Para sua vidraçaria: Administração em um clique

Este texto foi originalmente publicado na edição 520 (abril de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

Desenhar projetos e fazer orçamentos à mão. Guardar a ficha cadastral de clientes em uma pasta ou arquivo. Preencher notas fiscais com todo o cuidado para não rasurar. Esquecer alguma informação ou se confundir no processo do envio de pedidos para os fornecedores. Cortar as peças de vidro conforme chegam os pedidos, sem ter uma forma de evitar desperdícios.

Todas essas tarefas manuais de um vidraceiro são coisas do passado. A atual tecnologia permite que boa parte desse trabalho seja feita por meio de cliques num computador, graças aos softwares (programas de computador) de gestão.

Nas próximas páginas, conheça os benefícios de instalar um sistema desse tipo em seu estabelecimento. Com certeza, você irá encontrar um programa que atende às necessidades de sua vidraçaria!

O que é um ‘software’?
É um programa de computador que integra vários processos da gestão de uma empresa. Ele pode ser instalado em vidraçarias de qualquer porte. Apesar de o conteúdo dos softwares variar de acordo com a desenvolvedora, é possível dividi-los em dois grupos diferentes:

  • De solução simples: Possuem ferramentas que ajudam no momento de criar projetos (como biblioteca com modelos de desenhos e folgas), elaborar orçamentos e enviar pedidos para os processadores.
  • De solução completa: Além das citadas nos de solução simples, também incluem um sistema de gestão, com módulos para controle financeiro, emissão de nota fiscal e outras obrigações contábeis, controle de estoque etc.

Quais as vantagens de se usar um ‘software’?
Organização, eficiência, produtividade e economia. Essas são as palavras mais ouvidas quando se fala em softwares de gestão. Um possível cliente pode ficar na dúvida: “Será que são tão eficientes mesmo?”. Para explicar com detalhes como esses sistemas podem ajudar a profissionalizar ainda mais o seu negócio, ninguém melhor do que quem os desenvolve.

  • Tecnologia = trabalho mais fácil
    Com rotinas diárias organizadas, sobra tempo para outras tarefas. “O vidraceiro pode, por exemplo, acompanhar o desempenho de suas equipes nas obras, padronizando o serviço e zelando pela qualidade”, explica o gerente da Fortmax, Rodrigo Trigo. Segundo os sócios-proprietários da Flexglass, Willian Santos de Aquino e Daniel Augusto Crudo, em um mercado tão competitivo como o vidreiro, a análise da real evolução comercial e financeira da empresa é tarefa essencial. “Automatização é a palavra-chave. Mais resultados em menos tempo”, comenta o gerente da Cloudsoft Sistemas, Renan Augusto Sanches de Miranda.
  • Informação sem confusão
    “Uma empresa com informações na palma da mão sempre estará à frente das demais, pois saberá até onde pode chegar em uma negociação”, alerta Antônio Carlos Gonçalves dos Santos, sócio-diretor da SF Informática. Segurança também deve ser um fator de preocupação. “Com um sistema de gestão, somente pessoas autorizadas podem visualizar o que lhe for determinado”, afirma o diretor-executivo da SystemGlass, Leandro Guimarães. Além disso, os dados não correm o risco de ser apagados acidentalmente graças à opção de se fazer backups (cópias de segurança). “O software acaba sendo até mesmo um consultor e um auditor, organizando toda a empresa”, reforça Jotanael de Souza, gerente de Projetos da Projeto Certo.
  • Dinheiro no lixo, nunca mais!
    O desperdício de matéria-prima é um enorme problema em empresas que ainda utilizam cálculos manuais para fazer orçamentos. “Mapas e planos de corte reduzem drasticamente o desperdício, gerando aumento de produtividade”, analisa Joerly Santos, diretor da Corte Certo. Em uma época difícil para a economia, o crescimento passa pela gestão de custos. Além disso, os softwares oferecem segurança direta sobre as economias das vidraçarias. “Os controles financeiros dão a possibilidade de se planejar financeiramente e não se perder na administração de grandes obras”, alerta o diretor da Softsystem, João Delattre.
  • Vendendo pelo preço correto
    “Os vidraceiros precisam saber com exatidão quanto estão lucrando no momento da venda”, comenta Ronnei Peterson Dantas da Luz, sócio-proprietário da Invictos Tecnologia. Atualmente, algumas vidraçarias perdem dinheiro ao focar somente no valor fixo do m² do vidro. O software permite a correta precificação dos serviços. “Assim, o preço é baseado no valor real do conjunto, incluindo ferragens e acessórios”, revela Fernando Lopes Cardoso, proprietário da FLC Projetos e Treinamentos.
  • Confiança do cliente
    Os modelos de orçamento geralmente possuem apresentação detalhada da proposta, com descrição dos serviços prestados, desenhos do projeto e valores. Podem mostrar ainda informações sobre a vidraçaria, incluindo o logotipo. Isso dá maior credibilidade à empresa, pois revela, com clareza, o que está sendo vendido. “Uma vez devidamente implementado, o software fornecerá ao vidraceiro informações que auxiliarão na tomada de decisões e nos negócios”, explica Rafael Lippert, diretor da Reitech.
  • Velocidade para atender
    Com um atendimento ágil, é possível realizar vendas logo no primeiro contato com o cliente. “Muitas vezes, por falta de uma ferramenta como essa, possibilita-se a entrada de concorrentes na negociação”, revela Rogério Dias, gerente-comercial e de Implantação da MGNet Tecnologia. A velocidade também está presente no momento de preparar o pedido, como lembra Paulo Eduardo, membro do Departamento Comercial da Starling: “Imagine identificar cada peça cortada. O sistema informa as características do vidro que o cliente solicitou, incluindo cor, espessura, altura etc.”. Algumas desenvolvedoras também possuem aplicativos para dispositivos móveis, que agilizam ainda mais o trabalho do vidraceiro. “Possibilitam o acesso e controle de serviços agendados, obras programadas e comunicação entre equipes, evitando desperdício de tempo e retrabalho”, afirma o diretor-comercial da W. Vetro, Émerson Diniz.
  • Chega de erros
    A otimização do trabalho é outro benefício. “O sistema já envia um croqui com folgas corretas e gera uma lista de ferragens e acessórios para a instalação”, analisa Nery de Oliveira Júnior, desenvolvedor e sócio-proprietário da ProVetro. Assim, as chances de uma medição malfeita, que leva à perda de dinheiro, tornam-se nulas. Algumas versões de softwares contam ainda com e-commerce e emissões de notas fiscais — mais uma ferramenta contra erros involuntários. “Aumentam não só o controle dos processos, mas também organizam o fluxo de informações”, frisa o diretor da Corpsystem, Jobe de Lima.

Como preparar sua empresa para um ‘software’?
A implementação de um programa de gestão numa vidraçaria é muito mais simples do que parece — vale lembrar que, como já comentado anteriormente, cada software possui suas características próprias.

Em geral, após fazer o download do sistema no computador, é necessário fazer o cadastro de informações referentes à vidraçaria: produtos, clientes, valores pagos no m² do vidro, margem de lucro, funcionários etc. Na maioria das vezes, nem é preciso agendar a visita de um técnico para ajudar: conhecimentos básicos de computação bastam.

As empresas desenvolvedoras disponibilizam manuais, videoaulas e treinamentos presenciais para garantir que o vidraceiro aprenda a mexer no software. O que a princípio pode ser um monstro de sete cabeças, mostra-se algo simples, intuitivo e prático.

Importante!
Sempre verifique com as empresas fabricantes de softwares se os computadores de sua empresa suportam os programas de seu interesse.

