Reciclagem de vidros na imprensa nacional

Uma das inovações finalistas do Prêmio Veja-se, da revista Veja (editora Abril), na categoria Inovação, foi a máquina desenvolvida pela recém-fundada Nova Brasil Ambiental para a reciclagem de laminados. O equipamento faz a separação entre o vidro e a camada intermediária, facilitando o reaproveitamento do nosso material. Segundo a engenheira ambiental Juliana Maia, fundadora da empresa — primeira unidade recicladora de para-brisas e vidros laminados do Nordeste —, a invenção já vem reciclando cerca de 180 t do produto por mês a partir de resíduos recebidos de toda a região, os quais, até então, eram descartados de forma inadequada. “Para a indústria de transformação, é muito interessante trabalhar com material reciclável, pois há economia em diversas frentes, como em matéria-prima e energia”, observa a empreendedora.

Este texto foi originalmente publicado na edição 549 (setembro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

 

Levando a acústica à arquitetura

A Associação Brasileira para a Qualidade Acústica (Pro-Acústica) organizou a Ilha Acústica dentro da feira High Design — Home & Office Expo, realizada de 28 a 30 de agosto em São Paulo. O espaço reuniu cinco empresas associadas da entidade apresentando suas últimas novidades em design e inovação para soluções acústicas endereçadas aos mercados residencial e corporativo. Um destaque foi a janela termoacústica com vidro insulado, persiana interna e esquadrias de PVC, da Atenua Som, desenvolvida em parceria com a Screenline. A ProAcústica também conduziu painéis de debate no espaço ARQ+ Smart Construction. Os temas em pauta foram acústica dentro das áreas de conforto, tecnologia e perspectivas para o futuro.

Este texto foi originalmente publicado na edição 549 (setembro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

 

Sempre dentro das normas

Clélia Bassetto, analista de Normalização da Abravidro, ministrou uma série de palestras no mês de agosto sobre as normas técnicas vidreiras. No dia 8, ela fez uma apresentação no curso “Boxe de Vidro”, realizado pela parceria entre Sebrae e Senai-SP, na qual falou sobre as determinações da NBR 14207 — Boxes de banheiro fabricados com vidro de segurança, além de mostrar o programa De Olho no Boxe, desenvolvido pela Abravidro e apoiado pela Tec-Vidro para conscientizar vidraceiros e consumidores sobre a importância da manutenção preventiva desses produtos.

Ainda no dia 8 e também no dia 11, Clélia palestrou para duas turmas do “Curso para Vidraceiro”, do Senai (foto 2) — o foco era a NBR 7199 — Vidros na construção civil — Projeto, execução e aplicações. De São Paulo, Clélia foi a Florianópolis, onde falou aos membros do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Santa Catarina sobre as características dos vidros resistentes ao fogo e de segurança, além de indicar em quais aplicações eles devem ser exigidos.

Este texto foi originalmente publicado na edição 549 (setembro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

 

Novidades para a energia solar

A multinacional chinesa Trina Solar, líder mundial no fornecimento de soluções para energia fotovoltaica, chamou jornalistas brasileiros em São Paulo para apresentar seu novo sistema TrinaPro para grandes parques solares, com alta eficiência, rastreamento da luz e inversor confiável para otimização da geração energética. A empresa também foi uma das expositoras na mostra Intersolar South America 2018. Ela e várias outras companhias apresentaram módulos bifaciais — isto é, com vidro em ambos os lados. Embora o material ainda seja importado, muitas empresas já fazem a montagem desses produtos em nosso país.

Este texto foi originalmente publicado na edição 549 (setembro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

 

Parceiros inseparáveis

Alumínio e vidro são dois materiais que vão muito bem juntos. Isso pôde ser constatado na Casa do Alumínio, estrutura metálica construída em frente à entrada da 7ª edição da feira ExpoAlumínio, realizada pela Associação Brasileira do Alumínio (Abal) de 3 a 5 de setembro no São Paulo Expo. A iniciativa teve apoio institucional da Abravidro. O espaço mostrou diferentes usos do alumínio no cotidiano das pessoas. Um dos destaques foi a aplicação de vidros insulados com temperados e laminados temperados (formados por vidros da linha Habitat), da Cebrace, e persianas embutidas, da Screenline, empresas apoiadoras do projeto. Itinerante, a Casa do Alumínio deverá passar pelas cidades de Alumínio e Pindamonhangaba (SP), Brasília (DF), Belém (PA) e São Luís (MA) de outubro a abril de 2019.

Este texto foi originalmente publicado na edição 549 (setembro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

 

Anúncios mundiais da AGC

A usina multinacional apresentou este mês sua nova logomarca: agora, as iniciais do grupo são acompanhadas pela assinatura “Your dreams, our challenge” (“Seus sonhos, nossos desafios”, em tradução livre), que, segundo a empresa, expressa a atitude corporativa de sempre assumir desafios para tornar a vida das pessoas melhor. Outra novidade da AGC é a parceria firmada na Europa com a empresa Ubiquitous Energy para o desenvolvimento do vidro ClearView Power (foto). O produto absorve os raios infravermelhos e ultravioleta, transformando-os em energia solar. A tecnologia pode ser aplicada em janelas de prédios, aumentando consideravelmente a eficiência energética em edifícios.

Este texto foi originalmente publicado na edição 549 (setembro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

 

Entusiasta do associativismo

No dia 26 de agosto, o mercado vidreiro recebeu a notícia da morte de Aldo Machado Simões. Mais que um dirigente da Abravidro e gestor do Comitê Brasileiro de Vidros Planos (ABNT/CB-37), ele era uma importante personalidade do setor e membro de uma família pioneira no desenvolvimento do vidro no Brasil.

Tradição vidreira
Sua família ainda comanda uma das empresas de vidro mais tradicionais do segmento, a M. Simões, fundada em 1897 pelo avô, o português Manoel Francisco Simões. Outra prova do grande legado desses Simões: a biblioteca da Abravidro leva o nome do pai de Aldo, Fausto Monteiro Simões, que colecionava edições de O Vidroplano.

Dono de personalidade autêntica, além de ser muito querido entre seus pares, Aldo sempre foi entusiasta do associativismo. Ocupou cargos na diretoria da Abravidro a partir de 1999, incluindo a vice-presidência durante a gestão de José Ricardo D’Araújo Martins e no primeiro mandato de Wilson Farhat Júnior. Foi também presidente do Sinbevidros-SP.

“Meu relacionamento com Aldo transcende o ambiente dos negócios”, explica Martins. “Quando assumi a presidência da entidade, sempre tive nele um colaborador participativo e dedicado. Sua perda representa um enorme vazio para todo o setor”, afirma. Luiz Herculano Pinto, ex-diretor da Abravidro, também comenta o falecimento do colega: “Sempre agradecerei sua profunda contribuição para o ramo vidreiro. Seu legado jamais será esquecido. Que descanse em paz”.

Para o presidente da Abravidro, José Domingos Seixas, Aldo era uma grande referência para os profissionais vidreiros. “Ele nos mostrou a importância de levantar a bandeira do associativismo e de colaborar com sobriedade para o desenvolvimento do mercado”, reflete.

