, apontada pela fabricante como líder de vendas dentro de seu segmento, é equipada com dispositivo para colocação automática de etiqueta nos vidros. Mais informações: www.bottero.com.

 

bovoneEste ano, a Bovone levou à Vitrum seus novos rebolos da linha Dekton (foto), para lapidação de vidro. Duas variações do produto foram desenvolvidas, com rebolos de metal e resina para lapidadoras retilíneas, e polidores diamantados para máquinas com comando numérico computadorizado (CNC). Mais informações: www.bovone.com

 

ceflaA Cefla apresentou a Mito KG (foto), máquina de pulverização oscilante para revestimento de vidros. O produto foi criado para reduzir desperdícios e assegurar resultados de alta qualidade, permitindo a obtenção de diferentes efeitos especiais sobre a superfície da peça. Mais informações: www.cefla.com

 

diamutNovidades da Diamut foram demonstradas em seu estande. A empresa exibiu uma nova série de rebolos de alta velocidade periférica com dez rasgos (foto), que garantem uma excelente qualidade de acabamento e velocidade de processamento até 60% maior do que seus antecessores. Outra novidade foi a broca Helix, capaz de perfurar, lapidar e escarear vidros de até 19 mm de espessura. Ambos foram desenvolvidos para trabalhos com os maquinários da Intermac. Mais informações: www.diamut.com

 

dip-techUma impressora GP Series Printer (foto) foi exibida em funcionamento no estande da Dip-Tech, a qual também apresentou uma série de imagens de projetos com impressão digital em vidro pelo mundo feitos com sua tecnologia. Amostras de vidros
impressos também foram exibidas, como uma peça com 7 m de comprimento e imagem fotorrealista em sua superfície, impressa pela empresa Thiele Glas. Mais informações: www.dip-tech.com

 

fenziTodas as unidades de negócios da Fenzi marcaram presença na Vitrum 2015 para explicar suas inovações para o vidro, de selantes para insulados até tintas decorativas. Dentre as novidades no estande do grupo, estava o revestimento Duralux Ultra para espelhos, bastante resistente a riscos e que confere um brilho especial à peça. O espaçador rígido Multitech (foto), com ótimo desempenho térmico e sem partes de metal, também foi apresentado, bem como o espaçador termoplástico Butylver TPS — este, elaborado especificamente para uso com os aplicadores da Bystronic Glass para obtenção da melhor unidade de vidro insulado. Mais informações: www.fenzigroup.com

 

glastonQue tal ver o futuro da têmpera de vidro com seus próprios olhos? Isso era possível no estande da Glaston, através de óculos de realidade virtual. Mas também houve produtos expostos no espaço real, tais como a linha de têmpera Glaston FC1000, que apresenta todos os requisitos para um vidro mais plano e sem falhas ópticas. Na área de laminação, a tecnologia da linha Glaston ProL permite transformar vidros de baixa emissividade em produtos laminados com alto desempenho. Mais informações: www.glaston.net

 

glasstecNada melhor que um evento para anunciar outro. É o que fez a Glasstec: em seu estande, a equipe apresentou informações sobre a próxima edição da feira alemã, que será de 20 a 23 de setembro de 2016, em Düsseldorf. Mais informações: www.glasstec-online.com

 

 

heglaDentre os produtos apresentados pela Hegla, estava a mesa de corte Rapidcut KT (foto): independentemente do tempo de operação, ela mantém alta precisão nos cortes. O carregamento do vidro requer que apenas um segmento da mesa seja colocado em posição quase vertical, cuja inclinação é gerenciada pela unidade eletromecânica. Mais informações: www.hegla.de

 

 

intermacPara receber seus visitantes e convidados, a Intermac montou um estande de quase 1.000 m². Parte desse espaço abrigou o I-Lab (foto), estrutura dedicada à apresentação de seus artefatos, soluções de software e serviço de suporte técnico. A gama de máquinas da fabricante também estava à mostra, como seu sistema de corte diagonal. Mais informações: www.intermac.com

 

 

italcarrelliTransporte de vidro é o foco dos italianos da Italcarrelli. A empresa apresentou ao público sua linha completa de veículos dos mais diversos tipos: inloaders, destinados para a movimentação de chapas do estoque para a linha de processamento e que suportam até 33 t, plataformas móveis e empilhadeiras. Mais informações: www.italcarrelli.eu

 

landglassA Landglass marcou presença na Vitrum 2015 com a linha de fornos para têmpera, voltados para float e vidros curvos. A nova geração do Cyclone, com tecnologia de convecção (processo de transmissão de calor por meio da circulação de fluidos), era um dos principais destaques. O equipamento possui acesso remoto e, segundo a empresa, consome menos energia do que itens similares de outras fabricantes. Mais informações: www.landglass.net

 

KeraglassAs impressoras iPlotter e i5-Single Pass estiveram entre os maquinários presentes no estande da Keraglass, capazes de realizar impressão digital em qualquer tipologia e cor sobre o vidro. A nova linha de fornos de têmpera Vision (foto), voltada para vidros baixo-emissivos, também foi exibida: ela conta com um sistema de supervisão inteligente, com todas as informações necessárias para a melhor operação e controle do forno. Mais informações: www.keraglass.com
lovatiMaquinários deram as caras no estande da Lovati Fratelli. O centro de usinagem IZAR32 possui três eixos, os quais permitem vários tipos de trabalhos em peças de 3,2 x 1,7 m: lapidação, polimento e furação (a versão opcional com quatro eixos ainda o bisela). O ALCOR100 é indicado para processamento de portas envidraçadas. Mais informações: www.lovatifratelli.com

macotecA Macotec, representada no Brasil pela Gusmão Representações, exibiu a linha Strato Active de mesas de corte (foto), para vidros laminados. As mesas são capazes de cortar e separar um vidro laminado em apenas quinze segundos, contando com lâmina circular para o corte do PVB. Mais informações: www.macotec.it

 

neptun

Duas linhas da Neptun foram destacadas na Vitrum 2015. A lapidadora retilínea Rock 14-45 (foto) possui catorze rebolos e permite chanfros de até 40 mm com ângulo variável de 0 a 45 graus. Outra novidade foi a segunda geração da linha automática vertical Quickline, composta por duas unidades modulares, uma para furação do vidro e outra para fresa/lapidação. Mais informações: www.neptunglass.com

optimaA empresa de softwares Optima lançou a versão atualizada do Opty-Way Enterprise 6.4, programa voltado para planejamento de recursos em empresas vidreiras. Outro destaque é o Defect-OPT (foto), ferramenta a ser instalada em scanners na mesa de corte para a detecção de defeitos e imperfeições nas peças. Mais informações: www.optima.it

 

pujolO Pujol 100 System era a estrela da espanhola Pujol. A linha para produção de laminados, sem necessidade de autoclave, possui várias configurações disponíveis. Uma delas é o Pujol 100 Fast Curing. Com sistema automático de alimentação, pode fazer até 1.000 m² por dia de laminados de EVA. Outro item divulgado na feira foi o Pujol 100 PVB+Fast Curing: trabalha com PVB e EVA ao mesmo tempo. Mais informações: www.hornospujol.com

We Carrot | Creative Network | Photo ServiceFuradeiras e lapidadoras foram mostradas no estande da Schiatti Angelo, representada no Brasil pela Gusmão Representações. Um de seus principais produtos em exposição foi a RS812 (foto), capaz de processar ângulos ou raios de tamanhos diferentes em cada canto da chapa de vidro. A RS812 é controlada por CNC e pode ser utilizada sozinha ou em conjunto com linhas de lapidação e furação. Mais informações: www.schiattiangelosrl.com

 

Ampla gama de expositores
Além das empresas que conseguiram participar de nossa reportagem, muitas outras companhias de peso também marcaram presença na Vitrum 2015. Entre elas, 3M, Adelio Lattuada, ADI, Alu-Pro, Bavelloni SPA, Bohle, CMS Brembana, Cooltemper, Creative Resins Europe, Dogo, Dow Corning, Forel, Forvet, Helios Italquartz, IMMMES, Kömmerling, Mappi, Movetro, Omnidecor, Prodim, Rollmac, Temas, Thermoseal, TK, Turomas-Tecnocat e Tyrolit.

Seminário discute o vidro como barreira do som

7º VidroSom leva a Salvador debate sobre atuação do material em soluções acústicas

A sétima edição do seminário técnico VidroSom, organizado pela Atenua Som, foi realizada no dia 22 de outubro em Salvador, no Fiesta Convention Center. A Abravidro marcou presença como uma das apoiadoras institucionais.

Mais de 120 profissionais conferiram palestras sobre as soluções acústicas oferecidas pelo vidro. O conteúdo foi semelhante ao da 6ª edição do encontro — realizado em São Paulo, no dia 12 de novembro de 2014 —, que rendeu a série especial Caixa Acústica, publicada nas edições de março, abril e maio de 2015 de O Vidroplano. O material trouxe suplementos didáticos explicando como o vidro pode atuar como barreira do som.

O objetivo do aspecto itinerante do evento é levar informação e conhecimento a diferentes regiões do País. Veja na página seguinte  alguns conceitos explicados.

O que é acústica?
O engenheiro e gerente de Marketing da Cebrace, Carlos Henrique Mattar, explicou que frequência (determinante do tom) e intensidade (volume, medido em decibel) são os responsáveis por integrar o som. Destacou também que, quanto mais espesso,
mais o vidro barra o som. Porém, cada tipo de vidro tem frequências específicas que o fazem vibrar, diminuindo sua capacidade de atenuação. Por isso, devem-se combinar materiais para compensar essa perda.

A importância do caixilho e esquadria
Segundo estudos de Edison Claro de Moraes, diretor da Atenua Som e fundador do VidroSom, o caixilho é tão relevante para a questão quanto o vidro. Cases já resolvidos pelo especialista foram apresentados: frestas de 1 mm podem representar até 10% de perda no isolamento.

Débora Barreto, arquiteta e mestra em engenharia ambiental urbana na área de poluição sonora, comentou os requisitos da NBR 15.575 – Edificações habitacionais – Desempenho. Para ela, a esquadria representa o elemento mais vulnerável em termos de transmissão sonora.

Tecnologias do presente e futuro
“A natureza não se defende, ela se vinga”, afirmou José Guilherme Aceto, empresário e diretor da Avec Design, ao comentar a urgente
necessidade de a construção civil utilizar produtos duráveis, evitando o descarte de materiais. Nesse sentido, ele destacou a tecnologia de janela deslizante, para vidros laminados ou temperados, que dispensa caixilhos e manutenção.

Fazer ensaios é essencial
Michele Gleice, diretora-técnica do Instituto Tecnológico da Construção Civil (Itec), apresentou um panorama dos ensaios acústicos realizados em diversos modelos de esquadrias disponíveis no mercado nacional. “É melhor errar no laboratório do que errar no cliente”, apontou, reforçando a importância de as empresas testarem seus produtos.

Ação social
O VidroSom também é reconhecido por seu cunho social. Segundo os organizadores, todo o dinheiro arrecadado com as inscrições foi revertido para a Nova 4E — Entidade Especializada em Pessoas Especiais, de São Paulo — e Núcleo de Apoio ao Combate do
Câncer Infantil, em Salvador. Os alunos da Nova 4E e do Colégio Estadual Sátiro Dias, da capital baiana, participaram de um concurso de desenho com o tema A poluição sonora e minha vida. Os vencedores foram Alexia Delego Bronze, Hanna Nunes Ferreira e Marcela Santos de Alencar (Sátiro Dias), além de Felipe Braga Fidélis (Nova 4E).

Velozes e envidraçados

Automóveis ganham áreas maiores de vidro. Material confere ‘glamour’ e modernidade

Fachadas imponentes, portas, coberturas, divisórias e tantas outras aplicações do nosso material estão cada vez mais disseminadas pelo Brasil e exterior — o que não significa que muitas dessas obras não continuem impressionando por sua estética e outros benefícios.