 

Conheça algumas soluções disponíveis no mercado

Cloudsoft
Sistema: Esquadrisoul
Indicado para vidraçarias de qualquer tamanho e serralherias de alumínio
• Desenvolvido para projeto e orçamento (solução para gestão a partir do segundo semestre);
• Sistema em nuvem (sem necessidade de backup de informações);
• 2 mil projetos cadastrados para esquadrias de alumínio e vidro temperado (é possível incluir novos projetos);
• Cadastro de clientes, fabricantes e fornecedores.
Mais informações: www.cloudsoftsistemas.com.br

Corpsystem
Sistema: CorpGlass
Indicado para vidraçarias de qualquer tamanho
• Disponível nas versões simples (projeto e orçamento) e completa (incluindo gestão);
• Módulo de controle fiscal (NFe, Sped Fiscal, Sped PIS/Cofins, Sintegra e cupom fiscal);
• Sistema multiempresa, permite trabalhar com mais de um CNPJ;
• E-commerce (loja virtual).
Mais informações: www.corpsystem.com.br

Corte Certo
Sistema: Corte Certo
Indicado para vidraçarias que necessitem otimizar o processo de corte
• Mostra como a chapa de vidro deve ser cortada, quais as sobras de tamanho aproveitável e quais as perdas do material;
• Disponível em três versões: Mini, Standard (controla estoque de chapas) e Plus (códigos de barras, envio de dados para softwares de gestão);
• Oferece alerta de estoque, informando as quantidades e medidas de vidro disponíveis.
Mais informações: www.cortecerto.com

FLC Projetos e Treinamentos
Sistema: Programa para Orçamentos e Projetos
Indicado para vidraçarias e distribuidores de vidro de menor porte
• Possui soluções para projeto e orçamento;
• Quase 2 mil modelos de projetos para vidro temperado (em breve, terá suporte para quase mil projetos de envidraçamento de sacadas);
• Cadastro de clientes.
Mais informações: flcprojetos.wix.com/flcprojetos

Flexglass
Sistema: Flexglass
Indicado para profissionais autônomos a vidraçarias de grande porte
• Voltado para projeto, orçamento e gestão;
• Módulo de agendamento de atividades e instalação;
• Módulo contábil (contas a pagar e a receber, parcelamentos e despesas fixas);
• Cadastro de clientes e fornecedores.
Mais informações: www.flexglass.com.br

Fortmax
Sistema: WebG3
Indicado para empresas de pequeno, médio e grande porte
• Voltado para projeto, orçamento e gestão;
• Mobilidade: por ser online, permite fazer e faturar orçamentos a partir de tablets ou laptops com acesso à Internet, até mesmo na obra do cliente;
• Possui módulo de PCP (programação e controle de produção);
• Módulo contábil (faturamento de pedidos, conciliação bancária, emissão de NF-e).
Mais informações: www.fortmax.com.br

Invictos Tecnologia
Sistema: Invictos Vidros
Indicado para vidraçarias de qualquer tamanho
• Voltado para projeto, orçamento e gestão;
• Possui aplicativo mobile para tablets, sem necessidade de conexão com Internet durante o uso, que contempla o módulo de orçamentos em tempo real;
• Envio de orçamentos para a têmpera já com as medidas finais do projeto;
• Módulo contábil (contas a pagar e a receber, fluxo de caixa, conciliação bancária, emissão de nota fiscal).
Mais informações: www.invictostecnologia.com.br

MGNet Tecnologia
Sistema: Genesis
Indicado para empresas de pequeno, médio e grande porte
• Voltado para projeto, orçamento e gestão;
• Aplicativo mobile para tablets para criação de orçamentos em tempo real, não necessita acesso à Internet (a ser disponibilizado em breve);
•E-commerce (loja virtual);
• Cadastro de clientes e fornecedores.
Mais informações: www.mgnettecnologia.com.br

Projeto Certo
Sistema: Projeto Certo
Os serviços oferecidos pela empresa são indicados para qualquer tipo de vidraçaria
• Somente para a elaboração de projetos (em breve, a empresa vai disponibilizar uma versão para gestão);
• 800 modelos de projetos para vidros temperados;
• Modelos de projetos para uso de ferragens padrão Santa Marina e Blindex;
• Possibilidade de incluir projetos personalizados pelos clientes.
Mais informações: www.projetocerto.com

ProVetro
Sistema: ProVetro
O sistema se enquadra como uma solução para pequenas e médias vidraçarias
• Voltado para projeto e orçamento;
• Biblioteca com mais de mil modelos de projetos;
• Uma vez instalado, não exige acesso à Internet para funcionamento;
• Croqui nas extensões PDF ou JPG — podem ser enviados via e-mail ou fax para os clientes.
Mais informações: www.vidrosprovetro.com.br

Reitech
Sistema: GlassCAD
Pode ser instalado por vidraçarias e serralherias que trabalham com alumínio e PVC
• Voltado para projeto, orçamento e gestão;
• Módulo contábil e fiscal;
• Versão web/mobile com interface compatível com todos os dispositivos e sistemas operacionais;
• Integração direta com têmperas que utilizam o sistema Reiglass, também da Reitech.
Mais informações: ww.reitech.com.br

SF Informática
Sistema: GlassControl Vidraçaria
Indicado para empreendimentos de qualquer porte
• Para projeto, orçamento e gestão;
• Otimiza o processo de produção por meio de plano de corte e impressão de etiquetas;
•E-commerce (loja virtual);
• Integração a equipamentos automáticos para vidraçarias de grande porte, como mesas de corte e furadeiras.
Mais informações: www.sfti.com.br

Softsystem
Sistema: Go2on e-Vidraceiro
Possui duas soluções: o Go2on, para gestão, e o e-Vidraceiro, para projetos e orçamentos, que contam com:
• Sistema em nuvem (sem necessidade de backup de informações);
• Integração com sistemas usados pelas têmperas para a realização de pedidos;
• Módulo de instalação (agendamento, eventos, equipe de instalação);
• Módulo de otimização de chapas e perfis de alumínio.
Mais informações: www.softsystem.com.br

Starling
Sistema: SICS
Oferece o sistema SICS na versão robusta e compacta para vidraçarias de todos os tamanhos
• Para projeto, orçamento e gestão;
• Módulo contábil e fiscal (contas a pagar e a receber, integração bancária, emissão de notas fiscais);
• Controle de produção por meio de código de barras;
• Cadastro de clientes e fornecedores.
Mais informações: site.starling.com.br

SystemGlass
Sistema: ToolGlass
A desenvolvedora possui soluções para vidraçarias de pequeno, médio e grande porte
• Para projeto, orçamento e gestão;
• Cadastro de produtos já vinculados ao sistema e possibilidade de criação de tabelas de preço;
• Otimizador de barras de alumínio, que garante maior aproveitamento da matéria-prima;
• Módulo contábil e fiscal (contas a pagar e a receber, controle de comissão).
Mais informações: www.systemglass.com.br

W.Vetro
Sistema: W.Vetro
O sistema pode ser usado por clientes dos mais variados tamanhos
• Para projeto, orçamento e gestão;
• Cerca de 3 mil desenhos na biblioteca de projetos, com possibilidade de incluir modelos personalizados pelos clientes;
• Integração entre vidraçaria e têmpera para realização de pedidos;
• Aplicativo para dispositivos móveis com função de agendamentos e programação de atividades.
Mais informações: www.wvetro.com.br

Tecnologia aplicada ao vidro

Este texto foi originalmente publicado na edição 520 (abril de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

A tecnologia do setor vidreiro impressiona até mesmo os visitantes mais assíduos nas feiras internacionais — a evolução dos maquinários é constante. No Brasil, o mercado tem buscado acompanhar esse salto produtivo proporcionado pela modernidade dos equipamentos. Com isso em mente, O Vidroplano “sujou os sapatos”, como se diz em jargão jornalístico: saiu da redação e foi a campo para visitar processadoras com o intuito de conhecer algumas soluções que contribuem para o serviço dessas empresas — as linhas automáticas e integradas para o pré-processamento do vidro.