Este texto foi originalmente publicado na edição 549 (setembro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

 

Vidro no Ensino Superior

O Centro para Pesquisa, Tecnologia e Educação em Materiais Vítreos (Certev) promoveu, de 20 a 25 de agosto, o Curso Certev de Tecnologia Vidreira. As aulas, realizadas na Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), contaram com acadêmicos do Brasil e do exterior que estudam nosso material. O conteúdo incluiu aspectos técnicos do vidro e o histórico da indústria brasileira, entre outros temas. Além da programação em sala de aula, os alunos também visitaram empresas e laboratórios vidreiros. A próxima turma será aberta em 2019, ainda sem data definida.

Este texto foi originalmente publicado na edição 549 (setembro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

 

Transparência e sustentabilidade

A Glass11 marcou presença na 7ª edição do Design Weekend, realizado em São Paulo, com a montagem do Bar Galeria Eleven. O projeto foi pensado como forma de elevar a percepção do uso de nosso material e do manuseio responsável dos recursos: todos os vidros utilizados na estrutura são provenientes de reúso ou resíduos da produção da oficina da marca. Matheus Primo, diretor-criativo da Glass11 e sócio da Primo Vidros, explica que o espaço buscou desfazer a imagem do vidro como material frágil e inseguro. Para isso, exploraram-se sua transparência, reflexo e resistência. Foram organizadas ainda uma exposição sobre as principais inovações da indústria vidreira e uma sala de espelhos em que os visitantes puderam interagir em um jogo de reflexos.

Este texto foi originalmente publicado na edição 549 (setembro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

 

Curso nota 10

“De quantas horas a gente vai precisar para acabar com o atraso? Ou melhor: quanto custa esse atraso?”. Essas foram algumas das provocações que Cláudio Lúcio da Silva, instrutor técnico da Especialização Técnica Abravidro, lançou para a turma de Planejamento, Programação, Controle da Produção e Estoques (PPCPE) em aula na sede da entidade nos dias 23 e 24 de agosto. O treinamento, desenvolvido especialmente para o nosso setor, é uma excelente ferramenta para ajudar as empresas a repensar seus processos produtivos.

Ideias para virarem prática
Entre os participantes estiveram profissionais das áreas de produção e gestão, e até diretores de beneficiadoras. “Mesmo avaliando antes o que era informado no site da Abravidro e o conteúdo que recebi por e-mail, o curso ultrapassou todas as minhas expectativas”, comenta Carla Thaylise, da cearense JJI Vidros. Mozart Cassaro, da brasiliense Vitral, acrescenta: “90% do treinamento são ensinamentos que já podem ser aplicados de imediato na processadora”.

De fato, vários participantes contaram que já colocariam tudo que aprenderam em prática logo que voltassem às suas empresas. “A tarefa básica para segunda de manhã com certeza já é implementar o plano de ação ensinado aqui”, apontou Luis Knorst, da DVM Vidros, do Maranhão. Por sua vez, Iliussa Azevedo, da Cristalplex (São Paulo), afirmou: “De imediato, vamos trabalhar na eliminação de perdas e na redução dos desperdícios”.

Conteúdo aprovado
Os alunos foram aprovados — e o treinamento, também! Todos que falaram com a equipe de O Vidroplano deram nota 10 para as aulas. “Os conhecimentos e informações para a área de PCP recebidos aqui vão certamente nos ajudar a aumentar nossa performance e alcançar melhores resultados”, avaliou Lucas Oliveira, da Glassvale (São Paulo).

Por dentro do PPCPE
Lançado em 2016, o módulo de PPCPE é o quinto treinamento da Especialização Técnica Abravidro — ela também oferece capacitações nas áreas de Corte, Lapidação, Serigrafia e Têmpera.

Trata-se do primeiro curso de planejamento e controle da produção (PCP) pensado especificamente para as necessidades das empresas vidreiras, com metodologia exclusiva. Seu conteúdo inclui métodos, ferramentas e boas práticas para aumentar a eficiência na programação da produção, realização de pedidos e controle de estoques em curto espaço de tempo.

Este texto foi originalmente publicado na edição 549 (setembro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

 

Capacitando clientes

A processadora capixaba Viminas vem realizando este ano uma série de workshops para vidraceiros nas cidades em que atua. O mais recente foi em Cabo Frio (RJ), em 18 de agosto. O objetivo do evento é apresentar aos profissionais todos os produtos comercializados pela empresa, bem como suas vantagens e soluções em que podem ser aplicados.

Este texto foi originalmente publicado na edição 549 (setembro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

 

Da Suíça para o Brasil

Comemorando vinte anos de atuação no mercado brasileiro, a multinacional suíça Franke trouxe para o País produtos lançados recentemente na Europa com uma proposta mais tecnológica. É o caso do conjunto formado pela coifa para parede Glass Touch e pelos cooktops de indução com quatro ou duas zonas de cozimento (foto): a dupla apresenta painel touch para o manuseio das funções e acabamento de vidro preto. Outra novidade da empresa foi a inauguração de um novo home center em São Paulo, onde seu portfólio completo de produtos será comercializado.

Este texto foi originalmente publicado na edição 549 (setembro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

 

Inscrições abertas para o Prêmio Saint-Gobain

Apoiada pela Abravidro, a 6ª edição do Prêmio Saint-Gobain de Arquitetura Habitat Sustentável busca reconhecer projetos e edificações que enalteçam o conforto utilizando soluções construtivas inovadoras. A iniciativa conta com categorias para profissionais e estudantes — os trabalhos podem ser inscritos no site do concurso (www.premiosaintgobain.com.br) até o dia 30 de outubro. Os vencedores serão conhecidos em março de 2019, durante evento a ser divulgado. A premiação inclui certificados em barras de ouro, viagens internacionais, computadores e tablets. O regulamento pode ser consultado no site.

Este texto foi originalmente publicado na edição 549 (setembro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

 

Bons ventos

Cinco meses após o anúncio do encerramento das atividades da UBV, é muito bom trazer novidades sobre intenção de investimentos no nosso país. Este mês você vai saber mais sobre os planos da Cebrace para o Brasil e América do Sul. Os diretores-executivos da empresa, Leopoldo Castiella e Reinaldo Valu, conversaram com exclusividade com O Vidroplano sobre os planos para o próximo forno a ser construído pela companhia no Brasil e anunciaram a reforma do C2 para 2020. A pauta incluiu ainda temas como o impacto da greve dos caminhoneiros, exportações e outros. Leia clicando aqui.

Como em setembro comemora-se o Dia do Cliente, aproveitamos o gancho e preparamos uma matéria com muitas dicas para um pós-venda eficiente para ajudar na conquista definitiva do consumidor na seção “Para sua vidraçaria”. Afinal, tão importante quanto a primeira venda é garantir a satisfação do cliente e uma parceria de longo prazo para novos serviços.

Outro conteúdo interessante trata dos vidros ultrafinos, suas especificidades e diferentes aplicações. Apresentados em espessuras até mesmo menores que 1 mm, esses produtos oferecem resistência a aparelhos eletrônicos, como celulares ou tablets, e são empregados até mesmo em automóveis e na decoração de interiores. Não deixe de conferir!

