Reconhecimento para o nosso setor

Em setembro, foi realizada a cerimônia do 19º Prêmio Marca Brasil, idealizado para destacar as marcas de empresas e entidades mais bem-avaliadas em suas áreas de atuação. Diversas categorias foram dedicadas ao segmento vidreiro, cujos vencedores foram escolhidos pelos leitores da revista Contramarco & Companhia. Pelo 7º ano consecutivo, a Abravidro foi eleita a Melhor Marca de Entidade do Setor de Vidros. Confira abaixo os demais premiados de nosso setor.

Abrasivos e rebolos para vidro: Arbax
Acessórios para vidro: Pacre
Distribuidor de vidro: Divinal Vidros
Empresa de treinamento para vidraceiro: Setor Vidreiro
Empresa sustentável: ECG Sistemas
Entidade do setor: Abravidro
Envidraçamento de sacada: Tec-Vidro
Espelhos: Guardian
Fábrica de ferragens para o vidro: AL Indústria
Kit para boxe de vidro: Tec-Vidro
Máquinas e equipamentos para vidro: Glass Parts
Molas para portas: dormakaba
Molduras: Moldurarte
Películas para vidros: 3M
Perfis de alumínio e kits de instalação para vidro: Tec-Vidro
Portas automáticas: dormakaba
Selantes, silicones e adesivos: Adespec
Softwares direcionados ao setor: ECG Sistemas
Têmpera de vidro: Personal Glass
Vidraçaria: Casa Com Vidro
Vidro laminado: Real Vidros
Vidros especiais: Unividros

Este texto foi originalmente publicado na edição 550 (outubro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Acústica em debate

O 11º Seminário de Soluções Acústicas em Vidro (VidroSom) foi realizado no dia 14 de setembro, durante a Fesqua 2018 (veja mais sobre a feira clicando aqui), em São Paulo. Organizado pela Universidade do Som, ele contou com 190 participantes e destacou o papel do vidro, da esquadria e os cuidados que devem ser tomados no desenvolvimento de um sistema acústico. Remy Dufrayer, gerente de Desenvolvimento de Mercado da Cebrace (patrocinadora do seminário), explicou como o vidro isola o ruído e enfatizou as vantagens dos laminados para o conforto termoacústico nos ambientes. Outro assunto foi a acústica veicular, comentada por Edison Claro de Moraes, idealizador do VidroSom.

Este texto foi originalmente publicado na edição 550 (outubro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Vidro na sala de aula

A coordenadora técnica da Abravidro, Vera Andrade, apresentou as iniciativas que a associação desenvolve em prol do setor vidreiro nacional na abertura do módulo de vidros no curso de extensão universitária “Arquitetura e Construção: Materiais, Produtos e Aplicações”, da Universidade Presbiteriana Mackenzie. As aulas sobre o nosso material, realizadas de 11 a 13 de setembro, ficaram a cargo de Danila Ferrari, consultora técnica da Cebrace. O curso é fruto da parceria da Mackenzie com a Abravidro, Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), Associação Brasileira do Alumínio (Abal), Associação Brasileira da Construção Metálica (Abcem) e Instituto do PVC.

Este texto foi originalmente publicado na edição 550 (outubro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Superando expectativas

De 12 a 14 de setembro, Las Vegas tornou-se a casa do mercado do vidro norte-americano com a realização da GlassBuild America 2018, principal feira vidreira da região. Essa edição teve resultado acima do esperado, segundo as entidades National Glass Association e Glass Association of North America, suas organizadoras. Quase 9 mil visitantes passaram pelos corredores do pavilhão de exposições, espaço de 175 mil m² em que estavam empresas de 71 países.

A seguir, listamos o que algumas companhias internacionais com atuação no Brasil mostraram ao público.

 

baveloniO CNC vertical VDM 1636 CN, apresentado pela Bavelloni, faz furação e recorte. O equipamento possui cabeçote duplo, cada um com sistema rotativo de ferramentas de oito posições.

 

botteroA Bottero levou para Las Vegas o que mostrou na Glass South America, feira realizada em São Paulo, em maio. Destaque para o CNC Pratica Plus, com controle numérico.

 

bovoneO Bovone Robotic System (BRS), da Bovone, é formado por robôs que movimentam o vidro em lapidadoras. Sua vantagem é não necessitar de operadores para funcionar.

 

bystronicVidros insulados foram o foco da alemã Bystronic Glass, que mostrou o TPS, ou Thermo Plastic Spacer, espaçador warm edge (que reduz a transferência de calor).

 

dip-techA Dip-Tech mostrou a impressora digital NeraD. Com doze canais individuais de tinta, tem sistema de impressão que regula o tamanho das gotas.

 

glastonIndústria 4.0 no estande da Glaston: a plataforma digital Glaston Insight reúne dados de processamento globais para melhorar a automação das máquinas.

 

guardianA Guardian divulgou o início da comercialização de vidros revestidos (como o low-e) em tamanho jumbo, produzidos no novo coater no Estado de Michigan, EUA.

 

landglassO forno de curvatura e têmpera LD-C+ConeBend, da LandGlass, pode ter comprimento de até 18 m e é indicado para o trabalho com placas jumbo ou maiores.

 

macotecA estrela do estande da Macotec foi a mesa de corte Star Cut. Própria para vidro float, pode fazer corte retilíneo ou em formas com alta produtividade.

 

q-railingO lançamento da Q-Railing era a linha de ferragens para guarda-corpos Q-lights Linear Light, que contém um sistema de iluminação de LED em suas peças.

 

schiattiA Schiatti Angelo apresentou ao público a lapidadora retilínea SME10. Indicada para empresas de médio e grande portes, possui dez eixos e monitor PLC touch screen.

 

tkO foco da TK foi a linha completa de fornos de laminação, têmpera e têmpera química. Outro destaque: a produção de interlayers em EVA pela Satinal, empresa do grupo.

 

Este texto foi originalmente publicado na edição 550 (outubro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Criatividade na hospedagem

A Equipotel, considerada a maior feira de hospitalidade e hotelaria da América Latina, chegou este ano à sua 56ª edição. Na mostra, realizada no centro de eventos São Paulo Expo, chamou atenção, entre outros, o espaço Hotel Design. Ali viam-se ambientes projetados com soluções criativas para a experiência da hospedagem — destaque-se o Apartamento Praia, das arquitetas Fernanda Hoffmann e Cristiane Vassoler, com divisória de vidro e imagens jateadas (foto, à esq.) e um magic mirror (espelho com tela embutida, foto, à dir.) no centro da parede verde. Empresas atuantes no nosso setor também tiveram estandes na mostra, como a dormakaba, Hansgrohe e Weiku do Brasil.

Este texto foi originalmente publicado na edição 550 (outubro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Verão de aprendizado e lazer

Summer Glass: esse é o nome da 9ª edição do Encontro Sul-Brasileiro de Vidreiros. Organizado a cada dois anos em um dos Estados da Região Sul, o evento será realizado de 22 a 25 de novembro pela Ascevi e pelo Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Vidro, Espelhos e Cristais do Estado de Santa Catarina (Sindicavidros), em parceria com a Adivipar e o Sindividros-RS. O local escolhido é o Resort Águas de Palmas, na cidade catarinense de Governador Celso Ramos, a cerca de 50 km de Florianópolis.

O encontro tem como objetivo reunir profissionais do setor vidreiro do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e suas famílias, levando a eles conhecimentos relacionados ao nosso mercado por meio de palestras e debates, além de abrir oportunidades de networking e permitir que eles desfrutem dos espaços e atividades de lazer no resort.

Sobrevivendo à tempestade
vp_encontrosulbrasileiro2A programação do Summer Glass conta com seis palestras (ver quadro abaixo), divididas entre os dias 23 e 24. Alexandre Pestana, terceiro-vice-presidente da Abravidro, fará uma das palestras do evento — Tempestade vidreira: quem são os sobreviventes?.