Solução para o desenvolvimento
Nos últimos anos, a capacidade brasileira para a fabricação de nossa principal matéria-prima, o vidro float, cresceu muito. Nessa mesma tendência, a indústria nacional de transformação investiu fortemente em alta tecnologia para o processamento, tornando-se apta a oferecer aos clientes finais vidros que proporcionam altos níveis de segurança e conforto aos usuários.

Portanto, estão em funcionamento no Brasil maquinários com total automatização nas tarefas de pré-processamento, aquelas realizadas antes da têmpera: corte, lapidação, furação, recorte e lavagem. Nessas linhas mais modernas, não há funcionários manuseando o vidro na maior parte das operações e o contato humano diretamente com o produto é mínimo, diminuindo também o risco de acidentes.

Outra característica importante desse tipo de linha é integrar os processos. As peças se movimentam por meio de sistemas com ventosas ou roletes, passando por todas as fases sem necessidade de ser transportada por carrinhos ou carregada por funcionários. Como consequência, a produtividade aumenta bastante.

Estudos de caso
Como o objetivo desta reportagem é revelar as vantagens dessas linhas para o beneficiamento do vidro, nossa equipe conferiu in loco o funcionamento de três empresas. Nas próximas páginas, conheça as soluções presentes em três processadoras brasileiras: Divinal Vidros (Belo Horizonte), TTR Vidros (Três Rios, RJ) e Viminas (Serra, ES).

PLC: o cérebro das linhas automáticas e integradas
Todas as máquinas são comandadas por Controladores Lógicos Programáveis (também conhecidos pela sigla PLC). No início de um turno de trabalho, a empresa alimenta os PLCs com informações sobre os vidros a serem pré-processados — incluindo dimensões, espessuras e até os tipos de furação e recortes a serem feitos. Esses dados são transformados em códigos de barras impressos em etiquetas posteriormente coladas às peças. As máquinas, então, fazem a leitura desses códigos por meio de sensores e se adaptam ao formato das peças para realizar o trabalho.

Máquinas diferentes falando a mesma língua
“A automação aplicada em algumas empresas brasileiras faz jus ao que há de mais avançado no mercado mundial”, afirma Ézio Cabib, diretor da Bottero do Brasil, braço local da tradicional fabricante italiana. A tecnologia presente por aqui vem da Europa, principalmente de países especializados na produção desse tipo de maquinário, como a Alemanha e a Itália.

Wagner Hubmann, representante da Forvet no Brasil, enfatiza que linhas automáticas e integradas reduzem o custo de produção. “Hoje, o investimento em tecnologia tem crescido muito, tanto pela busca de qualidade no produto final como pela falta de mão de obra qualificada.”

Como será visto nos exemplos a seguir, as processadoras podem montar linhas com máquinas de fornecedores diferentes. Nesses casos, o responsável pela programação da linha deve ser habilidoso o bastante para fazer os PLCs de cada equipamento se comunicar sem interferência. “As empresas que vendem os maquinários também precisam colaborar entre si para que não ocorram falhas”, explica Frank Jacobi, representante comercial no Brasil da alemã Benteler.

Outra fornecedora desse tipo de maquinário no País é a italiana Forel, representada em território nacional pela Glaston. O grupo finlandês já forneceu lapidadoras e lavadoras para a Divinal. “A procura por linhas integradas, que diminuem a mão de obra física, tem crescido no Brasil nos últimos cinco anos”, afirma Moreno Magon, vice-presidente de Vendas e Serviços da Glaston South America.

Diferença entre as linhas
Existem dois tipos de linhas de pré-processamento:
• Para vidros de engenharia — Focada na produção de vidros utilizados na arquitetura e construção civil, esse tipo de linha pode ou não ter seção de corte integrada, conforme será visto nos cases a seguir. Suporta peças de variados tamanhos e espessuras.
 Para vidros de boxe — Semelhante à linha de engenharia, possui uma mudança fundamental: robôs com ventosas alimentam as lapidadoras, pois o vidro tem formato padrão. O robô, portanto, garante que a produção seja ágil e ininterrupta. No entanto, uma linha de engenharia também pode ter robôs de movimentação, como acontece na Divinal, por exemplo.

 

DIVINAL VIDROS
Cidade: Belo Horizonte
Quantidade de linhas: duas (uma para vidros de engenharia e uma exclusiva para boxe)
Fornecedor: Bottero (linha de engenharia). Os fornecedores para a linha de boxe não foram revelados

Investimento alto
“É preciso estar disposto a investir, pois nada é barato”, afirma José Antônio Passi, diretor da filial mineira da Divinal Vidros. “Deve-se levar em consideração qual será o retorno do capital investido, o consumo de energia elétrica e as despesas com manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos automatizados”. No entanto, a produção melhora: “Após a automatização, diminuímos as perdas, simplificamos os processos e os prazos de fabricação encurtaram”, revela. Segundo a Bottero, fornecedora dos maquinários para a processadora, a solução da Divinal compõe uma das maiores linhas do tipo no mundo.

Antes e depois

“Em 1996, os processos eram todos manuais. Uma pessoa, por exemplo, cortava o vidro com os famosos cortadores de pontas diamantadas”, relembra Passi. “Hoje, triplicamos a capacidade de produção. Temos agora vidros com acabamento final de melhor qualidade, além de menos sucata gerada no processo”, revela.

Manutenção
Além de equipe de manutenção preventiva própria, a Divinal conta com a presença de técnicos da Bottero para a resolução de eventuais problemas maiores. Para os mais simples, os italianos conseguem verificar a situação das máquinas via acesso remoto.

Como funciona a linha de engenharia
1 — A seção de corte possui alguns diferenciais: o vidro passa primeiro por um sistema de escovas, que retira o pó acumulado de sua superfície, e, depois, por uma etiquetadora automática;
2 — Após o corte, existe ainda o pré-destaque automático, a fim de facilitar o destaque manual. As placas, então, são colocadas em carrinhos e despachadas para a linha integrada;
3 — Na destinada a caixilhos, um robô coloca as placas na lapidadora bilateral;
4 — Na sequência, já seguem para a lavadora, finalizando o processo;
5 — A linha para vidros com furos é semelhante: robôs alimentam a lapidadora bilateral;
6 — A diferença está na etapa seguinte, onde estão duas furadeiras;
7 — O processo final é composto por lavadoras da marca italiana Triulzi.
Outra particularidade: essas duas partes da linha servem como backup uma da outra. A parte de caixilho também pode enviar chapas para as furadeiras em caso de alta demanda por vidros furados, por exemplo, graças à integração entre elas.

Ficha técnica
Corte
• Carregadora bilateral Bottero 630 CBF
• Mesa de corte Bottero 340 BCS EVO com etiquetadora
• Máquina destacadora automática Bottero (eixo “x”)
• Mesa de destaque manual Bottero 101 BBM
Lapidação
• Carregadoras automáticas (robôs) Bottero 672 LDG
• Lapidadoras bilaterais Bottero Titan 220
Furação e lavagem
• Furadeiras Bottero CNC 780DMW
• Lavadoras horizontais Triulzi

 

TTR VIDROS
Cidade: Três Rios (RJ)
Quantidade de linhas: duas (uma exclusiva para vidros de engenharia e outra para engenharia/boxe)
Fornecedor: Benteler e Bottero (máquinas da seção de corte)

Diferencial produtivo
Para Vinícius Marques, diretor da TTR, investir em maquinários é essencial em um mercado competitivo. “Uma linha como essa se torna um diferencial para a empresa que busca soluções eficientes para produção”, alerta. A mão de obra qualificada foi outra preocupação na hora de adquirir as linhas: “Optamos pela automação para nos nivelar por cima”. A escolha da Benteler como fornecedora deu-se, entre outros motivos, pelo fato de a empresa oferecer um curto prazo de payback (quando o lucro obtido se equipara ao investimento inicial).