Por fim, mas não menos importante, esta edição presta também uma singela homenagem a Aldo Simões, figura querida do setor vidreiro que nos deixou em agosto, depois de construir uma história e reputação que estarão para sempre na memória de todos que o conheceram.

Boa leitura!

Iara_okIara Bentes
Editora de O Vidroplano

Este texto foi originalmente publicado na edição 549 (setembro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Norma de laminados mais completa

O Comitê Brasileiro de Vidros Planos (ABNT/CB-37) está promovendo as reuniões da comissão de estudos que trabalha na revisão da NBR 14697 — Vidro laminado. O objetivo desses encontros é atualizar a norma e incluir conteúdo inédito. Um dos focos do novo texto é em relação aos requisitos técnicos das peças feitas com temperados, tema não abordado na atual versão do documento.

Segurança e resistência mecânica
Os laminados temperados são indicados para sistemas fixados por ferragens ou que tenham o vidro com função estrutural. “Vem crescendo a aplicação dessa composição na construção civil”, explica Luiz Barbosa, coordenador da comissão de estudos e gerente técnico de Vendas da Vivix. “Faz-se necessário nos debruçarmos sobre o tema, no sentido de orientar os processadores sobre critérios para os quais os produtos devem atender, sendo ofertados no mercado dentro das condições ideais de segurança e qualidade.”

Houve consenso de que as tolerâncias dimensionais serão as mesmas dos laminados comuns, mas será inserido um novo requisito para deslocamentos de furos no uso autoportante (em fachadas ou guarda-corpos, por exemplo). Estuda-se ainda acrescentar informações sobre empenamento: esse efeito acontece nos temperados — inclusive, é citado na norma própria desse vidro — e também pode aparecer em laminados, por conta do próprio processo de laminação na autoclave ou até durante o armazenamento do produto.

Sequência do trabalho
Finalizada a discussão que define todos os requisitos dimensionais, serão debatidos os ensaios de qualidade, tema sempre complexo que envolve diversas variáveis. “Por isso, a participação dos processadores é fundamental. Só assim será possível criar uma norma abrangente, refletindo a realidade do mercado vidreiro”, explica Clélia Bassetto, analista de Normalização da Abravidro. O convite estende-se a laminadores com experiência nos vários tipos de interlayers.

Participe das reuniões!
Os encontros acontecem na sede da Abravidro, em São Paulo. Para participar, basta enviar e-mail para cb37@abnt.org.br confirmando a presença. Não está na cidade? Não tem problema! Profissionais de qualquer lugar do Brasil podem participar em tempo real pela Internet. Para isso, siga estes passos:

1- Envie e-mail para cb37@abnt.org.br dizendo que tem interesse em fazer parte das reuniões;
2- Aguarde o envio a você do link para acesso à ferramenta;
3- Tendo o link, faça o download da ferramenta e pronto!

Importante
Certifique-se de que seu computador tenha:

– Câmera
– Microfone
– Caixas de som
– Acesso à Internet de alta velocidade

Este texto foi originalmente publicado na edição 549 (setembro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Aprimorando a especificação e a instalação

vp_sincomaviSincomavi-SP, em São Paulo
Segurança e conforto acústico
O Sincomavi realizou, de 13 a 15 de agosto, o treinamento gratuito “O uso do vidro na segurança e conforto acústico”, pensado especialmente para vidraceiros. Com aulas ministradas por Gabriel Batista, diretor do Grupo Setor Vidreiro, e Cirilo Paes, instrutor técnico da Glasspeças, o curso apresentou o potencial dos vidros para garantir proteção e isolamento de ruídos aos ambientes, além de esclarecer as dúvidas dos alunos relacionadas à segurança dos sistemas com nosso material, passando pela especificação correta até sua instalação e uso.

 

asceviAscevi-SC, em Joinville
Os benefícios dos vidros de valor agregado
A edição de Joinville do ArchiGlass, organizado em parceria com o Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Vidro, Espelhos e Cristais do Estado de Santa Catarina (Sindicavidros) no dia 23 de agosto, reuniu cerca de noventa participantes. Voltado para arquitetos, engenheiros, designers, técnicos em edificações, construtoras e incorporadoras, o evento contou com a palestra Vidros de alto desempenho e eficiência energética em edificações, do professor Fernando Westphal, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Houve também um debate descontraído da plateia com representantes das usinas vidreiras AGC, Cebrace, Guardian, Saint-Gobain Glass e Vivix (todas patrocinadoras do encontro), apresentando aos profissionais suas soluções de valor agregado.

 

vp_sindividrosrsSindividros-RS, em Porto Alegre
Vidraceiros prontos para as peles de vidro
Nos dias 24 e 25 de agosto, foi realizado o curso “Fachada Pele de Vidro – Sistema Glazing”, parte do projeto Qualividros – Qualificar para Transformar. O treinamento foi organizado em parceria com a Alclean e apoiado pelas usinas vidreiras AGC, Cebrace, Guardian, Saint-Gobain Glass e Vivix. As aulas ficaram a cargo de Gabriel Batista, diretor do Grupo Setor Vidreiro. Todos os participantes receberam habilitação da Alclean para trabalhar com os sistemas da fabricante. Durante o curso, o sindicato também distribuiu materiais das iniciativas da Abravidro, tais como o Manual de utilização, limpeza e manutenção de boxes de banheiro, do programa De Olho no Boxe, e a tabela Que vidro usar?, da campanha #TamoJuntoVidraceiro.

Este texto foi originalmente publicado na edição 549 (setembro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

“Existe confiança de que o caminho será de crescimento”

O C6 foi anunciado pela primeira vez em 2010. Agora, com o posicionamento oficial da Cebrace sobre o projeto (veja mais clicando aqui), é possível apontar uma data para o forno ficar pronto?
Leopoldo Castiella — É cedo para colocar um prazo nesse projeto. Primeiro é preciso ver qual será o cenário político e macroeconômico por conta das eleições. Agora, uma vez que essas variáveis estejam organizadas, nós queremos ter a casa preparada.

Duas coisas mudaram substancialmente desde aquele anúncio na Bahia, em 2010. Naquele momento, entendíamos que o forno da Vivix seria menor. Então, poderia ter espaço para duas empresas no Nordeste. Mas vieram a crise e uma planta gigantesca da Vivix. Ou seja, a região estava atendida, não precisava de mais.

Além disso, nosso grupo tem foco no valor agregado. E toda nossa operação desses produtos está em São Paulo. O custo de transportar esse vidro seria muito grande.

caçapava_okQual mix de produtos o C6 vai gerar?
Castiella — Será destinado para o automotivo. Estamos olhando bastante para o futuro, pois os requerimentos de qualidade desse mercado daqui uns cinco anos serão completamente diferentes dos de hoje. Você vai ter para-brisa com toda a eletrônica embutida no vidro e isso vai requerer uma discrepância óptica muito baixa, um esforço que depende do desenho do próprio forno para atender. Nossa visão é ter uma linha nova especializada para isso e dedicar o C2 para fabricar a linha de espelho. Teríamos uma redução de custo de logística extremamente significativa.

Qual será a tonelagem do C6?
Castiella — Isso está sendo discutido porque a especificação do forno é um tanto complexa. Gostaríamos de ir para algo criativo e diferente do que o grupo tem feito até agora, mas existem desafios no nível de engenharia que precisam ser equacionados. Algo para se levar em consideração é que fornos automotivos geralmente são de tonelagem menor, porque requerem uma extração mais baixa para conseguir uma qualidade diferenciada.