Em sua apresentação, Pestana apontará o que se pode esperar do futuro do mercado vidreiro. Apesar de não prometer a fórmula mágica para o sucesso, o líder vidreiro pretende indicar os melhores caminhos para os empresários do setor e alertá-los de que a forma como eles atuavam antes da crise já não atende as exigências do mercado de hoje — com isso, o investimento em conhecimento e tecnologia é fundamental.

Novidades em um só espaço
Outra atração do Summer Glass é a Feira de Negócios. Trata-se de um espaço em que os visitantes poderão conferir as novidades das patrocinadoras do encontro. Ali estarão a Agmaq, Arbax, Bottero, Diamanfer, ECG Sistemas, GDS, Glasspeças, Gusmão Representações, Intermac do Brasil, Junkes Ferragens, Lopes Equipamentos, Ludufix, Muniz Representações, Tec-Vidro, Vetro Máquinas e Vidramaq. Essa mostra poderá ser visitada nos dias 23 e 24. Além de conferir os estandes das empresas, os visitantes também poderão conversar e fechar negócios com os representantes delas, bem como com outros profissionais.

As palestras do Summer Glass
– Vanderlei Petri: A importância do pacto de franqueza para a saúde dos negócios
– Luiz Baggatini: Construindo uma empresa lucrativa
– Marcio Schultz: Felicidade pessoal e profissional
– Glauco Côrte: Panorama da economia brasileira e catarinense e perspectivas
– Vanessa Tobias: A natureza é perfeita. Encontre a sua
– Alexandre Pestana: Tempestade vidreira: quem são os sobreviventes?

Este texto foi originalmente publicado na edição 550 (outubro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

A ABNT quer sua opinião!

A revisão da NBR 14718 — Guarda-corpos para edificação – Requisitos, procedimentos e métodos de ensaio entrou em consulta nacional no mês passado. E os profissionais vidreiros podem acessar o projeto (e opinar sobre ele) até 19 de novembro, mediante cadastro no site da ABNT.

Mais conteúdo
A norma especifica os requisitos e métodos de ensaio de guarda-corpos externos ou internos. Por isso, a principal tarefa do grupo de trabalho, que pertence à Comissão de Estudos Especial de Esquadrias (CEE-191) e que contou com participação da Abravidro, era torná-la mais abrangente. A partir de agora, estão presentes no texto as estruturas instaladas em aeroportos, estádios e shopping-centers, inclusive as com diferentes cargas aplicadas.

Destaques
laminado3“A revisão baseou-se em documentos técnicos e normalização estrangeiros, nos quais a carga de 300 kg/m já é solicitada para locais de grande aglomeração”, explica Fabíola Rago, coordenadora da comissão. A pressão de vento também passou a ser considerada — dessa forma, além do tipo de uso, a altura da edificação e a região do País em que a obra será instalada influenciarão no dimensionamento. O texto está mais exigente quanto à altura mínima dos guarda-corpos em relação ao piso, que agora é de 1,10 m. Outra novidade são os itens sobre limpeza e manutenção, visando à durabilidade das estruturas.

Daniel Domingos, da Eastman, participante da comissão, reforça que, o intuito é alinhar a norma brasileira às estrangeiras, principalmente França, Bélgica e Reino Unido, países em que esse tipo de aplicação é bem mais difundido.

Participe!
Após o prazo de consulta, a ABNT envia as informações obtidas para a CEE-191 analisar e responder. “Caso sejam apenas sugestões de forma, a norma pode ser publicada ainda este ano. Se forem alterações nos requisitos, faremos avaliações a respeito e provavelmente a publicação fique para 2019”, comenta Fabíola.

Métodos de ensaio e classificações: o que mudou
Os ensaios permanecem os mesmos: esforço estático horizontal (com algumas alterações de metodologia), esforço estático vertical e resistência a impactos. Com a revisão, os guarda-corpos são classificados de acordo com o tipo de aplicação:
– Residencial ou comercial de uso privativo e áreas técnicas;
– Residencial de uso coletivo, comercial ou institucional de médio tráfego (até 2.500 pessoas);
– Comercial ou institucional de alto tráfego (acima de 2.500 pessoas).

Este texto foi originalmente publicado na edição 550 (outubro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

A luz que faltava para o crescimento

Em abril do ano passado, O Vidroplano publicou uma reportagem, que estampou a capa daquela edição, apontando o segmento fotovoltaico como uma grande oportunidade de negócios para o setor vidreiro nacional. Afinal, o vidro é essencial para os módulos que captam a luz solar e geram energia.

Hoje, esse mercado está ainda mais propício para investimentos: o número de fabricantes de módulos no País cresceu, foram criados canais de financiamento para fomentar esse ramo e a produção de energia é cada vez maior. Por isso, decidimos voltar ao tema.

Como é a presença de nossas companhias nesse setor? Será que estamos prestando atenção a esse mercado? O que fazer para atuar nele? Essas e outras respostas, você confere a seguir.

Os motivos do crescimento
DCIM100MEDIADJI_0311.JPGUma explicação bastante óbvia é a quantidade de Sol que o Brasil recebe: a região menos ensolarada por aqui possui radiação maior que a região mais ensolarada da Alemanha — uma das nações que mais usam esse tipo de energia. Temos um potencial gigante que já começou a ser aproveitado.

A Resolução Normativa nº 687/2015, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que atualizou a nº 482/2012, foi o marco regulatório do segmento, consolidando o interesse das empresas em investir. Marcas líderes do mercado mundial, como a alemã Calyxo e a chinesa Trina Solar, possuem representações no País e companhias brasileiras que atuam no desenvolvimento de projetos ganham espaço — a Blue Sol Energia Solar já conta com dez unidades franqueadas no interior de São Paulo.

Incentivos de redução tributária, como o Convênio ICMS nº 16/2015, que autoriza governos estaduais a isentar o Imposto sobre mercadorias e serviços (ICMS) de energias renováveis, são mais comuns, embora ainda não seja o ideal (como se verá mais para frente nesta matéria). E vale citar ainda a maior presença de grandes usinas, como a presente em João Pinheiro (MG), considerada a primeira fazenda solar do Brasil.

Para o alto e avante
Todo esse cenário contribuiu para que o Brasil garantisse um lugar entre os trinta maiores produtores desse tipo de energia no mundo. Falta bastante para atingir os líderes do setor, como a China, que conta com cerca de 130 GW instalados. Mas o cenário é promissor: dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) revelam que a produção cresce 100% ao ano desde 2012 — e nos últimos tempos deu-se um salto ainda maior:

– Em 2016, o Brasil gerou 90 MW;
– Um ano depois, passou a gerar 1.150 MWaumento de mais de doze vezes.

Para 2018, a projeção da entidade é que tenhamos 2.400 MW operacionais (mais uma vez, crescimento superior a 100%).

Desse total:
85% virão da geração centralizada, voltada para a produção em grande escala (como em usinas fotovoltaicas);
15% da geração distribuída, direcionada ao consumo próprio (residências, empresas e condomínios).

Isso, no entanto, equivale a menos de 1% da potência instalada na matriz elétrica brasileira. Por outro lado, o viés de alta se manterá: números da Empresa de Pesquisa Energética, do Ministério de Minas e Energia, indicam que a energia solar chegará a 10% da potência instalada em 2030.

Esses atuais 1.150 MW representam, grosso modo, segundo as contas da Absolar, cerca de 3 milhões de módulos — ou 5 milhões de m² de vidro aplicados. Isso sem levar em consideração o aumento deste ano e dos próximos. O número também não inclui o maior uso do módulo vidro-vidro (nosso material está em ambas as faces, de forma a encapsular as células fotovoltaicas dentro de uma peça laminada), que tem tudo para se tornar um padrão de aplicação arquitetônica dos fotovoltaicos. Ou seja, a demanda só vai se multiplicar.

