Conheça os palestrantes do 14º Simpovidro!

O time de palestrantes do 14º Simpovidro já está escalado! Mais uma vez, o evento vai proporcionar aos seus participantes o contato com grandes nomes do cenário brasileiro, trazendo temas relevantes e informações úteis que poderão influenciar positivamente o dia a dia das empresas vidreiras. A seguir, conheça cada um dos convidados e o tema de suas apresentações!

Dia 8/11

Arthur Igreja

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Arthur é um dos A’s da plataforma de conteúdo AAA, junto de Ricardo Amorim (do Manhattan Connection) e Allan Costa. Palestrante internacional em mais de 120 eventos por ano, como o Rock in Rio Academy e TEDx no Brasil, EUA, Europa e América do Sul. No Simpovidro, Igreja vai falar sobre a digitalização e seus impactos no consumo e nos negócios.

Carlos Melo

Carlos Melo
Cientista político, mestre e doutor pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Carlos Melo é professor do Insper nas áreas de sociologia e política (graduação) e estratégia e política (mestrado). Analista político, foi colunista do UOL e, atualmente, é comentarista da rádio CBN. Escreveu ainda o livro Collor: o ator e suas circunstâncias (editora Novo Conceito). No Simpovidro, Melo abordará o tema Aprendendo a aprender: os desafios da indústria 4.0.

Luiz Felipe Pondé

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Filósofo, professor, colunista da Folha de S. Paulo e autor de 12 livros, sendo, inclusive, aclamado pela crítica com as obras Filosofia para corajosos, A era do ressentimento e Os 10 mandamentos (+um). Considerado um dos mais provocadores e interessantes pensadores brasileiros contemporâneos, Luiz Pondé vai falar sobre o futuro da ética e da sociedade.

Dia 9/11

Sol Camacho

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A arquiteta mexicana Sol Camacho é fundadora do escritório internacional Raddar, com sedes em São Paulo e na Cidade do México. Já atuou em parceria com renomados arquitetos no Brasil, Estados Unidos, França e México, além de ter sido cocuradora do Pavilhão do Brasil na Bienal de Veneza, Itália, em 2018. Mestre em arquitetura e design urbano pela Harvard University (EUA), é diretora cultural do Instituto Bardi/Casa de Vidro. No Simpovidro, Sol vai abordar as tendências do vidro na arquitetura.

Fernando Garcia

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Bacharel e doutor em economia pela Universidade de São Paulo (USP), Fernando Garcia foi fundador da Escola de Economia de São Paulo da FGV e professor-adjunto da Escola de Administração dessa mesma instituição. Atua na área de desenvolvimento econômico e políticas sociais, prestando consultoria para associações setoriais ligadas à construção civil. Para o Simpovidro, Garcia vai levar as perspectivas para a construção civil em 2020 e o impacto disso na cadeia vidreira.

William Waack

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Vencedor por duas vezes do Prêmio Esso, um dos mais importantes do jornalismo brasileiro, William Waack é jornalista pela USP e formado em ciência política, sociologia e comunicação pela Universidade de Mainz (Alemanha). Foi correspondente internacional de O Estado de S. Paulo, Jornal do Brasil, Veja e TV Globo por mais de duas décadas. Recentemente anunciou sua contratação pela CNN Brasil, canal com lançamento esperado para os próximos meses no qual terá papel central. No Simpovidro, Waack falará do cenário político e econômico para o ano de 2020.

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Este texto foi originalmente publicado na edição 561 (setembro de 2019) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

De olho no mercado

Setembro chegou surpreendendo a todos com as cartas de reajuste das usinas de base. Na segunda rodada de aumentos do ano, nossa matéria-prima foi reajustada de 10% a 15%, em média. Depois de meses com o preço em queda livre, veremos se isso fará com que os valores do vidro se estabilizem.

Em outra frente, a ABNT publicou no final de agosto a revisão da NBR 14718, a norma de guarda-corpos, em um trabalho que contou com intensa participação da Abravidro ao longo dos mais de quatro anos de reuniões. Nossos associados receberão a atual versão do texto nos próximos dias, para que possam trabalhar de acordo com as novas diretrizes e orientar seus clientes a seguirem o mesmo caminho.

E quando o assunto é Brasil, para nós, empresários, há uma importante pauta a ser discutida: a reforma tributária. São diversos os projetos em tramitação, com diferentes abordagens e propostas de solução para o sistema, que é um dos grandes impeditivos do crescimento de nosso país. O assunto será tratado em nossa assembleia marcada para a última semana deste mês. É fundamental entender o que está em jogo e formar uma opinião a respeito para podermos mobilizar os influenciadores do debate. Fato: hoje a indústria, que contribui com 21,6% do PIB brasileiro, paga 34,2% dos tributos federais, em um cenário mundial no qual a indústria vem perdendo participação, muito por conta da transformação digital e do aumento da fatia dos serviços no PIB.

Transformação digital e perspectivas futuras para a economia e política estarão em discussão no Simpovidro, que em novembro chega à sua 14ª edição. Esses e outros temas fazem parte da programação, que já está fechada, e estamos certos de que mais uma vez vamos trazer discussões importantes para movimentar uma plateia que já conta com mais de 550 inscritos.

O momento exige atenção e monitoramento constantes dos temas de interesse, e nós estamos fazendo a nossa parte.

José Domingodomingoss Seixas
Presidente da Abravidro
seixas@abravidro.org.br

Este texto foi originalmente publicado na edição 561 (setembro de 2019) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Os segredos da gestão de pessoas

Assinado pela FIA Business School

Qual a preocupação com a gestão de pessoas no seu negócio? Não é apenas pagar o salário em dia e esperar que todo o resto aconteça de maneira automática, certo? O modo como os profissionais são tratados faz toda a diferença nos resultados obtidos. Saber gerir o capital humano, aliás, é um dos segredos do sucesso de um empreendimento.

O que é a gestão de pessoas?

É a capacidade de trabalhar bem com o outro. Um professor, por exemplo, precisa ter boa oratória para extrair o máximo do potencial de seus alunos. É preciso habilidade e comprometimento para garantir que as boas relações não se percam no meio do caminho.