Mas não é só em estruturas fixas que o vidro brilha. Basta dar uma espiada nas ruas, nas lojas ou mesmo nos concorridos salões de automóveis realizados pelo mundo afora para notar que o vidro tem sido mais explorado pelos projetistas de automóveis. Carros, ônibus e outros veículos apresentam áreas envidraçadas cada vez maiores — e a tendência é que esse crescimento não pare tão cedo

Nas páginas a seguir, O Vidroplano apresenta um pouco mais sobre o aumento do vidro em veículos, os benefícios e desafios desse processo e traz alguns cases que ilustram o uso amplo e diferenciado do nosso material nesse setor.

Expansão para todos os lados
Segundo levantamento feito pelo Instituto Autoglass, organização especializada em vidros automotivos, de 1970 a 2008 houve um
crescimento de 14% da área total envidraçada e de 49% da área dos para-brisas, considerando apenas o mercado nacional.

No exterior, que dita tendências ao mercado brasileiro, a situação não é diferente. “Estão adotando para-brisas mais amplos e complexos e tetos solares maiores”, informa Matthew Beecham, editor-associado do portal online britânico just-auto.com, focado em novidades e análises do setor automotivo.

Ele explica que o envidraçamento da superfície de certos carros da montadora francesa Peugeot, por exemplo, cresceu ao longo dos anos: o Peugeot 304 tinha uma área envidraçada de cerca de 2,24 m², aumentando para 2,82 m² no Peugeot 305; 2,96 m² para
o 306; 3,57 m² para o 307; e 5,34 m² para o Peugeot 307 SW.

E esse crescimento ainda não chegou ao seu limite. “Observando os veículos lançados nos últimos cinco anos, constatamos que
a tendência é aumentar ainda mais essa área envidraçada em função do design, da área de visão do motorista e da maior sensação de espaço e conforto interno que o vidro proporciona”, observam Fabricio Kameyama e Danilo Bandeira. Eles, que concederam entrevista juntos à nossa reportagem, são, respectivamente, diretor-comercial para a América do Sul e gerente de Desenvolvimento
de Novos Produtos e Processos da Pilkington, empresa que também atua no segmento de vidros automotivos. “Isso tem levado
ao aumento crescente de novas soluções de montagem, em função das formas complexas que esses vidros têm”, acrescenta Carlos Henrique Mattar, gerente de Marketing da Cebrace.

Integração de espaços
Uma das principais vantagens do aumento na área envidraçada de veículos é o maior campo de visão obtido, permitindo ao motorista enxergar partes do ambiente externo que antes não conseguiria ver. Para atingir esse objetivo, alguns modelos de automóveis vêm ampliando duas áreas especificamente:

Para-brisas
Localizado na parte frontal dos veículos. Há dois padrões que vêm se destacando entre as montadoras. Para entendê-los, veja o quadro
abaixo:
– Cielo: o para-brisa estende-se em direção ao teto, terminando acima da área da cabeça do motorista;
– Panorâmico: o para-brisa estende-se para as laterais, dobrando-se próximo às portas dianteiras e aumentando a visibilidade.

Teto
Ao invés dos antigos tetos solares, de aberturas menores, as montadoras estão lançando mão de tetos panorâmicos. Nosso material pode ocupar toda a área do teto, garantindo o pleno aproveitamento da iluminação natural no interior do ambiente.

Janelas
Se em automóveis o vidro cresce nos para-brisas e tetos, em veículos de transporte coletivo isso ocorre principalmente nas janelas laterais. “Além de ser uma tendência de design, esse crescimento proporciona aos passageiros visibilidade maior do ambiente externo, permitindo que eles possam apreciar muito mais a viagem”, considera Vinícius Pitombo, gerente-geral do Grupo Tecnovidro,
processadora de vidros automotivos. E o potencial para nosso setor é ainda maior nessa área. Segundo Kameyama e Bandeira, da Pilkington, um ônibus possui área envidraçada de cinco a seis vezes maior do que a de um veículo de médio porte.

Além das aparências
O aumento da área envidraçada em veículos também apresenta desafios para o conforto do motorista. Felizmente, o mercado já dispõe
de tecnologias que tornam o vidro mais do que um elemento de design, como películas e revestimentos de controle solar.

Uma opção, inclusive, é velha conhecida do setor, o vidro laminado. Embora seja obrigatório apenas nos para-brisas (veja mais na página 30), seu uso em outras partes do veículo pode ser vantajoso: “Hoje processamos os laminados usados no teto solar duplo do jipe T4, da Troller [marca que pertence à Ford]”, explica Laerte Gouveia, supervisor-comercial de Vidros de Reposição Automotiva da Fanavid, “e, além de contribuir para o design, ele gera mais isolamento acústico no interior do veículo”. A acústica também é valorizada nos automóveis fora do Brasil: “Na Europa, temos visto uma demanda crescente por para-brisas e vidros laterais acústicos na última década”, comenta Matthew Beecham, do portal just-auto.com. Segundo ele, o uso de vidros laterais laminados ainda é concentrado
em carros de grande porte, mas há oportunidades para sua disseminação — especialmente considerando que já existem laminados com
películas especiais, que conferem benefícios como maior segurança, isolamento acústico e conforto térmico. Para Mattar, da Cebrace, o uso de PVB acústico em vidros de para-brisas e tetos solares ou panorâmicos já é uma realdade, inclusive no mercado brasileiro.

Antecipando o futuro
Apenas a criatividade humana pode estabelecer os limites para a aplicação do vidro sobre rodas.
Ideias originais e inusitadas são constantemente vistas em protótipos apresentados em salões de automóveis e outros eventos — mesmo que muitas vezes eles não cheguem a ser lançados, como os mostrados nesta reportagem, os conceitos neles apresentados podem ser incorporados a futuros projetos. “O vidro é um material interessante para o setor automotivo
porque oferece versatilidade e segurança, além de permitir inovações de design”, opina Silvio de Carvalho, gerente-técnico da Abravidro.

Novas funções devem ser esperadas para o vidro nos próximos anos. “Existem hoje imenso interesse e demanda pela tecnologia de head-up display, que consiste na projeção de informações no para-brisa como se ele fosse uma tela, e também pela tecnologia eletrocrômica, de vidros capazes de mudar de cor”, apontam Kameyama e Bandeira.

Para atender essas e outras demandas, é imprescindível que o setor vidreiro se mantenha sempre em evolução. Pitombo, do Grupo Tecnovidro, chama a atenção para a importância de investir em processos e equipamentos de produção e na qualificação
de funcionários.

O desenvolvimento do nosso material, claro, é recompensador. “Muitas vezes, o mercado exige mudanças. E quanto mais opções fornecermos para atender essas mudanças, mais vidros poderão ser colocados nesse setor”, considera Gouveia, da Fanavid.

Um pouco de história
Engana-se quem pensa que o aumento da área envidraçada sobre rodas no mundo começou a acontecer há pouco tempo. Sua primeira aplicação em carros começou por volta de 1904, com o surgimento do vidro temperado — então usado no para-brisa dos veículos.

Desde então, outras aplicações foram surgindo. Ratna Chatterjee, consultorachefe da Automotive R&D Management Consulting (ARDMC, rede mundial de consultoria para serviços de pesquisa e desenvolvimento para a indústria automotiva), aponta que, em 1929, a maioria dos veículos já era equipada com painéis de vidro plano por todos os lados. Além da visibilidade, o material também protegia motorista e passageiros do vento, chuva, poeira e detritos.

No começo da década de 1960, ela acrescenta, surgiram as janelas laterais de vidro curvo, que proporcionavam maior flexibilidade no design dos veículos.

LANÇADOS NO BRASIL
VISÃO PRIVILEGIADA
Automóvel: C3 (versões Tendance e Exclusive)
Montadora: Citroën
Lançamento: 2014
Diferencial: adoção do para-brisa Zenith (processado pela Pilkington), que tem 1.350 mm de comprimento (o tamanho dos para-brisas dos modelos anteriores era de 990 mm), erguendo-se até acima da cabeça do motorista.
Benefícios: aumento de 80% no ângulo de visão, grande luminosidade natural proporcionada ao interior do veículo e maior sensação de espaço.

DEIXA A LUZ ENTRAR!
Automóvel: Novo 308
Montadora: Peugeot
Lançamento: 2015
Diferencial: teto panorâmico de vidro laminado, com quase 1 m² de área (resultando em uma área envidraçada total de
4,86 m² no veículo).
Benefícios: maior sensação de espaço e ótimo aproveitamento da luminosidade interna (a entrada de luz pode ser regulada por meio de acionamento elétrico da cortina do teto).

VENDO TUDO DO JANELÃO
Veículos: frota de ônibus superarticulados na cidade de São Paulo
Encarroçadora: Caio Induscar
Lançamento: 2015
Diferencial: grandes janelas de vidros inteiriços nas laterais dos veículos.
Benefícios: as janelas dos novos ônibus permitem grande aumento do campo de visão dos passageiros — segundo a assessoria da São Paulo Transporte S.A. (SPTrans), responsável pela gestão do sistema de transporte público por ônibus na cidade, a escolha vem ao encontro de um projeto de ônibus urbano mais moderno.

INTERIOR SEGURO E SILENCIOSO
Automóvel: Equus
Montadora: Hyundai
Lançamento: 2012 (o modelo deixou de ser comercializado em 2014)
Diferencial: todos os vidros são laminados com filme à prova de som.
Benefícios: maior isolamento acústico no interior do veículo, permitindo uma experiência de condução mais tranquila, além de maior segurança para o motorista e os passageiros.

LANÇADOS NO EXTERIOR
VIAJANDO NO ‘EXPRESSO VIDRO’
Veículo: Glacier Express (trem)
Percurso: Alpes suíços (de Zermatt a St. Moritz)
Diferencial: enormes janelas laterais de insulados laminados (com revestimento externo para proteger o
interior dos raios ultravioleta), que se erguem quase até o teto dos vagões, e claraboias envidraçadas.
Benefícios: a ampla área envidraçada proporciona aos passageiros uma vista panorâmica dos arredores, além de assegurar conforto térmico e acústico.

CARROS-CONCEITO
VIDRO INTELIGENTE
Protótipo: Hidra
Estúdio de design: Fioravanti
Apresentação: 2008
Diferencial: grande teto solar de vidro e para-brisa com revestimento nanotecnológico hidrofóbico (capaz de repelir água).
Benefícios: capacidade do para-brisa de repelir água e poeira para os cantos, dispensando a necessidade de limpadores e proporcionando visão clara mesmo sob chuva forte, além de proteger o interior de raios ultravioleta danosos.

PEQUENO NO TAMANHO, GRANDE NA TRANSPARÊNCIA
Protótipo: POP
Montadora: Kia
Apresentação: 2010
Diferencial: apesar do tamanho pequeno (cerca de 3 m de comprimento), o protótipo apresenta grande uso de vidro, com seu para-brisa se projetando até as colunas traseiras, cumprindo também a função de teto e quase se mesclando ao vidro traseiro, além de janelas laterais oblongas (em formato de pílulas).

À ESCOLHA DO FREGUÊS
Protótipo: Vision D
Montadora: Škoda
Apresentação: 2011
Diferencial: ampla área envidraçada, ligando parabrisa, teto panorâmico e vidro traseiro como se fossem uma única peça.
Observação: embora o Vision D seja um protótipo, o uso amplo do vidro pode ser adotado nos veículos da empresa checa. “Nossos clientes têm a oportunidade de customizar as áreas envidraçadas em todos os nossos modelos”, informa David Haidinger, responsável pela Comunicação de Produtos da Škoda.

Fale com eles!
ABNT — www.abnt.org.br
Abravidro — www.abravidro.org.br
ARDMC — www.ardmc.com
Caio Induscar — www.caio.com.br
Cebrace — www.cebrace.com.br
Citroën — www.citroen.com.br
Fanavid — www.fanavid.com
Fioravanti — www.fioravanti.it
Glacier Express — www.glacierexpress.ch
Hyundai — www.hyundai-motor.com.br
Instituto Autoglass — www.institutoautoglass.org.br
just-auto.com — www.just-auto.com
Kia — www.kia.com.br
Peugeot — carros.peugeot.com.br
Pilkington — www.pilkington.com/en/br
Škoda — skoda-auto.cm
SPTrans — www.sptrans.com.br
Tecnovidro — www.tecnovidro.com.br
Troller — www.troller.com.br

Nova casa do vidro brasileiro é inaugurada

Em noite marcada por homenagens, Abravidro celebra a abertura de sua sede

O dia 23 de outubro de 2015 já está marcado na história da Abravidro. Nessa data foi inaugurada oficialmente a nova sede da entidade, no Edifício Comercial Casa das Caldeiras, no bairro da Água Branca, em São Paulo (saiba mais sobre o empreendimento e
seus vidros na reportagem da pág. 16). Na ocasião, esteve presente um grupo de cerca de setenta pessoas, formado por sua diretoria e alguns fornecedores do setor.