É hora do vidro nacional

Algumas companhias vidreiras já se beneficiam desse crescimento e atuam de maneira sólida nesse negócio. A DVM é um exemplo: criou, em 2016, uma divisão especializada, a DVM Solar. “A empresa atua na elaboração de projetos, instalação dos sistemas fotovoltaicos, monitoramento e suporte pós-venda”, explica o diretor Luís Augusto Knorst. Para isso, compram os módulos de fornecedores nacionais ou estrangeiros e os revendem aos clientes, já que a tecnologia empregada para sua montagem é bem específica.

DCIM100MEDIADJI_0290.JPGO negócio deu tão certo que a processadora montou uma usina de geração (foto ao lado) para alimentar sua planta: com 648 módulos instalados, produz mais de 25 mil kWh por mês, sendo a maior usina em atividade no Maranhão (e essa pode ser uma solução interessante para nosso setor).

A Penha Vidros, de São Paulo, também trabalha com fotovoltaicos. Ela oferece vidros em parceria com empresas fabricantes desses equipamentos com o foco em projetos especiais e customizados. Vale citar ainda uma empresa brasileira que não é de nosso setor, mas tem tudo a ver com vidro. A Sunew é uma das líderes mundiais na pesquisa dos fotovoltaicos orgânicos (OPV) — filmes plásticos impressos com tinta semicondutora usados nos modelos vidro-vidro. Sua fábrica, em Belo Horizonte, pode produzir até 400 mil m² de OPV por ano, que já foram aplicados em obras grandiosas.

Mercado: um problema a solucionar…
Existe um entrave, no entanto: o vidro processado em nosso país é mais caro que o importado. Nossa reportagem de maio de 2017 já mostrava isso — a Dya Energia Solar, produtora de módulos, relatou na época que chegaram a usar temperados brasileiros, mas o valor era “muito superior”.

Quando a equipe de O Vidroplano visitou a feira Intersolar South America 2018, no fim de agosto deste ano, algumas empresas relataram não existir perspectiva, em curto prazo, de usarem o material fabricado por aqui. As justificativas para isso eram o preço maior e também a necessidade de homologar novamente os sistemas em caso de troca de qualquer componente, processo muito custoso às companhias.

“O principal papel do governo seria o de incentivar a instalação de novas fábricas e diminuir os impostos incidentes sobre as matérias-primas”, analisa Luís Knorst, da DVM. Segundo ele, os módulos nacionais são em torno de 20% mais caros se comparados aos produzidos no exterior.

Para Thiago Mattar, responsável pelo setor de Business Inteligence da Sunew, a concorrência com os produtos chineses é desleal. “A política estatal de subsídios e os custos reduzidos com mão de obra e energia fizeram com que a China dominasse e concentrasse o mercado mundial de módulos. Existe hoje praticamente um monopólio chinês.” Isso explica o fato de a maioria dos equipamentos instalados aqui ser chinesa ou possuir tecnologia desse país.

…e suas possíveis soluções
A Absolar trabalha em uma proposta que pode ajudar a atual situação: a inclusão dos insumos produtivos do setor fotovoltaico, abrangendo o vidro, no Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis), do governo federal. Isso permitiria diminuir a tributação e assim reduzir o preço do módulo produzido no Brasil, aumentando a competitividade nos mercados interno e externo.

“O setor vidreiro, como potencial fornecedor, pode ajudar a avançar esse tema, para que tenhamos uma presença maior da fabricação nacional no mercado, fazendo frente aos importados”, reflete o CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia. A proposta ainda não tem data para ser publicada na forma de decreto ou portaria. Por isso, segundo Sauaia, a entidade está de portas abertas para empresas vidreiras interessadas em conhecer melhor esse mercado. “O networking e a troca de experiência entre os dois setores são essenciais.”

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Incentivos para investir…

Este ano, algumas linhas de financiamento públicas e privadas foram criadas para o fortalecimento desse segmento, o que pode ajudar nossas companhias a entrar de vez no segmento. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) possui o Finame Energia Renovável, com verba de R$ 2 bilhões, voltado para pessoas físicas e jurídicas. O objetivo é fomentar a aquisição e comercialização de sistemas de geração, incluindo serviço de instalação e capital de giro associado.

Já o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) disponibilizou um produto que une linhas de créditos de US$ 25 milhões a uma cobertura securitária para riscos de desempenho, indicado para pequenas e médias empresas interessadas no assunto.

…e para usar a energia solar
O mercado vidreiro, portanto, tem incentivos para atuar nesse negócio — e não só como fornecedor de matéria-prima, mas também como usuário. Da década de 1970 para cá, o preço de 1 watt de energia fotovoltaica caiu de US$ 76 para menos de US$ 0,30, segundo dados da Absolar. Enquanto isso, outros tipos de energia só aumentaram.

Com a solar, é possível controlar custos, já que os sistemas geradores têm vida útil longa, acima dos dez ou quinze anos. “Permite ainda o planejamento orçamentário de custos de insumos. E isso com sistemas instalados nas fábricas ou contratando no mercado livre”, afirma Sauaia. Um exemplo concreto: a já citada usina da DVM, que alimenta a própria planta, garante a incrível economia de 40% nos custos de energia da empresa.

 

avec

A fachada do Centro Empresarial Sêneca, em São Paulo, cujo projeto foi desenvolvido pela Avec Design, possui laminados de controle solar com células OPV (da Sunew) em determinadas áreas da estrutura — os vidros foram fornecidos pela Cebrace e processados pela Unividros. Segundo o diretor da Avec, José Guilherme Aceto, “essa solução é versátil e representa o futuro da aplicação dos fotovoltaicos no Brasil”, não mais como algo adicionado aos edifícios, mas sim como elemento arquitetônico

 

O tipo de vidro ideal
A função básica do vidro é proteger as células fotovoltaicas contra chuva, granizo, sujeira etc. e garantir que a luz solar entre em contato com elas.

Dessa forma, por ser mais transparente que outros tipos, o temperado de baixo teor de ferro é o indicado para uso nos módulos. Esse vidro, mais conhecido como extra clear, atualmente é fabricado no Brasil pela Cebrace (Diamant) e importado pela AGC (Planibel Clearvision) e Guardian (UltraClear).

Existem no mercado equipamentos especiais para o processamento dos vidros destinados à energia solar. A Lisec, por exemplo, tem o forno de têmpera Aeroflat, com sistema de flutuação de ar, e o de laminação VPL, que trabalha em módulos vidro-vidro. A Glaston também oferece fornos de laminação para trabalhar com esse tipo de módulo (o ProL), assim como os de têmpera da linha RC e FC.

Este texto foi originalmente publicado na edição 550 (outubro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Equipe reforçada

A Associação Italiana de Fornecedores de Máquinas, Acessórios e Produtos Especiais para o Processamento de Vidro (Gimav) elegeu em setembro os dois vice-presidentes que acompanharão o presidente Michele Gusti ao longo de sua gestão, que vai até 2020. Os escolhidos foram Nicola Lattuada, da Adelio Lattuada, e Nancy Mammaro, da Mappi.

Este texto foi originalmente publicado na edição 550 (outubro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Qualidade comprovada

A Everlam, fabricante de películas de PVB para laminados, recebeu recentemente a certificação ISO 9001, norma que avalia a qualidade dos princípios de gestão aplicados em toda a empresa. Harald Hammer, CEO da companhia, reconhece que o certificado é a comprovação de que ela oferece aos seus clientes uma parceria séria visando ao fornecimento de soluções confiáveis para seus negócios de vidros laminados de segurança.

Este texto foi originalmente publicado na edição 550 (outubro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Atenção: vidro em movimento!

A quebra de um vidro ou espelho antes de sua instalação representa uma bela dor de cabeça para o vidraceiro: é necessário repor a peça perdida, esperar sua entrega e levá-la novamente ao local da obra. O cliente pode se aborrecer com o contratempo, o que o levará a procurar outra vidraçaria para futuras demandas. Por fim, pessoas podem ferir-se em consequência dos erros no transporte do nosso material. Por isso, é fundamental ter todo cuidado na hora dessa tarefa.

