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Quebra espontânea: chegou a hora de desvendá-la!

Apontamos as principais causas que levam à ruptura do vidro temperado sem explicação aparente

O vidro temperado é conhecido por sua grande resistência (até cinco vezes maior que a do vidro comum), obtida a partir do tratamento térmico ao qual o vidro é submetido durante o seu processamento. Essa resistência foi colocada em dúvida por parte da grande mídia em agosto de 2014, quando o jornal O Globo publicou uma reportagem apresentando casos em que o material, instalado em boxes de banheiro, rompeu-se sem causa aparente.

Esse fenômeno, no jargão vidreiro, é conhecido como “quebra espontânea”. Mas essas quebras realmente podem ser consideradas “espontâneas”? Quais são suas causas? Como evitá-las? Veja a seguir as respostas para essas e outras perguntas de acordo com Cláudio Lúcio da Silva, instrutor-técnico da Especialização Técnica Abravidro e considerado um dos maiores especialistas do Brasil na área de transformação de vidros.

Na fabricação

Ainda na indústria de base, são dois os problemas que podem favorecer a quebra:

  • Inclusão de sulfureto de níquel (NiS) na massa do vidroUm grande forno de fabricação de vidro plano pode produzir de 600 a 900 t de float por dia. Desse total, o número de peças que sofre quebra posteriormente devido a inclusões de NiS é muito baixo. Apesar disso, sua eliminação total é extremamente difícil.
  • Defeitos pontuais e lineares — Fendas ou bolhas são algumas das imperfeições possíveis na fabricação do vidro, segundo a norma NBR NM 294 — Vidro float. Dependendo do seu tamanho, formato e localização no vidro, esses defeitos podem contribuir para a quebra da peça posteriormente.

No pré-processamento

A formação de trincas em profundidade no corte, destaque, lapidação, furação e em outras atividades de processamento também pode levar à quebra. Após a têmpera, a área interna do vidro está em tensão permanente de tração aumentada — com isso, as trincas, já presentes na peça e que se expandem para seu interior, aumentam a probabilidade de ruptura posterior. Algumas causas para seu surgimento incluem:

  • Cortes e destaques inadequados do vidro;
  • Erros na especificação de ferramentas abrasivas ou no seu uso;
  • Erros na lapidação, furação e acabamento das peças;
  • Lixamento e acabamento do vidro sem uso de água;
  • Uso de parâmetros técnicos, regulagens e ajustes inadequados de processo;
  • Inadequação no uso, manuseio ou métodos na operação de máquinas e equipamentos.

Cláudio Lúcio ensina ser possível visualizar a ocorrência de trincas ou microtrincas na peça processada antes de o vidro seguir para a têmpera. Se o defeito for constatado, o vidro não deve ser temperado.

Na têmpera

O processo de têmpera também pode ser um dos causadores ou contribuir para a suposta quebra espontânea. Erros nessa etapa incluem:

  • Condução inadequada do processo geral e da montagem da carga;
  • Falhas no perfil térmico (responsável pelo monitoramento da temperatura do forno);
  • Peças enviadas da têmpera para a expedição quando ainda estão quentes;
  • Temperatura da massa do vidro abaixo de 620 ºC ou acima de 640 ºC ao sair do aquecimento para o resfriador.

No armazenamento e transporte

Nas áreas de armazenamento da processadora ou da vidraçaria, no veículo de transporte ou na própria obra, diversos erros devem ser evitados para não afetar a integridade estrutural do temperado. Vejam-se:

  • Armazenamento do vidro encostado na parede;
  • Colocação de vidro com vidro, sem o uso de intercalários adequados;
  • Disposição das peças em posição horizontal no armazenamento ou no transporte;
  • Transporte do vidro sem proteção (como cobertura de lona).

Na instalação

Alguns dos problemas nessa etapa são:

  • Bater, lascar, riscar e arranhar durante o manuseio do vidro;
  • Contato direto do vidro com alvenaria ou ferragens, sem aplicação de materiais flexíveis adequados (como borracha, plástico ou cortiça) entre eles;
  • Especificação e montagens inadequadas de sistemas e ferragens;
  • Instalação das peças com pouca folga, não considerando a dilatação que elas podem sofrer com variações térmicas.

Atenção! O NiS não é o maior responsável pelas quebras!

A presença de NiS no vidro durante sua fabricação é frequentemente apontada como a única causa de quebras ditas espontâneas. No entanto, para Cláudio Lúcio, isso está longe de ser verdade. “As rupturas causadas por NiS são relativamente raras, em comparação a problemas gerados do processamento à instalação dos vidros que também podem causá-las.”

A visualização do NiS é muito difícil, pois o tamanho das inclusões costuma ser de poucos micrômetros (mil micrômetros equivalem a 1 mm). Porém, Cláudio Lúcio destaca a existência do ensaio de imersão ao calor (Heat Soak Test — HST), teste desenvolvido para a quebra de vidros com inclusões de NiS: nele, os temperados são submetidos a temperaturas entre 280 e 300 ºC por algumas horas. Mais de 90% dos vidros com NiS se fraturam nesse processo. Ainda não existe um método que garanta 100% de eliminação de vidros com NiS.