Para Alexandre Pestana, presidente da associação, a nova casa dos vidreiros brasileiros não significa apenas uma construção mais moderna e confortável, “é o sinal de que agora estamos efetivamente estruturados e preparados para o crescimento e o desenvolvimento de novas atividades, compatíveis com as crescentes demandas do setor vidreiro”, afirmou em seu discurso.

A mensagem do presidente se deu logo após ele e os vice-presidentes Gilberto Ribeiro, Alfredo dos Anjos Martins e Antônio Skardanas, juntamente com o ex-presidente Wilson Farhat Júnior, em um gesto simbólico, desfazerem a fita inaugural do novo imóvel. Antes, Celina Araújo, superintendente da Abravidro, apresentou alguns números e detalhes sobre a nova sede.

Uma noite de homenagens
A cerimônia também contou com a atualização da galeria de ex-presidentes da Abravidro — criada em 2001, na gestão de Gilberto Ribeiro. Agora, o retrato de Wilson José Farhat Júnior está ao lado dos de José Carlos Bulgari, Léo Moran, Gilberto Ribeiro e José Ricardo D’Araújo Martins.

Pestana, para homenagear Wilson, destacou cinco pontos da sua personalidade e gestão: amigo, negociador, educador, organizador de eventos e alguém que atuou diretamente na formação de uma nova identidade para a Abravidro. “Wilson, eu sei que cinco
capítulos é muito pouco para condensar tudo que você fez por nós. Receba a nossa eterna gratidão por tudo!”, concluiu o dirigente.

Visivelmente emocionado, o discurso de Wilson relatou algo que poucos no setor sabem. Quando jovem, seu desejo era ser médico. “No fim, como presidente da Abravidro, prestei um serviço parecido com o de um médico quando cuida de um paciente. Buscamos desenvolver projetos, melhorar a comunicação, os resultados, a integração, tudo para o bem do setor”, comparou. Ele ainda relembrou
algumas peculiaridades do cargo de presidente que ocupou e agradeceu a todos que contribuíram ou contribuem com a entidade.

Para encerrar a solenidade, outra homenagem — esta, uma surpresa: Rosana Silva, gerente de Atendimento da Abravidro, foi destacada por seus dez anos na entidade, completados este ano. Agora, ela faz parte de um seleto grupo de funcionários decanos da associação, formado por Celina Araújo, Silvio de Carvalho (gerente-técnico) e Maurício Botelho (coordenador-administrativo).

A Abravidro conta hoje com:
• 207 empresas associadas de todo o Brasil
• 13 entidades regionais cada vez mais
fortalecidas
• 13 funcionários e 5 consultores externos

Pode entrar, a casa é sua!

Além de atender as necessidades operacionais da associação, nova sede da Abravidro é um ‘showroom’ vidreiro

Depois de doze anos instalada em um conjunto comercial, a Abravidro está em uma nova sede — a quarta de sua história. O local, dentro  do Edifício Comercial Casa das Caldeiras, no bairro da Água Branca, em São Paulo, acompanha o crescimento da entidade nos últimos anos.

Agora, a diretoria, a equipe de funcionários da associação e os integrantes das comissões do estudo do ABNT/CB-37 terão mais conforto e condições para executar seus afazeres. Além do maior número de estações de trabalho, a nova sala de reuniões tem mais capacidade e pode transformar-se num auditório.

No entanto, a nova sede não seria plena se o vidro não fosse explorado ao máximo, em todas as suas funcionalidades. “Nossa intenção”, explica Celina Araújo, superintendente da Abravidro, “é mostrar aos mais diversos públicos algumas aplicações do vidro que não são tão conhecidas por quem é de fora do segmento.”

E não é por menos. Nosso material, como você poderá conferir a seguir, foi largamente utilizado em diferentes soluções. No projeto, assinado pela arquiteta Selma Paioletti, foram aplicados vidros temperados, laminados, de controle solar, temperado-laminado, insulado-laminado com persiana embutida,com impressão digital de alta definição, pintura a frio em cores especiais e colagem UV. Há ainda acessos com portas automatizadas e vidros encapsulados com mecanismo embutido.

Ficou curioso para conhecer? Então aproveite as páginas a seguir e faça um tour pela sede. Não deixe também de nos fazer uma visita pessoalmente. Será sempre um prazer recebê-lo!

Números da nova sede
– 280 m²
– 6 vagas de garagem
– 17 posições de trabalho
– Sala modular para reuniões com até 33 pessoas ou um auditório com 50 lugares

Localização estratégica
– Fácil acesso às marginais dos rios Pinheiros e Tietê: fica na entrada da Ponte Pompeia
– Comércio de qualidade no entorno (está em frente ao Bourbon Shopping São
Paulo e a alguns metros do Shopping West Plaza)
– Está a 1 km do Terminal Rodoviário e Metrô da Barra Funda

Por dentro do Comercial Casa das Caldeiras
O empreendimento conta com:
– Terreno de mais de 9 mil m²
– 26 andares
– 535 salas
– As mais modernas tecnologias de segurança, mobilidade e comunicação

Um dos grandes diferenciais desse conjunto é a vista privilegiada das varandas (veja foto abaixo), com um amplo jardim de frente para a Casa das Caldeiras — construção das antigas Indústrias Matarazzo tombada pelo patrimônio histórico da cidade de São Paulo.

Na fachada: vidro de controle solar
Os vidros instalados na fachada do edifício são os de controle solar SunGuard Royal Blue 40 clear, da Guardian. Processados pela Cyberglass, são laminados de 8 mm (4 mm + polivinil butiral incolor + 4 mm). Eles proporcionam maior entrada da luz solar ao mesmo tempo que bloqueiam o calor, gerando assim mais conforto e economia de energia elétrica — usam-se menos a luz artificial e aparelhos de ar condicionado. A instalação dos vidros ficou a cargo da J Gianini Esquadrias de Alumínio.

RECEPÇÃO
Como a primeira impressão é a que fica, esse ambiente usou e abusou do vidro. Ele aparece na porta automática da entrada, destacado pela iluminação com LED no móvel principal, revestindo paredes em cores diferentes (inclusive com uma porta “invisível”) e em prateleiras. Confira algumas soluções:

Porta inteligente
Logo na chegada, tem-se a porta automática deslizante ES 200 Easy, da dorma+kaba, com uma folha fixa e outra móvel. Por ter o lado externo voltado para um corredor de passagem de usuários do condomínio, o sensor de presença está apenas no interior da Abravidro — abrindo a porta automaticamente para os que saem. Na entrada, a porta é acionada pela
recepcionista por uma botoeira instalada no balcão. Os vidros são temperados laminados fabricados pela Terra de Santa
Cruz. Assim, em caso de quebras, o vão permanece fechado até a reposição. Já o modelo de porta ES 200 Easy é modular e pode receber ainda controle de acesso biométrico, por cartão ou alfanumérico, de acordo com o projeto.

Revestimento colorido na porta invisível
As paredes receberam dois tipos de vidros: temperado (da Guardian, processado pela Cyberglass) pintado a frio pela Color Vidros, e o Coverglass, da Cebrace — todos com espessura de 6 mm (foto). No caso desse último, foram usados vidros brancos e pretos, processados pela GlassecViracon. Já em uma das paredes, onde estão os vidros amarelos (pintados), havia um grande desafio: tornar a porta de um banheiro invisível, sem recuo e puxador aparente. A solução foi aplicar do lado interno da porta a mola hidráulica MA 200-2 (foto em detalhe), da dorma+kaba, de velocidade regulável. Com ela e um simples empurrão, a porta é acionada pelo lado externo (o que elimina puxadores). Vale ressaltar ainda a tecnologia de pintura a frio da Color Vidros. São mais de 5 mil cores de tintas à base de água — por não levar solventes, não agride o meio ambiente. Todos os vidros foram fixados na parede pela IV Centenário com o selante adesivo
Pesilox FixTudo branco, da Adespec.

Prateleiras de vidro
Outro destaque da recepção são as prateleiras de vidro (10 mm) da Guardian, temperadas pela Cyberglass, colocadas sobre parede revestida pelo Coverglass branco. Tudo instalado pela IV Centenário com suportes do tipo “tucano” fornecidos pela Glass Vetro. As prateleiras expõem premiações recebidas pela associação.

Revisteiro que é a cara da Abravidro
Para exibir os exemplares de O Vidroplano, a arquiteta Selma Paioletti projetou um amplo revisteiro todo de vidro 10 mm pintado a frio
pela Color Vidros. São cinco prateleiras fixadas em uma peça maior de vidro por colagem ultravioleta (UV), da Loxeal, fornecida pela Glass Vetro. Esse vidro maior foi fixado à parede com Pesilox FixTudo branco, da Adespec. A execução ficou a cargo da IV Centenário Vidros.

A variedade dos vidros impressos
Um móbile exclusivo decora um dos cantos da recepção. No teto, foram aplicados suportes e cabos de aço fornecidos pela Glass Vetro. Na ponta desses cabos, há vários modelos de vidros impressos da Saint-Gobain Glass e União Brasileira de Vidros (UBV), além de vidros
coloridos da Vivix e AGC. A execução também foi da IV Centenário.

SALA DE REUNIÕES E EVENTOS
Uma das maiores demandas da Abravidro era um local maior para as suas reuniões, palestras e treinamentos. Por isso, a nova sala tem capacidade para reuniões de até 33 pessoas ao redor da mesa ou 50 lugares em formato auditório. O espaço abriga ainda a Biblioteca Fausto Simões, que conta com a coleção de O Vidroplano desde 1970, além de livros, revistas, estudos, catálogos, anuários e demais materiais relacionados ao setor vidreiro e ao segmento da construção civil no Brasil e no mundo.

Obra de arte que barra o som
Uma divisória que isolasse o ambiente nos aspectos visual e acústico de forma não convencional era outra necessidade da Abravidro. Assim, num trabalho conjunto entre a Avec Design e a AtenuaSom, foi instalada uma divisória com quatro folhas — duas fixas, nas extremidades, e duas móveis, no centro. As peças de vidro Diamant (extra clear) da Cebrace (de 1,20 de altura por 2,60 m de largura) foram temperadas (10 mm de espessura) e receberam impressão digital da Speed Temper, por meio de tecnologia da israelense Dip-Tech. Para garantir o perfeito desempenho acústico da instalação, a Avec encapsulou as peças de vidro: elas receberam perfis de silicone em suas bordas, o que permitiu o acoplamento perfeito. Entre as folhas fixas e móveis, existe um perfil “mão de amigo” garantindo a vedação do sistema. Além disso, os trilhos e guias foram embutidos no piso e teto. Para não interferir no conjunto, os  puxadores são de vidro extra clear (19 mm) cortados com jato d’água, lapidados e polidos artesanalmente — a fixação no sistema se deu por cola UV.

Biblioteca com estantes modulares
Foram produzidas estantes modulares de vidros lapidados de 19 mm de espessura, da Guardian, processados pela Cyberglass e unidos
pela IV Centenário por meio de cola ultravioleta (UV), fornecida pela Glass Vetro. Cada módulo é formado por três peças independentes, sobrepostas e que podem ser removidas sem nenhuma dificuldade. O interessante é que o próprio peso dos vidros garante estabilidade à estrutura.

Galeria envidraçada
A Galeria de Ex-presidentes da Abravidro é feita com duas peças de vidro (6 mm) intercaladas pelas fotos, formando uma espécie de sanduíche. Espaçadores da Glasspeças, além de fixar a estrutura na parede, unem as peças de nosso material. Quem processou os vidros foi a Cyberglass e a execução foi da IV Centenário.