Nas próximas páginas, O Vidroplano apresenta os procedimentos necessários para garantir a proteção e a integridade da carga.

Do estoque ao veículo
Muitos problemas podem ser evitados já na saída da vidraçaria. “O vidraceiro, frequentemente, precisa transportar produtos diferentes, como temperados, espelhos e perfis, sendo que cada um deles exige acomodações, amarrações e proteções apropriadas”, explica Gabriel Batista, diretor do Grupo Setor Vidreiro. “Tomar os cuidados específicos para cada peça contribui muito para que elas não sofram danos no percurso até o local da obra.”

A capacitação dos profissionais para executar esse trabalho também é importante para garantir sua integridade. A vidraçaria paulistana Everart empenha-se a fundo nesse objetivo. “Nossos funcionários envolvidos nas atividades de manuseio e transporte de carga recebem treinamentos e orientações para trabalhar sempre dentro da legislação trabalhista e segurança do trabalho, como capacitações na NR-35 [Trabalho em altura] e em primeiros socorros”, comenta Gisele Muniz, sócia-proprietária da empresa.

Marco Souza, gerente-comercial da processadora Personal Glass, observa que os cuidados necessários para essa tarefa em uma vidraçaria são os mesmos presentes nas beneficiadoras. “A diferença é que, por manusear uma quantidade muito maior de vidros por dia, as processadoras possuem mais recursos para facilitar o transporte, como pontes móveis para transportes de chapas e peças grandes”, conta.

Dicas para a acomodação

nova– Antes de manusear as peças, é fundamental que os funcionários estejam usando equipamentos de segurança individual (EPIs):
* Luvas e mangotes anticorte;
* Botas;
* Óculos de segurança;
* Capacete (caso os vidros sejam erguidos acima da altura da cabeça dos carregadores);
– Verifique o estado de conservação do cavalete, especialmente em relação aos seus calços de borracha;
– Veja se a carroceria está limpa, sem materiais pontiagudos (como pregos) ou furos que possam permitir a entrada de detritos;
– Os vidros devem ser transportados na vertical (nunca deitados);
– Atenção com a inclinação das chapas: a norma NBR 7199 — Vidros na construção civil – Projeto, execução e aplicações indica que elas devem ser apoiadas no cavalete com inclinação de 4º a 6º (graus) em relação à vertical;
– Não “misture” os vidros: coloque as peças de um mesmo tipo juntas e faça a fixação delas de acordo com o que o material permite (temperados, por exemplo, suportam amarrações mais firmes, enquanto peças apenas lapidadas podem quebrar se sofrerem muito esforço);
– Ao transportar produtos com dimensões diferentes, coloque sempre os maiores atrás e os menores na frente;
– Utilize intercalários (materiais de proteção, como plástico-bolha ou espuma) entre uma peça e outra, bem como em suas pontas;
– Em caso de chuva ou outras condições desfavoráveis, cubra as peças com uma lona (mesmo em dias claros, vale a pena usá-la sempre que possível).

Corda ou cinta?
A Resolução Nº 552 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que entrou em vigor este ano, tem, entre suas determinações, a proibição do uso de cordas para amarrar cargas à carroceria do veículo. Dessa forma, a fixação do cavalete deve ser feita com cintas têxteis, presas a pontos de amarração na parte metálica da carroceria ou no próprio chassi. Além disso, se a carroceria do veículo for aberta e houver espaço entre a carga e as guardas laterais, as cintas só podem ser presas a pontos de fixação que estejam do lado interno.

Já na hora de amarrar os vidros nos cavaletes, ou prender lonas de proteção sobre a carga, o uso das cordas está liberado! Só não deixe de verificar se elas estão bem-conservadas.

Para conhecer mais sobre o assunto, não deixe de ler a reportagem Mudança no transporte de vidros, publicada na edição de março de 2018 de O Vidroplano.

Prevendo dificuldades
Para Gabriel, do Setor Vidreiro, o vidraceiro também precisa conhecer bem o local da obra antes mesmo de começar o processo de transporte. Por vezes, o que parece fácil se torna muito difícil quando há falta de atenção no momento da medição da obra. “É necessário analisar, entre outros fatores, se os vidros e perfis passam pelos acessos, se o prédio tem estacionamento para carga e descarga e se o pé-direito é alto o bastante para a passagem do vidro.” Também há condomínios em que só é permitido descarregar os materiais com documentação como a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).

Antecipar todas as condições e dificuldades é muito importante para evitar que os trabalhadores tenham de caminhar por muitos metros com peso excessivo, o que pode causar problemas como demora, esgotamento físico, danos aos materiais e até acidentes.

Outro ponto a se considerar é se será necessário fazer o içamento de vidros ou outros componentes do sistema. Em caso positivo, Gabriel reforça que esse trabalho só pode ser feito por profissional capacitado conforme as normas regulamentadoras NR-11 — Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais e NR-35 — Trabalho em altura.

Fora do veículo
GlassaugerO transporte de vidros e espelhos não compreende apenas a locomoção deles dentro do veículo, mas também seu manuseio pelos vidraceiros na vidraçaria e na obra. Rafael Takai, engenheiro de Processos da Guardian, ressalta que a principal atenção nessa etapa é com os equipamentos usados, desde as luvas (que devem estar sempre limpas e ter emborrachamento nas palmas das mãos, para evitar marcas na superfície das peças) até as ventosas (foto ao lado). No caso destas, ele recomenda que o profissional esteja atento ao peso máximo suportado.

“Todo equipamento segue regras e normas de uso próprias”, explica Yveraldo Gusmão, diretor da GR Gusmão. Assim, sempre que adquirir um produto novo, deve-se consultar o vendedor para saber como utilizá-lo e não deixar de verificar se conta com garantia de assistência técnica. Viviane Moscoso, gerente de Produto da Vivix, acrescenta que os vidraceiros precisam estar sempre atentos à manutenção, limpeza e conservação dos seus equipamentos, aumentando assim sua durabilidade e mantendo seu bom funcionamento.

vp_espelhoCuidados especiais para produtos especiais
Além dos procedimentos já listados aqui, para as usinas vidreiras alguns tipos de peça precisam de atenção extra:

– Espelhos — Jonas Sales, coordenador de Engenharia de Aplicação da Cebrace, aponta que a norma NBR 15198 — Espelhos de prata – Beneficiamento e instalação recomenda o uso de intercalários que não absorvam umidade, sejam macios e não agridam sua superfície.
– Vidros serigrafados ou de controle solar — Em ambos os casos, Bruno Bordão, analista técnico de Atendimento ao Cliente da AGC, ressalta que o produto deve ser colocado com a face tratada (seja com pintura ou camada metalizada) voltada para fora do cavalete. Ou seja, sem contato com as borrachas. Além disso, seu manuseio deve ser feito com luvas limpas para evitar marcas.
– Vidros finos — Quanto menor a espessura do vidro, maior deve ser a cautela para seu manuseio e acomodação: evite movimentos bruscos.

vp_gibiPasso a passo… quadrinho a quadrinho
Em 2010, a Abravidro lançou a Campanha de Conscientização para Prevenção de Acidentes de Trabalho nas Empresas Vidreiras. Entre seus materiais, há o gibi Cuidado! Vidro em movimento. A campanha foi desenvolvida com o objetivo de conscientizar o setor sobre todos os procedimentos necessários para manusear e transportar vidros com segurança, mostrando cada passo necessário para colocar nosso material em movimento.

Todos os associados da Abravidro recebem os materiais da campanha (além do gibi, ela inclui cartaz, manual e vídeo de treinamento).