Antes e depois
“Quando ainda contávamos com máquinas manuais de baixa produtividade, éramos obrigados a terceirizar serviços em momentos de maior demanda”, explica Marques. “Hoje, as linhas produzem mais que o dobro da quantidade de vidro daquela época”. Outra grande vantagem está no ritmo. “Não é preciso parar em momento algum. Isso dá constância e velocidade. Pedidos urgentes, por exemplo, são muito mais simples de serem controlados”, analisa.

Manutenção
Por meio de link remoto, os técnicos da Benteler na Alemanha conseguem acessar as máquinas aqui no Brasil — esse processo é feito para a solução de problemas pontuais. Além disso, a TTR recebe a visita de profissionais da fornecedora uma vez por ano.

Como funciona a linha de engenharia
Tudo começa com pontes rolantes que levam o vidro até o início da seção de corte.
1 — Uma mesa basculante de carregamento alimenta a mesa de corte;
2 — Depois do destaque manual, as chapas são encaminhadas à lapidação;
3 — Nesse momento, uma mesa móvel pode ser aproximada da área de destaque para facilitar a transferência de peças de grandes dimensões;
4 — A partir daí, a linha se integra totalmente e as chapas passam pela lapidadora bilateral;
5 — Na sequência, seguem para as duas furadeiras com unidade de fresa;
6 — Após a furação e recorte, chegam às lavadoras, finalizando o ciclo.
7 — Se o vidro for caixilho, não passa pela furadeira e vai direto para uma saída especial que contém apenas a lavadora.

Ficha técnica
Corte
• Carregadora bilateral móvel Bottero 630 CBM
• Mesa de corte Bottero 340 BCS
• Mesa de destaque manual Bottero 100 BBM
Lapidação
• Lapidadora bilateral Benteler tecGrinder
Furação e lavagem
• Furadeira Benteler tecDriller
• Lavadora Benteler tecWasher

 

VIMINAS
Cidade: Serra (ES)
Quantidade de linhas: Cinco (três para vidros de engenharia e duas para vidros de boxe)
Fornecedor: Forvet (linhas de engenharia), Bottero (linhas de boxe), Keraglass e Triulzi (lavadoras)

Solução para acompanhar o mercado
As mudanças na relação entre empresas do setor vidreiro e seus clientes levaram a Viminas a optar por uma solução tecnológica. “Nos últimos tempos, a demanda por peças maiores vem aumentando consideravelmente. Além disso, existe a exigência de entrega mais rápida e eficaz”, argumenta o gerente-industrial Luiz Cláudio Rezende, mais conhecido no setor como Juca. Os dois fornecedores das linhas, as italianas Forvet e Bottero, possuem escritórios no Brasil — o que, segundo a processadora, facilita o contato para resolver questões pertinentes como manutenção e reparo.

Antes e depois
“Atualmente, a Viminas consegue pré-processar, em média, 0,8 m² por minuto nas linhas de engenharia. Nas linhas de boxe, faz uma peça (porta ou parte fixa) por minuto”, afirma o gerente-industrial Antônio Carlos Ferreira. Ele recorda que na época dos equipamentos manuais, uma única peça levava em torno de dez minutos para ficar pronta para a têmpera. “Ganha-se em precisão. Outro fator relevante a ser levado em conta é o menor risco para os funcionários, já que, com a automação, demanda-se menos esforço físico”, explica.

Manutenção
A processadora trabalha apenas durante o dia (em dois turnos) — o período noturno é usado para manutenção preventiva realizada por uma equipe própria. Os fornecedores têm contato instantâneo com as máquinas por meio de acesso remoto. Visitas periódicas dos técnicos dessas empresas também são feitas.

Como funciona a linha de engenharia
As três linhas de engenharia possuem leiautes iguais, no formato de reta. O vidro é levado até o início delas por pontes rolantes manuseadas por operadores.
1 — No início, está a seção de corte para vidros tamanho jumbo, com equipamentos da Bottero: carregadora, mesa de corte e mesa de destaque manual;
2 — A chapa chega à lapidadora Chiara MTP8, que trabalha os quatro lados simultaneamente;
3 — Em seguida, a peça segue para a furadeira, com 32 ferramentas montadas em quatro cabeçotes;
4 — O ciclo se fecha com a lavagem e secagem.
Detalhe importante: se o vidro não tiver furos, não para na furadeira: vai direto para a lavadora.

Ficha técnica
Corte
• Carregadora bilateral móvel Bottero 630 CBM
• Mesa de corte Bottero 340 BCS
• Mesa de destaque manual Bottero 101 BBM
Lapidação
• Lapidadora Forvet Chiara MTP8
Furação e lavagem
• Furadeiras Forvet Francesca FC 32M 3300
• Lavadora horizontal Triulzi SYA 1610

Empresa investe em novas máquinas para lapidação
A Viminas instalou, em junho do ano passado, uma linha automatizada de lapidação Turnover, modelo da Schiatti Angelo, que substitui o antigo processo manual. Segundo a empresa, os colaboradores não precisam mais alimentar a máquina com as peças de vidro — e nem mesmo retirá-las na seção de saída. O objetivo era aumentar a velocidade da lapidação dos vidros que não passam pela linha automática.

 

Fale com eles!
Benteler — www.benteler.com
Bottero — www.bottero.com
Divinal Vidros — www.divinalvidros.com.br
Forel — www.forelspa.com
Forvet — www.forvet.it
Glaston — br.glaston.net
Keraglass — www.keraglass.com
Schiatti Angelo — www.schiattiangelosrl.com
Triulzi — www.triulzi.com
TTR Vidros — www.ttrvidros.com.br
Viminas — viminas.com.br

Muito além dos estandes

Este texto foi originalmente publicado na edição 520 (abril de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

A 12ª Glass South America será realizada nos dias 8 a 11 de junho, no Transamerica Expo Center, em São Paulo. O evento é considerado a maior feira do setor vidreiro na América Latina — e não é sem motivos: sua última edição, em 2014, superou todos os números vistos até então, contando com a presença de mais de duzentas marcas expostas e recebendo mais de 13 mil visitantes.

Com feitos tão impressionantes, a responsabilidade para este ano é grande e a NürnbergMesse Brasil, organizadora da mostra, está trabalhando não só na organização da movimentada área de exposição do evento, mas também nas atividades simultâneas à exposição. Veja a seguir quais são os primeiros eventos anunciados.

 

Vidro ao vivo
Fruto da parceria entre a Abravidro, NürnbergMesse Brasil, Instituto Falcão Bauer e o grupo Setor Vidreiro, o espaço Vidro em Ação proporcionará uma experiência única aos visitantes: eles poderão acompanhar de perto vários dos ensaios a que os vidros são submetidos em laboratório acreditado pelo Inmetro, exatamente como determinam as normas técnicas.

“A maioria dos profissionais conhece a performance dos vidros de forma prática, no dia a dia das instalações, mas não imagina como a norma avalia o produto”, declara Silvio Carvalho, gerente-técnico da Abravidro. “Nossa proposta é levar as informações técnicas para mais perto dos vidraceiros”.

 

Inovações em pauta
Dentro do próprio pavilhão de exposições da Glass South America será montada a Arena de Gestão e Tecnologia. Nela haverá palestras curtas durante os quatro dias do evento, sempre com temas inovadores ligados ao nosso material.

Vidros acústicos e de controle térmico e noções de acústica para arquitetos
Esses são o tema das palestras a serem ministradas em parceria com a Universidade do Som. A Associação Nacional de Vidraçarias (Anavidro) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) devem proporcionar discussões sobre gestão de negócios para vidraçarias.

Encontro entre eventos
A Arena de Gestão e Tecnologia receberá ainda, em dia a ser definido, uma série de palestras da feira R+T South America — Feira Internacional de Persianas, Portas/Portões e Sistemas de Proteção Solar —, simultânea à Glass South America.

 

Fale com eles!
Glass South America — www.glassexpo.com.br

Atrações turísticas à parte!