Mitos e verdades

Mesmo com o risco de quebra, o vidro temperado é seguro?

Sim. Segundo estimativas da Abravidro, apenas em 2013, 1,5 milhão de boxes de banheiro foram instalados com temperados. Destes, apenas 0,05% tiveram quebra com algum ferimento ao usuário. Para diminuir ainda mais essa porcentagem, a associação deu início este ano ao programa De olho no boxe, para orientar instaladores e usuários sobre os cuidados a serem tomados de acordo com a norma NBR 14207 — Boxes de banheiro fabricados com vidro de segurança.

Se a borda do vidro temperado ficar lascada, posso lixá-la para reparar sua aparência?

Não. A norma NBR 14698 — Vidro temperado estabelece que, após ser submetido ao processo de têmpera, o vidro não pode ser cortado, serrado, perfurado ou ter sua borda retrabalhada.

É possível identificar a causa da quebra espontânea de um vidro temperado?

Embora seja difícil observar problemas surgidos na fabricação do vidro sem instrumentos e ensaios adequados, causas posteriores, como erros de instalação ou mau uso da peça, podem ser observadas. Se os fragmentos do vidro são grandes, alongados e cortantes, por exemplo, houve falha no processo de têmpera. Os fragmentos devem ser avaliados conforme as indicações da norma NBR 14698 — Vidro temperado.

Como variações de temperatura podem causar a quebra do temperado?

Toda vez que a peça de vidro tem uma diferença de temperatura entre suas superfícies ou delas em relação ao seu centro, uma movimentação acontece no seu arranjo molecular. Isso faz com que o vidro se torça ou deforme em direção ao ponto mais quente. Dependendo dos defeitos que o vidro já apresenta e das condições ambientais, essa tensão pode aumentar a probabilidade de ruptura, mais frequente em peças de grandes dimensões ou com espessuras maiores.

Por que o temperado nem sempre quebra logo ao sofrer o dano?

Nem sempre a causa da aparente quebra espontânea é suficientemente forte para levar à ruptura imediata do vidro. Porém, o defeito leva ao desequilíbrio de sua estrutura molecular interna. Conforme o vidro temperado é exposto a esforços mecânicos, térmicos e ambientais em sua instalação, microfissuras internas podem surgir ou crescer — e, se as condições críticas forem ultrapassadas, podem levar à quebra mesmo horas, dias ou anos após adquirir o defeito que a causou.

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Abravidro — www.abravidro.org.br

Escudo invisível

Conheça mais sobre a composição, testes e novidades para vidros blindados

O crescimento da violência urbana tem levado a população a buscar cada vez mais formas de garantir a segurança. Uma delas é a blindagem. De acordo com levantamento divulgado em julho de 2014, pela Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin), 10.156 veículos foram blindados apenas no ano de 2013, crescimento de mais de 21% em relação a 2012. Vale ressaltar que vidros blindados também são bastante aplicados na construção civil — em guaritas, por exemplo —, como veremos a seguir.

No Brasil, a ABNT possui uma norma única para todos os tipos de blindagem: trata-se da NBR 15000 — Blindagens para impactos balísticos — Classificação e critérios de avaliação, que considera dois tipos de blindagem: a opaca e a transparente. Esta última diz respeito aos vidros resistentes a impactos balísticos, popularmente conhecidos como vidros blindados. Embora as aplicações veiculares ou arquitetônicas tenham aumentado no País, muito sobre esse material ainda é desconhecido.

Para esclarecer o leitor de O Vidroplano sobre o tema, nossa reportagem conversou com vários especialistas envolvidos nesse mercado a fim de apresentar um pouco mais sobre a fabricação, ciclo da cadeia produtiva, regulamentação e aplicações dos vidros blindados.

 

Um produto, múltiplas composições

O vidro blindado é um tipo de multilaminado. Isto é, um “sanduíche” reforçado composto por várias lâminas de vidro float intercaladas por películas plásticas como o polivinil butiral (PVB) ou por resinas. O diferencial é sua finalidade: “Os vidros blindados são aqueles que atendem à NBR 15000”, explica Carlos Henrique Mattar, gerente de Marketing da Cebrace. “Ou seja, devem ser testados segundo essa norma brasileira e oferecer proteção balística para os ocupantes de automóveis, construções residenciais ou comerciais.”

Além das lâminas de vidro e películas ou resinas intermediárias, que têm como finalidade a desaceleração dos projéteis, o blindado também costuma levar em sua composição materiais como lâminas de policarbonato (tipo de plástico composto por ligações de carbono com oxigênio) e o poliuretano, que promove a adesão entre as camadas de policarbonato. Também pode contar com uma película interna para evitar o desprendimento dos estilhaços do vidro.