Este texto foi originalmente publicado na edição 550 (outubro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Próxima parada: Düsseldorf

A certificação do vidro temperado é uma bandeira da Abravidro. Acreditamos nesse mecanismo para qualificar o mercado e oferecer mais segurança aos consumidores, em um verdadeiro círculo virtuoso. Nas próximas páginas, leia uma reportagem destacando os benefícios da certificação, uma espécie de guia para quem está considerando esse movimento. E se sua empresa já é certificada, também não deixe de conferir, porque há informações importantes para você.

Outro tema que aparece novamente em nosso radar é o mercado de fotovoltaicos: o Brasil já ocupa um lugar entre os trinta maiores produtores de energia solar no mundo, com potencial para subir nessa lista.

Também merece destaque o texto sobre os cuidados necessários no transporte e manuseio do vidro, que traz dicas importantes para garantir a qualidade do produto e a segurança dos profissionais.

Você poderá conferir ainda as principais novidades apresentadas em dois eventos que movimentaram nosso setor: GlassBuild America e Fesqua. Por falar em evento, estamos na contagem regressiva para a Glasstec! Mais uma vez, a revista O Vidroplano estará na Alemanha para trazer aos nossos leitores a melhor cobertura da feira, que este ano chega à sua 25ª edição. São esperados 1.250 expositores de mais de 50 países — ou seja, uma janela para o mundo. Acompanhe os destaques da mostra em nossos canais e não deixe de ler tudo sobre ela em nossa próxima edição.

Boa leitura!

iaraAbraço,
Iara Bentes
Editora de O Vidroplano

Este texto foi originalmente publicado na edição 550 (outubro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Atuando para um mercado mais forte

A Abravidro trabalha em diversas frentes para promover e desenvolver o mercado vidreiro: normas técnicas, consultoria para certificação, cursos e treinamentos para profissionais e estudantes, monitoramento do setor, campanhas e relações institucionais são exemplos disso. Temos ainda o farto conteúdo jornalístico disseminado na revista O Vidroplano — a mais tradicional do setor —, no portal da Internet, no Panorama Abravidro, nas newsletters semanais, em vídeos e redes sociais. Ele ajuda a formar opiniões e leva informação de qualidade a todos os elos da cadeia. Essa é, sem dúvida, uma das grandes contribuições da entidade para o setor.

Por isso, é com muita satisfação que vemos o reconhecimento de todo esse esforço nos resultados da pesquisa realizada nos meses de agosto e setembro, na qual a comunidade vidreira foi convidada a avaliar a comunicação da Abravidro. Profissionais das indústrias de processamento e de base; fornecedores de maquinários, perfis, ferragens e insumos; e, claro, os vidraceiros, além de engenheiros, arquitetos e consultores, estão entre os que participaram, demonstrando o alcance do conteúdo produzido por nós.

Em tempos em que as redes sociais e aplicativos instantâneos vão ganhando espaço e ajudando a informar — e também a desinformar, em alguns casos —, é muito bom ver que nossos canais são importante fonte de conhecimento para inúmeros profissionais quando se trata de temas como aplicação de vidro em obras, grandes eventos, movimentos do mercado, novidades do setor e tantos outros.

Assumimos com vigor e convicção o protagonismo na geração de conteúdo de qualidade, como forma de sempre contribuir para um mercado mais integrado, forte, desenvolvido e profissional. Por isso, em nome da Abravidro, agradeço aos nossos leitores e seguidores pela confiança e reforço nosso compromisso em seguir prestando esse importante serviço.

DomingosJosé Domingos Seixas
Presidente da Abravidro
seixas@abravidro.org.br

Este texto foi originalmente publicado na edição 550 (outubro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Mil maneiras de dizer não

Escrito por Rafael de Oliveira

Às vezes, um “não” é a maneira mais rápida de resolver uma questão. Mas pode ser uma barreira constante nas vendas e parcerias: ouvir essa palavra durante um atendimento talvez frustre expectativas. Porém, existem jeitos diferenciados de negar algo e, ainda assim, conquistar o cliente. “Não sei”, “não tenho o produto” e “não consigo fazer” jamais podem interferir no relacionamento com ele, tampouco definir o atendimento de uma empresa como insatisfatório.

Paciência e sabedoria
O principal segredo na hora de negociar é ser bom ouvinte. Pense bem na resposta antes de falar. Um “não” dito instintivamente com certeza não será o que seu cliente gostaria de escutar para o problema dele. Algumas dicas básicas a serem seguidas:

– Seja sempre gentil e cordial. Demonstre interesse pelo cliente, seja qual for o assunto abordado;
– Seja um solucionador de problemas. Evite falar que algo não pode ser feito. Analise os fatos, evidencie uma saída e justifique uma solução eficaz;
– Nunca use palavras ou expressões negativas. Ofereça uma resposta positiva, mesmo se não tiver informações sobre o produto ou serviço procurado. Exemplos: “No momento não tenho, mas vou verificar”; “vou buscar informações sobre sua necessidade e retornarei assim que possível”; ou “vou encaminhar a solicitação ao setor que possa lhe oferecer a melhor assistência sobre o que procura”;
– Nunca menospreze um cliente, por mais leigo que ele seja. Esclareça e amplie os conhecimentos dele. Um consumidor bem-informado estará sempre apto a realizar grandes negociações.

Obviamente, não existem soluções para tudo em todo momento. No entanto, um bom profissional que valoriza seu empreendimento sempre terá prazer em atender. Atitudes positivas constroem pontes e podem ajudar a encontrar demandas para o vidro ou serviços sobre as quais ainda não tínhamos pensado. Fica o desafio: existem mil maneiras de dizer “não”, encontre uma!

rafaelRafael de Oliveira Silva
é consultor-técnico da Cristal Sete, processadora de Apucarana (PR),e graduado em administração/marketing.
rafaeloliveira@cristalsete.com.br

Este texto foi originalmente publicado na edição 550 (outubro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Benefícios muito além da beleza

Mais edições da mostra de arquitetura e design Casa Cor vêm sendo realizadas por todo o País, apresentando aos visitantes novas e surpreendentes formas de aplicação de vidros e espelhos. A estreia da Casa Cor Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, foi encerrada no final de setembro, enquanto os eventos no Recife e Rio de Janeiro continuam até o dia 4 de novembro. Veja alguns dos espaços que foram e são destaques nesses eventos utilizando nosso material em revestimentos e de forma estrutural.

CASA COR PERNAMBUCO
21 de setembro a 4 de novembro
Local: Casarão da Família Santos — Avenida Dezessete de Agosto, 1.112, Parnamirim, Recife

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Protegida contra o calor
A Vivix forneceu seus produtos para nada menos que 22 ambientes da mostra este ano. Entre eles, chama atenção a Casa do Futuro Vivix, projetada pelo arquiteto Diogo Viana. O principal material na estrutura da obra é o Performa. Vidro de controle solar da usina vidreira, ele reveste todas as paredes e o teto do local (foto), com processamento pela Sanvidro. Além de integrar o interior da casa aos seus arredores, as peças bloqueiam a passagem do forte calor da capital pernambucana, resultando em uma temperatura agradável para seus visitantes.

 

CASA COR RIO DE JANEIRO
18 de setembro a 4 de novembro
Local: Ladeira de Nossa Senhora, 163, Glória, Rio de Janeiro

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Praticidade transparente
Sustentável e prática. Essas foram as palavras de ordem no projeto do Loft Renault, assinado por Alexandre Gedeon e Hugo Schwartz, da InTown Arquitetura. O dúplex é itinerante, ou seja, pode ser transportado pronto para montar, o que gera menor quantidade de resíduos. Isso é possível graças à leveza de seus materiais — incluindo, claro, o vidro (fornecido pela Sá Martins Esquadrias), cuja transparência também contribui para a “mistura” dos cômodos: até mesmo o carro torna-se parte da decoração, parecendo estar dentro do living.