Mosaico
A ampla parede da sala de reuniões foi revestida por um mosaico de peças de tamanhos irregulares composto por Coverglass branco, da Cebrace, processados pela GlassecViracon, e vidros beges (Guardian), processados pela Cyberglass e pintados a frio pela Color Vidros. No entanto, quadros de luz fixados na parede apresentavam um desafio. Para cobri-los, foram usados botões prolongadores da Glasspeças. Os vidros, de 6 mm, foram colados com adesivo Pesilox FixTudo branco, da Adespec. A IV Centenário executou o
trabalho.

ÁREA DE TRABALHO
Dentro da tendência atual de espaços abertos e integrados nos escritórios, a equipe da Abravidro conta com seus diversos departamentos alocados num espaço único, favorecendo a comunicação e a gestão de informações. O vidro também está lá…

Privativa e, ao mesmo tempo, integrada
A única intervenção na ampla área de trabalho da equipe está em uma divisória que separa a sala da superintendência. Mesmo assim, a ideia é que o elemento forneça privacidade — com isolamento acústico — e, ao mesmo tempo, mantenha a integração. Para isso, a AtenuaSom propôs uma divisória composta por seis módulos fixos e uma porta pivotante com persianas embutidas. A peça leva vidros insulados — laminado de 6 mm (3+3), câmara de 20 mm (com persiana) e um laminado de 8 mm (4+4) — instalados sobre caixilhos
de padrão europeu, mais pesados. Tal conjunto reforça o isolamento acústico e térmico da sala e conta ainda com persianas SL20C, da ScreenLine, representada pela Eurocentro. Seu acionamento é por um sistema magnético, o que garante o total isolamento e durabilidade. As persianas podem ser totalmente recolhidas, integrando visualmente os espaços, ou abertas, bloqueando a visão. Os vidros do conjunto foram fabricados pela Cebrace e processados pela Multivetro.

Lousa de vidro colorido
A área de eventos da Abravidro precisava de um painel para expor cronogramas, controles e anotações. Portanto, uma grande peça de vidro incolor 8 mm, da Guardian, foi temperada pela Cyberglass e recebeu em seu verso uma película amarela, da Placart. Para fixá-la na parede, a IV Centenário utilizou prolongadores da Glasspeças.

Abafadores impressos
Os abafadores (divisórias entre as estações de trabalho) são de vidro temperado e impresso (6 mm) pela Speed Temper, com tecnologia digital da Dip-Tech. Para fixação, vale ressaltar a solução da Mackey, fabricante de todo o mobiliário da nova sede: os abafadores são presos às mesas com garras de zamac.

NOS BANHEIROS, COR É O QUE NÃO FALTA
A nova sede da Abravidro conta com seis banheiros. Cada um tem decoração com paredes revestidas de vidros 6 mm (da Guardian, lapidados pela Cyberglass) de cores diferentes (pintura a frio, da Color Vidros). Há também os espelhos de 4 mm, fabricados pela Guardian e processados pela Cyberglass. Espelhos e vidros foram fixados pela IV Centenário com Pesilox FixTudo branco, da Adespec.

Fornecedores
Fabricantes de vidro
AGC — www.agcbrasil.com
Cebrace — www.cebrace.com.br
Guardian — www.guardianbrasil.com.br
Saint-Gobain Glass — br.saint-gobain-glass.com
UBV — www.vidrosubv.com.br
Vivix — www.vivixvidrosplanos.com.br

Processadores
Cyberglass — www.cyberglass.com.br
GlassecViracon — www.glassec.com.br
Multivetro — www.multivetro.com.br
Speed Temper — www.speedtemper.com.br
Terra de Santa Cruz — www.terradesantacruzvidros.com.br

Instalação e soluções especiais
AtenuaSom — www.atenuasom.com.br
Avec Design — www.avec.com.br
IV Centenário Vidros — www.vidrosivcentenario.com.br

Impressão digital
Dip-Tech — www.dip-tech.com/pt
Speed Temper — www.speedtemper.com.br

Pintura a frio

Color Vidros — www.colorvidros.com.br
Porta automática e mola
dorma+kaba — www.dormakaba.com

Persianas
Eurocentro — www.eurocentro.com.br
Screenline — www.screenline.com.br

Ferragens
Glasspeças — www.glasspecas.com.br
Glass Vetro — www.glassvetro.com.br

Adesivos e selantes
Adespec — www.adespec.com.br

Um grande alento ao meu coração

Escrevo este texto bastante feliz. Afinal, nossa reportagem de capa descreve um sonho que se tornou realidade. Resultado do seu apoio de sempre, da união de todos do setor e de muito trabalho, a Abravidro conta agora com uma estrutura maior, que vai contribuir para
que possamos fazer muito mais pelo segmento.

Como bônus, ainda trabalhamos em frente a uma paisagem linda, que você confere na foto da página 17. E, mais uma vez, o vidro está fazendo toda a diferença. Além das potencialidades do produto que apresentamos na matéria, nossa nova sede conta com seis janelas enormes, proporcionando-nos intenso contato com o ambiente externo. Veja que interessante: mesmo com as persianas
instaladas, a equipe é unânime em dizer que sente-se mais confortável com elas recolhidas, deixando o vidro desempenhar seu papel de integrar ambientes e melhorar a temperatura interna.

Outro ponto que me encheu de alegria foi a prontidão das empresas vidreiras em fazer parte do projeto. Todos os convidados a ceder produtos e serviços a esse sonho nos atenderam imediatamente, demonstrando bastante satisfação em poder participar. Nessa semana em que as tragédias de Mariana (MG) e Paris nos levam a questionamentos sobre o mundo em que vivemos, exemplos vivos de trabalho colaborativo estão sendo um grande alento ao meu coração.

Grande abraço,
Celina Araujo
Editora

Um giro pelas atividades das entidades regionais

Mesmo no fim do ano, a capacitação não foi deixada de lado pelas associações vidreiras regionais. Confira a seguir algumas atividades promovidas em diversos Estados brasileiros.

Em Cachoeiro do Itapemirim, 2º Comvidro é concluído
A segunda edição do Encontro de Capacitação em Vidro – Comvidro teve seu último evento realizado pelo Sindividros-ES no dia 17 de outubro, na cidade capixaba de Cachoeiro do Itapemirim. Participaram 120 pessoas (foto acima). O treinamento foi patrocinado pelas empresas AGC, Cebrace, Guardian, Saint-Gobain Glass, União Brasileira de Vidros (UBV) e Vivix.

Boxes e normas
A programação do 2º Comvidro incluiu duas palestras de Vera Andrade, coordenadora-técnica da Abravidro. Uma das apresentações abordou as normas técnicas para aplicações de vidros na construção civil, enquanto a outra apresentou o programa De olho no boxe, lançado este ano pela Abravidro, enfatizando a importância da manutenção periódica dos boxes de banheiro.

Normas técnicas em Santa Catarina
As normas técnicas relacionadas ao vidro na construção civil também foram tema de três apresentações realizadas por Clélia Bassetto,  consultora de Normalização da Abravidro, em três cidades catarinenses nos dias 20 e 21 de outubro.

As palestras, em universidades de Joinville, Tubarão e Palhoça, a convite da Ascevi, visaram a alunos de arquitetura e engenharia. No total, os três eventos contaram cerca de 350 participantes, os quais também conheceram os benefícios do nosso material para projetos arquitetônicos.

Mineiros se encontram
No dia 3 de novembro, a Amvid-MG realizou o 1º Encontrar Minas. Idealizado como uma confraternização diferenciada, ele apresentou aos varejistas e processadores dicas visando a ajudar o setor a superar as dificuldades enfrentadas em momentos de
crise. O evento contou com a parceria do Sebrae e patrocínio das empresas Arbax, Belga Metal, Bend Glass, Divinal
Vidros, Divine, Tec-Vidro, Varanda de Vidro, Vidrália e Vidros & Vidros.

Em busca de um mercado saudável
Leonardo Braz Vieira Santos, presidente da Amvid, ressaltou para os 220 participantes que a entidade já vem trabalhando para tornar o mercado mais saudável para o desenvolvimento do setor. Disse ainda que não se pode mais aceitar corrupção, seja ela em qualquer nível social.

Profissionais capacitados
A Amvid deu continuidade a seus treinamentos em outubro e novembro, formando mais duas turmas de alunos na Escola Senai Paulo de Tarso. A primeira passou por dois cursos seguidos, começando por um intensivo de capacitação básica de 5 a 13 de outubro. No dia seguinte, tiveram início as aulas da Especialização em Medição e Instalação de Vidros Temperados e Especiais (Nível I) – Sistemas de Baixa Complexidade, concluídas no dia 6 de novembro.

Abravidro apoia curso do Sincomavi-SP
No dia 5 de novembro, o Sincomavi deu início às aulas do Curso de Comunicação e Vendas para Vidraçarias. O treinamento, que se encerra no dia 24, foi gratuito e apoiado pela Abravidro. O patrocínio ficou para a AGC, Cebrace, Guardian, Saint-Gobain Glass, União Brasileira de Vidros e Vivix.

Técnicas de venda
A aula inaugural, do consultor Adriano Sá, abordou o tema Canais de comunicação. Os alunos aprenderam sobre a importância de utilizar todos os meios disponíveis para divulgar seus produtos e serviços no setor vidreiro. As demais aulas estão a cargo de Nidelci de Oliveira, também consultora. Com o tema Atendimento e foco em vendas, o treinamento discutirá como entender o processo de atendimento, negociação e fechamento de vendas, além de ensinar os profissionais a conhecer seu produto e seu cliente.

Preparando-se para o ‘Bloco K’ no Rio de Janeiro
Mais uma entidade regional levou a seus associados conhecimentos sobre o Bloco K, informação do controle da produção e do estoque criada dentro do Sped ICMS/IPI. No dia 9 de novembro, cerca de quarenta pessoas estiveram na sede do Sincavidro, no Rio de
Janeiro, para assistir à palestra Substituição tributária — Sped ICMS/IPI para o controle da produção e do estoque. A apresentação foi feita por Roberto de Campos, diretor da empresa Keysystems Informática e consultor da Abravidro.

‘Bloco K’: atenção às informações!
Campos comentou o funcionamento do Sped ICMS/IPI com o Bloco K e quais decisões e cuidados as empresas deverão tomar nos próximos anos para estar preparadas para fornecer as informações no bloco. Entre eles estão o aperfeiçoamento do controle de estoque, os cuidados com a codificação dos produtos e com a conversão de unidades (para evitar informações divergentes entre
a documentação fiscal e o Sped) e a comunicação interna entre os departamentos da empresa.

 

Um superconteúdo

Finalizada a grade de palestras para o 12º Simpovidro, com a proposta de preparar as empresas para atravessar o atual momento do mercado

Os primeiros nomes anunciados já geraram uma grande expectativa em nosso setor. E agora, com a lista completa de palestrantes para mais uma edição do Simpovidro, a tradição se mantém. Ao lado da permanente interação entre os grandes formadores de opinião de nosso mercado, o conteúdo permanece como o melhor diferencial do maior encontro vidreiro do Brasil.

Neste ano, em sua 12ª edição, o Simpovidro acontecerá de 25 a 29 de novembro, no Hotel Vila Galé Marés, Praia de Guarajuba, BA. Mais quatro renomadas personalidades do management nacional se juntam ao time de conferencistas dessa edição, que já contava com a presença de Clóvis de Barros Filho e do maestro João Carlos Martins, ancorados por Luciano Pires. Agora estão confirmados também o publicitário Dado Schneider, o administrador Eduardo Najjar, o economista Paulo Rabello de Castro e o antropólogo e ex-capitão do Bope Paulo Storani.