No entanto, não há uma fórmula única para a composição do vidro blindado. A NBR 15000 não especifica sua espessura, o número de camadas ou o tipo de materiais a ser usado em sua montagem. Ela apenas aponta o desempenho que devem apresentar com relação à resistência balística. “Cada empresa desenvolve a composição do produto de acordo com a familiaridade e as estruturas de fábrica que possuem”, conta Jefferson Martins, engenheiro civil da processadora paulista PKO do Brasil.

 

Regulamentação militar

Antes de serem comercializados, os vidros blindados precisam ser registrados junto ao Exército Brasileiro, que então realiza os testes do material. O ensaio de resistência balística determinado pela norma considera:

  • A avaliação do impacto (compreendendo o ângulo de incidência, a velocidade do projétil, a munição e o impacto pela bala num determinado ponto do corpo de prova);
  • O posicionamento e a sequência dos disparos a serem feitos;
  • A preparação dos corpos de prova — ou seja, a amostra do vidro blindado a ser testado deve ser acondicionada em ambiente com temperatura e umidade do ar especificados pela norma;
  • A face do ataque;
  • A presença de umidade.

Segundo a NBR 15000, somente depois de passar pelas etapas citadas é que os corpos de prova são posicionados para receber os impactos. A resistência é determinada pelo tipo de munição e o corpo de prova é considerado aprovado se não houver perfuração na folha de alumínio que é colocada a uma distância de 15 cm sobre a face contrária à face do vidro alvejado.

Após a conclusão do procedimento, o Exército emite o Relatório Técnico Experimental (Retex) sobre o teste, informando se o produto foi aprovado ou não para o nível de proteção que ele se propõe conferir (veja quais são os níveis determinados pela NBR 15000 na tabela a seguir). Apenas com essa autorização, a empresa pode produzir e vender seu vidro blindado.

Mas a certificação não acaba aí. “É obrigatório que o fabricante tenha o Título de Registro (TR) emitido pelo Exército e reporte mapas trimestrais de movimentação — fabricação e vendas — para a Polícia Civil”, observa Edson Akio Michida, diretor da área de blindados da Terra de Santa Cruz Vidros. “Além disso, os produtos só podem ser comercializados diretamente com blindadoras e instaladoras homologadas pelo Exército por meio do Certificado de Registro”, complementa.

Nível de proteção do sistema de blindagem quanto ao impacto balístico

A tabela abaixo apresenta os critérios necessários para que um material blindado seja aprovado para cada nível de proteção considerado pela NBR 15000. A munição empregada (tipo e calibre), a massa do projétil (em g, com margens de tolerância), sua velocidade (em m/s, com margens de tolerância) e o número de impactos são considerados para essa verificação.

Nível Tipo de munição Massa do projétil(g) Velocidade do projétil(m/s) Número de impactos
I .22 LRHV Chumbo 2,6 ± 0,1 320 ± 10 5
.38 Special RN Chumbo 10,2 ± 0,1 254 ± 15 5
II-A 9 FMJ 8,0 ± 0,1 332 ± 12 5
.357 Magnum JSP 10,2 ± 0,1 381 ± 12 5
II 9 FMJ 8,0 ± 0,1 358 ± 15 5
.357 Magnum JSP 10,2 ± 0,1 425 ± 15 5
III-A 9 FMJ 8,0 ± 0,1 426 ± 15 5
.44 Magnum SWC GC 15,6 ± 0,1 426 ± 15 5
III 7.62 x 51 FMJ(.308 – Winchester) 9,7 ± 0,1 838 ± 15 5
IV .30 – 06 AP 10,8 ± 0,1 868 ± 15 1

 

Novidades à prova de balas

Mesmo com o uso de vidros blindados crescendo no Brasil, as empresas permanecem enfrentando uma série de desafios. Um deles é o preço, pouco convidativo. “Como quase todos os materiais aplicados para essa produção são importados, a alta do dólar é um grande desafio para a manutenção do setor hoje”, explica Edson Akio, da Terra de Santa Cruz.

Na área automotiva, Gerson Branco, da Gepco, lembra da busca pela produção de vidros blindados que sejam cada vez mais leves e, simultaneamente, cada vez mais resistentes. Na construção civil, Cláudio Passi, diretor-geral da Conlumi, destaca que o setor exige produtos com maior resistência, pois nunca se sabe o calibre que será usado em uma ocorrência. Por sua vez, Laudenir Bracciali, da Glasshield, aponta a existência de empresas mal-informadas ou mal-intencionadas que colocam produtos de baixo desempenho no mercado, denegrindo o trabalho do setor como um todo.

Para superar esses obstáculos, companhias no mundo todo têm investido no desenvolvimento de novas tecnologias. No Brasil, a Fanavid trabalha com o Fanavid Premier. “Trata-se de um vidro menos espesso e mais leve. Com a aplicação de um polímero de ponta, temos como garantir a mesma proteção com lâminas mais finas de vidro”, afirma Roberto Holzheim, gestor-comercial da Fanavid. Segundo ele, o produto está atualmente em etapa de validação e aprovação junto ao Exército.