Levando o assunto para o âmbito empresarial, a área de gestão de pessoas abarca, entre outros serviços, o setor de recursos humanos (RH). Entre suas obrigações e objetivos estão:

– Garantir o bem-estar dos funcionários;
– Criar mecanismos para o atendimento às regras da empresa;
– Estimular o respeito à cultura organizacional;
– Manter a motivação em dia, para que a produtividade não seja abalada.

A gestão nas organizações

Representa o conjunto de habilidades e estratégias que os responsáveis pelo processo precisam ter para gerenciar os colaboradores. Para isso, é preciso:

– Saber lidar com situações de conflito;
– Trabalhar com feedbacks responsivos;
– Melhorar a comunicação interna;
– Fazer com que todos priorizem os objetivos coletivos em vez dos individuais.

Ou seja, estamos falando de uma atividade estratégica que busca melhorar resultados a partir da compreensão de aspectos decisivos, como as particularidades de cada indivíduo e também como essas particularidades contribuem para que os objetivos sejam alcançados.

Desafios

Resumindo: a principal meta dessa gestão é garantir o relacionamento harmônico entre os colaboradores. Um bom gestor deve lançar mão de todas as ferramentas de que dispõe para encontrar esse denominador comum. Em outubro, esta coluna trará mais sobre o assunto, mostrando os cinco elementos básicos que ajudarão as empresas nessa questão.

downloadFIA Business School (fia.com.br)
é uma instituição de ensino com foco em teorias e métodos de administração de empresas, atuando por meio de três linhas de atividade: educação executiva, pesquisa e consultoria.

Este texto foi originalmente publicado na edição 561 (setembro de 2019) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Dicas para a instalação adequada de boxes de banheiro

O trabalho com boxes de banheiro é certamente um dos mais procurados — se não o primeiro da lista — pelos clientes de qualquer vidraçaria. Para garantir um serviço bem feito, informações não faltam: há uma norma técnica com as orientações para um serviço que garanta a segurança e a qualidade do sistema e cursos para a instalação são frequentemente disponibilizados em várias partes do País. O Vidroplano apresenta conselhos de especialistas nessa atividade e as principais determinações técnicas para sua realização.

Oportunidade de ouro

Segundo Ricardo Câmara, diretor e instrutor na Central do Vidraceiro, a aplicação de um boxe não é só a mais procurada nas vidraçarias, mas também a porta de entrada para fazer depois outros trabalhos para o mesmo cliente. “Como instalar um boxe é o mesmo que realizar um grande sonho para o comprador, é importante que sejamos lembrados por esse momento. Por isso, faça sempre o seu melhor.”

Os cuidados que o vidraceiro deve tomar começam ainda na venda do produto. “A primeira etapa é saber exatamente em que lugar o item, trilho, guia e ferragens serão instalados”, explica Sérgio Reino Júnior, professor do Curso de Vidraceiro do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) em São Paulo. Também é importante informar-se onde passa a tubulação de água no banheiro, para evitar furos em canos.

Que vidro usar?

close up of Shower box in the bathroom
A resposta está na NBR 14207 — Boxes de banheiro fabricados com vidro de segurança. Conforme a norma, há três tipos que podem ser utilizados:

Temperado: esse vidro passa por um processo de aquecimento e resfriamento rápido. Isso faz com que a peça se torne até cinco vezes mais forte e, ao quebrar, seja fragmentada em pedaços pequenos;
Laminado: composto por duas ou mais peças de vidro fortemente interligadas por uma ou mais camadas intermediárias (interlayer). Em caso de quebra, os cacos ficam presos nessa camada, evitando ferimentos;
Temperado com película de segurança: nesse caso, o temperado recebe uma película de segurança que deve ser aplicada antes da instalação do vidro. A peça inteira deve receber o filme, inclusive a que ficará presa na estrutura. O fabricante da película deve garantir que, em caso de quebra, ela suporte pelo menos um movimento completo de abertura e fechamento da porta. Além disso, os fragmentos devem permanecer presos à estrutura por pelo menos duas horas após a quebra.

Tipos de boxe

Segundo Ricardo Câmara, da Central do Vidraceiro, os modelos mais comuns no mercado são:

Frontal de correr
– Com duas folhas (uma fixa e uma móvel);
– Com três folhas (duas fixas e uma móvel);
– Com quatro folhas (duas fixas e duas móveis);

De canto em “L” com portas de correr (duas folhas fixas e duas móveis);

Frontal pivotante, com dobradiças (pode ter apenas uma porta de vidro, com ou sem transpasse, ou ter também folhas fixas).

box
É possível encontrar outros tipos de sistema, com diferentes ferragens, tamanhos ou abertura do vão. Mas não se preocupe em conhecer um por um: “O que muda é o projeto. As etapas de instalação são bastante parecidas”, comenta Sérgio Reino Júnior, do Senai.

Atenção: a NBR 14207 indica que o vidro precisa ter o nome ou logomarca de seu fabricante. Além disso, o boxe também deve identificar a empresa responsável por sua instalação.

O passo a passo da montagem

– Verificação das medidas do vão e do produto;
– Forração de todo o ambiente (para que não haja nenhuma avaria durante a instalação);
– Organização de espaço na área externa para corte dos perfis (evitando barulho e sujeira no local);
– Corte dos perfis de acordo com as dimensões do vão;
– Limpeza do vão com álcool isopropilico (para garantir a melhor aderência na hora da vedação);
– Instalação dos primeiros perfis ou ferragens (como dobradiças) utilizando prumo e nível a laser;
– Aplicação dos batedores nos perfis;
– Encaixe dos vidros e roldanas no sistema;
– Vedação com silicone, borracha ou outro material que impeça a passagem da água para fora do boxe fechado;
– Checagem do funcionamento do sistema;
– Limpeza do ambiente.

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Atenção: o vidro não pode entrar em contato com materiais duros que possam danificá-lo. Por isso, a NBR 14207 recomenda o uso de uma proteção intercalada, como calços de borracha ou buchas de plástico, entre o material e as peças metálicas ou alvenaria. Essa proteção precisa ser colocada em todos os furos e recortes do vidro e ser feita de materiais que não absorvam água e que não apodreçam.

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A norma informa ainda que o boxe deve sempre ser instalado por um profissional qualificado, que tenha recebido treinamento específico para a instalação desse produto — por isso, vidraceiro, garanta que sua equipe esteja sempre capacitada!

Não acaba na instalação!