Conheça os conferencistas

dado_siteDado Schneider
Tema: Se a CRISE não MUDA, a PALESTRA MUDA
Mestre e doutor em comunicação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Dado Schneider trabalhou em agências de publicidade e, entre muitos projetos de sucesso, criou a marca da empresa de tecnologia Claro. Desde 2009, realiza palestras por todo o País. Escreveu o livro O mundo mudou… Bem na minha vez!, que contém linguagem inovadora e atual: é todo formado por posts e tweets.

eduardo_najar_siteEduardo Najjar
Tema: Empresa familiar de alta performance
Graduado em administração de empresas pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre em educação e história da arte pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, Eduardo Najjar atua como consultor em Governança e Desenvolvimento de Negócios Familiares. Autor de diversos livros, incluindo Empresa familiar: construindo equipes vencedoras na família empresária.

paulo_rabello_sitePaulo Rabello de Castro
Tema: Panorama econômico e postura das empresas para enfrentar a crise
Doutor em economia pela Universidade de Chicago — a qual cursou com professores ganhadores do Prêmio Nobel, como Milton Friedman e Gary Becker — Paulo Rabello é um dos economistas com mais experiência em análise de mercado do País. É também autor de mais de dez livros solo ou em co-autoria, incluindo Galo cantou! A conquista da propriedade pelos moradores do Cantagalo, ganhador do Prêmio Jabuti em 2012 na categoria de arquitetura e urbanismo. Atua ainda como líder de duas organizações econômicas: o Movimento Brasil Eficiente e o Lide (Grupo de Líderes Empresariais), cujo presidente é o empresário João Doria Júnior.

paulo_storani_sitePaulo Storani
Tema: Construindo uma tropa de elite
Mestre em antropologia social pela Universidade Federal Fluminense e pós-graduado em administração pública pela Fundação Getúlio Vargas-RJ, Storani é ex-capitão do Batalhão de Operações Policiais Especiais do Rio de Janeiro (Bope) e consultor dos filmes Tropa de Elite e Tropa de Elite 2 – O Inimigo agora é outro. Ex-secretário municipal de Segurança Pública da Prefeitura de São Gonçalo (RJ), também possui experiência em consultoria de empresas na área de treinamento.

Eles se juntam a…

clovis_siteClóvis de Barros Filho
Tema: Fidelidade: condição de confiança

 

 

 

joao_carlos_siteJoão Carlos Martins
Tema: Superação: a música venceu

 

 

 

luciano_siteLuciano Pires
Âncora das palestras

 

 

Para ter acesso ao currículo deles, acesse www.simpovidro.com.br/Home/Palestrante

Lazer para todos os gostos
Além do conteúdo privilegiado, as tardes do Simpovidro reservam uma agenda intensa com atividades de lazer — grande parte oferecida pelas empresas apoiadoras do Simpovidro. Confira algumas opções:

  • Aula de malabares
  • Aula de stand up paddle
  • Aula de surf
  • Aulas de artesanato em palha, argila e pintura
  • Aulas de ritmos (axé, forró, samba e zumba)
  • Bingo molhado
  • Concurso de caipirinha
  • Quick massage
  • Slack line
  • Torneios de futebol, tênis e vôlei de praia
  • E muito mais!

As crianças a partir de quatro anos contam com monitores especializados acompanhando-as em uma programação especial: arvorismo, jogos de piscina, artesanato e cinema, entre outras.

Faça parte do maior evento vidreiro do Brasil!
Estão disponíveis as últimas vagas para o 12º Simpovidro. As inscrições são completas, incluindo hospedagem, alimentação e bebidas no sistema all inclusive, transfer ida e volta a partir do aeroporto de Salvador e seguro-viagem. Além da inscrição, você compra apenas a passagem aérea, que pode ser adquirida com descontos exclusivos na agência oficial do evento. Acesse www.simpovidro.com.br e inscreva-se!
Central de Atendimento Simpovidro
Tel. (11) 3670-1388
simpovidro@abravidro.org.br

Patrocinadores e apoiadores
O 12º Simpovidro conta com o patrocínio de todos os fabricantes nacionais de vidro plano: AGC, Cebrace, Guardian, Saint-Gobain Glass, UBV e Vivix.

Até o fechamento desta edição de O Vidroplano, dezesseis empresas apoiavam o evento: Abrasipa, Arbax, Bottero, Diamanfer, Eastman, Glass Control, Glass South America, Glassparts, Glasspeças, Glass Vetro, Glaston, Gusmão Representações, Keraglass, Lisec, SGlass e SystemGlass.

Fale com eles!
Abravidro — www.abravidro.org.br
Simpovidro — www.simpovidro.com.br

Acontece

Recentemente, Brasília ganhou o inconfundível sotaque gaúcho: o Grupo Tecnovidro, de Farroupilha, inaugurou um showroom (foto) na capital federal. O espaço é um paraíso para os clientes: conta com produtos das marcas Casavitra, Saint Claire e Tecnovidro, oferece suporte técnico e tem ainda um grupo de arquitetos prontinho para orientar os consumidores. Há ainda, claro, vidro por todos os lados, seja em cooktops, fornos de embutir ou coifas, por exemplo.

Por falar em inauguração, a Glass Vetro abriu as portas de sua primeira unidade no Pará. A loja fica na cidade de Castanhal e faz parte do projeto de franquias da empresa. Lá, o cliente encontra produtos como acessórios, colas e ferragens em geral, tudo para atender o setor vidreiro do Pará e Amapá.

Do Pará, vamos para a Alemanha, pois há novidade na principal feira vidreira do mundo. A Glasstec tem novo presidente: Hans-Joachim Konz, que também é executivo da Schott, empresa que produz soluções tecnológicas com vidro para diversos setores. O mandato é de dois anos. Viel erfolg, herr präsident! (Muito sucesso, senhor presidente!)

Vidros blindados: revisão de norma é retomada

Processo dividirá a ‘NBR 15000’ em duas ou mais partes

A comissão de estudos do ABNT/CEE-161 — Sistema de Blindagem retomou os trabalhos de revisão da NBR 15000 — Blindagens para impactos balísticos – Classificação e critérios de avaliação. Um dos objetivos é criar duas ou mais partes para a norma — hoje, ela só possui uma. Com isso, será mais fácil contemplar os diversos assuntos relacionados à proteção blindada de pessoas físicas, bens e propriedades.

Retomada
O processo foi interrompido em 2012, devido a divergências em questões como a realização dos ensaios técnicos, aplicados nos vidros pelo Exército Brasileiro, e também o armazenamento e preparação das amostras. Nessa nova etapa, buscaremos o consenso, por meio do diálogo, sobre os diferentes tópicos de interesse.

A retomada da revisão foi solicitada à ABNT pela Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin). Com o aumento da demanda por vidros blindados, há a necessidade de se atualizar e aperfeiçoar a norma. Por isso, a comissão já se reúne desde o início de setembro para debater o novo texto. Vale lembrar que, além dos vidros, também fazem parte da norma as blindagens opacas, como mantas balísticas e aços, entre outras. Além da criação de novas partes, outras mudanças deverão fazer parte do novo texto — no entanto, ainda é cedo para comentar o que poderá mudar.

CONVITE
Em nome da comissão de estudos, deixo o convite para as empresas vidreiras participarem das reuniões, sejam fabricantes, comerciantes ou usuários de produtos blindados. A presença de toda a cadeia é importante nesse momento.

Como participar das reuniões?
É fácil! Confira no site da Abravidro (www.abravidro.org.br) a agenda de encontros do ABNT/CB-37 e mande e-mail confirmando a sua presença!

Paulo Benedito Pacheco, coordenador da comissão de estudos

Fale com eles!
Abravidro — Tel. (11) 3873-9908 e cb37@abnt.org.br
ABNT — www.abnt.org.br

‘Marketing’: desenvolvendo mercados

Escrito por Daniel Fonseca

Já me habituei a ouvir frases do tipo “minha empresa não vende para o consumidor final. Portanto, não preciso investir em marketing”. Para entender tamanho equivoco, muitas vezes vindo de gente bem-preparada, é preciso levar em conta que as pessoas confundem marketing com publicidade. O primeiro é o conjunto das ferramentas de gestão com o mercado. O segundo, um dos meios que utilizamos com o fim de tornar público produtos, serviços e ideias.

Philip Kotler, o inventor do marketing moderno, definiu os pilares da gestão moderna com “4Ps”. Peço licença para sintetizar as novas teorias incluindo um “S”, de Serviço. Assim, proponho que nossa sigla seja 4Ps+1S:

  • Produto;
  • Preço;
  • Vendas/Entrega (Placement);
  • Comunicação (Promotion);
  • Serviço.

Não há questionamentos quanto à importância do produto, do preço e da matriz venda/entrega. O problema começa com a valoração do servir e a importância da comunicação. O servir é definido por todo valor que se entrega para os clientes, sem cobrar direta e monetariamente por isso. A comunicação, por outro lado, é inerente ao ser humano. Comunicamo-nos e interpretamos ininterruptamente. Assim também acontece com as empresas. A imagem dela está em constante construção na mente do cliente. Por isso, não investir em comunicação significa deixar que esse processo seja imprevisível e, na maioria das vezes, desfavorável.

Construção da marca leva tempo
É bom que se diga: propaganda é apenas uma das inúmeras ferramentas do mix de comunicação. Sucesso em propaganda é medido pelo alcance da mensagem. Por sua vez, a gestão da comunicação como um todo é medida pela reputação da imagem da marca, o que inclui a qualidade e a confiabilidade dos seus produtos.

Para os que querem resultados rápidos, aviso que a construção de uma marca é um processo gradual, de relacionamento e de confiança. Mas esses são os maiores bens que uma empresa pode ter: reputação e credibilidade. Esses valores são a certeza do cliente de que vale a pena pagar mais pelo valor da sua marca.

Essa qualidade que diferencia também permite ampliar a margem de lucratividade de uma empresa, uma vez que o consumidor está disposto a pagar pelo produto e pelo bem intangível que leva junto com o produto adquirido — qualidade, confiança, reputação, status etc. A diferença entre o preço de um produto genérico e o preço do produto com a sua marca é o BrandEquity. Ou, em outras palavras, o retorno merecido por aqueles que tratam bem a sua marca.

Fale com eles!
Daniel Fonseca é consultor especialista em branding e desenvolvimento de mercado e sócio da Acontece Comunicação.
daniel@acontececomunicacao.com.br

‘Não vamos participar da crise’

Ao receber as sugestões para as chamadas da capa desta edição, logo me apaixonei pela principal: “É de se aplaudir!”. A frase tem um astral lá em cima e transmite a sensação boa que trouxemos ao produzir esta edição.

Sim, a gente sabe que o momento é de baixa atividade no mercado, mas vamos pelo caminho do comediante e palestrante Murilo Gun, que esteve conosco no último Simpovidro e publicou recentemente em sua página no Facebook: “Hoje fiz reunião com minha equipe e decidimos que não vamos participar da crise”.

Achei engraçado e simplicista, mas, ao mesmo tempo, cheio de atitude. Afinal, só mesmo uma pessoa muito alienada não teria ciência de que não participar da crise exige muita análise, planejamento, estratégia e… trabalho dobrado!

Ao observar o nosso dia a dia por aqui, concluo que, mesmo inconscientemente, nós também decidimos ficar de fora dessa crise. Ainda que estejamos olhando para ela o tempo todo, fazendo diagnósticos e projeções, não vamos aceitar suas consequências sem reagir, afinal, é nas adversidades que apresentamos o nosso melhor.

Por isso, conheça muito mais do potencial do vidro nas páginas a seguir, aplauda esse material maravilhoso que você tem em mãos e decida você também a não fazer parte desse cenário difícil!

Grande abraço,

Celina Araujo
Editora

Trabalho constante e reconhecido

Ações de capacitação, visita técnica e homenagem em premiação marcam agenda da Abravidro

Diversas atividades ocuparam a equipe da Abravidro nos meses de setembro e outubro. Além da organização do Simpovidro (leia mais na pág. 15), mudança de sede (você saberá mais na próxima edição de O Vidroplano) e renovação de seu portal na Internet (mais informações na pág. 10), a entidade recepcionou visitantes amapaenses, aconselhou os futuros gestores de processadoras sobre o mercado e apresentou normas técnicas ao nosso segmento. Houve ainda tempo para receber uma homenagem como a melhor entidade do setor vidreiro nacional.