Este texto foi originalmente publicado na edição 520 (abril de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

Já faz muito tempo que hotéis deixaram de ser o lugar em que turistas vão dormir após passar o dia conhecendo novos lugares. Hoje, com frequência, eles mesmos são atrações nas cidades em que se encontram, destacando-se por suas soluções arquitetônicas belas, ousadas e inusitadas.

Mas, além da beleza, um hotel precisa fornecer o conforto necessário para que seus hóspedes possam aproveitar a viagem da melhor forma possível. E, se tem um material que pode proporcionar tudo isso com seus avanços tecnológicos constantes, sem dúvida, é o vidro.

Nas páginas a seguir, conheça alguns hotéis no Brasil e no mundo que têm o vidro como um grande aliado e saiba mais sobre os benefícios que ele pode proporcionar a esses empreendimentos.

Valor agregado por fora e por dentro
Em um primeiro momento, a vantagem associada ao uso do vidro em hotéis vem da parte estética. “Seus benefícios são inegáveis, desde sua durabilidade até seu brilho, transparência ou translucidez e opções de cores”, aponta José Guilherme Aceto, diretor da Avec Design.

Mas engana-se quem pensa que a aparência é a maior preocupação dos projetistas. “Ao elaborar a fachada de um hotel, vê-se o espaço de dentro para fora, ou seja, levamos em conta principalmente o que queremos proporcionar dentro do espaço”, explica a arquiteta Monica Drucker, responsável pelo projeto do baiano Makenna Resort. “A estética é importante, mas o fundamental é garantir que o ambiente traga confortos térmico e acústico, segurança e uma boa integração visual com seus arredores.”

Remy Dufrayer, gerente de Desenvolvimento de Mercado da Cebrace, lembra que o vidro pode oferecer uma série de benefícios: “Vidros autolimpantes, por exemplo, ajudam a reduzir o consumo de água, enquanto os de controle solar permitem gastos menores com a eletricidade envolvendo iluminação ou ar condicionado.” Sergio Minerbo, presidente da União Brasileira de Vidros (UBV), observa: “A manutenção e limpeza nos vidros impressos são mais simples, pois seus relevos ajudam a esconder riscos e marcas de desgaste naturais.”

Silêncio que vale ouro
A ausência de ruídos é fundamental para um bom descanso — e, em estabelecimentos como hotéis, essa preocupação precisa ser ainda maior. “Muitos hotéis perdem seus clientes por negligenciar o conforto acústico”, observa Edison Claro de Moraes, diretor da Atenua Som, empresa especializada no tema.

Esta é uma área em que nosso material pode se fazer útil: “Uma vez, fiquei num hotel dentro de um grande aeroporto internacional, em cuja fachada havia muito vidro e não era possível ouvir nenhum tipo de ruído vindo dos aviões no entorno”, recorda a arquiteta Vera Zaffari, que assinou o hotel Laghetto Viverone Bento.

Para que esse desempenho seja obtido, o diretor da Atenua Som e outros especialistas destacam alguns pontos que precisam de atenção:

• Áreas de destaque — Embora o conforto acústico deva ser buscado em toda a edificação, os quartos são as áreas em que ele é mais necessário. Salas de conferência também devem ser tratadas acusticamente;

• Como especificar — Para saber o tipo e a espessura de vidro a serem usados, é necessário:
⇒ Conhecer as características dos ruídos na área
⇒ Identificar sua intensidade e frequência
⇒ Calcular a distância entre o hotel e a fonte de ruído
⇒ Observar os níveis mínimos aceitáveis por ambiente, segundo a NBR 10152 — Níveis de ruído para conforto acústico

• Conjunto da obra — Para Viviane Moscoso, gerente de Produtos da Vivix, o isolamento acústico não depende só do vidro. “A escolha e especificação do caixilho, bem como a instalação correta dele e do vidro, são primordiais para o sucesso do conjunto”, explica.

• Acústica decorativa — “Vidros impressos também podem ser laminados e insulados, agregando conforto acústico aos ambientes”, aponta Marcela Calabre, responsável pela área de Marketing da Saint-Gobain Glass.

Todo cuidado é pouco!
Os leitores de O Vidroplano sabem que o vidro é um material seguro quando devidamente especificado e instalado. Para garantir a segurança que ele deve conferir ao hotel e evitar o risco de acidentes, siga as dicas abaixo apontadas por profissionais do setor:

Atenção na especificação — Certos espaços do hotel exigem um tipo específico de vidro. “Em instalações como guarda-corpos e pisos, por exemplo, devem ser usados vidros de segurança, como o laminado”, reforça Erika Ciconelli de Figueiredo, professora do curso de arquitetura e urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie;

Siga as normas técnicas — Clélia Bassetto, consultora de Normalização da Abravidro, lembra que a especificação do vidro e sua fixação e ancoragem devem sempre seguir as normas da ABNT. A principal delas é a NBR 7199 — Projeto, execução e aplicações de vidro na construção civil, mas também há as específicas para guarda-corpos, boxes de banheiro, esquadrias e colagem estrutural (todas estão listadas no site da Abravidro);

Cuidado constante — “O primeiro passo é certificar-se de que a empresa contratada para a instalação é idônea, segue as normas e conhece a especificação correta de vidros e estruturas”, explica Clélia. “Também é necessário acompanhar todas as etapas do processo e, mesmo depois da instalação, há laboratórios que podem avaliar, na obra, se a colocação de guarda-corpos ou da fachada foi feita adequadamente.”

 

Para ver a aurora boreal de perto
Em 1999, o Kakslauttanen Arctic Resort (Saariselkä, Finlândia) inaugurou uma opção inusitada de acomodação: vinte iglus (abrigos para zonas de frio extremo, geralmente feitos com neve endurecida) de vidro. Neles é possível deitar-se na cama e admirar o céu estrelado ou as luzes da aurora boreal (fenômeno óptico visível no hemisfério norte em alguns meses do ano). Os iglus, idealizados por Jussi Eiramo (proprietário do resort) e pelo arquiteto Risto Eräpohja, são revestidos com vidros duplos ou triplos, o que protege os hóspedes do frio. Para permitir a visibilidade do exterior, foi usado o sistema E-Glas, da Quantum Glass (linha do Grupo Saint-Gobain), em que a face interna de uma das camadas de vidro tem óxido de titânio — quando estimulada por eletrodos, ela aquece, derretendo a neve que se deposita sobre os iglus. Mais informações: www.kakslauttanen.fi/pt-br

 

Prontos para as Olimpíadas!
Os turistas que forem aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos no Rio de Janeiro encontrarão nosso material em destaque em vários hotéis. O Blue Tree Premium Design Rio de Janeiro, por exemplo, possui cerca de 3 mil m² de laminados temperados extra clear da Cebrace processados pela Unividros, com interlayer estrutural SentryGlas. Chama atenção o uso de vidros curvos em guarda-corpos nas sacadas para acompanhar o formato sinuoso da obra. Para as divisórias entre as sacadas, o SentryGlas utilizado apresenta cor branca e é opaco, garantindo a privacidade. Mais informações: www.bluetree.com.br

 

Criatividade envidraçada
Em 2004, o renomado crítico Paul Goldberger, do The New York Times, listou o Hotel Unique (São Paulo) entre as “sete maravilhas da arquitetura no mundo”. A estrutura superior do edifício projetado pelo arquiteto Ruy Ohtake, em forma de arco invertido, pode até ser revestida com cobre, mas só a área externa do hotel leva 3 mil m² de vidro (fabricados pela Cebrace, processados pela Santa Marina Vitrage e instalados pela Avec Design) — a começar pelo lobby abaixo da estrutura de arco, com fachada de laminados 10 mm cinza-claros e cobertura de laminados 12 mm cinza-escuros, instalados com o sistema Ecoglazing (de caixilhos sintéticos de borracha de silicone), da Avec Design. Destacam-se ainda as janelas circulares de laminados 10 mm cinza (cujas vedações foram recentemente atualizadas pela Atenua Som para melhorar seu desempenho acústico) e os guarda-corpos na cobertura, com laminados temperados 14 mm instalados em sistema spider. Mais informações: www.hotelunique.com.br