Depois que o boxe for montado com sucesso, a NBR 14207 determina que o vidraceiro entregue ao cliente o manual de uso e conservação do produto. “Com o guia, o usuário final saberá a forma correta de uso e também poderá identificar possíveis problemas que venham a aparecer com o tempo”, orienta Sérgio, do Senai.

manual
Outro ponto essencial após a instalação é a orientação do consumidor para a importância da manutenção periódica a cada doze meses, conforme orientado pela norma. Além de informá-lo na hora, o vidraceiro pode anotar a data do serviço e telefonar quando o período da manutenção estiver próximo. “É de extrema responsabilidade que o vidraceiro informe ao cliente o momento correto em que deve ser feita a manutenção, enviando um comunicado formal para que ele se lembre desse procedimento”, aponta Ricardo. “Dessa maneira, o profissional ainda consegue manter um contato mais próximo com o comprador, podendo levar a vendas de outros produtos.”

Instalação nota 10!

Ricardo e Sérgio listam alguns cuidados que fazem toda a diferença no serviço com boxes de banheiro:

– Escolha de kits e ferragens de qualidade;
– Respeito às orientações dos fabricantes em relação à carga máxima suportada pelos componentes;
– Checagem e seguimento do passo a passo da instalação conforme estabelecido no projeto;
– Atenção especial na vedação, pois a grande função do boxe é impedir a passagem de água para fora dele;
– Boa fixação dos perfis e das ferragens do sistema.

De olho no boxe

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Buscando ajudar a conscientizar os profissionais do setor sobre a importância da manutenção preventiva desse item, a Abravidro lançou, em 2016, a campanha De Olho no Boxe. Elaborada em parceria com grandes especialistas nesse sistema, traz informações variadas e importantes sobre o assunto, além de disponibilizar um modelo de guia, com o título Manual de utilização, limpeza e manutenção dos boxes de banheiro — material gratuito, ele pode ser baixado no seu computador, impresso e entregue aos clientes. Há duas versões do arquivo, uma fechada e outra editável, na qual o vidraceiro pode acrescentar suas próprias orientações.

A campanha contribuiu bastante para a disseminação de conhecimento no mercado vidreiro. Segundo Ricardo Câmara, a Central do Vidraceiro costuma orientar seus alunos a fazer o download do manual, imprimir duas vias para ambas as partes assinarem, com o vidraceiro guardando uma das cópias em seus arquivos. “Assim, fica claro que o cliente também tem responsabilidade em relação ao produto instalado, como salvaguarda contra pessoas que se recusam a fazer a manutenção prevista”, explica.

Sérgio Reino acrescenta que é comum encontrar colegas de profissão que dizem que, após o conhecimento da iniciativa, a visão deles em relação à instalação do boxe mudou para melhor. “A ação foi muito bem elaborada e traz as informações de forma objetiva”, comenta o professor do Senai.

Este texto foi originalmente publicado na edição 561 (setembro de 2019) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Fatores que garantem a lapidação precisa e eficaz do vidro

No mês passado, O Vidroplano trouxe uma reportagem especial a respeito do corte de nosso material, a primeira atividade do pré-processamento nas beneficiadoras. Agora, a revista fala sobre o processo seguinte: a lapidação, atividade em que as bordas das peças sofrem desbaste por ferramentas abrasivas, com o objetivo de deixá-las lisas e livres de quaisquer imperfeições.

Nesta reportagem, confira a opinião de especialistas, assim como a de empresas de maquinários e insumos, sobre a importância das tecnologias modernas, rebolos e tratamento da água utilizada nessa tarefa.

Conceitos

Qual o objetivo da lapidação, afinal? Além da questão estética das peças, já que dá acabamento às bordas do vidro em diferentes estilos (reto, abaulado, filetado etc.), serve para garantir que a sequência do trabalho com o material seja bem feita, pois evita quebras durante a têmpera e durante a laminação, eliminando lascas e pequenas trincas provenientes do corte. Sem a atividade, essas trincas poderiam levar o vidro a se romper mesmo após sua instalação.

“Uma boa lapidação envolve todo o projeto, indo desde a real necessidade e alinhamento da indústria que irá beneficiar até a expectativa do cliente com a qualidade do produto pronto, passando por profissionais capacitados e pelas ferramentas utilizadas nos maquinários”, analisa Flávio Sirotto, diretor da Arbax.

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Tecnologias atuais

Assim como no corte e em outros processos, a automação é um caminho sem volta. Linhas integradas ou robôs diminuem o manuseio das peças, como aponta Yveraldo Gusmão, diretor-presidente da Gusmão-GR: “O sistema de turnover, com robôs que rotacionam as chapas, aumenta a velocidade e qualidade do produto final, visando a uma produtividade maior, com baixo custo de mão de obra”.

Algumas lapidadoras contam com sistemas pneumáticos de controle de pressão dos rebolos, fazendo com que esses insumos tenham mais durabilidade. A fabricante italiana de maquinários Bottero, por exemplo, produz equipamentos nos quais as partes em contato com a água são de aço inox, para garantir a conservação dos componentes mecânicos. Mandris coaxiais, que garantem ausência de vibrações, e monitores touchscreen para controle mais intuitivo do trabalho também são soluções encontradas nessas máquinas.

A Splitfin, centro de lapidação e polimento vertical da austríaca Lisec, tem versão com opcional de duplo cabeçote, com o objetivo de reduzir os tempos de ciclo em peças retangulares em até 25%. “Com trocas de ferramentas automáticas, a processadora ganha muita flexibilidade sem necessidade de nenhuma intervenção manual do operador, o que interromperia a produção”, revela Giorgio Martorell, gerente-regional de Vendas para a América Latina.

No entanto, vale lembrar que a tecnologia por si só não faz milagre na hora de sanar os problemas da produção em uma processadora. “Tão importante quanto isso é a adoção de um modelo de gestão profissional, adequada para todos os processos administrativos e do sistema produtivo”, explica o instrutor técnico da Abravidro, Cláudio Lúcio da Silva. “Não se deve escolher uma tecnologia, máquina ou equipamento porque estão na moda ou porque seu concorrente também tem. Eles devem estar ajustados às capacidades, necessidades e competências da beneficiadora, além de às necessidades do cliente.”