O que vocês podem falar em relação à reforma do C2, em Caçapava (SP)?
Castiella — Está prevista para 2020. Pode ser um pouco antes ou um pouco depois. Isso vai depender do acompanhamento que a engenharia faz. Hoje, o forno está dedicado à indústria automotiva, mas, como já citado, passará a produzir para a construção civil. A princípio, será um reparo tradicional durando noventa dias.

Reinaldo Valu — É importante enfatizar que é um tema para 2020, ninguém precisa ficar preocupado agora (risos).

O mercado ainda está traumatizado com os problemas de abastecimento que se seguiram a uma parada de forno para manutenção no ano passado. Como a Cebrace vai se preparar para os problemas não se repetirem?
valu_okValu — Na verdade, não reconhecemos uma situação de falta do produto. Por conta de um acerto de contingências, não temos disponibilidade de carregamento de um dia para o outro, por exemplo. Se nossos clientes fazem pedidos, serão atendidos com prazo de uma semana a dez dias. Não está no nível just in time que todos gostaríamos, mas ainda está dentro do razoável. No que se refere à disponibilidade, vemos um mercado que está abastecido. E isso é argumento suficiente para explicar que não existe desabastecimento, pois a grande questão que poderia motivar algo assim seria a falta efetiva do produto. Em relação a 2020, são momentos diferentes, porque se fala dessa reforma, se fala de um cenário em que existirão dois novos fornos na região: o da Vasa, na Argentina, e o da AGC, previsto para 2019. De toda maneira, como precisamos estar preparados a partir de nossos recursos, partiremos com o da Vasa e geraremos um “excesso de vidro” que pode ser consumido durante o reparo do C2, sem gerar estresse para o mercado.

Castiella — Quando se faz uma reforma de forno, programa-se antecipadamente, pois há um custo e é preciso gerar estoque. A Cebrace tem feito reparos nos últimos anos, a Vasa também fez em situação pior, sendo a única produtora nacional — e nem por isso deixamos de atender o mercado. É uma questão de planejamento e compromisso com o mercado. Ou você gasta um pouco mais para oferecer serviço ou maximiza o seu resultado — e, com isso, o cliente que se vire como puder. Cada um faz as escolhas que são adequadas para cada empresa. Historicamente, sempre temos trabalhado na região tentando ter máxima responsabilidade com os clientes.

Em relação ao forno da Vasa, que será construído pela NSG/Pilkington, qual o andamento do projeto?
Castiella — Hoje, estamos mandando de 80 mil a 100 mil t de vidro para a Argentina. A ideia com essa planta é fazer com que se volte a produzir tudo que se consome. Tínhamos começado a construção da fábrica em 2011. Nesse local, usado pela Vasa para fazer estocagem, já havia sido feita até mesmo a terraplenagem do terreno e a parte de engenharia da obra. No entanto, pela crise que ocorreu naquele momento no país, decidimos parar. Agora, quando retomamos, a ideia é que esse projeto esteja pronto no começo de 2020, para dar tempo para que nós nos preparemos em relação à parada do C2.

Esses investimentos sinalizam que, apesar de ainda existirem grandes dificuldades, há uma luz no fim do túnel?
Valu — Nossa visão é de retomada e de confiança nos mercados da região. Quando falamos de um investimento desse nível, há muita confiança por trás disso. Sabemos que nossas economias passam por ciclos, mas, em médio e longo prazos, o caminho será de crescimento. Esse é o aspecto a ser destacado, assim como nossa busca para atender bem esses mercados. É fundamental para os clientes ter o vidro adequado no momento em que eles precisam.

castiella_okCastiella — É importante lembrar que os custos para a indústria, infelizmente, continuam aumentando. A desvalorização cambial pega na veia das importações. Já foi comunicado que terá outro aumento de gás no final do ano. Existe uma preocupação em relação aos custos, por isso a sustentabilidade dos preços é superimportante no momento atual. E a questão da greve dos caminhoneiros ainda é uma preocupação que não se resolveu. Não está claro quais tabelas de frete estão sendo usadas, a situação é um tanto confusa. Na visão da indústria vidreira, a aplicação de uma tabela é anticonstitucional. Se todos os mercados quiserem tabelas mínimas para seus produtos, ocorrerá uma distorção absoluta.

No Simpovidro 2015, a Cebrace comentou que iria aumentar a capacidade do C4. Isso ainda está nos planos?
Castiella — Essa é uma discussão mais para o futuro. Um aumento de capacidade pode não ser necessariamente a melhor solução. Temos de avaliar ainda, depende do mix de produto. Um exemplo: o vidro extra clear, produzido no C4, é um produto de carga baixa. Então, para que aumentar a capacidade se o produto feito ali tem carga baixa? Um investimento nesse caso seria para reforçar o solado do forno, com o objetivo de não desgastá-lo.

Com o C6 ativo, atendendo o automotivo, e o C2 complementando a produção para construção civil, a produção da Cebrace está sendo pensada para atender a América do Sul como um todo?
Castiella — Depende desses ciclos econômicos, do balanço dessas regiões. Nós também sempre olhamos a Colômbia com carinho, temos projetos de expansão lá. Sem dúvidas, o Brasil tem sido a plataforma de suporte para o continente. Mas isso muda com o tempo: quando entrei no grupo, o mercado chileno era atendido pela Argentina — algo impossível de se imaginar hoje. Por outro lado, nossa operação no Chile está chegando a um nível de saturação máximo. É necessário olhar para os próximos quinze, vinte anos. Sabendo que é muito difícil prever esses ciclos, mas sempre acompanhando as mudanças.

Para reduzir o volume de exportação, sabemos que a Cebrace deixou de cumprir alguns contratos. Isso pode deixar algum resquício caso a empresa sinta necessidade de voltar a exportar?
Valu — À medida que você não honra pedidos, gera um desgaste natural. Mas é um pouco do custo para deixar o mercado brasileiro abastecido. Olhando a longo prazo, se entendermos que haverá necessidade de se voltar para o mercado externo, vamos pegar nossa malinha e bater às portas dos clientes sem problemas.

Vamos falar agora do outro lado do comércio exterior, a importação. Qual a opinião da Cebrace em relação a rumores de que seria feito um pleito junto ao governo federal para a derrubada do direito antidumping?
Castiella — Toda a indústria está 100% alinhada com a ideia de que é absolutamente prioritário defender o que foi construído. Já começamos a trabalhar para a renovação do antidumping para float incolor, cujo prazo termina no fim do próximo ano. O aprendizado para todos durante um período de excesso de oferta praticado em condições de dumping foi extremamente danoso. Infelizmente, existe um grupo pequeno, porém barulhento, que quer ver o circo pegar fogo. Na maioria dos casos, são empresas que não têm investimento ou compromisso nenhum com o mercado. Toda a grande cadeia processadora não quer ver mais uma situação dessa. Sabemos o que acontece quando o produto de base é degradado: atinge também os produtos processados.