 

CASA COR RIBEIRÃO PRETO
22 de agosto a 30 de setembro
Local: Rua Garibaldi, 2.760, Alto da Boa Vista

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Natureza e arte em diálogo
Os arquitetos Mathe Benetti e Dariane Bertoni, do escritório Supra Design, assinaram a Loja CASACOR, com apenas 30 m² de área em meio à vegetação. Apesar do pequeno espaço, as paredes de vidro (processado pela Hiper Vidros) ao redor de todo o ambiente, inclusive em sua fachada (foto), não só eliminam qualquer sensação de confinamento como permitem o diálogo entre a arte do lado de dentro e a natureza do lado de fora.

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Para apreciar a arte — só a arte!
Retratos enfeitam a grande cabine sanitária no Lavabo do Ser, do designer de interiores Luis Trentino. Quem precisar usar o ambiente para sua finalidade original não precisa se preocupar: a grande estrutura de vidro (foto) instalada pela Riberbond, com peças fornecidas pela Tempermax, é revestida por uma película transparente inteligente, aplicada pela empresa de automação residencial Exclusif, que fica opaca quando a luz é acionada e garante a privacidade de quem estiver dentro nesse momento.

Este texto foi originalmente publicado na edição 550 (outubro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Certificação é a solução!

Em tempos de poucos negócios, uma das principais metas dos empresários é deixar o processo produtivo mais eficiente e enxuto, além de levar credibilidade a seus produtos. A boa notícia para o setor vidreiro é que nossas empresas não precisam quebrar a cabeça para fazer isso: basta garantir a certificação do temperado oferecida pelo Inmetro! Atualmente, quase cem empresas em todo o Brasil contam com essa chancela estampada em seus vidros. Mas, afinal, como funciona a certificação?

Segundo Edweiss Silva, o Ed, consultor da Abravidro para o assunto, a empresa passa por três avaliações:

Processo de fabricação: Deve estar adequado para produzir itens de qualidade, seguindo requisitos do próprio Inmetro;
Sistema de gestão da qualidade: É obrigado a atender alguns dos requisitos da norma mundial ISO 9001;
Ensaios: Os vidros precisam ser aprovados nos testes de desempenho, conforme a NBR 14698 — Vidro temperado.

Após essas etapas, os temperados estão aptos para receber a chancela. O consultor frisa: “Quanto mais empresas se interessarem pelo processo, mais o setor vai evoluir tecnicamente, com produtos seguros e concorrência justa!”

O que a certificação faz por sua empresa?
NOVA
– O Inmetro é a principal referência de qualidade no Brasil. Estar atestado pela entidade é a garantia de que você esteja um passo à frente da concorrência;
– Ter o selo exposto em seu temperado comprova que o produto atende os requisitos das normas técnicas da ABNT;
– Sua processadora poderá obter credenciamento como fornecedor junto ao BNDES. Com isso, seus clientes terão acesso a seus produtos com a comodidade dessa linha de crédito. Como ela garante opção de pagamento facilitado, com juros atrativos, isso aumentará o alcance de seus negócios;
– Você conseguirá fornecer também para grandes construtoras, que normalmente compram apenas produtos certificados. Estar presente em obras de maior porte trará confiança para novos clientes fazerem negócios com você.

 

A certificação do temperado NÃO É um bicho de sete cabeças!
bicho

Processo simples, se comparado a outras certificações;
– O processo dura, em média, apenas três meses;

E não se esqueça: a Abravidro oferece consultoria para as empresas que buscam a certificação. Ed é o responsável por acompanhar todos os procedimentos, auxiliando as processadoras no que for necessário para se adequar a esses requisitos.

Se você é associado, tem direito a um valor exclusivo
Para mais informações, entre em contato pelo e-mail abravidro@abravidro.org.br ou (11) 3873-9908.

 

Qual é a importância da certificação para o setor?
Nada melhor do que ouvir algumas das primeiras empresas que buscaram o selo.

“A Linde Vidros sempre esteve preocupada com a qualidade do produto. A certificação foi uma forma de comprovar a efetividade do vidro temperado aos nossos clientes. Não bastava apenas ter um excelente produto, era necessário atestar a qualidade do temperado, produto conhecido por sua segurança e resistência. Com a certificação, conseguimos abrir novas portas no mercado e fidelizar clientes que exigem alto padrão de qualidade. Além disso, com a certificação, os procedimentos internos precisaram de maior controle e, como consequência, foi possível eliminar desperdícios e reduzir custos de produção.”
Daniel Vanderlinde,
diretor da Linde Vidros

“A decisão veio ao encontro de nossa política de qualidade. Obter o certificado de conformidade da qualidade de um produto ou serviço por um órgão creditado, mesmo que ele seja voluntário, demonstra responsabilidade da empresa para com seus clientes. O fato de sermos auditados por consultores externos nos traz a chance de conhecer a opinião de pessoas isentas em relação ao nosso dia a dia. Esse olhar de fora nos proporciona oportunidades de melhorias, enriquecendo nossa capacidade de respostas para demandas pertinentes às necessidades do mercado.”
Leandro Gonçalves,
gerente de Projetos da Divinal Vidros

“Temos treze anos de certificação. Na época, quando foi decidido passar por esse processo, não havia nenhuma empresa em Minas Gerais certificada e, por estratégia de mercado, o grupo decidiu pelo selo. Além do marketing favorável à empresa, a certificação trouxe um maior cuidado e critério para com nossos processos internos de trabalho. Isso se reflete na organização produtiva e na tratativa dos poucos problemas que ocorrem em relação aos pedidos dos clientes.”
Geraldo de Freitas Júnior,
diretor da CristalTemper

VBF_1344A certificação Inmetro é boa para todo mundo:
VIDRACEIRO: Ao comprar temperados certificados, adquire um enorme diferencial comercial, podendo explorar isso com seus clientes
ESPECIFICADOR: Optando por produtos atestados, evita problemas futuros com os usuários das obras
CLIENTE FINAL: Ao escolher esse produto para sua residência ou empreendimento, conta com uma solução de segurança comprovada

Atenção, empresas já certificadas!
Processadoras vidreiras que possuem o selo Inmetro precisam atualizar o sistema de qualidade para a versão 2015 da ISO 9001. O limite para a utilização da versão anterior foi setembro deste ano.

Segundo Ed Silva, um dos fatores que mudaram é o processo de gestão de riscos, que agora possui nova metodologia. Para mais informações, entre em contato com a Abravidro pelo e-mail abravidro@abravidro.org.br.

Este texto foi originalmente publicado na edição 550 (outubro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Proteção dos céus

Localizado no coração da Cidade do México, o Manacar Mall faz parte de um belo empreendimento comercial. Suas fachadas, guarda-corpos e outras estruturas com vidro chamam a atenção de quem passeia ali dentro. Mas é a cobertura envidraçada o maior trunfo arquitetônico: de insulados com películas estruturais, ela permite a entrada de luz solar em todos os andares do edifício, além de garantir resistência até mesmo contra terremotos.

Objetivo: transparência total
complexoEsse projeto faz parte da Torre Manacar (foto ao lado), um complexo de 180 mil m² que conquistou o prêmio Projeto do Ano, entregue pela Obras, revista mexicana do setor de construção civil, graças à sua grandiosidade. Reúne escritórios, lojas, restaurantes e cinema, incluindo ainda estacionamento para 2.700 veículos.

As formas do shopping foram desenhadas pelo já falecido arquiteto Teodoro González de León, um grande apreciador de nosso material. “Ele priorizava o uso de vidro, com o objetivo de fundir a obra ao ambiente ao redor, deixando o máximo possível de iluminação no espaço interno”, comenta Hatumi Hirano Beltran, arquiteto e gerente de Projetos da TGL Arquitectos. A fachada tem duas funções: garantir transparência e, ao mesmo tempo, privacidade, já que as placas instaladas possuem um pequeno grau de reflexão. Para maximizar essas características, foram usados painéis de grandes dimensões.

Domo de vidro nas alturas
DSC_3088O incrível teto da obra possui curvatura, lembrando uma cúpula da arquitetura clássica. Mas se as formas remetem a um estilo mais tradicional, os vidros usados são exemplo da modernidade vidreira. São 644 peças triangulares e retangulares de insulados de temperados laminados com mais de 36 mm de espessura.