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A escolha dos rebolos

José Pedro Ruiz, diretor-comercial da Diamanfer, e Jacqueline Neves, do Marketing da Abrasipa, explicam para que servem os vários tipos do insumo:

DIAMANTADOS: Desbastar o vidro para o alinhamento das bordas;
RESINAS: Limpar a borda e deixar a superfície lisa para o polimento. São usadas nas lapidadoras copo;
POLIMENTOS: Fazer o acabamento final;
FELTROS: Juntamente com óxido de cério, faz acabamento extra. Normalmente aplicados em vidros para móveis e decoração.

Ricardo Costa, diretor-comercial da Glassparts, chama atenção para algo relevante na escolha do rebolo correto: “Deve seguir a granulometria ideal, conforme o tipo de acabamento que se quer, para se obter um resultado adequado”.

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Vale a pena frisar também que, se os maquinários não estiverem configurados corretamente, esses insumos estarão submetidos a pressões erradas. Se for maior que a necessária, afetará sua vida útil, podendo queimar ou até quebrar o rebolo, assim como o vidro; se for menor, afetará a qualidade do polimento e a remoção de possíveis imperfeições do corte. José Ruiz, da Diamanfer, reforça ainda que é preciso atentar-se aos parâmetros de trabalho desses equipamentos, levando em consideração a velocidade de avanço das peças e a quantidade de vidro a ser removida das bordas: isso tudo influencia na eficácia de todo o processo.

A importância do corte

A falta de controle de qualidade nesse processo compromete a lapidação. “Quando temos muito sobrematerial ou um corte errado, a remoção precisa ser maior que a capacidade dos rebolos em milímetro por segundo. Com isso, a peça chegará imperfeita à área de polimento”, comenta Fulvio Sirotto, diretor da Arbax. Outro problema causado pela existência de sobrematerial é a necessidade da redução da velocidade da máquina para que os insumos consigam trabalhar da forma devida. A consequência é a queda da produtividade.

Lapoidadora

“A etapa de corte precisa ter como premissa o pleno atendimento da lapidação, não permitindo, por exemplo, paradas não programadas por falta de peças destacadas”, explica Cláudio Lúcio. “Estabelecer cadência média ou quantidade fixa de produção por período é um grande equívoco gerencial. Pode resultar em uma ativação prematura do estoque, comprometendo o ciclo financeiro da processadora e gerando uma quantidade desproporcional de material excedente entre as duas atividades”, revela.

O papel da água

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A água é imprescindível: é ela a responsável pela refrigeração de todo o processo. Assim, deve ser tratada com cuidado:

– Seu pH deve ser mantido entre 6 e 8. Acima de 8,5, o sistema perde exponencialmente a eficiência. Mas atenção: a NBR 16673 — Vidros revestidos para controle solar – Requisitos de processamento e manuseio estabelece parâmetros mais rígidos para o pH, que deve ficar entre 6,5 e 7,5. Essa norma também determina a lavagem imediata após o processo de lapidação, pois as marcas de água deixadas pela lapidadora podem causar manchas permanentes depois de secas;
– Também precisam ser controladas a dureza (ppm ou mg/l) e condutividade dela (μS/cm). Ainda segundo a NBR 16673, a condutividade máxima da água de refrigeração utilizada para o processo de filetagem e lapidação dos vidros de controle solar é de até 1300 μS/cm. A dureza não pode passar de 700 ppm.

Por isso mesmo, é essencial um sistema de tratamento para atuar na qualidade da água utilizada e na retirada de partículas sólidas insolúveis, garantindo a preservação do vidro beneficiado, máquinas e equipamentos, além de zelar pela segurança e medicina do trabalho — também permite fazer o correto acondicionamento e descarte dos resíduos, conforme as legislações ambientais vigentes.

De forma geral, um sistema como esse funciona da seguinte maneira:

– Com o uso de um floculante, as partículas dispersas na água são reunidas;
– Essa “massa” é, então, sedimentada e drenada;
– Após esse processo de limpeza, uma bomba conduz a água de volta às lapidadoras para ser reutilizada.

NÃO FAÇA ISTO!

O instrutor Cláudio Lúcio aponta os principais erros cometidos durante a lapidação:

– Aquisição de maquinários, equipamentos e insumos incompatíveis com os resultados que a empresa almeja e com os clientes que atende;
– Aquisição de insumos desajustados às necessidades operacionais;
– Falta de monitoramento do desempenho técnico e econômico das ferramentas abrasivas;
– Utilização de mão de obra gerencial e operacional sem a devida capacitação;
– Falta de sistema de tratamento de água;
– Uso de máquinas de lavar inadequadas;
– Não ter controle e adequação da qualidade da água para cada etapa da lavagem;
– Uso equivocado de produtos químicos durante a lavagem;
– Processo sem sistema de manutenção profissional robusto para evitar paradas não programadas, além da degradação das máquinas e equipamentos.

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E NÃO SE ESQUEÇA:
a Especialização Técnica Abravidro tem um módulo voltado para lapidação no qual as empresas aprendem, entre outras coisas, a evitar o desperdício de materiais e insumos.

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail abravidro@abravidro.org.br ou telefone (11) 3873-9908.

Este texto foi originalmente publicado na edição 561 (setembro de 2019) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Ala de aquário nos EUA segue conceitos da arquitetura orgânica

A cidade de Long Beach, no Estado da Califórnia, tem algumas das praias mais visitadas da região. E um pouco das cores e formas do fundo do mar agora está presente na nova ala do Aquarium of the Pacific. O espaço, inaugurado em maio deste ano, tem fachada com laminados triplos que segue os conceitos da arquitetura orgânica, conhecida por reproduzir aparências encontradas na natureza por meio de formatos suaves e arredondados.

Ficha técnica
Autor do projeto: escritório de arquitetura EHDD
Local: Long Beach, Estados Unidos
Conclusão: maio de 2019

Visões do Pacífico
Chamada Pacific Visions, a ala tem dois andares e é totalmente envolvida por vidro, contendo um total de 1.672 m² de nosso material. Segundo Katherine Miller, sócia do escritório EHDD, responsável pelo design da obra, o envidraçamento propõe-se a evocar o oceano: “A forma biomórfica de toda a estrutura tem o objetivo de encorajar interpretações diferentes, fazendo referência tanto a criaturas marinhas microscópicas como a colossais”.