 

Fachadas diferenciadas
Projetado pelo Benthem Crouwel Architects, o Fletcher Hotel Amsterdam em Amsterdã, Holanda, é uma torre em formato cilíndrico cuja fachada interna azulada, de concreto, é protegida por uma fachada externa de vidros laminados impressos curvos incolores, com detalhes azuis de serigrafia. O uso do nosso material ajuda a reduzir os ruídos vindos de fora do edifício e, à noite, as luzes vindas das janelas e de luminárias colocadas entre as duas camadas da fachada criam um efeito visual que realça as cores do hotel. Outra fachada inusitada é a do Hotel Altis Belém, em Lisboa, Portugal, do escritório Risco, cujas paredes externas são revestidas com vidros de 12 mm com serigrafia branca (feita pela portuguesa Pentagonal) instalados com o sistema Ecoglazing, da Avec Design. Algumas dessas peças também foram aplicadas nos brises fora das janelas, proporcionando controle solar e privacidade quando necessários. Mais informações: www.fletcherhotelamsterdam.nl e www.altishoteis.com

 

Luz e conforto na medida certa
Cerca de 2 mil m² de laminados refletivos de controle solar 8 mm verde-escuros foram usados na fachada do Hotel e.Suítes Sion-Savassi, em Belo Horizonte, projetado pela Sito Arquitetura. Além do visual moderno, os vidros, fabricados pela Cebrace e processados pela Divinal Vidros, proporcionam um ambiente agradável mesmo nos dias mais quentes do ano e ainda reduzem a entrada da poluição sonora em conjunto com as esquadrias de alumínio da Continental Esquadrias. Por sua vez, a fachada e as grandes janelas do Laghetto Viverone Bento em Bento Gonçalves, RS, idealizado pelo Vera Zaffari Arquitetura, levam peças de laminado refletivo prata 114PN 4+4 mm (dispostas em ângulos diversos para se adequar ao formato curvo do edifício) — elas também são usadas na área zenital do edifício, com função autolimpante, para aproveitar a iluminação natural durante o dia. Já o espaço do clube e restaurante do Makenna Resort, em Ilhéus, BA, elaborado pela Drucker Arquitetura, parece uma grande varanda aberta para o mar, mas protege seus hóspedes dos fortes ventos da região com laminados temperados 12 mm. Mais informações: www.verthoteis.com.br/hoteis/esuites, www.laghettoviveronebento.com.br e www.makenna.com.br

 

Outros grandes hotéis envidraçados
Confira ‘cases’ separados exclusivamente para o ‘site’ de ‘O Vidroplano’:

• Paisagens acessíveis sem sair do quarto: a integração que o vidro promove entre os espaços interno e externo é um grande diferencial para hotéis em localizações paradisíacas. Os bangalôs panorâmicos do Anavilhanas Jungle Lodge (Novo Airão, AM), projetados pelo escritório AMZ Arquitetos, contam com paredes de vidro de 10 m de comprimento, bem de frente para a Floresta Amazônica. Fora do Brasil, apenas grandes janelas de vidro de segurança separam a piscina interna do Badrutt’s Palace Hotel (St. Moritz, Suíça) dos Alpes suíços, proporcionando uma vista deslumbrante e protegendo os hóspedes do frio. Mais informações: www.anavilhanaslodge.com/wordpress, www.amzarquitetos.com e www.badruttspalace.com

Hotéis em todos os formatos: o Hotel Mio + Venit (Rio de Janeiro, RJ) traz 2.850 m² de Cool Lite SKN (vidros de controle solar da fabricante) nas cores verde e incolor, com espessuras de 8, 10 e 12 mm, deixando parte da fachada com o aspecto de um mosaico, além de garantir alto aproveitamento da luz natural e baixa transmissão de calor. Outra fachada inusitada é a do Sunrise Kempinski Hotel (Pequim, China), com a aparência de um Sol de vidro: sua superfície externa é revestida por mais de dez mil painéis (mais de 18 mil m²) compostos por quatro camadas de vidro de baixa emissividade, que refletem seus arredores e garantem conforto térmico. Já o Northern Lights Bar, do ION Luxury Adventure Hotel (Selfoss, Islândia), é outro ótimo observatório para os interessados em assistir à aurora boreal: projetado pelo estúdio Minarc, o espaço conta com uma grande fachada de vidro que se projeta para fora da construção. Mais informações: www.kempinski.com/en/beijing/sunrise-kempinski-hotel-beijing, www.ioniceland.is e www.minarc.com

 

Fale com eles!
Abravidro — www.abravidro.org.br
Atenua Som — www.atenuasom.com.br
Avec Design — www.avec.com.br
Benthem Crouwel Architects — www.benthemcrouwel.com
Cebrace — www.cebrace.com.br
Divinal Vidros — www.divinalvidros.com.br
Drucker Arquitetura — www.monicadrucker.com.br
Mackenzie — portal.mackenzie.br
Risco — www.risco.org
Ruy Ohtake — www.ruyohtake.com.br
Saint-Gobain Glass — br.saint-gobain-glass.com
Sito Arquitetura — www.sitoarquitetura.com.br
UBV — www.vidrosubv.com.br
Unividros — www.unividros.com.br
Vera Zaffari Arquitetura — www.verazaffari.com.br
Vivix — www.vivixvidrosplanos.com.br

Vamos preservar o que sobrou

Este texto foi originalmente publicado na edição 520 (abril de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

Alexandre_pestana_EditorialMês passado, falamos aqui sobre o vidro em 2019. Porém, nesta edição, retomaremos o período atual, que nos aponta desafios enormes. Além do mercado vidreiro, a Abravidro tem monitorado com atenção a performance dos segmentos da construção civil e indústria automotiva — aqueles diretamente ligados ao nosso setor.

Um indicador muito importante é o nível de atividade de produção física industrial da fabricação de vidros plano e de segurança, medido pelo IBGE. Ele reflete bem as dificuldades de hoje, com uma retração bastante abrupta no final de 2015 e início do atual ano. O número mais recente, de fevereiro de 2016, mostra uma queda de 15,2% frente ao mesmo mês do ano anterior, retrocedendo ao patamar de doze anos atrás. Em relação ao nosso auge, em 2013, o desempenho de fevereiro apresentou diminuição de 31%! Esse enfraquecimento está diretamente ligado à construção civil, que apresentou, em 2015, redução de 39% nos lançamentos comparados ao ano anterior. Se tomarmos 2011 como referência, a queda é superior a 50%.

Mesmo diante de tantas incertezas nos âmbitos político e macroeconômico, precisamos nos movimentar para fazer frente a tudo isso. E talvez estejamos indo na direção errada… Fico inconformado ao observar que, nesse momento extremamente difícil, as vendas ao consumidor estejam seguindo pelo caminho óbvio do menor preço.

Depois de tantos investimentos em tecnologia, para termos no Brasil vidros diferenciados em segurança e em performance térmica e acústica, são mínimos os esforços de cada elo de nossa cadeia produtiva para mostrar ao cliente final todo o potencial de nosso material. Pelo contrário! Há quem prefira nivelar por baixo, oferecendo nada além do produto incolor em espessuras cada vez menores, por medo de perder a venda para o concorrente com orçamento mais barato.

As quedas do mercado vidreiro foram grandes, sem dúvidas, mas temos de concentrar esforços para preservar o que ficou. O momento exige muito de cada um em suas empresas, tanto no trabalho intelectual como no braçal. É nossa obrigação explorar ao máximo cada oportunidade que surge pela frente, sem nos deixar levar pela ilusão da venda fácil com margem mínima e satisfação média de nossos clientes.