Saiba mais sobre todas essas atividades nas próximas páginas.

Visitantes ilustres
Uma das ações desenvolvidas recentemente pela Abravidro foi a recepção à delegação de onze profissionais vidreiros do Amapá, organizada pelo Sebrae daquele Estado. A visita, que se deu por indicação do Departamento da Indústria da Construção (Deconcic), da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), aconteceu nos dias 22 e 23 de setembro, enquanto a associação ainda colocava a sua nova sede em ordem.

No primeiro dia, o grupo pediu para Rosana Silva, gerente de Atendimento da Abravidro, que os levasse para conhecer a sede da processadora paulistana Terra de Santa Cruz. No local, os visitantes foram recepcionados pelo sócio-diretor da empresa, Ibelson Ferreira de Sousa, e puderam conferir todos os processos realizados por uma transformadora de vidros. Eles ainda assistiram a uma palestra de Edson Akio Michida, diretor da Área de Blindados da processadora.

A Abravidro foi apresentada à delegação no dia seguinte, na nova sede. Silvio de Carvalho e Vera Andrade — respectivamente, gerente-técnico e coordenadora-técnica da associação — apresentaram as diferentes frentes de trabalho da entidade. Vera também falou sobre as normas técnicas voltadas para o setor vidreiro e esclareceu dúvidas sobre o assunto.

Apoio à construção sustentável
Os trabalhos do dia 22 não ficaram restritos à recepção à turma amapaense. Nesse dia, o Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS) promoveu o 8º Simpósio Brasileiro de Construção Sustentável (SBCS15), contando com a Abravidro entre suas entidades apoiadoras. O evento foi realizado na Universidade de São Paulo (USP).

Conselhos para a próxima geração de gestores
No dia seguinte ao SBCS15, Alexandre Pestana, presidente da Abravidro, palestrou para cerca de setenta participantes da 2ª edição do treinamento Próxima Geração, evento organizado pela Cebrace, em São Paulo. A iniciativa surgiu após a fabricante identificar que uma nova geração vem assumindo a gestão das empresas de vidros planos — em sua maior parte, familiares. Além de abordar os desafios que empresas familiares devem superar para ter sucesso, Pestana citou o momento econômico difícil enfrentado atualmente no País e as formas de superá-lo.

“Sem minimizar o momento de crise pelo qual o Brasil está passando, vejo essa ação como atemporal”, afirmou o presidente da Abravidro. “A Cebrace está pensando no futuro do mercado ao buscar desenvolver e qualificar as pessoas que logo estarão à frente das empresas.”

Normas técnicas em SP e MG
A Abravidro também segue firme com o objetivo de conscientizar o segmento a seguir as normas técnicas em seus trabalhos. Por isso, a consultora de Normalização da Abravidro, Clélia Bassetto, levou o tema para alunos de pós-graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, no dia 28 de setembro. A principal norma abordada foi a ABNT NBR 7199 — Projeto, execução e aplicação de vidros na construção civil.

As normas técnicas voltadas para o nosso material também foram apresentadas por Vera Andrade em duas palestras na Oficina do Vidro, realizadas a convite da Amvid. O evento, organizado pela processadora CristalTemper, no dia 2 de outubro, em Muriaé (MG), reuniu trezentas pessoas.

A primeira apresentação de Vera focou na NBR 14207 – Boxes de banheiro fabricados com vidro de segurança e no programa De olho no boxe, da Abravidro. A segunda foi voltada para as normas de aplicação de vidros na construção civil. A NBR 15198 – Espelhos de prata – Beneficiamento e instalação foi uma das normas abordadas por Vera, que também comentou a NBR 7199 e a NBR 16259 – Sistemas de envidraçamento de sacada – Requisitos e métodos de ensaio.

Melhor entidade do setor vidreiro!
Em meio a todas essas atividades, a Abravidro foi premiada, pela quarta vez seguida, como a Melhor Marca de Entidade do Setor de Vidros pelo Prêmio Marca Brasil, definido pelos votos dos leitores da revista Contramarco. A cerimônia de premiação, que busca identificar as marcas de empresas e entidades mais bem avaliadas em suas áreas de atuação, foi realizada no dia 15 de setembro no Esporte Clube Sírio, em São Paulo. A Abravidro foi representada por Rosana Silva, sua gerente de Atendimento.

Outros vencedores no setor de vidros
Diversas empresas que trabalham com nosso material também foram premiadas. Confira:

  • Abrasivos e rebolos para vidro: Arbax
  • Acessórios para vidro: Glass Vetro
  • Distribuidor de vidro: Divinal Vidros
  • Fábrica de ferragens para o vidro: Belga Ferragens
  • Kit para boxe de vidro: Tec-Vidro
  • Máquinas e equipamentos para vidro: Bottero
  • Molas para portas: dorma+kaba
  • Molduras: Moldurarte
  • Perfis de alumínio e kits de instalação para vidro: Tec-Vidro
  • Portas automáticas: dorma+kaba
  • Selantes/silicones e adesivos: Dow Corning
  • Softwares direcionados ao setor: Corte Certo
  • Têmpera de vidro: Divinal Vidros
  • Vidro laminado: Divinal Vidros
  • Vidros especiais: Cebrace

Fale com eles!
Abravidro — www.abravidro.org.br
CBCS — www.cbcs.org.br
Cebrace — www.cebrace.com.br
Contramarco — www.contramarco.com.br
CristalTemper — www.cristaltemper.com.br
Mackenzie — portal.mackenzie.br
Prêmio Marca Brasil — www.premiomarcabrasil.com.br
SBCS15 — sbcs15.cbcs.org.br
Terra de Santa Cruz Vidros — www.terradesantacruzvidros.com.br

Di Vero lança sistema de regulagem de boxe

O boxe Prada lançado pela Di Vero tem como diferencial um sistema de regulagem nas ferragens. Com ele, o instalador pode aproximar ou recuar a porta em relação ao eixo do trilho superior. O produto é indicado para vidros com 8 mm de espessura e vãos de 1 a 1,6 m. Seu design minimalista, com acabamento polido, permite que as placas de nosso material sofram pouca interferência das ferragens, garantindo maior transparência ao ambiente.

Mais informações: www.diveroinox.com.br

Película de segurança para boxe

Produto aplicado no vidro temperado é uma das opções na norma de boxe, mas é preciso estar atento à sua especificação e aos procedimentos corretos de instalação

No segundo semestre deste ano, a Blindex anunciou um investimento conjunto com a Llumar (linha de filmes para vidros da Eastman) de cerca de R$ 10 milhões para a aplicação de películas de segurança em todas as portas de boxe da marca. Segundo a Blindex, seus franqueados já estão produzindo vidro com películas e os boxes estão sendo vendidos em todo o País por meio de suas 1.300 revendas exclusivas.

Tal iniciativa levantou dúvidas sobre a utilização de películas. Que proteção elas conferem? Quais os cuidados para a instalação? Para responder a essas e outras perguntas, O Vidroplano conversou com fabricantes do produto, vidraçarias e especialistas do setor.

Vidro temperado: segurança garantida
Antes de tudo, é preciso que fique claro: o vidro temperado é um vidro de segurança, mesmo sem a película. A classificação não é sem merecimento: “Ele tem resistência mecânica, em média, cinco vezes maior que o vidro comum e, quando se quebra, os fragmentos são pequenos, não pontiagudos e sem lascas cortantes, o que reduz o risco de ferimentos”, explica Silvio Carvalho, gerente-técnico da Abravidro.

A favor do temperado, estão também as normas técnicas. “A NBR 14207 — Boxes de banheiro fabricados com vidro de segurança prescreve que podem ser utilizados o vidro temperado, o laminado, ou o temperado com película de segurança”, aponta Silvio.

A própria Blindex, cujo nome, para o cliente final, muitas vezes é sinônimo de vidro temperado, preocupa-se em continuar passando a mensagem de que os temperados são seguros. “Durante todo o desenvolvimento da campanha de lançamento da película, tomamos cuidado para não dar a impressão de que nossos produtos não eram vidros de segurança anteriormente”, afirma Alderlan Vitalino, gerente-geral da Blindex. “Por essa razão, batizamos nosso vidro com película de Blindex + Segurança, lembrando ao consumidor que nossos produtos sempre foram seguros.”

Vale lembrar que, conforme apontado pelo programa De olho no boxe, da Abravidro, a manutenção periódica do produto é fundamental. “Quase sempre, o vidro temperado quebra por falta de manutenção e mau uso”, comenta João Batista, diretor da vidraçaria paulistana Temperleste.

Estilhaços no lugar
Cientes da segurança dos temperados, vamos entender melhor a função da película: ela serve para evitar que os fragmentos se desprendam da estrutura do boxe, “caso a peça venha a se quebrar”, conforme explica Vitalino, da Blindex. “Assim, se o usuário estiver dentro do boxe, é possível abrir a porta e sair.”

A película de segurança pode, assim, ser uma aliada do temperado — mas também pode causar problemas maiores em caso de quebra quando não é aplicada de forma adequada. Por isso, os requisitos para sua instalação e seu tempo de cura devem ser rigorosamente observados.

Perspectivas para o mercado
Luiz Herculano Pinto, proprietário da vidraçaria IV Centenário, em São Paulo, não observa um grande interesse do mercado por películas para aplicação em temperados. “Ainda são relativamente poucos os clientes que pedem boxes com película”, comenta.

Mas é possível que esse cenário venha a mudar: Shahla Othman, sócia-proprietária da vidraçaria Golden Vidros, de São José (SC), afirma que a procura por boxes com película de segurança está aumentando cada dia mais. Ela atribui essa demanda à repercussão negativa de quebras retratadas na mídia.

João Batista, da Temperleste, considera que a adoção das películas deve se popularizar a médio prazo. “Com a campanha publicitária da Blindex, a tendência é que esse interesse aumente. Mas, por ora, essa aplicação ainda não é muito requisitada”, observa. “Devido ao pouco tempo da película no mercado, os clientes desconhecem a diferença trazida com sua aplicação no vidro. Cabe a nós explicar detalhadamente a importância desse item para o consumidor”, acrescenta Antonia Simões, proprietária da A Simões Vidros, de São Carlos (SP).

Ancoragem malfeita? Perigo!
Para que a película confira a proteção adicional desejada, sua ancoragem — isto é, a fixação do vidro com a película aplicada sob a estrutura de sustentação do boxe — é fundamental:

  • Risco maior para o usuário — “Sem a ancoragem adequada, se o vidro quebrar, se tornará uma manta maior, que pode cair sobre o usuário”, avisa Rangel Furlaneto, proprietário da vidraçaria Vitrolar, de São Paulo;
  • Onde instalar — Segundo a NBR 14207, a película de segurança deve ser instalada do lado externo do boxe e sob as peças responsáveis pela sustentação do vidro, como as roldanas (em portas de correr) e dobradiças (em portas de abrir — pivotantes) ou em perfis (vidros fixos);
  • Quando colocar — Elges Greco, executivo de Desenvolvimento de Negócios da 3M, empresa que também desenvolve películas para serem aplicadas em vidros, alerta que a película deve ser aplicada sempre antes de a peça ser instalada no boxe, para garantir a fixação perfeita tanto do vidro como da película nas ferragens;
  • Para aplicações em boxes já instalados — “É necessário desmontar o boxe, limpar o vidro para remoção de impurezas e sedimentos, aplicar o filme e aguardar seu tempo de cura”, explica Júlio César Solozabal Lanza, responsável pelo Desenvolvimento do Mercado de Arquitetura da Eastman na América do Sul — a ocasião também é uma boa oportunidade para realizar a manutenção do boxe, prevista no manual de conservação do produto.

Aplicação: à mão ou à máquina
As películas de segurança podem ser aplicadas de duas formas:

Aplicação manual

  • Feita pelo próprio instalador;
  • É necessário aguardar de 24 horas a uma semana — dependendo da película — para que o vidro possa ser manuseado;
  • Segundo representantes da Eastman e 3M, a cura (secagem) completa do adesivo leva trinta dias;
  • Elges Greco, da 3M, indica que essa técnica é indicada para vidros já instalados — embora eles precisem ser desinstalados para a aplicação, seu transporte até a fábrica não será necessário.