Qual a expectativa para as eleições? Um novo governo pode deixar o ambiente empresarial mais seguro?
Valu — Qualquer que seja o governo a assumir, terá de trabalhar de forma muito séria o tema das reformas. Vai ter de endereçar esses temas, restabelecer uma agenda positiva.

Não dá pra visualizar um cenário de crescimento sem um momento de ajuste de contas, arrumação da casa. Quando o mercado brasileiro vê mínimos sinais de progresso econômico, ao menos para nossa indústria as taxas de crescimento são impressionantes. Mais uma vez, a questão é confiança.

Este texto foi originalmente publicado na edição 549 (setembro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Fino, não: ultrafino!

O avanço tecnológico da indústria vidreira mundial não é novidade para quem acompanha as páginas de O Vidroplano. A revista já tratou sobre as mais novas tendências, de linhas automáticas para processamento ao uso de nosso material em módulos fotovoltaicos. Este mês, é a vez de os vidros ultrafinos estarem em pauta.

Mesmo disponíveis em espessuras finíssimas, até mesmo menores que 1 mm, esses produtos oferecem resistência a aparelhos eletrônicos como celulares e tablets. São usados até mesmo (surpreenda-se, agora!) em automóveis e na decoração de interiores. Veja a seguir o modo de produção desses vidros e como é seu desenvolvimento por parte das fabricantes, além de outros exemplos de aplicação.

O que são?
Como explica o diretor de Marketing e Planejamento Estratégico da Corning, Anis Fadul, não existe uma classificação rígida para definir um ultrafino. “De modo geral, vidros tradicionais usados na indústria automobilística ou construção civil têm uma gama de espessura alta, acima de 1,8 mm. De 1,5 a 0,7 mm, podem ser considerados finos. Menores que isso, ultrafinos.”

A espessura desses produtos chega a níveis de medição microscópicos. Alguns, por exemplo, têm menos de 100 micrômetros (quantia que equivale a apenas 0,1 mm e é representada pelo símbolo μm). Por isso, são extremamente flexíveis, sendo comercializados em formato de folhas ou em rolos — bem diferente das tradicionais chapas de vidros comuns. Detalhe: a espessura do material define seu tipo de aplicação (veja mais sobre como são usados no item As soluções do mercado, mais abaixo).

Corning Willow GlassComo são produzidos?
A principal diferença em relação ao float está no fluxo da produção, que é fabricado na horizontal e flutua em um tanque de estanho derretido. Os ultrafinos, no entanto, são produzidos na vertical.

Técnicas próprias
Cada empresa utiliza uma forma diferente de fabricação. A Corning criou o fusion process, que permite que apenas ar entre em contato com o vidro, reduzindo possíveis contaminações. Além disso, garante variação de espessura de apenas 0,001 mm. Já a Schott desenvolveu o down-draw. “Nesse processo, uma tira de vidro é estendida a partir do forno (localizado na parte da cima da linha de produção), comprimida entre cilindros e resfriada”, explica Michael Müller, gerente de Comunicações e Relações Públicas da empresa. A superfície é polida com fogo e nenhum método adicional é necessário.

Composição especial
Vidros comuns possuem cloreto de cálcio como um de seus ingredientes, o que causaria a corrosão de circuitos eletrônicos em telas de celulares. Por isso, o material usado nesse tipo de equipamento, incluindo demais telas sensíveis ao toque, não contém sal ou componentes alcalinos.

Precisão máxima
Há uma variação de espessura em floats geralmente na ordem de 0,1 mm (para mais ou menos), dependendo da espessura da placa. Nos ultrafinos, a oscilação é praticamente imperceptível, chegando a apenas milésimos de mm.

As soluções do mercado
Werk in Grünenplan am 25.05.2015.

Segundo apurou a equipe de O Vidroplano, são poucas as fabricantes especializadas nesse tipo de produto pelo mundo. A seguir, veja as características técnicas de alguns dos itens comercializados:

AS 87 eco
Fabricante: Schott
Espessura: 100 a 400 μm
Aplicações: camada protetora para dispositivos móveis (celulares, tablets, laptops) e sensores biométricos
– Possui grande resistência mecânica a impactos
– Resistente a dobra
– Resistente a riscos.

D 263 T eco
Fabricante: Schott
Espessura: 0,03 a 1,1 mm
Aplicações: revestimentos diversos (substituindo o plástico) para as indústrias automotiva e eletrônica
– Alta resistência química
– Alta flexibilidade

Dragontrail
Fabricante: AGC
Espessura: 0,8 a 1,1 mm
Aplicações: dispositivos móveis e arquitetura (desde que laminado com outros vidros)
– Resistente a riscos
– Produto sustentável, livre de chumbo, arsênio ou antimônio

Gorilla Glass
Fabricante: Corning
Espessura: 0,5 e 2 mm
Aplicações: dispositivos móveis, telas interativas em automóveis, revestimento em arquitetura de interiores
– Possui grande resistência mecânica a impactos
– Resistente a riscos

Thin e Ultra-thin glass
Fabricante: AGC
Espessura: 0,5 a 1,6 mm
Aplicações: dispositivos móveis, espelhos solares, telas interativas em automóveis
– Resistente a riscos
– Pode ser termoendurecido (tratamento térmico semelhante à têmpera, deixa o vidro duas vezes mais resistentes do que o float)

Willow Glass
Fabricante: Corning
Espessura: 0,1 a 0,2 mm
Aplicações: laminação com outros materiais (MDF, cerâmica, mármore) para revestimento de paredes e fabricação de móveis
– Disponível em cores
– Alta resistência química
– Resistente a dobra

Cada vez mais presentes
Quem participa do fórum vidreiro Glass Performance Days (GPD), na Finlândia, e da feira alemã Glasstec acostumou-se a ver soluções com esses produtos. Eles são sempre destaques em palestras e na mostra Glass Technology Live, que ocorre dentro da Glasstec. Inclusive, já apareceram várias vezes nas páginas de O Vidroplano — em 2014, um ultrafino da AGC foi capa da revista.

Mas a verdade é que eles já fazem parte de nossa rotina. Smartphones das marcas mais vendidas no mercado possuem lâminas deles para evitar riscos e quebras nas telas. Outro exemplo, dessa vez invisível: chips de computadores, microbaterias e semicondutores usados em eletrônicos são revestidos com esses vidros em substituição a plásticos e outras matérias-primas. Por serem leves, ainda diminuem o peso dos aparelhos em que são instalados. “São materiais do futuro e do presente oferecendo alta precisão e versatilidade”, define Michael Müller, da Schott.

bancoA arquitetura também se abre a essas soluções. O Gorilla Glass possui versões coloridas, com espessura de 1,5 a 2 mm, que podem ser laminadas na face externa de revestimentos para paredes e outras estruturas com objetivo de decoração. Até projetos maiores recebem alguns desses vidros: durante a Copa do Mundo de Futebol no Brasil, em 2014, o vidro Dragontrail X, da AGC, foi aplicado em versão laminada na cobertura dos bancos de reservas de todos os estádios do torneio. A tecnologia do produto garantiu a proteção dos atletas, além de evitar deformações, descolorações e deteriorações dos mobiliários.