Os guarda-corpos, usados em todos os andares, também são envidraçados e ganharam laminados de temperados 20 mm, com interlayer estrutural SentryGlas, da marca Trosifol, da Kuraray.

Segurança máxima
DSC_3097Andres Lelo de Larrea, consultor da HEG, empresa responsável por instalar nosso material, explica a escolha de interlayers estruturais: “O foco era desenvolver soluções confiáveis que garantissem a segurança dos visitantes em eventuais impactos nos guarda-corpos ou em relação a terremotos, no caso dos painéis suspensos no telhado”.A proteção contra desastres naturais é relevante numa obra desse porte, já que a capital mexicana está sujeita a terremotos — o país é um dos que mais possuem atividades sísmicas no mundo. Graças ao vidro, os clientes do Manacar Mall podem ficar tranquilos.

Ficha técnica
Autor do projeto: Teodoro González de León (do escritório TGL Arquitectos)
Local: Cidade do México, México
Conclusão: julho de 2017

DSC_3134Especificação técnica
Vidros usados na cobertura: insulados de temperados laminados (câmara de ar 12 mm entre duas lâminas formadas por chapa de 6 mm + interlayer Trosifol Clear PVB 1,14 mm + chapa de 6 mm)
Fornecedora: Vitro Architectural Glass
Processadora: Cristacurva
Instaladora: HEG
Total de vidro usado: 2.600 m²

Este texto foi originalmente publicado na edição 550 (outubro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Companheiros de soluções e inovações

Assista ao vídeo com as novidades da Fesqua 2018

Vidros e esquadrias andam sempre lado a lado — e isso ficou bastante claro na Feira Internacional da Indústria de Esquadrias (Fesqua). Em sua 12ª edição, o evento, realizado de 12 a 15 de setembro no São Paulo Expo, na capital paulista, recebeu 45 mil visitantes em busca das principais inovações e soluções desenvolvidas pelas quatrocentas marcas expositoras.

Além de muitas empresas do nosso setor terem marcado presença, o vidro também foi assunto nas atividades paralelas, como o 11º VidroSom — Seminário Soluções Acústicas em Vidro, promovido no dia 14 (saiba mais clicando aqui), e a palestra O mundo é de vidro — Saindo do comodismo, ministrada por Gabriel Batista, diretor do Grupo Setor Vidreiro.

A seguir, O Vidroplano lista algumas das principais novidades para o setor vidreiro nacional. Confira!

vp_fesqua-3mA 3M, fabricante de fitas de dupla face para envidraçamento estrutural, chamou atenção exibindo uma máquina de sua parceira TAS Equipamentos em operação (foto): ela aplica a fita, automaticamente, em todo o perímetro dos painéis. Isso, de acordo com a empresa, proporciona maior agilidade e precisão no trabalho e facilita a instalação de peles de vidro.

vp_fesqua-agmaqDentre os equipamentos apresentados pela Agmaq, via-se sua mesa de corte automática MFCA (foto), com opções para trabalhos com float, jumbo ou impresso. Também foi divulgado o software AG 4.0, que traz indicadores da produtividade, como tempo real do corte e período de ociosidade da máquina. Por ora, ele pode ser usado apenas na MFCA, mas logo a empresa lançará versões compatíveis com outros equipamentos.

vp_fesqua-blglassNa BL Glass, os visitantes puderam ver a linha de persianas da espanhola Gaviota; molas de piso hidráulicas para portas de vidro da marca Action (foto) — modelos MA 5000, MA 7500 e MA 9000; e o suporte Hook para a fixação de espelhos: o par, fixado à parede com parafusos, suporta até 100 kg.

vp_fesqua-divinalNosso material esteve por todos os lados no estande da processadora Divinal Vidros. Uma das aplicações mostradas foi uma grande divisória feita com peças de controle solar da linha BR Glass (foto), lançada este ano pela Cebrace, com incisões para formar a logomarca da empresa. Também foi possível ver de perto um boxe da linha Blindex+Segurança, com película de proteção PS4 aplicada ao vidro.

vp_fesqua-dormakabaNOVOO sistema Uniquin (foto), da dormakaba, teve seu lançamento mundial em 2018. Com ferragens de alumínio, oferece uma série de benefícios aos usuários, como isolamento acústico de 40 dB, acabamento sofisticado dos perfis e diversas possibilidades de customização, incluindo colocação de barra antipânico ou fechadura eletrônica no sistema.

vp_fesqua-garanteA processadora Garante destacou a versatilidade do seu trabalho na laminação de vidros. Em seu estande havia grande variedade de peças laminadas e multilaminadas, em diferentes cores, espessuras, composições e número de camadas.

vp_fesqua-glassinoxUm dos lançamentos da Glassinox, a dobradiça Soft (detalhe), podia ser conferida na porta de um dos boxes de seu estande: exclusiva, ela é totalmente de aço inox e inclui sistema anti-impacto para a abertura e fechamento da folha de vidro. A empresa também exibiu o boxe Esfera, de roldanas aparentes e fechamento até o teto, o que impede, segundo a expositora, a saída de vapor d’água durante o banho.

vp_fesqua-glasspartsNOVOEmpresas do mesmo grupo, Glassparts e GDS dividiram o espaço na feira apresentando uma série de soluções para o vidro. A primeira enfatizou o cortador manual Kstar, com roldana de tungstênio com ângulo que faz o trabalho com menos esforço e mais durabilidade. Já a última destacou a Fenda Flex (foto), suporte ajustável que trabalha com vidros de 4 a 10 mm. Feito de zamac, tem acabamento cromado.

vp_fesqua-glasspeçasA Glasspeças levou para o evento seu kit para portas articuladas (foto), lançado este ano. O sistema permite a instalação de até seis folhas de vidro móveis, sem guia inferior, e proporciona a abertura de até 95% do vão.

 

vp_fesqua-glastonEmbora a Glaston costume ser associada principalmente a maquinários, essa não é a única área de atuação da multinacional. Para a Fesqua, seus destaques foram acessórios para o trabalho com nosso material, como a cola ultravioleta e os cortadores manuais (foto).

vp_fesqua-gusmãoUma grande lavadora vertical, a Open Top LX 1600 (foto), dominou o estande da GR Gusmão. A máquina conta com uma série de dispositivos para a eficiência na limpeza dos vidros, como sistema para aquecimento d’água, rolos duplos e ajustes para trabalhar com peças de qualquer espessura de 3 a 12 mm. Outro lançamento foi a ventosa para gruas de 4 GB, com capacidade para levantar vidros de até 300 kg.

vp_fesqua-ideiaglassAgora, todas as linhas de ferragens da Ideia Glass podem ser adquiridas nas cores branca, cromada, dourada, preta ou rosé — a empresa exibiu as opções em seu estande (foto). Vale citar ainda a adoção de um tubo superior oval para a linha Elegance. De alumínio (com roldanas de latão), esse item confere mais resistência ao sistema no uso de portas envidraçadas de grandes dimensões.

vp_fesqua-inoxparNa área de guarda-corpos, a Inox-Par mostrou um novo chumbador (foto) para a ancoragem de perfis na obra. Inteiramente de aço inox 304, o produto, segundo a expositora, oferece alta resistência mecânica e também é seguro contra a corrosão.

vp_fesqua-kommerlingPara quem pretende instalar insulados em suas obras, o espaço da Kömmerling era o lugar certo graças às novas linhas de esquadrias de PVC. A porta de correr PremiDoor 76 (foto), por exemplo, foi desenvolvida para vidros triplos de até 5 m de comprimento e 3 de altura, suportando, no máximo, 450 kg por folha. Já o sistema PremiFold, para janelas, tem vedação com função autolubrificante para melhor deslizamento e permite abertura pivotante de todas as folhas.