Aplicação automatizada

  • Nela, a película é aplicada por maquinário específico;
  • As fabricantes consultadas informam que, nesse caso, a cura do filme é instantânea, permitindo o uso imediato do vidro;
  • Recomendável para processos industriais, devido aos ganhos em tempo e produtividade;
  • No caso das portas de boxe da Blindex, a aplicação da película já é feita diretamente na fábrica. O consumidor também pode solicitar que isso seja feito nas peças fixas.

Cuidados na aplicação manual da película
Sérgio Reino Júnior, professor do curso de vidraceiro do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), orienta que as seguintes etapas devem ser observadas para a colocação da película sobre o vidro:

  1. Atenção com os arredores — A instalação deve ser feita num ambiente limpo, sem ventos que possam depositar poeira no vidro durante a fixação do produto;
  2. Limpe o vidro com uma solução de água com detergente neutro, espátula e rodo de borracha, para garantir a melhor aderência na superfície da peça;
  3. Corte a película, ainda com o liner (camada que protege a face adesiva do produto), no tamanho do vidro;
  4. Remova o liner da película e aplique água com detergente neutro na face aderente do produto;
  5. Coloque a película (ainda molhada) sobre a superfície do vidro. “Durante essa aplicação, é preciso cuidado para não deixar que bolhas de ar se formem entre a película e o vidro”, alerta Ana Oliveira, representante da vidraçaria Vidrão Arujá, de Arujá (SP);
  6. Deve-se retirar o excesso de água e detergente com equipamento específico;
  7. Aguardar o tempo de cura da película antes de instalar o vidro no boxe.

Escolhendo a película certa!

  • Requisitos da NBR 14207 “Após a ruptura, a porta deve realizar um movimento completo de abrir e fechar, sem se soltar da estrutura de sustentação, e manter-se ligada a ela por um período mínimo de duas horas”, explica Silvio Carvalho, gerente-técnico da Abravidro;
  • Atenção à procedência — “A grande maioria das películas no mercado não tem dados técnicos do fabricante, nem comprovação de qualidade”, afirma Shahla Othman, sócia-proprietária da vidraçaria Golden Vidros, de São José (SC). Por isso, verifique sempre as informações do produto adquirido;
  • Desempenho do produto — “A utilização de um material que não apresente os certificados que garantam seu desempenho coloca em risco o consumidor e sua família”, adverte Júlio César Solozabal Lanza, responsável pelo Desenvolvimento do Mercado de Arquitetura da Eastman na América do Sul;
  • Não confunda as películas — Algumas das oferecidas no mercado são apenas decorativas, não possuindo qualquer característica de segurança.

Fale com eles!
3M – www.3m.com.br
A Simões Vidros – www.asimoes.com.br
Abravidro – www.abravidro.org.br
Blindex – www.blindex.com.br
Eastman – www.eastman.com
Golden Vidros – www.goldenvidros.com.br
IV Centenário – www.vidrosivcentenario.com.br
Senai-SP – www.sp.senai.br
Temperleste – www.temperleste.com.br
Vidrão Arujá – www.vidrao.com.br
Vitrolar – www.vitrolarbox.com.br

Diferencial para o mercado

Selo Inmetro/IFBQ para temperados é trunfo da Disk Vidros, de Francisco Beltrão (PR), para conquistar clientes

Há mais de duas décadas atuando no setor vidreiro, a Disk Vidros — localizada na cidade de Francisco Beltrão (PR), a cerca de 470 km de Curitiba —, fornece produtos para toda a Região Sul do País. Em 2013, a empresa apostou na expansão de seus negócios instalando seu primeiro forno de têmpera horizontal. Dois anos depois, o resultado do investimento é a certificação concedida pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e Instituto Falcão Bauer da Qualidade (IFBQ) a vidros temperados, chancela que garante a segurança do produto.

Agregando valor
Para Paulo Felippi, diretor da empresa, a opção pela certificação nasceu da necessidade de buscar um diferencial de mercado, viabilizando o crescimento saudável da companhia. “Além de melhorar os processos produtivos, ela ainda agrega valor à marca”, admite.

A primeira consultoria da Abravidro, realizada no início da preparação da processadora para a certificação, ocorreu em março. Em setembro, a Disk Vidros já recebia o selo para as espessuras de 6 a 12 mm. Segundo a diretoria, foi possível atender os requisitos auditados sem grandes problemas, contando com a dedicação de todos os funcionários.

Investimento que vale a pena
O apoio da Abravidro mais uma vez foi fundamental para a conquista. “Pela experiência da entidade, conseguimos alcançar os resultados almejados de maneira ágil e com qualidade”, comenta Felippi, que ainda revela: “Já ganhamos diversos elogios de clientes pela iniciativa”.

No momento, a empresa trabalha em uma campanha de marketing para divulgar o selo ao setor vidreiro. Clientes e parceiros devem ficar animados: um novo caminho, chancelado, abre-se para a processadora.

Fale com eles!
Abravidro — www.abravidro.org.br
Disk Vidros — www.diskvidros.com.br
IFBQ — www.ifbauer.org.br
Inmetro — www.inmetro.gov.br

Segurança adequada à transparência

Fechaduras: conheça os materiais, padrões e como é feita a sua fixação em portas e janelas de vidro

Pelos atributos únicos que o vidro pode fornecer, portas e janelas feitas com o material estão frequentemente aplicadas em projetos de arquitetura e construção. Mas, embora o vidro seja o principal elemento desses produtos, seu funcionamento depende das ferragens nele utilizadas, dentre as quais estão as fechaduras.

Como desempenham função essencial de segurança, todo cuidado em sua especificação e instalação é pouco. Por isso, conheça a seguir um pouco mais sobre as fechaduras voltadas para o nosso material.

Anatomia externa da fechadura

  • Corpo — Principal componente da fechadura, além de exercer a função de travamento, é nele que a estética do produto pode ser observada;
  • Parafusos de fixação — São eles que prendem o corpo da fechadura ao vidro. Também devem resistir aos esforços sofridos pelo produto durante seu uso;
  • Guarnição — Camada não metálica (cortiça, por exemplo) colocada entre o corpo da fechadura e o vidro, para evitar contato direto e o deslocamento do vidro em relação à ferragem.

Possibilidades de fabricação
Não há um material específico a ser usado nas fechaduras para vidro (veja mais no quadro Normalização em andamento). Algumas das opções disponíveis no mercado são:

  • Aço inox — Segundo Armando Perrini, gerente de Engenharia da Pado, essas fechaduras são indicadas para regiões litorâneas, por apresentarem alta resistência à corrosão;
  • Alumínio — Para Wellington Neves, gerente de Negócios de Ferragens e Acessórios para Vidros da Gold News, o alumínio destaca-se por sua ótima resistência mecânica e leveza. Uma fechadura de alumínio apresenta peso menor do que uma de aço, por exemplo;
  • Polímero (plástico) — Max Del Olmo Filho, diretor-comercial da AL Puxadores, aponta uma das vantagens do polímero: ele permite a fabricação de fechaduras injetadas com o mesmo padrão de medidas, sem necessidade de acabamentos como lixação ou polimento do produto;
  • Zamac — Trata-se de uma liga de zinco. João Rett, responsável pelo Departamento Técnico da Glass Vetro, informa que o zamac não leva minério de ferro em sua composição e, por isso, o material não sofre oxidação nem fadiga. Alex Ker, gerente de Projeto, Processo e Qualidade da Stam, acrescenta que essa liga apresenta maior resistência mecânica que o plástico.

Preparando o vidro
Uma etapa fundamental que antecede a instalação é a definição da forma geométrica a ser desenhada e cortada no vidro para que a fechadura possa ser encaixada a ele perfeitamente.

Atualmente, no Brasil, há dois padrões principais utilizados:

  • Blindex  Consiste na furação do vidro, com a fechadura sendo então sobreposta à peça;
  • Santa Marina  Consiste no recorte do vidro, com a fechadura embutida no espaço recortado.

Segundo Del Olmo Filho, da AL Puxadores, as fechaduras padrão Blindex são mais utilizadas em portas de correr, enquanto as de padrão Santa Marina são bastante instaladas em portas pivotantes.

Variedade no mercado
Confira alguns produtos que as empresas que atenderam à nossa reportagem oferecem, incluindo as principais novidades de seus catálogos:

  • AL Puxadores — Trabalha com fechaduras de polímero no mercado nacional, disponíveis para os padrões Blindex e Santa Marina;
  • Glass Vetro — Além de fechaduras convencionais, também comercializa elétricas, de aço inox.
  • Gold News — Dois de seus modelos mais recentes de fechaduras, a 60A-13 (para porta pivotante) e a 750 ET (para porta de correr), de aço inox, são travadas por chaves multipontos, proporcionando maior segurança.
  • Pado — A linha Pado Glass, lançada em 2014, contempla fechaduras para portas e janelas de vidro, com modelos disponíveis para os principais padrões de recorte no Brasil (Blindex e Santa Marina), tanto para portas de correr como pivotantes.
  • Stam — Desde 2014, produz fechaduras elétricas para portas de vidro temperado. A linha traz opções para portas de uma ou duas folhas, com rasgo ou com furos, e os produtos contam com acionamento elétrico de 12 V.

Normalização em andamento
A Comissão de Estudo Especial de Ferragens (ABNT/CEE-188) está elaborando um projeto de norma (PN) contemplando as principais ferragens para vidro. Entre elas estão dobradiças, trincos, puxadores, roldanas — e, claro, fechaduras.

Roney Margutti, gerente de Tecnologia do Sindicato da Indústria de Artefatos de Metais não Ferrosos no Estado de São Paulo (Siamfesp) e coordenador da ABNT/CEE-188, explica que o PN não apresenta restrições para as matérias-primas usadas na fabricação das fechaduras ou para o design do produto final. Contudo, a fechadura deverá atender as especificações de desempenho quanto às cargas horizontal e vertical suportadas, resistência ao torque e à corrosão, além de não permitir a proliferação de fungos ou bactérias. A padronização dos recortes também é abordada no texto do projeto, com as regras para essa atividade sendo apresentadas na ABNT NBR 7199 — Vidros na construção civil — Projeto, execução e aplicações.

A parceria entre o Siamfesp e a Abravidro foi fundamental para a elaboração do projeto, harmonizando as especificações e aplicações dos vidros com a fabricação e produção das ferragens. Segundo Margutti, o PN está em fase de conclusão e deve ser liberado para consulta nacional pela ABNT ainda este ano.

Instalando a fechadura
Para Rett, da Glass Vetro, a instalação de fechaduras no vidro — mesmo as elétricas (acionadas por corrente elétrica) ou biométricas (acionadas pela impressão digital do usuário) — é prática e feita com as mesmas ferramentas usadas no dia a dia do vidraceiro. Apesar disso, há alguns cuidados que precisam ser tomados para evitar perdas e retrabalhos:

  • Atenção às especificações — Alex Ker, da Stam, observa ser fundamental saber de antemão o tipo de porta (pivotante ou de correr), o código de descrição da fechadura (que fornecerá os detalhes sobre o produto), a espessura do vidro e o padrão de recorte da peça;
  • Fixação na medida certa — Os parafusos precisam ser bem-apertados, explica Perrini, da Pado. Contudo, excessos podem danificar o vidro;
  • Acertando o encaixe — Embora possa parecer óbvio que a fechadura deve estar alinhada com a contrafechadura (ferragem na qual o travamento será feito), o erro nessa etapa ainda é comum, aponta Alex Ker, da Stam;
  • Parte sensível — Wellington Neves, da Gold News, alerta para o cuidado a se tomar com as quinas do vidro ao se instalar a fechadura. Por ser a parte mais frágil da peça, se uma quina sofrer algum impacto, pode levar à quebra;
  • Expansões consideradas — Rett, da Glass Vetro, lembra que tanto as ferragens como o vidro sofrem dilatação quando expostos a temperaturas diferentes — por isso, na hora de encaixar a fechadura na porta ou janela, é necessário deixar espaço para a folga.