A busca por vidros blindados mais leves e mais resistentes é uma das maiores tendências no setor. Um dos procedimentos pesquisados, de acordo com Akio, é o endurecimento de algumas lâminas de vidro pelo processo de têmpera química, usado em vidros aplicados em smartphones. Nele, o vidro é imerso em um tanque com sais de potássio a altas temperaturas: assim, os íons de sódio na superfície do material são substituídos por íons de potássio, maiores, formando nela uma fina camada compressiva. Com essa técnica, é possível aumentar a resistência do material à penetração do projétil sem a deformação da lâmina.

Outra tecnologia recente é a dos sensores de para-brisas, capazes de detectar presença de chuva e queda de luminosidade em um ambiente, entre outras características. “A Glasshield desenvolveu um recorte no bloco balístico para um encaixe perfeito desses sensores, o que proporciona acabamento perfeito entre eles e o vidro”, relata Bracciali.

Proteção em casa

Automóveis, guaritas e carros-fortes não são os únicos espaços em que vidros blindados podem ser aplicados. Branco, da Gepco, lista o uso recente do material em tratores florestais, máquinas operatrizes, quadros de distribuição de energia em alta voltagem e trens de alta velocidade. Holzheim, da Fanavid, lembra que mais de 70% das casas lotéricas no Brasil já empregam esses produtos.

O vidro blindado também vem sendo cada vez mais aplicado em projetos de arquitetura e construção civil, como fachadas de edifícios e janelas de grandes residências. “Para isso, estuda-se a aplicação do nível exigido de proteção desejado pelo cliente, o que envolve paredes, teto, portas, caixilhos e os próprios vidros”, indica Passi, da Conlumi.

“Vários projetos de arquitetura vêm observando os benefícios que os vidros blindados podem conferir às edificações”, comenta Holzheim. “Além da proteção conferida contra impactos de projéteis, eles também proporcionam conforto térmico e solar ao ambiente interno.”

Automotivo x construção civil

Vidro blindado automotivo

  • Busca pela leveza da peça final, a fim de não prejudicar a estrutura e desempenho do automóvel;
  • Curvado em forno a altas temperaturas;
  • Destinado a blindadoras ou montadoras automotivas;
  • Não pode apresentar distorção óptica superior a 0,04 dioptria para as áreas do para-brisa e do vidro traseiro em que o ângulo de visão do motorista é mais direto (dioptria é a unidade de medida que afere a capacidade de algo transparente modificar o trajeto da luz)*;
  • Deve ter transmissão luminosa mínima de 60%*.

Vidro blindado para construção civil

  • Não há exigência de ser mais leve
  • Geralmente é plano (dispensa etapa de curvação);
  • Destinado a instaladoras;
  • Não há normas que especifiquem limites para distorção óptica ou transmissão luminosa em vidros blindados para a construção civil.

*Conforme determinado pela NBR 16218 — Vidros de segurança resistentes a impactos balísticos para veículos rodoviários blindados — Aspectos visuais e ópticos — Requisitos e métodos de ensaio

O caminho do vidro blindado

1) A jornada do vidro blindado tem início com a fabricação das chapas float;

2) Da usina de base, essas chapas chegam às processadoras: são beneficiadas, seguem para a montagem do “sanduíche” e a peça é submetida ao processo de aumento de temperatura e pressão;

3) Após produzido e inspecionado, o vidro blindado automotivo pode ser encaminhado diretamente às montadoras automotivas ou para blindadoras, empresas especializadas na blindagem de veículos. Já o blindado para construção civil segue para as instaladoras.

É permitido blindar os vidros do automóvel sem blindar o restante do veículo?

Segundo a Abrablin, não. “O Exército já se manifestou claramente proibindo tal procedimento”, afirma Laudenir Bracciali, presidente da associação e diretor da Glasshield. “Quem assim age não está apenas descumprindo a recomendação do órgão fiscalizador, ficando sujeito às sanções regulamentares, mas também está colocando a vida do consumidor em risco, pois este, ao usar um veículo parcialmente blindado, pode se sentir protegido.”

Proteção alternativa

Como alternativa à aquisição e instalação de vidros blindados, cujos custos ainda são altos, algumas empresas oferecem a aplicação de películas de segurança sobre o vidro automotivo já instalado, não blindado, por um preço mais acessível. No entanto, Branco, da Gepco, alerta: “Não há no mercado mundial nenhum tipo de película protetora que confira resistência balística a um vidro normal”. Bracciali, da Abrablin e Glasshield, acrescenta: “Não pode ser assegurado de modo algum para os consumidores que a aplicação dessa película conferirá proteção contra agressões de armas de fogo. Se alguma empresa proceder assim, fará uma falsa publicidade de seu produto e poderá colocar em risco a integridade de seus clientes”.