Logo no começo do projeto, foram estabelecidas três características que a fachada precisaria ter: profundidade, variabilidade e luminosidade. “Pelo fato de esse edifício ser principalmente um teatro, não podíamos permitir que luz alguma penetrasse o espaço. No princípio, consideramos materiais opacos tais como alumínio e aço inoxidável. Contudo, essas superfícies não tinham a vivacidade que estávamos procurando”, comenta Katherine.

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Reflexos múltiplos
Todos os painéis de laminados triplos possuem o mesmo tom de azul — na verdade, somente a chapa do meio é nessa cor: a externa, por ser extra clear (com baixo teor de ferro), é incolor e mais transparente que a comum, tendo ainda tratamento acidato; já a interna ganhou revestimento espelhado. Graças a essa mistura de especificações, dependendo do ângulo em que se olha, a luz do Sol é refletida pelas peças de forma diferente, fazendo com que toda a estrutura pareça viva, com múltiplas cores e em constante movimento — assim como o fundo do mar. Uma iluminação especial mantém esse efeito mesmo após escurecer.

Ao todo, são 839 painéis de vidro, cada um fabricado diretamente a partir de um modelo 3D, com tamanho e formato únicos para formar o desenho curvo da fachada. “Tivemos de fabricar, armazenar e combinar todos eles, mantendo-os separados, e então catalogá-los individualmente para depois serem unificados pela laminação”, explica Bernard Lax, fundador e diretor-executivo da processadora Pulp Studio. “Logisticamente, foi um pesadelo. As tolerâncias de alinhamento das bordas eram mais rígidas do que os padrões da indústria.” No entanto, basta admirar a obra para perceber que o esforço valeu a pena.

Especificação técnica
Vidros usados: Laminados triplos formados por semitemperado extra clear acidato 6 mm + película SentryGlas 1,5 mm + semitemperado azul + película SentryGlas 1,5 mm + temperado 6 mm
Processadora: Pulp Studio, Inc.
Consultoria para a fachada: Buro Happold

Este texto foi originalmente publicado na edição 561 (setembro de 2019) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Enquanto o Simpovidro não chega

Mês passado eu comentava neste espaço sobre agosto, sinônimo de passagem lenta do tempo para alguns. Não sei para você, leitor, mas por aqui setembro também está voando!

É assim, em ritmo acelerado, que estamos a pouco mais de um mês do Simpovidro. O número de inscritos cresce a cada dia — já superamos o número de 2017! Além disso, a lista de palestrantes está fechada (veja clicando aqui). Mais uma vez o maior encontro vidreiro do Brasil traz aos participantes a oportunidade de refletir sobre temas essenciais para o setor.

Enquanto o simpósio não chega, outros assuntos importantes estão recheando esta edição de O Vidroplano: após a matéria sobre corte perfeito em agosto, chegou a hora de falar da borda perfeita! Veja o que fazer e também o que não fazer durante a lapidação. Os boxes de banheiro ganham destaque em uma reportagem com dicas para a instalação adequada. Você vai poder conferir ainda as principais orientações da norma NBR 15198 para a instalação de espelhos.

Na seção “Vidro em obra”, imagens de um belo aquário na cidade americana de Long Beach, Califórnia, mostram a arquitetura orgânica buscando imitar a vida marinha. E para quem se programou para visitar a feira Vitrum, em Milão, temos as principais informações sobre o que esperar do evento. Se você não puder ir, não se preocupe: a cobertura completa estará em nossa edição de outubro.

Boa leitura!

iaraIara Bentes
Editora de O Vidroplano

Este texto foi originalmente publicado na edição 561 (setembro de 2019) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Vitrum 2019 confirma expositores e anuncia novidades

Este ano, a Vitrum chega à sua 21ª edição. Realizada a cada dois anos na comuna de Rho, nos arredores de Milão, Itália, a feira oferece ao setor oportunidade para conhecer inovações em máquinas, equipamentos e sistemas do setor, bem como para fechar negócios. E 2019, ao que parece, será um ano forte para o evento. O número de expositores já aumentou 5% em relação ao de 2017 (que teve 245 empresas), incluindo 41 que nunca participaram antes ou que estiveram ausentes da exposição por dois anos ou mais.

“Esses dados são um reflexo do esforço iniciado na edição anterior, para construir uma experiência comercial perfeitamente planejada com base nas necessidades dos profissionais da nossa indústria”, afirma Dino Zandonella Necca, presidente da Vitrum. Os estandes estarão distribuídos por doze caminhos temáticos, facilitando ao visitante encontrar os espaços ligados às áreas de seu interesse, como impressão e revestimentos, vidros automotivos e softwares, entre outras.

vp_vitrum-zandonellaNegócios e conhecimentos

A organização preparou diversas atividades e espaços dentro do evento. “Entre as novidades estão uma área dedicada a produtos e tecnologias de startups e outra para a realização de negócios entre agentes, representantes e fabricantes internacionais”, revela a diretora da Vitrum, Laura Biason.

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A programação inclui ainda uma série de seminários e workshops sobre tópicos-chave de interesse para o setor vidreiro mundial, bem como uma exposição cultural com obras de vidro feitas por artistas de renome internacional.

Participação do Brasil

A feira italiana é bastante atrativa para profissionais do nosso país: de acordo com um levantamento publicado em julho pela Associação Italiana de Fornecedores de Máquinas, Acessórios e Produtos Especiais para o Processamento do Vidro (Gimav), o Brasil é o 4º maior comprador de equipamentos italianos para vidros planos, atrás apenas dos Estados Unidos, Polônia e Alemanha.

Isso se reflete na participação de brasileiros na feira. Segundo a organização, em 2017 nossos compatriotas representaram mais de 12% do total de visitantes vindos das Américas do Norte e do Sul — e as pré-inscrições para 2019 já indicam crescimento nesse número. Até o fechamento desta edição de O Vidroplano, a Gimav finalizava os detalhes para a presença oficial de delegações da América Latina.

E por falar em presença brasileira, a reportagem de O Vidroplano estará presente na Vitrum 2019, a convite da organização do evento, para conferir em primeira mão as novidades apresentadas por lá. A cobertura estará na edição de outubro.