Para oferecer ainda mais resistência a essas aplicações estruturais, é possível temperar as chapas finas em maquinários especiais. O Glaston Air, da Glaston, e o Aeroflat, da Lisec, por exemplo, trabalham em espessuras de 2 mm ou menos. Ambos possuem sistema de flutuação de ar, facilitando o manuseio e deixando as superfícies dos vidros intocadas, sem marcas de rolos, que podem surgir em fornos comuns.

Como é o desenvolvimento desses produtos?
eletrônicos
“Pode demorar anos”, explica Anis Fadul, da Corning. As equipes de pesquisa das fabricantes têm muito trabalho na criação desses materiais, haja vista suas características próprias citadas anteriormente na reportagem, como composição química especial, requisitos dimensionais específicos e alta durabilidade. “Investimos cerca de US$ 800 milhões por ano em desenvolvimento de novos vidros e cerâmicas”, comenta.

Algumas empresas também colaboram com parceiros industriais e instituições voltadas para ciência e tecnologia para chegar a soluções inéditas. E, claro, é necessário estar atento às necessidades dos mercados. “Existe uma colaboração muito próxima entre a Corning e seus clientes para definir os atributos dos materiais desenvolvidos”, revela Fadul. Isso permite criar produtos próprios para atender determinados setores, como o automotivo, por exemplo, que cada vez mais se interessa por painéis interativos revestidos com vidros ultrafinos.

Este texto foi originalmente publicado na edição 549 (setembro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Investimentos à vista!

Nem mesmo a incerteza política que envolve o Brasil impede o setor vidreiro de planejar investimentos. Os diretores-executivos da Cebrace, Leopoldo Castiella e Reinaldo Valu, revelaram durante entrevista exclusiva para Iara Bentes, editora de O Vidroplano, os próximos planos da usina para nosso país (veja o conteúdo na íntegra clicando aqui). A empresa, uma joint-venture entre Saint-Gobain e NSG/Pilkington, anunciou o início da fase de projetos de construção de seu sexto forno brasileiro de float, o C6, em Caçapava, interior de São Paulo. Foi prometido ainda um reparo no C2, localizado na mesma cidade, a ser realizado no começo de 2020.

Nova planta
A Cebrace chegou a anunciar o C6 em 2010. À época, a definição era de que o forno seria instalado em Camaçari (BA). De lá pra cá, a usina sempre comentou que aguardava o momento adequado para dar continuidade efetiva ao investimento — isso foi dito, inclusive, em seu discurso na abertura do Simpovidro 2015, quando se considerou até mesmo a ampliação da capacidade do C4, em Barra Velha (SC).

Segundo Castiella, a companhia pretende finalizar o projeto de engenharia da nova planta e conseguir as licenças ambientais para, assim que o mercado se estabilizar, iniciar a obra. “Obviamente, temos de confirmar as aprovações junto aos acionistas, mas queremos deixar tudo pronto para que a demora na implementação seja a menor possível”, explica. “Nenhum de nós consegue precisar o momento disso, mas estaremos preparados para a retomada do setor”, comenta Valu.

Na Argentina
A Vidriería Argentina S. A. (Vasa), subsidiária da NSG/Pilkington, terá um novo forno de float no município de Exaltación de La Cruz, Estado de Buenos Aires. A obra deverá custar cerca de US$ 200 milhões.

O projeto vai ao encontro do aumento da demanda por vidros arquitetônicos e automotivos naquele país, mesmo com a crise econômica que se aprofunda por lá.

Com capacidade para a fabricação de 890 t/dia, a planta começará a operar no início de 2020, tendo como objetivo atender ainda os mercados do Paraguai, Uruguai e Bolívia. “Também possuímos centros de distribuição nesses países e realizamos um trabalho importante de introdução de produtos com valor agregado. Nós temos um olhar regional, não apenas para a Cebrace. Procuramos entender um pouco como vai ser o movimento de capacidade, de demanda, para os próximos dez ou quinze anos”, explica Castiella. Segundo o grupo, o investimento faz parte de uma estratégia que pretende assegurar o abastecimento estável de vidro na América do Sul, além de ajudar no fornecimento para o Brasil durante o período de reforma do C2.

Injeção no mercado
Para Castiella, as notícias vão preparar a região e o Brasil para a retomada de crescimento. “Iremos estabilizar e dar mais fôlego para nossa capacidade de produção”, afirma. “Os três últimos anos foram muito difíceis”, analisa Valu. “E não dá pra falar que 2018 é um período de retomada. Estamos visualizando um crescimento a médio prazo e, na hora em que isso ocorrer, a Cebrace precisa estar pronta.”

Este texto foi originalmente publicado na edição 549 (setembro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

A importância da certificação na prática

Escrito por Edweiss Silva

Sempre que há crise, é comum ressaltarem-se situações ruins. Oportunidades quase não são comentadas. Mas, como diz o ditado, “enquanto uns choram, outros vendem lenços”.

Vale ficarmos atentos às mudanças, melhorar e inovar os processos de nossas empresas, ainda mais em época de baixa atividade. Por isso, a certificação do Inmetro para temperados é tão relevante.

Na prática
Sempre destaco dois casos em que a conquista do selo teve extrema relevância financeira para as processadoras — uma do interior de São Paulo, outra do Maranhão. Ambas passaram pelo processo antes mesmo de iniciarem as atividades industriais. A paulista teria como público-alvo grandes construtoras, que normalmente compram apenas produtos certificados. Graças à certificação, ela conseguiu pagar o investimento realizado já na primeira venda. A maranhense queria oferecer uma marca com diferencial para o cliente. Hoje, ganha cada vez mais mercado por conta da segurança atestada de seus produtos.

Diferencial competitivo da certificação
– Estar à frente da concorrência: consumidores conscientes compram apenas de empresas certificadas;
– Expor o selo é comprovar que o produto atende as normas técnicas;
– Fornecer ao cliente uma opção de pagamento com juros atrativos. Com a certificação, a empresa pode obter o credenciamento junto ao BNDES para oferecer essa linha de crédito;
– A empresa terá um sistema de gestão da qualidade baseado na norma ISO 9001.

Atualmente, são quase cem empresas em todo o Brasil com o selo do Inmetro em seus temperados. A Abravidro sempre busca promover esse processo para que nosso setor evolua tecnicamente, tenha produtos seguros e uma concorrência justa. Interessado em conquistar esse diferencial? Conte com nossa consultoria técnica: você terá todo o auxílio necessário e, em cerca de três meses, poderá colocar à vista essa importante conquista.

foto_ed_okEdweiss Silva
Tecnólogo em gestão da qualidade e consultor da Abravidro para certificação das empresas na auditoria do Inmetro

Este texto foi originalmente publicado na edição 549 (setembro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Dicas para conquistar o cliente

Há várias etapas no trabalho de uma vidraçaria: apresentação dos produtos disponíveis para o consumidor, especificação dos vidros e demais componentes do sistema dentro das normas, elaboração do orçamento, medições do vão, execução do serviço e, finalmente, recebimento do pagamento. Após isso, missão cumprida?

Não! O profissional que não mantém contato com o cliente perde a oportunidade de saber quão satisfeito ele ficou e, mais importante, deixa de trazê-lo de volta sempre que tiver demandas envolvendo vidro — algumas das quais ele talvez nem saiba que tenha. É aí que entra uma etapa chave para qualquer negócio: o atendimento pós-venda.