Fale com eles!

ABNT — www.abnt.org.br

Abrablin — www.abrablin.com.br

Abravidro — www.abravidro.org.br

Cebrace — www.cebrace.com.br

Conlumi — www.conlumi.com.br

Fanavid — www.fanavid.com

Gepco — www.gepco.com.br

Glasshield — www.glasshield.com.br

PKO do Brasil — www.pkodobrasil.com.br

Terra de Santa Cruz Vidros — www.terradesantacruzvidros.com.br

Pisos de vidro: pode andar em cima à vontade

Aprenda os segredos da especificação e instalação de pisos de vidro, estruturas que oferecem segurança e beleza estética a projetos arquitetônicos

O vidro está em todos os cantos de prédios, casas e obras públicas atualmente — inclusive, no chão. Pisos de vidro não são novidade, mas a atual tecnologia da indústria vidreira permite inovadoras aplicações, garantindo total segurança a quem anda por cima deles. Por não serem estruturas simples, devem ser especificadas e instaladas corretamente. Nas próximas páginas, confira os segredos dos pisos envidraçados e conheça exemplos de sua aplicação ao redor do mundo.

Flutuando no ar
Pisos de vidro são elementos extremamente contemporâneos. Seus benefícios estéticos estão alinhados à atual tendência arquitetônica clean e minimalista, voltada à integração entre ambientes. “Um piso de vidro é sempre um trunfo para o aproveitamento da luz nos pavimentos inferiores”, explica o arquiteto Fábio Turri, da Étimo Engenharia. Ele, que já assinou algumas obras onde o vidro foi usado como piso, lembra ainda a importância da questão sensorial e visual relacionada ao produto. “O vidro tem uma imagem frágil perante o público leigo. Revelar as propriedades de resistência do material causa entusiasmo, agregando valor ao espaço”, salienta o arquiteto.

Marcela Calabre, responsável pelo Marketing da Saint-Gobain Glass, destaca que o uso de vidros com texturas diferenciadas, como os acidados e impressos, tem crescido nos últimos tempos. “Conquistaram arquitetos e decoradores, os quais passaram a integrá-los em áreas nobres. Além disso, o vidro impresso gera privacidade e sua textura contribui para a segurança devido à superfície áspera.”

Impenetrável
Não existe norma técnica específica para pisos envidraçados no País, nem mesmo no exterior. “No entanto, a NBR 7199 — Projeto, execução e aplicações de vidros na construção civil cita que pisos ou passagens sobre vãos devem receber laminados”, explica o gerente-técnico da Abravidro, Silvio Bueno de Carvalho. Com isso, a segurança é totalmente garantida. “Essa composição evita que pessoas e objetos ultrapassem o vão”, complementa o gerente de Desenvolvimento de Mercado da Cebrace, Remy Dufrayer. O diretor da Avec Design, José Guilherme Aceto, recomenda o uso de interlayers estruturais nesses laminados, pois eles “possuem altíssima adesão entre as placas, promovendo a ‘soldagem’ entre elas e impedindo totalmente colapsos por quebra”.

Cuidados ao especificar
A especificação está diretamente ligada ao tipo de projeto. Um local destinado à passagem de pessoas é diferente de outro voltado à exposição de objetos pesados como automóveis e mobiliários. “É preciso verificar qual será a carga que o piso deve suportar, o que refletirá diretamente na espessura do vidro”, afirma a responsável pelo Marketing da T2G Technical Glass Group, Mariana Amos. Eventualidades, como a queda de um objeto pesado ou a pressão do vento, caso a instalação seja em uma passarela externa, também devem ser levadas em conta.

A placa de vidro deve suportar, em média, entre 300 a 500 kg/m², dependendo do uso, obviamente. Ferramentas podem ajudar no processo de especificação: a Cebrace possui em seu site um software com fórmulas, baseado em normas estrangeiras como a francesa DTU-39, escrita para a aplicação do vidro na construção civil. No software, para se chegar à espessura correta, deve ser indicada a natureza do local, o tipo de carga ao qual o piso será submetido e as tensões às quais o pavimento estará sujeito.

Outros fatores também têm importância. Em alguns casos, são aplicados vidros impressos ou películas antiderrapantes para que o piso não fique escorregadio. A serigrafia pode ser usada para preservar a privacidade de andares superiores, por exemplo.

Instalação

Assim como na especificação, não existe receita pronta para se instalar esses itens. Um projeto pode demandar o simples uso do material como revestimento. No entanto, o foco desta reportagem está nas estruturas mais complexas, que atraem a atenção por sua beleza e ousadia. Nelas, o vidro pode ser:

– Apoiado pelas bordas, com a ajuda de bases metálicas e calços de borracha. Dessa forma, ele fica elevado, permitindo o uso de iluminação por baixo das placas;

– Engastado (preso por apenas um lado por encaixe ou furos);

– Parafusado ou com fixações pontuais, em dois ou mais lados da peça.