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Vitrum em dados e números

A edição 2017 da feira teve:
245 expositores, sendo 52% da Itália e 48% de 21 outros países;
12.100 visitantes vindos de 86 países diferentes;
– cerca de 30 pessoas compondo a delegação brasileira para o evento;
A edição 2019 já registra um aumento de 120% na venda de espaços na mostra (em relação a 2017)

Vitrum 2019
Quando: 1º a 4 de outubro
Onde: Complexo Fiera Milano — Rho, Milão, Itália
Mais informações: www.vitrum-milano.com

Este texto foi originalmente publicado na edição 561 (setembro de 2019) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Revisão deixa norma para guarda-corpos com maior abrangência

A ABNT publicou no final de agosto a revisão da NBR 14718 — Esquadrias – Guarda-corpos para edificação – Requisitos, procedimentos e métodos de ensaio, trabalho realizado pela Comissão de Estudos Especial de Esquadrias (CEE-191) com intensa participação da Abravidro, que sediou várias reuniões. Ao todo, foram mais de quatro anos de discussão com o objetivo de adequar o texto às atuais tipologias e aplicações desse sistema cada vez mais popular na construção civil.

Escopo ampliado

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A partir de agora, a norma especifica requisitos e métodos de ensaio para guarda-corpos de edificações, externos ou internos, para uso privativo ou coletivo de médio ou alto tráfego, instalados em edifícios habitacionais, comerciais, industriais, esportivos, culturais, de saúde e de terminais de passageiros. Com isso, essas estruturas presentes em shopping centers, aeroportos e estádios, por exemplo, passam a ser contempladas pelo documento.

“O principal motivo para a revisão foi o escopo, que não era abrangente o bastante”, explica Fabíola Rago Beltrame, coordenadora da comissão de estudos e diretora do Instituto Beltrame da Qualidade, Pesquisa e Certificação (Ibelq). “O texto deixa claro que a norma se aplica a todos os guarda-corpos em edificações, em locais com um desnível maior ou igual a 1 m”.

Segundo Fabiola, o setor vidreiro teve participação decisiva no processo, já que fornecedores de vidro, fabricantes de sistemas, instaladores e consultores estiveram presentes nas reuniões. “Esperamos que a revisão contribua para o meio técnico, ajudando a minimizar os acidentes com guarda-corpos maldimensionados e mal-instalados”, analisa.

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O que muda?
ALTURA DE PROTEÇÃO
A versão antiga definia como maior ou igual a 1 m; a nova versão diz que deve ser maior ou igual a 1,1 m. Também foram alteradas as condições de projeto na questão da altura dos sistemas em relação à das muretas, com a inclusão de figuras ilustrativas;

GUARDA-CORPOS EXTERNOS
No item Requisitos, o texto passa a estabelecer que se deve prever a pressão de vento do local. As cargas de uso e de segurança a serem aplicadas em cada tipo do sistema foram alteradas e divididas em classes, conforme o local onde o sistema for aplicado;

METODOLOGIA DE ENSAIO
Ensaios de esforço estático horizontal, esforço estático vertical e resistência a impactos receberam ajustes na metodologia, mas sem alterar seu princípio inicial. Portanto, os sistemas devem ser ensaiados e aprovados dentro dos novos parâmetros. Os guarda-corpos só de vidro devem atender aos mesmos requisitos de um feito com perfis de aço, alumínio ou qualquer outro material;

FORMAS DE ENSAIAR
Os produtos devem ser ensaiados em laboratório ou em local estabelecido pelo contratante, representando a situação mais crítica em relação à dimensão dos vãos e fixação;

LIMPEZA E MANUTENÇÃO
Foi inserida uma seção sobre esses dois assuntos.

Este texto foi originalmente publicado na edição 561 (setembro de 2019) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Eventos no DF, RJ, SC e SP abordam temas variados

Sincavidro-RJ, em Cabo Frio
Vidro na arquitetura
O Instituto do Vidro do Sincavidro e o portal Arquitetosecia organizaram mais uma edição do ciclo de palestras O Vidro na Arquitetura Moderna. Realizado no dia 20 de agosto, no Hotel Paradiso Corporate, em Cabo Frio, o evento recebeu oitenta participantes, todos diretamente ligados à construção civil. Além da palestra do próprio instituto, o ciclo também contou com apresentações de representantes da AGC, Cebrace, dormakaba, Saint-Gobain Glass, TTR Vidros e Vidros Belém, apoiadoras do evento juntamente com os demais associados da área de vidros planos da Associação Brasileira das Indústrias de Vidro (Abividro) e a empresa Servi-Temper.

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Sincomavi-SP, em São Paulo
Foco nas normas para o vidro
O sindicato paulista teve uma série de atividades no mês de agosto. De 12 a 14, realizou o curso “Normas Técnicas da ABNT” (foto). Desenvolvido exclusivamente para o nosso setor, ele contou com 35 alunos. As aulas ficaram a cargo de Vera Andrade, coordenadora técnica da Abravidro; Gabriel Batista, diretor do Grupo Setor Vidreiro; e Cirilo Paes, instrutor técnico e consultor para vidros e esquadrias de alumínio. Foram apresentados aos alunos o processo de elaboração desses documentos, as normas vidreiras vigentes, o desempenho e características dos vidros de segurança e a certificação do temperado. Houve ainda espaço para apresentar o Comitê Brasileiro de Vidros Planos (ABNT/CB37) e destacar a importância do cumprimento das normas e das campanhas para o desenvolvimento do mercado.

No dia 22, o Sincomavi levou ao seu auditório a palestra Contador, o futuro é agora, com Luciano Macario, CEO das empresas Escritório Inteligente e Arte Fiscal. Já no dia 29, realizou duas apresentações no evento Arena Latam Retail Show: Propósito que marca no varejo, ministrada pelo consultor Adriano Sá; e Marketing e vendas para o novo consumidor, realizada pelo consultor Gustavo Carrer.

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Abravid-DF, em Brasília
Novos mercados para o vidraceiro
31 pessoas participaram do treinamento “O Mundo é de Vidro — Novas Formas de Lucrar com Vidros Planos”, organizado no dia 31 de agosto pela Abravid e por Gabriel Batista, do Setor Vidreiro. Na aula, Batista apresentou 25 novos mercados que o vidraceiro pode e deve explorar, bem como o passo a passo para conquistá-los. A iniciativa foi patrocinada pelas usinas vidreiras AGC, Cebrace, Guardian, Saint-Gobain Glass e Vivix, com apoio do Sebrae.