vp_fesqua-olgacolorNOVOO novo sistema de esquadrias TMC (foto), da Olgacolor, comporta laminados ou temperados de grandes dimensões e é capaz de resistir a até 420 kg de carga. Segundo a fabricante, outro diferencial do produto, feito de alumínio, é a maior simplicidade na sua instalação.

vp_fesqua_perfilalumínioA Perfil Alumínio expôs novidades em esquadrias. A Mininal Frame, para residências de alto padrão, destaca o vidro, deixando o alumínio menos evidente. O Sistema Cust-K, para vidros laminados, destaca a empresa, oferece isolamento acústico a preços competitivos. A Euro Show, por sua vez, busca inspiração em linhas europeias, enquanto o sistema Wall Frame (foto) de fachadas unitizadas permite a instalação de iluminação de LED.

vp_fesqua-pkoA linha Blinds Glass (foto), da PKO do Brasil, esteve presente na Fesqua. Trata-se de vidros laminados com película interna de LCD customizada com desenhos, permitindo que partes da superfície fiquem opacas enquanto outras continuam transparentes. A processadora mostrou ainda a possibilidade de aplicações estruturais com laminados temperados.

vp_fesqua-qrailingA Q-Railing exibiu uma série de linhas novas para guarda-corpos. Duas delas foram a Q-Lights Linear Light, que conta com uma fita de LED integrada na base do sistema ou no corrimão de encaixe, e a Easy Glass Hybrid (foto), na qual os vidros são fixados com perfis estruturais tanto na parte inferior como na superior — isso dispensa o uso de montantes entre os painéis para guarda-corpos de até 3 m de comprimento.

vp_fesqua-screenlineO sistema Respira ES (foto), apresentado pela Screenline, é um trocador de ar por meio de filtro que ajuda na ventilação do ambiente mesmo com a janela fechada. Outras soluções da empresa na Fesqua eram as persianas internas em vidros insulados que podem ser abertas e fechadas manualmente por meio de um sistema magnético deslizante.

vp_fesqua-sglassEm seu estande, a Sglass divulgou seus fornos: os Standard e Evolution, para a têmpera de vidros de 3 a 19 mm; e o EVA FL 2333, para a laminação de vidros de até 2,30 por 3,30 m. Destaque-se também a máquina de corte Alpha Jet 2500 (foto): de alta produtividade e baixo custo operacional, faz o corte em vidros de 4 a 19 mm por meio de jatos d’água e pode ser aplicada em linhas automáticas ou ser usada de maneira individual.

vp_fesqua-spaceglassNOVOO estande da Space Glass foi planejado principalmente para o fortalecimento institucional da processadora no mercado de esquadrias. Mas é claro que o vidro foi um elemento marcante ali: refletivos cinza, da linha Habitat da Cebrace, foram usados nas amplas portas das salas de reuniões (foto).

vp_fesqua-unividrosA Unividros sempre impressiona com as estruturas envidraçadas que apresenta em diferentes feiras, e a Fesqua não foi exceção. A “árvore” com laminados curvos com filme fotovoltaico orgânico (OPV) da Sunew (foto), por exemplo, aliava sustentabilidade e estética. Os visitantes também podiam subir a grande escada espiralada com degraus multilaminados e serigrafia antiderrapante para ter uma visão panorâmica da mostra.

vp_fesqua-wrglassA WR Glass levou uma série de novidades na Fesqua. Um dos destaques foi o sistema Slide Back (foto) para fechamento automático de portas de correr: além de garantir suavidade na movimentação da folha de vidro, o produto também é fácil de instalar. Outra novidade foi o Kit Boxe, de aço inox, disponível nas opções dourada ou cromada (esta última, podendo ainda ter aspecto fosco ou escovado).

Este texto foi originalmente publicado na edição 550 (outubro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Um material, vários públicos e conteúdos

Cinco eventos foram realizados em setembro por quatro entidades regionais do nosso setor. Chama a atenção a diversidade deles, seja no tema abordado, seja no público-alvo ou mesmo no formato escolhido, de cursos e palestras a oficinas e workshops. Saiba detalhes sobre cada um deles a seguir:

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Sincomavi-SP, em São Paulo
Da formação de preços à gestão de estoques
No dia 18, o Sincomavi recebeu em seu auditório a advogada Ana Paula Pescatori Bismara Gomes, da Seção de São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SP). Como palestrante, ao falar sobre O impacto tributário no preço de custo de produtos e serviços, abordou três pontos: a tributação e o impacto no resultado operacional da empresa, a escolha do melhor orçamento e a formação adequada do preço da mercadoria ou do serviço.

Nos dias 24 a 26, a entidade paulista organizou o curso “Gestão Competitiva de Estoques” (foto), sob a responsabilidade do consultor Douglas Almeida, da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Além da teoria, o conferencista abordou a parte prática da gestão de estoques, dando dicas sobre o controle e a prevenção de perdas.

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Adivipar-PR, em Curitiba
Beleza e conforto num só produto
A 2ª edição do Work Glass foi organizada no dia 20 de setembro pela Adivipar. Contando com cerca de 130 participantes, o workshop mostrou os benefícios que o vidro pode trazer às obras quando bem-especificado, além de apresentar novas possibilidades para o material na arquitetura, decoração e engenharia. A programação do evento incluiu a palestra Vidro acústico e vidro de controle térmico, realizada por Edison Claro de Moraes, presidente da ProAcústica e diretor da Atenua Som, e breves apresentações de representantes das usinas vidreiras AGC, Cebrace, Guardian, Saint-Gobain Glass e Vivix. Estes mostraram seus produtos com eficiência no isolamento térmico, para criar ambientes com conforto, boa luminosidade, privacidade e economia nos gastos com eletricidade.

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Sindividros-RS, em Porto Alegre
Valorizando as profissionais vidreiras
No dia 27 de setembro, o Sindividros-RS promoveu o workshop Atitudes que conquistam, voltado para as mulheres do setor — funcionárias das processadoras, vidraçarias e empresas de esquadrias, arquitetas e trabalhadoras do Sistema Fiergs, da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul. Com quarenta participantes, o encontro foi conduzido pela consultora empresarial Adriana Alcântara Motta, que indicou técnicas comportamentais para ajudar no desenvolvimento pessoal e profissional das participantes, melhorar sua atuação no ambiente de trabalho e elevar o seu nível de consciência e engajamento. Não foram deixados de lado pela palestrante temas ligados à autoestima, comportamento, vida pessoal e carreira.

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Amvid-MG, em Belo Horizonte
Treinamentos para todas as necessidades
A Amvid reuniu um grupo de peso na unidade do Sebrae em Belo Horizonte para promover o 9º Tecnovidro, nos dias 27 e 28 de setembro: este ano, o evento teve patrocínio da AGC, Cebrace, Guardian, Saint-Gobain Glass e Vivix, além de listar as empresas Alclean e Glass Vetro entre seus apoiadores. A edição foi composta por uma série de oficinas com temas variados, como normas técnicas e suas aplicações, especificação para sistema glazing, fundamentos básicos de fabricação e instalação de esquadrias e a relação das vidraçarias com o cliente do século 21. Também houve espaço para encontros do treinamento Trhuco, com eixos para os setores comercial e de recursos humanos.

Este texto foi originalmente publicado na edição 550 (outubro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Mobiliário de vidro é arte

A VilleArt, fornecedora de móveis e objetos de decoração, está colocando na praça novas peças desenvolvidas por designers nacionais. As mesas do conjunto Oásis, assinado por Rejane Carvalho Leite, levam tampo de vidro extra clear com pintura metalizada, enquanto a estrutura do Bar Bola (foto), de Bianca Barbato, alterna espelhos bronze a peças extra clear com pintura metalizada. Os produtos são feitos com vidros e espelhos decorativos da linha InGlass, da Guardian, voltada para os mercados de arquitetura e interiores.

Este texto foi originalmente publicado na edição 550 (outubro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.