7 hábitos diários que vão levar você ao sucesso em vendas

Este texto foi originalmente publicado na edição 520 (abril de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

Escrito por Gustavo Paulillo

No best-seller Attitude is everything, o palestrante motivacional Jeff Keller descreveu as atitudes que os melhores vendedores devem cultivar para alcançar o sucesso nas vendas. Abaixo, destaco as dicas de Keller. Coloque-as na cabeceira de sua cama para que sejam a primeira coisa a ser vista ao acordar. Vai fazer a diferença!

1. Seja paciente — Cada cliente tem a sua própria maneira de tomar decisões. Pressionar alguém para comprar é como puxar as mudas de uma planta para que elas cresçam. Por isso, não se frustre quando não comprarem tão rápido quanto você quer. A paciência vai ajudá-lo a enxergar o momento exato de pedir a venda. Isso pode fazer toda a diferença.

2. Tenha comprometimento — Os clientes precisam confiar que você está disposto a fazer o que for preciso (desde que seja legal e ético) para que eles sejam bem-sucedidos. Por isso, trabalhe bastante a fim de ajudá-los a fazer a melhor escolha possível.

3. Entusiasme-se — O entusiasmo é contagiante! Por isso, alegre-se com você mesmo, com a sua empresa, produto e clientes. Para manter a empolgação, coloque em prática o seu desejo de ajudar as pessoas a melhorar suas vidas e negócios. Acredite: é o seu entusiasmo ao falar do seu produto e serviço que fará com que o cliente queira saber mais sobre o que você faz.

4. Seja curioso — Ser curioso significa estar vivo para os mistérios e enigmas da vida. Cada cliente e cada situação são diferentes e têm algo importante para ensinar. Por isso, é preciso manter olhos e ouvidos abertos para qualquer conhecimento que possa ajudar. Mantenha-se informado sobre o que acontece no mundo, em seu setor e também na concorrência.

5. Coragem — Não tenha medo de assumir os riscos necessários para expandir o seu negócio, mesmo em face das enormes probabilidades. Não sacrifique suas metas e ambições por uma falsa sensação de segurança. Não tome o caminho mais fácil quando vir que o caminho mais espinhoso vai levá-lo aos seus objetivos.

6. Seja franco — Não separe seu propósito de suas verdadeiras motivações. Seja honesto com seus clientes e colegas, mesmo quando estiver em desvantagem. Nunca use táticas de manipulação para enganar os clientes ou até mesmo fazê-los comprar algo sem necessidade. A verdade será o seu passaporte para conquistar o respeito do mercado e vai lhe abrir novas portas.

7. Tenha flexibilidade — A vida é repleta de mudanças: nada permanece igual. Às vezes, a maneira como você aborda os clientes já não funciona mais. Por isso, fique atento e, se for necessário, adapte-se para atender melhor as novas necessidades de seu público. É a capacidade de adaptação a cada cliente que possibilitará seu crescimento.

Fale com eles!
Gustavo Paulillo é CEO do Agendor, site e app de consultoria e vendas para empresas médias e pequenas, além de startups.
www.agendor.com.br

Muito mais com muito menos

Este texto foi originalmente publicado na edição 520 (abril de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

Em tempos bicudos como os atuais, o lema de todos nós é um só: precisamos fazer mais com menos e, às vezes, muito mais com muito menos. Nos últimos meses, certamente, você, leitor, já deve ter passado a tesoura nos custos de sua empresa e renegociado muito com fornecedores.

Não tem outro jeito, essa tem sido a rotina de todos nós do setor vidreiro. Mas, em alguns momentos, precisamos ir um pouco além: rever rotinas e descobrir formas novas e mais eficazes de chegar num mesmo ponto ou, quem sabe, num ponto ainda mais distante.

Foi pensando nisso que fizemos nossa reportagem de capa. É importante você conhecer as novas soluções de software disponíveis no mercado — seja para explorar melhor e até atualizar a ferramenta que você já utiliza ou também para implementar um sistema novo. Sim, sabemos que “sistema novo” exige certo esforço no início, mas deve facilitar muito seu trabalho e, principalmente, melhorar as estratégias quando tudo estiver funcionando bem.

Dê uma olhada na matéria da página 14 e confira. E se a gente lhe inspirou a mudar algum ponto na administração de sua empresa, escreva-nos. Adoramos conhecer essas histórias!

No maior pique de preparação para a feira Glass South America, enviamos a você aquele abraço!

Celina Araújo
Editora

Palavra do leitor

Este texto foi originalmente publicado na edição 520 (abril de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

Vidro x fogo

Recentemente, diversas pessoas procuraram a área técnica da Abravidro por telefone para saber mais sobre a resistência do vidro ao fogo e quais os tipos do nosso material voltados especificamente para essa exigência. Confira abaixo duas das perguntas mais frequentes e suas respostas:

Qual o tempo de resistência do vidro temperado ao fogo?
O vidro temperado não possui resistência ao fogo (chama direta), ele é resistente ao calor e à variação de temperatura até cerca de 220°C. No caso da exigência para uso de vidros resistentes ao fogo, devem ser utilizados vidros corta-fogo ou para-chamas, fabricados com essas características — eles podem resistir a até 180 minutos ao fogo.

Qual a diferença entre vidros para-chamas e corta-fogo?
O vidro para-chamas resiste ao fogo e impede a passagem de fumaça para os outros ambientes. No caso do vidro corta-fogo, além de impedir a passagem de fumaça, ele também isola os outros ambientes do calor gerado pelo fogo.

Clélia Bassetto
Consultora de Normalização da Abravidro
(11) 3873-9908

Estreitando laços

Este texto foi originalmente publicado na edição 520 (abril de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

O dia 29 de março foi uma data importante no trabalho realizado pela Abravidro para a divulgação das normas técnicas vidreiras. Nesse dia, viajei até Goiana (PE) para representar a entidade em reuniões com o Corpo de Bombeiros dos Estados de Pernambuco e Paraíba. Os encontros aconteceram na sede da Vivix, que gentilmente cedeu o espaço para as nossas atividades, tendo feito ainda uma apresentação sobre a empresa aos presentes. Representada por Luiz Jorge Pinheiro, a Abividro também participou. Na ocasião, discutimos com os oficiais como a aplicação das normas ajuda na prevenção de acidentes.

Pela segurança
A iniciativa da Abravidro tem como objetivo a inclusão da ABNT NBR 7199 — Projeto, execução e aplicações de vidros na construção civil nas instruções técnicas dos Bombeiros em todo o Brasil. Dessa forma, os oficiais saberão se os vidros estão instalados de maneira correta nas obras em que fizerem a avaliação para aprovação dos projetos e na vistoria para o Habite-se (certidão expedida pelas autoridades que atesta que o imóvel está pronto para ser habitado).

Conversa produtiva
As duas reuniões contaram com cerca de vinte oficiais de cada Estado. Pela manhã, conversamos com os pernambucanos. Como eles estão reformulando a legislação interna, enfatizei que o momento é bastante propício para a introdução da NBR 7199 em suas instruções técnicas. À tarde, foi a vez de encontrar os paraibanos. A corporação já possui a norma incorporada às suas instruções técnicas. Assim, o intuito foi atualizar os oficiais em relação ao conteúdo das normas, dando continuidade ao trabalho iniciado em 2009 naquele Estado.

Na prática
Durante a passagem pela fábrica da Vivix, os oficiais de ambas as corporações tiveram a chance de conhecer de perto o processo de fabricação dos vidros planos. Participaram também de uma demonstração de testes com vidros de segurança (temperados e laminados). Dessa forma, conferiram, na prática, a diferença do comportamento entre cada tipo durante a quebra.