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Ascevi-SC, em Caçador
Das normas técnicas às redes sociais
A Ascevi e o Sindicavidros-SC levaram o Qualifique e Sirva-se à cidade de Caçador no dia 31 de agosto. Sessenta profissionais participaram do evento. A auditora de qualidade Franciny Marques ministrou uma das palestras, com foco na aplicação das normas técnicas da ABNT, enquanto Clóvis Alessio, consultor do Sebrae e especialista em marketing, foi responsável pela apresentação Como vender mais nos canais digitais, dando dicas para profissionalizar as redes sociais e conseguir transformá-las em ferramentas para vendas. As empresas Blindex, ECG Sistemas, Polividros Comercial e Vipel apoiaram o encontro, juntamente com o Sebrae.

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Conheça as orientações da norma para a instalação de espelhos

A NBR 15198 — Espelhos de prata – Beneficiamento e instalação especifica os requisitos mínimos para o trabalho com o produto, de forma a garantir sua qualidade, durabilidade e segurança. Por isso mesmo, orientações sobre a instalação das peças estão presentes no texto. Essa atividade é uma das mais comuns praticadas pelos vidraceiros — mesmo assim, sempre vale a pena repassar os cuidados necessários para garantir que a aplicação fique perfeita. A seguir, veja alguns deles.

Fixação química (com adesivos)

– É necessário que tanto o verso do espelho como a superfície em que ele será instalado estejam limpos, secos e livres de umidade;
– A aplicação precisa ser feita sempre em filetes na vertical, para permitir a circulação de ar de baixo para cima e evitar o acúmulo de umidade no verso do espelho;
– O adesivo (silicone e/ou fita dupla face) deve ser neutro, ou seja, sem solventes em sua composição;
– Para definir a quantidade, largura e distância dos filetes e a necessidade de calços e espaçadores, consulte o fabricante do adesivo.

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Fixação mecânica (com parafusos, botões franceses etc.)

– Sempre utilize apoio, arruelas de borracha ou plástico (em ambos os lados da peça), fita veda rosca ou silicone neutro. O contato direto do espelho com os componentes metálicos da fixação provoca a oxidação de sua camada de prata, além de aumentar os riscos de quebra;
– O aperto deve ser feito apenas no final da instalação, e, de preferência, pelas diagonais da peça.

Para todo tipo de fixação

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– É fundamental que haja um espaço de 3 mm entre o costado do espelho e a superfície atrás dele, para permitir a circulação de ar e o escoamento da umidade.
– Quando mais de um espelho forem fixados em uma mesma superfície, deve-se garantir folga mínima de 1 mm entre as bordas de um e do outro (no encontro das peças).

Como saber mais sobre as normas para vidros?

A Abravidro sedia o Comitê Brasileiro de Vidros Planos (ABNT/CB37) e está à disposição para esclarecer dúvidas e fornecer as informações corretas sobre as determinações das normas técnicas para o uso do nosso material:
Telefone: (11) 3873-9908
E-mail: cb37@abnt.org.br

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Abravidro leva palestra sobre normas para bombeiros

A analista de Normalização da Abravidro, Clélia Bassetto, palestrou em 16 de agosto no 1° Seminário de Prevenção promovido pelo 4° Comando Operacional de Bombeiros de Minas Gerais, com sede em Montes Claros. A apresentação abordou os vidros resistentes ao fogo e os de segurança, além das principais normas técnicas sobre o nosso material. Na oportunidade, os oficiais da corporação receberam a norma NBR 7199 — Vidros na construção civil – Projeto, execução e aplicações e um exemplar da tabela Que vidro usar?, da campanha #TamoJuntoVidraceiro. Além dos bombeiros, o evento contou com a presença de especificadores, arquitetos e vidraceiros da região.

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Saint-Gobain Glass marca presença na Casas Conceito

A 2ª edição da mostra de arquitetura, decoração e paisagismo Casas Conceito tem presença especial da Saint-Gobain Glass: os vidros impressos da fabricante são utilizados tanto na fachada principal como em diversos ambientes, incluindo o da arquiteta Grazielle Piccolo, tendo sido aplicados em boxes, divisórias, portas, tampos de bancadas, balcões, painéis e coberturas. Pensado para mostrar ao Brasil e ao mundo que o Nordeste do País conta com o que há de mais moderno, elegante e inovador nesses segmentos, o evento abriu as portas ao público em 17 de agosto e estará aberto para visitação até 29 de setembro no centro de lazer Bahia Marina, em Salvador.

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Bovone anuncia filial nos EUA

A Bovone, fabricante italiana de máquinas para processamento de vidros, anunciou que abrirá uma filial nos Estados Unidos em 2020, dedicada ao atendimento de mercados norte-americanos. A nova divisão será instalada no Estado da Carolina do Norte. Seu espaço será dividido e organizado para acomodar escritórios comerciais, um galpão para peças de reposição e um workshop mecânico para revisões.

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Casa de Alumínio chega a Brasília

O projeto itinerante Casa do Alumínio — Uma experiência de arquitetura, arte e design esteve em exposição de 25 a 31 de agosto no Shopping Conjunto Nacional, em Brasília. Mais tarde, de 8 a 14 de setembro, pode ser visitado em São Luís, no Shopping da Ilha/Espaço Reserva. Realização do Ministério da Cultura-Lei Rouanet e da Quattro Projetos, com chancela da Associação Brasileira do Alumínio (Abal) e apoio institucional da Abravidro e de empresas como a Cebrace e Screenline, o espaço é uma residência cenográfica com que mostra diversas aplicações do alumínio, contando ainda com a aplicação de vidros insulados e laminados da linha Habitat, da Cebrace, e persianas embutidas, da Screenline. As próximas cidades a receber o projeto são Belém — 21 a 27 de setembro — e Pindamonhangaba (SP), de 5 a 11 de outubro.

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Vidros e espelhos na Casa Cor Ribeirão Preto 2019

Na edição 2019 da Casa Cor Ribeirão Preto, de 7 de agosto a 22 de setembro na cidade do interior paulista, o vidro esteve em alguns ambientes da mostra. O Banheiro Público Sensorial (1), do escritório Bruno Ortega Arquitetura, teve o teto revestido com espelhos Glaverbel bronze 4 mm, da AGC: as peças foram beneficiadas e instaladas pelo Grupo Artesanal Marmoraria e Vidraçaria. Já o Restaurante CasaCor Arauco (2), do Par Projetos, mostrou peças suspensas da linha Stone, assinadas pela empresa de design Lattoog, processadas pela Vidrotec e fornecidas pela Loja Augusta, bem como janelas de temperados reaproveitados de uma estrutura demolida, com aplicação de adesivo para dar efeito jateado às peças.