 

Importante lembrar que, se for necessário furar a placa, deve-se usar vidro temperado laminado.

Existe ainda a tecnologia chamada Vidro Encapsulado em Silicone (VES), utilizada pela Avec Design, que consiste na aplicação de um perfil de borracha de silicone extrudado no perímetro da placa. Assim, a borda se torna elástica e flexível.

Manutenção
Segundo Dufrayer, da Cebrace, a manutenção de pisos envidraçados é semelhante à de outras estruturas com o material: limpeza com água e sabão neutro, além de utilizar materiais que não risquem sua superfície. Vistorias anuais, para checar vedação e estrutura, também precisam ser realizadas, conforme salienta Mariana Amos, da T2G. “Em ambientes internos, a vistoria pode ser realizada com menos frequência.”

Uma prática comum consiste em instalar “vidros de sacríficio” na parte de cima dos pisos. Isso garante mais facilidade para troca em caso de quebra.

Fique atento!

Alguns erros básicos podem comprometer a segurança do usuário de pisos de vidro. Atenção aos itens abaixo:

– O cálculo da carga e espessura feito de forma errada causa impacto na resistência do conjunto;
– A instalação deve ser feita por empresas especializadas em estruturas de vidro;
– O contato direto do vidro com materiais rígidos pode causar a quebra das placas. Use sempre calços de borracha;
– Faça vistorias nas interligações do sistema e nas vedações;

Em áreas abertas, com risco de chuva, o material deve receber revestimento antiderrapante.

Arte para se pisar
A ala de Belas-Artes do Brooklyn Museum, em Nova York, Estados Unidos, ganhou pisos envidraçados há quase oito décadas. De 2007 a 2010, o local passou por um extenso projeto de revitalização. O novo piso, feito de laminados triplos, com cerca de 50 mm de espessura, foi colocado em cima do antigo, preservando-o. Na superfície, o vidro ganhou revestimento antiderrapante e películas antirraios ultravioleta.

Vitrina para a história
Em 2008, uma grande reforma modernizou a Praça Tiradentes, em Curitiba. Um dos objetivos da obra era proteger trechos de uma calçada do início do século 20. Por isso, instalaram-se placas de laminados com 22 mm de espessura (1,2 x 1,5 m cada uma) acima desse achado histórico, criando uma vitrina para que o público pudesse vê-lo. Ao todo, foram utilizados cerca de 140 m² de vidro.

Londres vista do alto
A Tower Brigde, ponte localizada em cima do rio Tâmisa, em Londres, conta com uma passarela para pedestres. Dali, é possível ver a capital inglesa a 42 m de altura graças ao piso envidraçado criado pela empresa Glassolutions. Para aguentar o peso dos mais de 600 mil visitantes anuais, instalaram-se laminados insulados formados por sete camadas de vidro, fornecido pela Saint-Gobain Glass. O conjunto tem espessura total de 84 mm.

Vidro esportivo
A empresa alemã ASB Systembau desenvolveu um sistema de pisos para quadras esportivas chamado ASB GlassFloor. O produto consiste em placas de SGG Stapid, laminado de segurança da Saint-Gobain Glass, sustentadas por uma estrutura de pilares de alumínio. Nosso material ganha tratamento para evitar reflexão da luz em sua superfície, além de tecnologia antiderrapante. Sua cor é determinada por uma película aplicada na parte de baixo das placas. Por isso, não desbota. As marcações da quadra, por sua vez, são feitas com iluminação de LED.

Abismo envidraçado
No Tianmen Mountain National Park, localizado na China, existe um posto de observação na montanha que dá nome ao parque. A 1.430 m acima do solo, a estrutura é inteira de vidro. Possui 60 m de extensão e seu piso, com placas de mais de 60 mm de espessura, garante a segurança dos visitantes. É tão impressionante que aparece na capa desta edição de O Vidroplano.

A ‘dama de ferro’ — e de vidro também
Uma reforma ao custo de € 30 milhões, realizada de 2012 ao fim do ano passado, mudou a cara da Torre Eiffel, em Paris, França. Agora, não só o ferro é a principal característica da obra, mas também o vidro. O material foi aplicado no piso do 1º andar e permite ao visitante caminhar sobre a estrutura com a sensação de flutuar a 57 m do chão. Ao todo, utilizaram-se 150 m² de laminados (32 mm de espessura) com interlayer estrutural SentryGlas, da Kuraray.

Paris em miniatura
Ainda na capital francesa, o Museu d’Orsay tem uma curiosa instalação de pisos envidraçados: a estrutura permite que os visitantes vejam uma miniatura da cidade através do vidro.

Fale com eles!