No exterior
São inúmeras as empresas que fabricam ou comercializam fechaduras para vidro fora do Brasil. Dentre os principais materiais usados em sua fabricação, estão ligas de zinco e aço inoxidável, podendo receber acabamentos de níquel, cromo ou plástico. Os cortes necessários para o vidro seguem padrões diferentes do brasileiro — e alguns modelos, segundo suas fabricantes, não requerem furação ou recortes na peça.

As opções tecnológicas também se destacam: o mercado internacional oferece uma grande variedade de fechaduras acionadas por painel digital, biometria ou via controle remoto. Algumas são capazes de armazenar mais de cem códigos ou dígitos, enquanto outras combinam diferentes funções, permitindo ao usuário destravá-las com senha, impressão digital ou chave.

Fale com eles!
ABNT — www.abnt.org.br
AL Puxadores — www.alindustria.com.br
Glass Vetro — www.glassvetro.com.br
Gold News — www.goldnews.com.br
Pado — www.pado.com.br
Siamfesp — www.siamfesp.org.br
Stam — www.stam.com.br

Piscina em residência é envidraçada com multilaminado

A Conlumi forneceu e instalou vidros para um projeto de estética diferenciada em Itaboraí (RJ) que revela uma das muitas aplicações inovadoras de nosso material. A piscina de uma residência localizada em condomínio fechado ganhou temperados laminados com 46 mm de espessura (quatro lâminas de 10 mm + três camadas intermediárias de 2 mm), fabricados com a tecnologia Uvekol de laminação estrutural. Ao todo, foram usados 6 m² de vidro, em placas de 6 x 1 m. O caixilho, de aço inox, possui guarda-corpos tubular.

Mais informações: www.conlumi.com.br

Equipotel 2015: presença tímida do setor vidreiro

A edição 2015 da Equipotel, maior feira do setor de hospitalidade da América Latina, aconteceu nos dias 14 a 17 de setembro, no Anhembi Parque, em São Paulo. Mais de 50 mil visitantes conferiram as novidades apresentadas por 360 expositores. O setor vidreiro marcou presença, mas de forma tímida, com algumas empresas diretamente ligadas ao nosso material. A Crismoe levou ao estande ferragens próprias para serem instaladas em vidro: destaque para o porta-xampu e saboneteiras da linha Unique. A Kaba mostrou sua linha de fechaduras, incluindo o modelo eletrônico Confidant RFID, que possui sistema de abertura por proximidade.

Um espaço que chamou a atenção do público foi o Hotel Modelo, organizado pela revista Hotelaria Profissional. Ali, uma instalação funcional de 450 m² reproduzia ambientes como recepção, apartamentos e academia. O lobby de entrada ganhou portas automáticas envidraçadas da Automec, enquanto uma das suítes possuía divisória de vidro privativo da Intelligglass separando o quarto do banheiro.

Mais informações: www.equipotel.com.br, www.automec.com.br, www.crismoe.com.br, www.intelligglass.com.br e www.kabadobrasil.com.br

O vidro no novo Brasil

Chegamos ao último trimestre de 2015 com a economia brasileira em trajetória descendente e os principais mercados consumidores de vidro plano demonstrando sofrer mais intensamente as consequências. Recentemente, foram divulgados os números de desempenho das indústrias automotiva e de material de construção em setembro, com quedas de 42% e 17%, respectivamente, na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Porém, em outro plano, transformações positivas vêm acontecendo. A operação Lava-jato transpõe barreiras históricas e coloca atrás das grades nomes de peso do cenário nacional. Milhares de pessoas foram às ruas protestar contra a corrupção e nas redes sociais pipocam manifestações de repúdio a pequenos atos de corrupção dentro da própria sociedade, como furar fila ou utilizar meia-entrada por não estudantes, entre outras posturas ditas comuns.

Mas, e no vidro, temos algum impacto diante dessas novas reflexões?

Dias atrás, durante apresentação a jovens líderes do setor vidreiro, afirmei querer estar vivo quando a famosa Lei de Gerson for revogada. E, para os que acreditam que levar vantagem em tudo faz parte da cultura nacional, os exemplos acima indicam mudanças na aceitação dessa prática.

Percebo em nosso setor uma grande movimentação de vários Estados organizados em suas entidades de classe tomando ações efetivas contra posturas desleais e, principalmente, ilegais de algumas empresas. Atitudes antes consideradas parte do negócio passaram a ser questionadas e fortemente repelidas.

Pessoalmente, acredito que, em momentos de crise, quando as margens são mínimas e os ganhos são conquistados a cada detalhe, não existe mais espaço para dois pesos e duas medidas. Num ambiente de maior concorrência, as comparações precisam obedecer aos mesmos parâmetros — e modelos antigos já não cabem mais. No novo Brasil que começa a ser construído, competição passa a ter outras bases fundamentais: competência e diferencial. É isso que nosso mercado merece, é isso que temos de perseguir!

Bons negócios para os americanos

GlassBuild America 2015 marca momento positivo do setor vidreiro local

A retomada do crescimento do mercado do vidro americano após a grave crise econômica que assolou o país pôde ser vista na edição 2015 da GlassBuild America, principal feira do setor do país, realizada de 16 a 18 de setembro. Segundo os dados da National Glass Association (NGA), organizadora do evento, mais de 7.600 pessoas estiveram presentes ao Georgia World Congress Center, na cidade de Atlanta — crescimento de 5% em relação ao ano passado e de mais de 20% em relação a 2013.

Ao todo, 420 empresas de todo o mundo expuseram suas novidades ao público. O tema da feira neste ano, Antecipe a demanda. Planeje-se para o crescimento. Identifique soluções rentáveis, foi notado na programação paralela de eventos. O 10º Glazing Executives Forum, realizado no dia de abertura, debateu estratégias para o desenvolvimento do mercado. Outro destaque foi o Express Learning Sessions, série de workshops destinados à apresentação de produtos e tecnologias relacionadas ao vidro.

A equipe de O Vidroplano fez contato com as empresas que atuam no Brasil e estiveram na GlassBuild America 2015. Veja a seguir os produtos apresentados pelas companhias.

 

A Benteler utilizou seu espaço para reforçar a tecnologia de ponta e redução de custos oferecidos por seus maquinários. Um dos principais interesses dos visitantes foi a linha de laminação da empresa, flexível, econômica e de alta produtividade. A Benteler também trabalha com linhas de lapidação, recorte, furação e lavagem de vidro. Mais informações: www.benteler.com

A Diamon-Fusion International mostrou a FuseCube, tecnologia para revestimento hidrofóbico de vidro. O maquinário permite redução de custos de até 84% com mão de obra e materiais e um aumento da capacidade anual de produção em até 1.500% em relação ao revestimento manual. Segundo a fabricante, a FuseCube também elimina riscos com o manuseio de produtos químicos usados na atividade e garante um processo livre da emissão de poluentes. Mais informações: www.diamonfusion.com

A Diamut levou especialistas e técnicos certificados para mostrar aos visitantes da GlassBuild America as características de suas ferramentas para vidro. Dentre os produtos expostos, estavam rebolos copo mecânico e de resina, fresas de corte e brocas com rosca. Mais informações: www.diamut.com

A Dip-Tech apresentou suas tecnologias para impressão digital em vidro. O estande da empresa exibiu diversas amostras de vidros impressos com sua gama de tintas cerâmicas para demonstrar as diferentes aplicações funcionais e decorativas (de imagens fotorrealistas a controle de transparência). Uma impressora da linha GP Series também pôde ser vista em funcionamento no estande. Mais informações: www.dip-tech.com

Segundo a Associação Italiana de Fornecedores de Máquinas, Acessórios e Produtos Especiais para o Processamento de Vidro (Gimav), 21 empresas afiliadas estiveram presentes na feira. Para a diretora da Gimav, Renata Gaffo, “os Estados Unidos sempre foram um mercado chave para nossas indústrias. Aqui, nossos produtos são reconhecidos pela alta tecnologia”. A prova disso está nos números: em 2014, 33% das importações americanas de máquinas vidreiras vieram da Itália. Mais informações: www.gimav.it

O estande da Glaston apresentou as tecnologias da empresa no processamento de vidros. Um de seus destaques foi a linha de fornos de têmpera Glaston FC500. Segundo a fabricante, os fornos apresentam alta capacidade de produção e eficiência energética, além de serem fáceis de controlar e apresentar produtos finais de alta qualidade. Mais informações: www.glaston.net

O destaque do estande da Grenzebach foi o veículo de condução automática snoxStellar. A máquina é capaz de retirar, transportar e armazenar cargas de vidro de 400 kg a 4 t, com alcance de até 5 m de altura, otimizando a eficiência e produtividade nessas atividades. Mais informações: www.grenzebach.com

No estande da Guardian, destaque para o SunGuard SNX 51/23, com transmissão de luz acima de 50%, além do SunGuard Spandrel HT, utilizado em fachadas, para fechamentos em frente a vigas e colunas, e o Guardian ShowerGuard Low-Iron, indicado para boxes de banheiro. A empresa mostrou ainda o software Guardian Glass Visualizer. Com ele, arquitetos e engenheiros podem analisar as diferentes especificações do vidro de controle solar SolarGuard. Mais informações: www.guardian.com

A fabricante de maquinários Intermac levou a tecnologia italiana até Atlanta. O destaque era o centro de usinagem vertical Vertmax 2.2, próprio para a produção de vidros estruturais, além de portas e janelas com o material. A máquina oferece solução completa para processamento: lapida, pule e fura, podendo trabalhar ainda em vidros low-e. Mais informações: www.intermac.com

O lançamento da Landglass, a linha de fornos de têmpera LandGlass CycloneTM Series, possui tecnologia de convecção forçada e trabalha com vidros low-e. A empresa informa que as máquinas consomem cerca de 10% de energia elétrica a menos que um forno convencional. Mais informações: www.landglass.net

A linha de lapidadoras verticais compactas KSR, da Lisec, é indicada para vidros em formatos retangulares e quadrados. Com ciclo automático completo, trabalha em peças de 2,3 a 19 mm de espessura, lapidando dois lados do vidro ao mesmo tempo. Feita de aço cromado, suas dimensões compactas permitem que seja conectada facilmente a lavadoras e linhas de produção verticais. Mais informações: www.lisec.com

O estande institucional da Macotec não contou com os maquinários para processamento fabricados pela empresa italiana. No entanto, foram divulgadas duas linhas automáticas de corte de vidro, ambas destaques de seu catálogo: a Doppio Ponte, voltada para laminados, e a Cut Line, própria para float. Mais informações: www.macotec.it

A italiana OmniDecor apresentou ao mercado americano suas linhas de vidros acidados, como o DecorFlou Design, com diversos padrões de desenho, e DecorFlou, semitransparente e indicado para aplicações internas e externas. Destaque também para o SolidLight, com aplicação especial de LEDs em sua superfície, e o DecorOpal, vidro pintado. Mais informações: www.omnidecor.it

Para a Schiatti Angelo, a participação na GlassBuild America foi proveitosa pelas oportunidades de negócios criadas – alguns, inclusive, já concretizados. A empresa italiana estava presente em um estande junto de seu representante para Canadá e Estados Unidos, a De Gorter Inc. Em relação a produtos, foi mostrada uma lapidadora copo. Mais informações: www.schiattiangelosrl.com

 

Tecnologia de todos os tipos
Outras importantes companhias participaram da feira, mas não conseguiram responder a nossa reportagem a tempo: A+W Software, Adelio Lattuada, ADI, Bohle America, Bottero, Bovone, Bystronic Glass, Cefla, CMS, Control Glass, Cool Temper, Cugher Glass, Custon Glass Products, Emmegi, Fenzi, Forel, Forvet, Glass Association of North America (Gana), Glass Doctor, Glass Magazine, Giesse, Hegla, Helios Quartz, Kömmerling, Mappi, Optima, Ozone, Pujol Hornos, Rollmac, Sage Electrochromics, Simtech, South Glass Technology, TK, Triulzi, Turomas-Tecnocat e Vesuvius.

Fale com eles!
GlassBuild America — www.glassbuildamerica.com