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Blindex inaugura sua primeira loja conceito

A Blindex inaugurou, no dia 1º de agosto, o projeto Casa Blindex. Trata-se de uma loja conceito, localizada na cidade de São José dos Campos (SP), na qual o cliente encontra diversas possibilidades de utilização do vidro nos variados ambientes de uma casa real. Temperados incolores, extra clear e serigrafados 8 e 10 mm aparecem instalados em portas deslizantes e automáticas, divisórias de ambientes, envidraçamento de sacada e boxes de banheiro. Há ainda vidros pintados, refletivos e espelhos (bronze, cinza e extra clear) aplicados em diferentes espaços, totalizando quase 3 mil m² de nossos materiais. Segundo a empresa, o objetivo é expandir essa iniciativa para todas as regiões do Brasil.

Este texto foi originalmente publicado na edição 561 (setembro de 2019) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

ProAcústica lança manual para qualidade de auditórios

A Associação Brasileira para a Qualidade Acústica (ProAcústica) lançou o Manual ProAcústica para qualidade acústica de auditórios. Recheada de boas práticas para projetos desse tipo, a publicação foi apresentada durante a feira High Design, Home & Office Expo, voltada para arquitetura e design de interiores, de 21 a 23 de agosto em São Paulo. O manual pode ser baixado pelo link bit.ly/manualProAcústica gratuitamente.

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Novidades da AGC dentro e fora do Brasil

A AGC lançou, em agosto, sua campanha de comunicação: batizada como Reflexos do Amanhã, foi desenvolvida pela agência Pros e é apresentada no formato de webserie, composta por seis vídeos que irão ao ar mensalmente nas plataformas digitais da usina. O objetivo é apresentar ao consumidor as inovações e soluções da empresa que podem ser utilizadas no dia a dia das pessoas. Em cada episódio, o arquiteto Rodrigo Ohtake, embaixador da campanha, trará histórias que mostram os produtos, discutindo temas como sustentabilidade e responsabilidade social.

A multinacional japonesa também anunciou que forneceu o vidro Dragontail para a nova série de carros RX da Lexus, divisão de veículos de luxo da Toyota. Esse material tem tratamento de reforço químico, revestimento óptico fino e impressão decorativa, sendo usado como superfície de proteção do display de navegação do automóvel.

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Caleidoscópio – setembro 2019

DADOS & FATOS

PIB, indústria e construção
Segundo o IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) nacional aumentou 0,4% no segundo trimestre deste ano em relação ao primeiro trimestre. A indústria cresceu 0,7% no período, com participação importante dos transformados (+2%). A construção também mostrou sinais de recuperação, com aumento de 1,9%.

Calmaria no setor de transformação
Quando olhamos para o primeiro semestre inteiro, a indústria diminuiu sua produção em 1,6% em relação ao mesmo período de 2018. A indústria de transformação ficou muito próxima da estagnação (+0,2%) e a situação piorou em muitas de suas atividades, segundo levantamento feito pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) com 93 ramos industriais.

Indústria perde participação no PIB
De acordo com o boletim A indústria em números, da CNI, em 2008 o setor era responsável por 27,3% do PIB nacional. Em 2018, sua fatia foi de 21,6%. Mas esse não é um fenômeno exclusivo brasileiro: houve redução na Argentina, Estados Unidos, Índia e até China — 47% em 2008, 40,7 em 2018. Parte do fenômeno pode ser atribuído à transformação tecnológica e digital, que aumenta a parcela dos serviços no PIB.

Bons sinais na construção
Houve aumento de mão de obra empregada (de acordo com o SindusCon, 1,17% nos sete primeiros meses do ano no comparativo com os mesmos meses de 2018) e a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) divulgou que as vendas de imóveis residenciais novos subiram 22,9% no segundo trimestre de 2019 em relação ao primeiro — 16% na comparação com o mesmo intervalo de 2018.

 

FIQUE POR DENTRO

Clientes e tendências de consumo para 2020
15 de setembro é o dia de uma peça fundamental para qualquer indústria ou prestador de serviços: o cliente. Por isso, vale a pena olhar para algumas conclusões de um estudo recente da consultoria londrina Worth Global Style Network (WGSN) sobre tendências de consumo para 2020:

1- Compra mobile: O e-commerce já não é novidade, mas a WGTS acrescenta que boa parte das pessoas já se sente mais confortável ao estabelecer contato por meios digitais do que ao vivo. Nesse âmbito, é possível perceber que a tomada de decisão pelos usuários é feita antes mesmo da visita física. Por isso é tão importante ter uma estrutura de venda e atendimento pela Internet.

2- Os sentimentos importam: A tendência pró-digital não elimina a importância da boa experiência e atendimento caloroso. As empresas devem desenvolver estratégias que reúnam o humano e o tecnológico.

3- Confiança é tudo: Com tanta informação e avaliações disponíveis na Internet, o cliente é desconfiado. Procure entender seus temores e seja sempre transparente.

4- Ambientalmente correto: Segundo o estudo, o consumidor levará questões ambientais cada vez mais em conta. Ele se importa se o insumo utilizado na fabricação de um produto agride a natureza ou se aquele material pode ser reciclado. Como o vidro é 100% reciclável e tem características que favorecem a sustentabilidade — principalmente os de maior valor agregado —, há ganchos para os vidreiros explorarem.

 

RETROVISOR

O mês dos fornos
Nos mais de 60 anos de nossa revista, várias edições de O Vidroplano publicadas em setembro trouxeram notícias importantes sobre plantas vidreiras:

1982
Noticiamos que a Cebrace poderia acender seu primeiro forno em novembro daquele ano

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1998
Guardian inaugura sua planta em Porto Real (RJ), a primeira da empresa no País

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2004
Cebrace celebra o acendimento do C4, forno de Barra Velha (SC)

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2013
AGC inicia as operações de seu primeiro forno no Brasil, em Guaratinguetá (SP)

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Este texto foi originalmente publicado na edição 561 (setembro de 2019) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.