ASB Systembau — asbglassfloor.com

Avec Design — www.avec.com.br

Cebrace — www.cebrace.com.br

Kuraray — www.kuraray.co.jp

Étimo Engenharia — www.etimoengenharia.com.br

Glassolutions — www.glassolutions.co.uk

Saint-Gobain Glass — www.saint-gobain-glass.com.br

T2G — www.t2g.com.br

Você sabe instalar espelho corretamente?

Confira o que se deve —  e não se deve — fazer na instalação do material de acordo com as normas

Espelhos oxidados, trincas na superfície, distorção óptica: esses são alguns dos problemas que surgem quando a instalação de espelhos não é feita de maneira correta.

Buscando ajudar os profissionais que trabalham nessa área, O Vidroplano preparou um “roteiro” especial para a instalação correta e segura de espelhos. Nesta reportagem, as fotos apresentam a instalação química (isto é, feita com o uso de adesivos), mas alguns procedimentos listados também se aplicam à instalação com elementos mecânicos — os cuidados específicos podem ser vistos no quadro abaixo.

Antes de instalar o espelho, é importante verificar suas medidas e as do espaço em que ele será colocado e conferir se a superfície que o receberá está limpa, seca e livre de umidade

Os adesivos (substâncias para fixação) devem ser elastoméricos neutros, como silicones de cura neutra de base alcoxi sem solventes tóxicos (fabricados por empresas como Adespec, Alpatechno e Tekbond) ou fitas dupla face isentas de solventes

Adesivos devem ser aplicados na superfície em que será feita a colagem em filetes na vertical — nunca na horizontal — para permitir a circulação de ar e evitar o acúmulo de umidade no verso do espelho

Na fixação, é fundamental que haja espaço de 3 mm entre o costado do espelho e o substrato, para permitir a circulação de ar e o escoamento da umidade

Seguir a norma é indispensável!

A Associação Brasileira de Normas Técnicas tem um texto específico para a instalação de espelhos: trata-se da NBR 15198 — Espelhos de prata – Beneficiamento e instalação.

É fundamental que todos os profissionais que trabalham com instalação de espelhos leiam essa norma, para saber todos os cuidados a serem tomados, evitar erros e ter conhecimento para responder às dúvidas de seus clientes.

Instalação mecânica

Esse tipo de instalação faz uso de elementos que não agem quimicamente para a fixação de espelhos. Veja a seguir os tipos de instalação mecânica e alguns cuidados para cada um.

  • Aparafusamento
  • Devem-se usar arruelas ou espaçadores plásticos em ambos os lados do espelho;
  • O aperto completo é feito apenas no final, preferencialmente pelas diagonais das peças;
  • Deve-se evitar o contato direto entre os parafusos de fixação e a peça do espelho, utilizando entre eles materiais como silicone neutro ou arruelas de borracha ou plástico.
  • Botão francês
  • Utilize apoio de borracha ou plástico, para evitar contato direto entre o metal e o espelho;
  • O número de botões a se usar deve ser proporcional às dimensões do espelho — segundo Luiz Cláudio Rezende, gerente industrial da Viminas, deve-se pedir ao fabricante do botão qual limite de peso ele suporta sem quebrar.
  • Molduras
  • Utilize molduras e elementos de fixação que não absorvam umidade;
  • Para instalação com molduras metálicas, use espaçadores macios (como calços de borracha ou clipes plásticos);
  • O espelho deve estar encaixado na moldura, com no mínimo 5 mm em todas as arestas;
  • Evite elementos de fixação que possam causar danos às superfícies e arestas do espelho.
  • Presilhas ou garras
  • O número de presilhas ou garras a serem utilizadas deve ser proporcional às dimensões do espelho;
  • Deve haver espaçamento de pelo menos 3 mm entre o costado do espelho e o substrato.

O que NÃO se deve fazer

Wagner Domingues, coordenador de Engenharia de Aplicação da Cebrace, aponta alguns dos erros mais frequentes na instalação química de espelhos:

  • Usar colas com solventes orgânicos (como “colas de sapateiro” e “colas para tapete”) para a fixação, em vez de silicone neutro ou adesivo recomendado pela fabricante do espelho;
  • Não nivelar a superfície em que o espelho será colado, quando for necessário;
  • Aplicar o adesivo em forma de círculos, o que gera acúmulo de umidade e causa a oxidação do espelho;
  • Usar quantidade insuficiente de material de colagem de acordo com o tamanho e peso do espelho;
  • Não usar protetor de borda, o que facilita a oxidação;
  • Usar mantas ou jornais entre o espelho e a parede, o que propicia o surgimento da umidade por bloquear a ventilação;
  • Usar cera automotiva para “limpar” o espelho — como o produto costuma ter solventes ou silicones, causa manchas no espelho.

A equipe do departamento técnico da Guardian observa outros problemas comuns:

  • Espelhos instalados em saunas, banheiros, piscinas ou qualquer outro ambiente com alto índice de umidade ou atmosfera corrosiva são propensos à oxidação;
  • Não é recomendado o uso de iluminação tipo spot direcionado diretamente ao espelho, pois gera muito calor e pode deteriorar a camada de prata ou trincar a peça.