A seguir, O Vidroplano apresenta dicas para atender de forma eficiente, incluindo os canais de comunicação, a postura na abordagem e a integração dessa atividade com as demais áreas da vidraçaria.

Ideal para o seu negócio
Engana-se quem pensa que o pós-venda é uma prática só para empresas grandes. “Um pequeno negócio, como é o caso de muitas vidraçarias, tem a vantagem de estar mais próximo dos seus clientes. Com isso, é possível construir uma relação mais duradoura”, explica Cássia Godinho, consultora do Sebrae-SP.

O consumidor percebe a atenção dedicada a ele após o fim das atividades de uma forma diferente. “Carinho antes da venda é interesse. Depois, é amor”, avalia José Penelas, professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). “A área de pós-venda eleva a fidelidade de compras, reduz a perda de fregueses e incentiva a indicação de novos por clientes satisfeitos, que se tornam o ‘advogado’ da empresa”.

Espaço para a especialização
Businessman using thin line customer satisfaction rating
Como toda atividade profissional, a capacitação dos responsáveis pela tarefa é indispensável. Rebeca Andrade, supervisora técnica da PKO do Brasil, comenta: “Para que a vidraçaria tenha um bom processo nessa área, os funcionários precisam estar preparados para as mais diversas situações”. Por isso, ela aconselha que todos passem por treinamentos como:

– Técnicas de atendimento ao consumidor;
– Oratória e comunicação;
– Processo de vendas;
– Marketing com foco em pós-vendas;
– Fidelização de clientes.

Sério ou descontraído?
O ideal é fazer como se fosse uma boa conversa, com naturalidade. “Deve ser proativo [ou seja, partir da própria vidraçaria], com uma linguagem informal, sem exageros e sem pressionar o consumidor a responder”, sugere Cássia. Penelas, da ESPM, concorda: a equipe de atendimento deve falar a língua dos clientes ao interagir com eles.

Rebeca, da PKO do Brasil, acrescenta que o processo precisa ter começo, meio e fim — em outras palavras, dando respostas e soluções com agilidade e clareza para as demandas recebidas.

Críticas: fonte de crescimento
Quando ouvimos um comentário negativo sobre o que fazemos, muitas vezes o primeiro instinto é o de contra-argumentar em defesa própria. No entanto, um bom profissional precisa estar aberto às críticas. “Prestando atenção e avaliando os questionamentos, é possível entender se houve algum problema de informação em alguma das etapas de venda ou mesmo se há algum defeito no produto”, aponta Rebeca, da PKO do Brasil.

As críticas são muito importantes para ajudar a identificar as falhas do negócio, corrigi-las e torná-lo cada vez melhor. Penelas, da ESPM, ressalta que “bater boca” com o consumidor só leva o vidraceiro a perdê-lo: “Quando uma pessoa não nos deixa terminar de falar e já contra-argumenta, imediatamente nos fechamos e deixamos de acreditar nela, pois ela não está tentando nos ouvir, mas nos convencer de que estamos errados”.

Portanto, mesmo que se sinta ofendido em um primeiro momento, não deixe de ouvir as críticas com atenção e estudá-las. “Uma dica é anotar o nome e dados de contato da pessoa e, tão logo a solução seja implementada, informá-la que sua contribuição foi importante para o desenvolvimento da empresa, convidando-a a experimentar a mudança que ela mesma sugeriu”, propõe Cássia, do Sebrae-SP.

Porta de entrada para novos negócios
Além de contribuir para conhecer as qualidades e os defeitos dos produtos e serviços oferecidos, o pós-venda é uma ótima ferramenta para abrir novas oportunidades para sua vidraçaria. “Um atendimento bem-conduzido traz informações de mercado para a empresa, aumenta a satisfação do cliente e a chance do seu retorno para contratar novos serviços”, aponta Cássia.

Durante esse contato, você também pode verificar se seu cliente precisa de algum outro produto, ou lembrá-lo da necessidade de manutenções preventivas de certas aplicações. Esse é o caso dos boxes de banheiro. Como temos enfatizado em nossas reportagens, eles precisam passar por um “check-up” a cada doze meses. “A importância dessa atividade levou nossa associação a lançar, em 2016, o programa De Olho no Boxe, com informações presentes na norma NBR 14207 — Boxes de banheiro fabricados com vidro de segurança”, ressalta Vera Andrade, coordenadora técnica da Abravidro.

E essa tarefa não funciona apenas como fidelizadora dos fregueses que a vidraçaria já tem, mas também como multiplicador. Se eles estiverem satisfeitos, muito provavelmente recomendarão seu negócio para outras pessoas.

Equipes unidas, elos integrados
Apesar de toda a ênfase colocada na importância de um bom atendimento pós-venda, ele fará pouca ou nenhuma diferença se não estiver integrado a todas as áreas da vidraçaria. Penelas, da ESPM, dá um exemplo: “Quando sua empresa recebe um pedido e sabe que ele será um problema, não adianta o vendedor levar adiante um negócio malfechado e depois ‘jogar nas costas’ do time de pós-vendas. Isso acaba sendo uma sinalização negativa tanto para o público externo como para o interno”. Da mesma forma, os profissionais responsáveis pelas partes técnica e jurídica (caso a empresa os tenha) devem contribuir com informações e garantias sempre que a equipe de atendimento não tiver a competência necessária para fornecê-las.

Uma forma de garantir que os funcionários estejam trabalhando juntos é fazer reuniões unindo as turmas de todas as áreas da vidraçaria, discutir ideias e estruturar os processos de trabalho entre cada etapa. Além disso, garanta que haja uma boa comunicação interna, como se sua vidraçaria fosse um ser vivo. Assim, se uma “parte do corpo” tiver um problema, todas as outras partes poderão se mobilizar para solucioná-lo da melhor maneira. Com todos os elos da vidraçaria devidamente integrados, ficará mais fácil para o pós-venda estreitar as relações com os clientes. Quanto mais próximos estiverem os dois lados, maiores serão as oportunidades de futuros negócios.

Por onde fazer?
Kontakt
A escolha do canal de comunicação mais adequado para o pós-venda depende principalmente do cliente. “Há casos em que ele pode se negar a fornecer o número do telefone ou e-mail, por exemplo, pois não quer receber ‘propaganda’ por esses meios. Cabe então à vidraçaria criar primeiro uma relação de confiança, para que ele sinta que pode disponibilizar seus canais de contato”, aponta Penelas, da ESPM.

Por sua vez, Cássia, do Sebrae-SP, lista algumas possibilidades de contato:

– Quando há uma relação mais próxima entre vidraceiro e usuário final: telefone ou WhatsApp;
– Quando a relação é mais distante: e-mail;
– Para negócios de porta aberta (em que o cliente procura a vidraçaria): presencialmente.

Hora da avaliação!
Não deixe de consultar o cliente sobre a opinião dele em relação aos seguintes itens:

– Qualidade do atendimento;
– Informações fornecidas sobre o produto ou serviço;
– Qualidade do produto ou serviço;
– Preço;
– Cumprimento dos prazos;
– Nível geral de satisfação;
– Pontos de insatisfação.