Mais palestras
Nem mesmo a viagem para Pernambuco interrompeu a série de palestras que realizamos em cursos e treinamentos pelo País. Nos dias 7 e 12 de março, visitei duas turmas do Curso do Vidraceiro, da Escola Senai Orlando Lavieiro Ferraiuolo, em São Paulo. Falei sobre a NBR 7199, destacando como cumprir os requisitos dela, e outros textos, como o da NBR 14207 — Boxes de banheiro fabricados com vidros de segurança, além de comentar o programa De Olho no Boxe da Abravidro.

 

‘NBR 7199’ entra em consulta nacional
A revisão da norma mais importante do setor vidreiro entrou em consulta nacional. O processo vai até o dia 5 de junho.

Como participar
O texto está disponível no link www.abntonline.com.br/consultanacional/projetos.aspx?ID=224. Para ter acesso a ele, basta fazer um cadastro simples.

 

Clélia Bassetto, consultora de Normalização da Abravidro

Fale com eles!
Abravidro — Tel. (11) 3873-9908 e cb37@abnt.org.br
ABNT — www.abnt.org.br

Posses, treinamentos e investimento em comunicação

Este texto foi originalmente publicado na edição 520 (abril de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

Em março, no Paraná, a Adivipar-PR deu posse à sua nova diretoria e, assim como a Abravid-DF, o Sincomavi-SP e o Sindividros-RS, organizou treinamento. A Adevibase-BA/SE investiu na comunicação, inclusive apresentando nova logomarca. Quer saber mais? Leia a seguir e ainda informe-se sobre as atividades programadas para maio até o fechamento desta edição.

 

Paranaenses têm nova diretoria…
No dia 11 de março, a Adivipar-PR deu posse à nova diretoria que estará à frente da associação até 2018. A cerimônia de posse foi em Foz do Iguaçu. Setenta pessoas estiveram presentes no evento — a Abravidro foi representada por sua superintendente, Celina Araújo. “A meta é a união dos associados, buscando alternativas para atravessarmos esse turbulento período da economia”, afirmou o novo presidente, Marco Antônio Ramos.

…e novas atividades
No dia seguinte à posse, a Adivipar promoveu seu primeiro Treinamento para Vidraceiros do ano (foto). O curso, também em Foz do Iguaçu, contou com mais de cem participantes. A programação incluiu palestras das patrocinadoras AGC, Cebrace, Guardian, Saint-Gobain Glass, União Brasileira de Vidros (UBV) e Vivix. O professor Júlio Reis deu dicas de como inovar e ter sucesso no mercado. Mais informações: www.adivipar.com.br

Diretoria Adivipar-PR para o biênio 2016-2018
Presidente
Marco Antônio Ramos
Primeiro-vice-presidente
Jaime de Paula Peicher
Segundo-vice-presidente
Lucas Bremm
Secretário
Alairton Estevão
Tesoureiro
Daniel Vanderlinde
Primeiro-conselheiro
Marcus Pezotti
Segundo-conselheiro
Emerson Arcenio
Terceiro-conselheiro
Percival Yamashita
Primeiro-suplente
Ivanio Renato da Silva Prestes
Segundo-suplente
Roque Colombo
Diretora de Eventos
Rosemari Bremm

 

Aprendendo a lidar com o dinheiro em São Paulo
Quem também realizou curso no mês de março foi o Sincomavi-SP. O consultor Reinaldo Costa Gomes, autor do livro Manual prático de cálculos financeiros, tocou em assuntos como avaliação de investimentos, capital de giro e análise de desempenho das empresas. As aulas foram ministradas na sede do sindicato paulista, nos dias 21, 22, 28 e 29. Mais informações: www.sincomavi.org.br

 

Instalação de sacadas no Rio Grande do Sul
No dia 30, o Sindividros-RS promoveu o curso Sacada Europeia no Sistema Gold no Milão Hotel, em Porto Alegre. O evento, parte do projeto Qualividros – Qualificar para Transformar, foi patrocinado pela AGC, Cebrace, Saint-Gobain Glass, UBV, Vivix e Guardian. Na aula, o instrutor Dilceu Schmidt, desenvolvedor do Sistema Gold (para fechamento de sacadas), ensinou como medir, definir folgas e realizar a colagem dos vidros e montagem dos kits. Mais informações: www.sindividrosrs.com.br

 

Áreas tributária e fiscal em discussão em Brasília
A última atividade do terceiro mês do ano veio em seu último dia, 31: a sede da Abravid-DF recebeu 25 pessoas para acompanhar a palestra de Roberto de Campos, consultor da Abravidro e diretor da Keysystems. O objetivo foi apontar as mudanças nas áreas tributária e fiscal entre os meses de janeiro e março. Mais informações: www.abravid.com.br

 

Adevibase-BA/SE de cara nova
Março também foi o mês em que a Adevibase-BA/SE adotou uma cara nova. Para isso, a associação criou uma nova logomarca, produziu uma fanpage própria no Facebook, redefiniu o leiaute de seu site e retomou o informativo Vidrado em você — agora em versão digital.

As novidades não param por aí. Em maio, a Adevibase levará dois treinamentos diferentes aos vidreiros da Bahia, enquanto em julho será a vez dos sergipanos. Mais informações: www.adevibase.org.br

Segundo forno da AGC no Brasil será em Guaratinguetá (SP)

Este texto foi originalmente publicado na edição 520 (abril de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

No dia 6 de abril, a AGC revelou que sua segunda fábrica no Brasil (cujo anúncio oficial foi feito na edição de março de 2016 de O Vidroplano) será erguida na cidade de Guaratinguetá, no interior de São Paulo. O município já tem a sede da atual planta da multinacional, inaugurada em 2013. Os vidros fabricados pela nova unidade da AGC no Brasil serão destinados ao setor de construção civil e, quando o forno entrar em operação, a capacidade de produção diária da empresa passará de 600 para 1.450 t, tornando-a a segunda maior fabricante em capacidade produtiva do País. Espera-se que a nova unidade seja finalizada em 2018, gerando cerca de mil postos de trabalho e quinhentos empregos diretos e indiretos. Mais informações: www.agcbrasil.com

Acontece

Este texto foi originalmente publicado na edição 520 (abril de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

Lembra do Museu do Amanhã (foto), capa de O Vidroplano de fevereiro de 2016? Ficamos sabendo que a incrível obra do arquiteto espanhol Santiago Calatrava no Rio de Janeiro está pertinho de receber a certificação Leed Ouro, concedida pelo U.S. Green Building Council (USGBC). Esse selo é um dos mais importantes do mundo no quesito sustentabilidade na construção civil.

E por falar em construção civil: a Speed Temper lançou um e-commerce, ou seja, uma loja virtual, para auxiliar seus clientes. O programa será uma mão na roda, ou melhor, uma mão no vidro, para quem precisar fazer pedidos de vidro de engenharia. Para fazer o teste da novidade, basta acessar www.speedtemper.com.br/ecommerce e preencher um cadastro.

Quem também está investindo no mundo digital, mas de impressões, é a italiana Fenzi. O grupo comprou uma parte da espanhola Tecglass, especializada em tecnologia para impressão digital em vidro, incluindo impressoras, tintas cerâmicas e acessórios. A intenção é trabalhar com a Tecglass no mercado internacional.

Anavidro-ES tem treinamento sobre fechamento de sacadas

Este texto foi originalmente publicado na edição 520 (abril de 2016) da revista O Vidroplano. Leia a versão digital da revista clicando aqui

Em parceria com a Tec-Vidro e contando com o apoio da Viminas, a Anavidro-ES realizou o treinamento Fechamento de Sacada de Varanda no município de Serra, em 19 de março. Os quarenta associados presentes aprenderam sobre normas técnicas, execução de projetos e ainda assistiram ao instrutor Valter Galdino, consultor técnico da Tec-Vidro, montar um kit de envidraçamento de sacada da empresa, com o intuito de mostrar o modo correto de instalação. A entidade já prepara outro treinamento desse tipo — será realizado no dia 14 de maio. Mais informações: www.tecvidro.com.br e www.viminas.com.br