Fale com eles!

ABNT — www.abnt.org.br

Abravidro — www.abravidro.org.br

Adespec — www.adespec.com.br

Alpatechno — www.alpatechno.com.br

Cebrace — www.cebrace.com.br

Guardian — www.guardianbrasil.com.br

IV Centenário — (11) 2091-5833

Tekbond — www.tekbond.com.br

Nota da redação: O Vidroplano agradece à IV Centenário por permitir o acompanhamento do processo de instalação de espelhos para a produção das fotos que ilustram esta reportagem

Panorama Abravidro 2015

Em um inédito esforço para mapear as ações do setor vidreiro nacional, a Abravidro criou em 2012 o Panorama vidreiro, rebatizado em 2015 como Panorama Abravidro.  O documento, editado pela entidade, é publicado anualmente no mês de maio e está em sua quarta edição. O Panorama Abravidro traz dados atualizados do mercado brasileiro, incluindo informações sobre as indústrias de base e de transformação, assim como os números do consumo aparente de vidro no País, capacidade nominal de produção de vidros planos das fábricas, balança comercial internacional, entre outras.

Para se chegar aos dados divulgados no documento, a Abravidro convida empresas a participarem de uma pesquisa. Os resultados são consolidados pela GPM Consultoria Econômica, contratada para apurar as informações do setor e relacioná-las com a Pesquisa Industrial Anual (PIA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), números oficiais de importação e exportação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), além de declarações da indústria de base à revista O Vidroplano.

Panorama Vidreiro 2014

Em um inédito esforço para mapear as ações do setor vidreiro nacional, a Abravidro criou em 2012 o Panorama vidreiro. O documento, editado pela entidade, é publicado anualmente no mês de maio e está em sua terceira edição. O Panorama vidreiro traz dados atualizados do mercado brasileiro, incluindo informações sobre as indústrias de base e de transformação, assim como os números do consumo aparente de vidro no País, capacidade nominal de produção de vidros planos das fábricas, balança comercial internacional, entre outras.

Para se chegar aos dados divulgados no documento, a Abravidro convida empresas a participarem de uma pesquisa. Os resultados são consolidados pela GPM Consultoria Econômica, contratada para apurar as informações do setor e relacioná-las com a Pesquisa Industrial Anual (PIA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), números oficiais de importação e exportação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), além de declarações da indústria de base à revista O Vidroplano.

Panorama Vidreiro 2013

Em um inédito esforço para mapear as ações do setor vidreiro nacional, a Abravidro criou em 2012 o Panorama vidreiro. O documento, editado pela entidade, é publicado anualmente no mês de maio e está em sua terceira edição. O Panorama vidreiro traz dados atualizados do mercado brasileiro, incluindo informações sobre as indústrias de base e de transformação, assim como os números do consumo aparente de vidro no País, capacidade nominal de produção de vidros planos das fábricas, balança comercial internacional, entre outras.

Para se chegar aos dados divulgados no documento, a Abravidro convida empresas a participarem de uma pesquisa. Os resultados são consolidados pela GPM Consultoria Econômica, contratada para apurar as informações do setor e relacioná-las com a Pesquisa Industrial Anual (PIA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), números oficiais de importação e exportação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), além de declarações da indústria de base à revista O Vidroplano.

Panorama Vidreiro 2012

Em um inédito esforço para mapear as ações do setor vidreiro nacional, a Abravidro criou em 2012 o Panorama vidreiro. O documento, editado pela entidade, é publicado anualmente no mês de maio e está em sua terceira edição. O Panorama vidreiro traz dados atualizados do mercado brasileiro, incluindo informações sobre as indústrias de base e de transformação, assim como os números do consumo aparente de vidro no País, capacidade nominal de produção de vidros planos das fábricas, balança comercial internacional, entre outras.

Para se chegar aos dados divulgados no documento, a Abravidro convida empresas a participarem de uma pesquisa. Os resultados são consolidados pela GPM Consultoria Econômica, contratada para apurar as informações do setor e relacioná-las com a Pesquisa Industrial Anual (PIA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), números oficiais de importação e exportação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), além de declarações da indústria de base à revista O Vidroplano.

A Abravidro trabalha com quais tipos de vidro e quais são os preços?

A Abravidro não fabrica, não vende e nem comercializa vidros. Nós somos uma entidade de classe que representa o mercado vidreiro em todo o Brasil. Porém, em nosso portal, há uma ferramenta de busca chamada Ache Fácil. Nela, é possível pesquisar fornecedores cadastrados no portal de acordo com o produto ou serviço que deseja. Se a busca for feita por fornecedores, aparecerá a relação de empresas que trabalham com o produto ou serviço procurado; também existe a possibilidade de se filtrar a busca por Estado. É só clicar no nome da empresa, ir à página dela e entrar em contato.
Acesse: http://www.abravidro.org.br/mercado/ache-facil/