A importância do lado humano
Young attractive woman working in a call center
José Penelas ressalta que, apesar de todas as dicas apresentadas para um pós-venda de qualidade, elas não farão diferença se o profissional agir como uma máquina, sem uma conexão real com a pessoa que atende. “Vender é simples, é dar em troca. Quando você dá o melhor de si mesmo, as pessoas oferecem o melhor delas”, aconselha o professor da ESPM. Em outras palavras: se você não consegue ter nenhuma empatia pessoal com o consumidor, você deve dar um passo atrás e achar um propósito que o motive para ser útil e relevante.

Ele comenta que muitos profissionais de sucesso no mercado são pessoas que se identificam com o melhor de seus consumidores e, mais do que se preocupar em fechar negócio, sentem-se motivados em garantir a satisfação plena deles. E conta: “Já tive uma aluna que se achava incompetente porque ela não passava pelas dificuldades que os colegas comentavam nas reuniões. Eles se queixavam de ter clientes grossos e pouco elegantes, enquanto os dela a compreendiam e aceitavam suas ideias com facilidade. Foi muito gratificante fazê-la entender que não havia nada de errado com ela, mas com seus colegas”.

Este texto foi originalmente publicado na edição 549 (setembro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

A qualquer custo?

domingosO mercado vidreiro foi surpreendido este mês com mais um aumento da matéria-prima, o terceiro anunciado pelas usinas de base em um intervalo de cinco meses. Nesse período, o valor do nosso material subiu cerca de 40%. Num cenário em que a inflação anual está abaixo de 5% e que a economia segue andando de lado, chama atenção o ritmo acelerado de recuperação de preço que as fabricantes querem impor ao mercado.

Não é segredo que a cadeia vidreira experimentou uma destruição de valor nos últimos anos no Brasil. Porém, sabemos que a economia brasileira ainda está patinando e que a construção civil, responsável por 80% do consumo de vidro em nosso país, amarga quedas sucessivas em seus índices desde 2014.

É por essas e outras que nos perguntamos sobre a responsabilidade das usinas e os altos índices que vêm aplicando em seus aumentos. Depois de uma guerra irresponsável de preços ocorrida em nosso passado recente, é preocupante assistir a essa alavancada nos preços num momento em que nosso mercado ainda está bastante fragilizado.

Um dos principais argumentos é que o vidro é produto fortemente indexado ao dólar, que vem se valorizando a cada dia com a proximidade das eleições e as incertezas que traz. No entanto, outros produtos também vinculados à moeda americana, e que também são insumos da construção civil, como o PVC, o alumínio e o aço, registraram aumentos bem menores no mesmo período.

Essa preocupação será explicitada aos representantes das usinas de base em nossa assembleia, que ocorrerá após o fechamento desta edição da revista, ainda no mês de setembro. Esperamos ouvir explicações razoáveis e um compromisso dessas empresas com a sustentabilidade do mercado vidreiro nacional, para além de sua própria rentabilidade.

José Domingos Seixas
Presidente da Abravidro
seixas@abravidro.org.br

Este texto foi originalmente publicado na edição 549 (setembro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.

Transparência para a criatividade

Não é novidade para os leitores de O Vidroplano que os nossos materiais são bastante enriquecedores para qualquer projeto de arquitetura e design — ainda assim, os profissionais dessas áreas sempre conseguem nos surpreender com novas possibilidades de aplicação. Algumas delas puderam ser vistas em duas partes diferentes do País: na 24ª Casa Cor Minas, em Belo Horizonte, e na 1ª Casas Conceito, em Salvador, ambas realizadas no mesmo período, de 7 de agosto a 16 de setembro. Veja alguns desses espaços.

24ª CASA COR MINAS
Releituras de um mestre
vp_casamg-carico1O arquiteto mineiro Carlos Alexandre Dumont, o Carico, foi homenageado pelos quarenta anos de vida profissional com o ambiente Retrospectiva Arquiteto Carico, elaborado por sua filha, Júlia Gontijo Dumont, e por Tina Barbosa, ambas também arquitetas. O espaço é uma recriação do escritório de Dumont com “repaginações” de mobiliários assinados por ele, como um biombo de alumínio e vidro impresso Quadretti (foto), da Cinex, produzido pela loja Sumisura (representante da processadora gaúcha em Minas Gerais). Destaque também para a cadeira com assento de vidro multilaminado presente no ambiente.

Relevos envidraçados
vp_casamg-bodeguitaAnimação é a melhor palavra para descrever o visual do Bar Bodeguita Secreto. Para conseguir esse efeito, a arquiteta Isabela Vecci abusou de cores, estampas e relevos. Esses últimos podem ser vistos nos vidros impressos canelados que compõem o balcão do bar (à esquerda na foto): durante o dia, eles integram parcialmente os dois lados, enquanto, à noite, filamentos de luz de LED ao seu redor se acendem e dão a ideia de uma grande luminária.

Cor e reflexo
vp_casamg-salabanhoO contraste de cores chama atenção na Sala de Banho, da designer de ambientes Janaina Naves. A tranquilidade do branco e do azul domina a maior parte do espaço, mas é sobreposta por grandes espelhos bronze (à esquerda na foto). Juntamente com as colunas e estruturas de cobre, eles agregam um aspecto vibrante para o ambiente.

Solução polivalente
vp_casamg-sumisuraA Sumisura, representante exclusiva da linha Cinex Arch em Minas Gerais, teve seu próprio ambiente na Casa Cor Minas 2018. O Studio Sumisura, assinado pela arquiteta Gislene Lopes, levou, em primeira mão, algumas das soluções lançadas pela marca este ano, como um móvel da linha Síntese: embora seja um armário com portas e prateleiras de vidro, seu fundo de vidro impresso (foto), voltado para o dormitório, também funciona como uma divisória entre ambientes.

 

CASAS CONCEITO 2018

vp_conceito-jacarandáBom-dia da natureza
A arquiteta Ana Paula Magalhães assina o espaço Bem Viver Jacarandá. Ali, é literalmente possível acordar de frente com a natureza logo do lado de fora do quarto. O efeito é uma cortesia da grande janela bem de frente à cama (foto), composta por laminados 4+4 mm feitos com peças de controle solar Habitat Neutro Incolor (da Cebrace, processados pela Artenele), que, de quebra, protegem o interior do ambiente do calor soteropolitano.

vp_conceito-pitangueiraTransparência por todos os lados
Amplas vitrines com peças de controle solar Habitat Champanhe 4+4 mm (foto), beneficiados pela Transparence, fazem parte das fachadas do Studio Pitangueira, da arquiteta Nathalia Velame. Nosso material, utilizado em conjunto com estruturas de madeira, permite grande entrada de luz natural no interior do ambiente.

vp_conceito-ipêrosaJoia gigante para um estúdio de joias
A fachada do Studio de Joias Ipê Rosa, de Bianca Mota e Marta Azevedo, chama atenção por seu formato (foto): é como se uma joia gigante se projetasse para fora da vitrine. Ela foi feita com laminados 4+4 mm compostos por Habitat Refletivo Verde, processado pela Artenele, cuja cor contribui para deixar a estrutura parecida com uma gigantesca esmeralda.

Este texto foi originalmente publicado na edição 549 (setembro de 2018) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista.